PS planeia gastar 2,45 milhões na campanha eleitoral. PSD prevê 1,95 milhões
O PS prevê gastar 2,45 milhões de euros na campanha eleitoral, ao passo que o PSD fica pelos 1,95 milhões de euros. Os orçamentos dos partidos foram entregues esta semana à entidade que os fiscaliza.
Os partidos que se candidatam às eleições legislativas antecipadas de 30 de janeiro já entregaram os orçamentos da campanha eleitoral. O Partido Socialista, que está à frente nas sondagens das intenções de voto dos portugueses, tem o maior orçamento com uma despesa prevista de 2,45 milhões de euros, mais 49 mil euros do que o orçamento inicial das legislativas de 2019, mas menos do que os 2,95 milhões de euros que efetivamente gastou, segundo as contas finais.
De acordo com os orçamentos publicados no site da Entidade das Contas e Financiamentos Públicos (ECFP), a instituição que fiscaliza o financiamento eleitoral, o Partido Social-Democrata surge em segundo lugar com uma despesa prevista de 1,95 milhões de euros, menos do que os 2,05 milhões do orçamento inicial das legislativas de 2019, mas acima dos 1,86 milhões de euros que efetivamente gastou, de acordo com as contas finais prestadas à ECFP.
A maior despesa do PS será com a conceção da campanha, agências de comunicação e estudos de mercado, onde os socialistas antecipam um custo de 550 mil euros. Segue-se a propaganda, comunicação impressa e digital com um investimento previsto de 490 mil euros. Já a maior despesa do PSD passa pelos custos administrativos e operacionais, num total de 885 mil euros, e as estruturas, cartazes e telas (485 mil euros).
Os dois principais partidos portugueses, que também recebem a maior parte da subvenção pública que resulta dos votos que recebem, destacam-se de longe dos restantes partidos na capacidade financeira das suas campanhas. No máximo, o conjunto dos partidos que tiverem direito a subvenção irá receber 7.091.200 euros, pelo que mais de metade deverá ir para PS e PSD. É de notar, no entanto, que esta subvenção não pode ser superior às despesas dos partidos, ou seja, recebem consoante o que gastam, tendo este teto.
Entre os partidos que já têm assento parlamentar, em terceiro lugar surge o PCP com um orçamento de 695 mil euros e depois o Bloco de Esquerda com um orçamento de 610 mil euros. Segue-se o Chega com 500 mil euros, a Iniciativa Liberal com 385 mil euros, o CDS com 350 mil euros, o PAN com 228 mil euros e o Livre com 48 mil euros.
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