Nas notícias lá fora: sanções contra a Rússia, elétricas e lira turca
A UE, o Reino Unido e os EUA estão a preparar novas sanções económicas contra a Rússia. Em Espanha, as grandes elétricas perderam um milhão de clientes em três anos. A lira turca voltou a afundar.
A União Europeia está a planear um novo pacote de sanções económicas contra a Rússia, em conjunto com o Reino Unido e os EUA, caso o Kremlin ataque a Ucrânia. No mundo da covid-19, o primeiro-ministro britânico anunciou que os maiores de 18 anos receberão uma dose de reforço da vacina, enquanto um novo estudo revelou que dois terços das empresas norte-americanas quer obrigar alguns dos seus funcionários a vacinarem-se. Conheça estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional esta segunda-feira.
Reuters
UE discute sanções contra a Rússia com Reino Unido e EUA
O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, revelou que está a ser discutido um possível novo pacote de sanções económicas contra a Rússia, a par com os Estados Unidos e o Reino Unido. “Estamos em modo de desencorajamento”, disse Borrell aos jornalistas à chegada ao Conselho de Negócios Estrangeiros desta segunda-feira, apontando, contudo, que nenhuma decisão será tomada nesse encontro. “Em qualquer caso, enviaremos um sinal claro de que qualquer agressão contra a Ucrânia terá um custo elevado para a Rússia”, reiterou.
Leia a notícia completa na Reuters (acesso pago, conteúdo em inglês).
BBC
Maiores de 18 anos vão receber vacina de reforço contra a Covid-19 no Reino Unido devido à Ómicron
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, anunciou que todos os cidadãos com mais de 18 anos vão receber uma dose de reforço da vacina contra a Covid-19 a partir desta semana, devido à elevada propagação da nova variante ómicron no país. “Ninguém deve ter qualquer dúvida, está a chegar uma onda gigantesca da [variante] ómicron”, disse Boris Johnson no domingo, após o alerta Covid no país ter subido para o nível quatro, que significa um nível de transmissão elevado ou crescente. Além disso, o Governo britânico apelou às pessoas para, “se puderem”, trabalharem em casa a partir desta segunda-feira.
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Cinco Días
Grandes elétricas perdem mais de um milhão de clientes em três anos
Nos últimos três anos, as grandes empresas de eletricidade (Endesa, Iberdrola e Naturgy) perderam 1,12 milhões de clientes para outros fornecedores devido à pandemia de Covid-19. Os dados do terceiro trimestre de 2018 da CNMC e os revelados pelas elétricas a 30 de setembro deste ano mostram que a situação foi mais grave para a Endesa, que perdeu 786.535 contratos neste período, o que representa 7,5% da carteira de clientes, tanto no mercado livre como no mercado regulamentado. Esta evolução permitiu à Iberdrola ultrapassar a Endesa, pela primeira vez, em termos de quota de mercado em Espanha.
Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol).
Bloomberg
Lira turca atinge novo mínimo histórico
A moeda turca voltou a afundar esta segunda-feira — cede mais de 4%, para 14,47 dólares — para um novo mínimo histórico, em antecipação da reunião do banco central da Turquia esta semana. A expectativa é que o banco central baixe os juros a pedido do presidente Recep Tayyip Erdogan, numa tentativa de reduzir os custos de financiamento para estimular o crescimento económico. Recentemente, a S&P Global Ratings baixou a perspetiva (outlook) do rating do país para negativo, sinalizando que poderá baixar a notação financeira do soberano em breve. A lira já caiu 48% face ao dólar este ano e é a moeda dos mercados emergentes com o pior desempenho anual.
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Financial Times
Dois terços das empresas nos EUA querem tornar vacinação obrigatória para os funcionários
Cerca de dois terços das empresas dos Estados Unidos planeia obrigar pelo menos alguns dos seus funcionários a vacinarem-se contra a covid-19, mesmo que essa obrigação não tenha cobertura legal, de acordo com um inquérito feito a mais de seis mil empregadores. Estes resultados representam não só um aumento face a um inquérito semelhante realizado há uns meses, como revelam valores superiores aos das empresas na Europa, onde as taxas de vacinação são maiores. A condicionar estas respostas pode estar também a decisão do Presidente norte-americano, Joe Biden, de obrigar todas as empresas com 100 ou mais funcionários a exigir a vacina aos funcionários ou a apresentar um teste negativo todas as semanas. Porém, a validade desta medida está a ser decidida pelos tribunais, antes de poder avançar.
Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).
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