“Famílias devem manter prudência na gestão dos seus orçamentos”, diz João Nuno Mendes

O secretário de Estado das Finanças, para assinalar o Dia Mundial da Poupança, diz como gere o seu orçamento familiar e como investe a pensar no futuro.

Os portugueses nunca pouparam tanto como durante o período da pandemia. Contudo, com o progressivo desconfinamento do país a partir do segundo semestre, começaram a gastar mais e a deixar menos dinheiro “debaixo do colchão”. A tendência de descida da taxa de poupança deverá manter-se nos próximos tempos. O secretário de Estado das Finanças deixa o alerta: continua a ser importante que as famílias mantenham uma gestão prudente dos seus orçamentos domésticos.

“Com o sucesso da campanha de vacinação e com o aumento de confiança na evolução económica, é importante retomarmos níveis elevados de atividade, nomeadamente nos setores mais afetados pela pandemia, como os setores do turismo e da cultura, bem como nos setores exportadores”, defende João Nuno Mendes, em declarações ao ECO, a propósito do Dia Mundial da Poupança, que se celebra no dia 31.

Porém, “continua a ser importante manter a prudência na gestão dos orçamentos das famílias”, avisa o governante.

A taxa de poupança superou os 14% no arranque do ano, o valor mais elevado deste milénio, mas já caiu no segundo trimestre e deverá recuar nos próximos perante o aumento do consumo das famílias que foi fortemente restringido pelas medidas sanitárias contra a Covid-19. Os economistas veem a taxa baixar, mas não para níveis anteriores à pandemia, enquanto explicam que a “almofada financeira” criada na crise pandémica vai dar um impulso importante à economia. “Existem motivos para termos confiança num forte crescimento económico, criando as condições e a oportunidade para uma maior dinâmica do investimento empresarial”, considera João Nuno Mendes.

"Julgo que continua a ser importante manter a prudência na gestão dos orçamentos das famílias mas existem motivos para termos confiança num forte crescimento económico, criando as condições e a oportunidade para uma maior dinâmica do investimento empresarial.”

João Nuno Mendes

Secretário de Estado das Finanças

Um dos produtos de poupança que tem estado entre as preferências dos portugueses tem sido os certificados do Tesouro, que viram as remunerações cortadas em setembro. Quem investir nos Certificados do Tesouro Poupança Valor receberá em média 1% de retorno ao longo dos sete anos de investimento. João Nuno Mendes fala em “adaptação” da remuneração face ao atual contexto do mercado, porque “estava desajustada do nível de taxas de juro dos restantes instrumentos de financiamento da República”.

“Apesar desse ajustamento, a remuneração continua a ser muito atrativa, considerando as características de risco, prazo e liquidez proporcionados aos investidores. Acreditamos que a procura pelos certificados do tesouro continuará a aumentar”, assegura o secretário de Estado.

Em março, os europeus terão um novo produto de poupança, o chamado PEPP, uma espécie de PPR europeu. João Nuno Mendes acredita que será importante para ajudar os aforradores superarem a “barreira” de reservas que têm quando se trata de aplicações e investimento a longo prazo. Tendo em conta “o desafio demográfico que vivemos na Europa”, prossegue o governante, “é fundamental desenvolver a confiança em produtos financeiros sólidos de longo prazo” e o “PEPP poderá revelar-se uma solução importante, beneficiando da credibilidade de constituir uma solução construída à escala europeia”.

“Invisto nos produtos que compreendo”

E como gere o seu orçamento familiar? João Nuno Mendes revela que dá atenção aos rendimentos e às despesas da família, enquanto estabelece objetivos de poupança e de investimento.

“Tenho um grande interesse sobre a informação económica e financeira em geral e procuro reunir informação qualificada sobre as diferentes opções de produtos ou ativos. Tenho por princípio apenas aplicar as minhas poupanças em produtos que compreendo, designadamente a estrutura e o risco envolvidos“, explica o secretário de Estado habituado também a gerir as finanças de mais de dez milhões de portugueses.

João Nuno Mendes confidencia que também procura transmitir conhecimento aos descendentes. “Procuro passar aos meus filhos conceitos de economia e gestão, para que estejam preparados para tomar as melhores decisões”, conta o ex-aluno de Gestão do ISEG.

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Rio pressiona Marcelo a marcar eleições “logo no início de janeiro”

Rui Rio acredita que se Marcelo Rebelo de Sousa marcar as eleições para depois de janeiro estará a dar um sinal de que está ao lado de Paulo Rangel.

O presidente do PSD aponta como “primeira data possível” para as eleições legislativas o dia 9 de janeiro, dizendo que o momento escolhido por Marcelo Rebelo de Sousa para a próxima ida às urnas vai deixar claro se este “quis dar uma ajuda” a Paulo Rangel, na corrida à liderança do partido laranja. “No momento em que o senhor Presidente [da República] marcar as eleições, vai perceber-se se tudo isso que o PSD teme é verdade ou não“, defendeu Rui Rio, esta sexta-feira, em entrevista à SIC.

Face ao chumbo da proposta de Orçamento do Estado para 2022, o Chefe de Estado deverá agora, segundo sinalizou o mesmo, dissolver a Assembleia da República e antecipar as eleições legislativas. Para Rui Rio, esse processo tem de ser célere — “não podemos esperar e andar aqui com rodriguinhos”, defendeu o social-democrata –, apontando como “primeira data possível” o dia 9 de janeiro.

Além disso, a escolha do momento para a próxima ida às urnas será, na ótica do presidente do PSD, determinante para perceber se Marcelo Rebelo de Sousa está ou não ao lado de Paulo Rangel, na corrida à liderança do partido laranja. “No momento em que o Presidente [da República] marcar as eleições, vai perceber-se se tudo isso que o PSD teme é verdade ou não. Se o Presidente da República cumprir o que vem dizendo, [que aponta para] eleições logo no início de janeiro, tudo isso que o PSD disse não tem grande valor, porque depois a prática mostra o contrário. Se atirar para fevereiro, eu tenho razão e as desconfianças fazem todo o sentido“, sublinhou Rui Rio, em entrevista, esta sexta-feira.

O político insistiu também no argumento de que este não é o momento para o PSD acolher eleições internas, face à iminência das eleições legislativas. “Acho que não pode haver eleições internas”, afirmou, dizendo que está a colocar essa ideia “à reflexão” dos militantes.

Sobre se na próxima ida às urnas o PSD deve correr sozinho ou coligado com o CDS-PP, Rui Rio disse não ter ainda uma posição fechada. “Fico dividido”, confessou, garantindo que “não exclui nada” e lembrando a tradição do partido.

Já no cenário pós eleições, o social-democrata defendeu que é preciso não cometer o “mesmo erro de António Costa”, isto é, não descarta conversar e aproximar-se a outros partidos, mesmo ao PS. “Acho que os partidos não devem ser assim tão radicais que inviabilizem governação do país”, atirou e explicou que, se o Chega se moderar, admite mesmo falar com André Ventura.

O Presidente da República recebe, este sábado, os partidos políticos com assento na Assembleia da República. E para dia 3 está marcado um Conselho Nacional, findo o qual o Chefe de Estado deverá anunciar ao país a sua decisão, isto é, se dissolve ou não (a esquerda defende que não há necessidade de o fazer) a Assembleia da República.

(Notícia atualizada às 21h03)

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Novo Banco e maiores depositantes suportam aumento de capital do Banco Económico

  • Lusa
  • 29 Outubro 2021

Com a conversão do empréstimo de 340 milhões de dólares do Novobanco em capital social do Banco Económico, a instituição liderada por António Ramalho aumenta a participação de 9,72% para 9,9%.

O Banco Nacional de Angola (BNA) anunciou esta sexta-feira que o aumento do capital social do Banco Económico (BE) vai passar pela conversão do empréstimo feito pelo Novo Banco ao antigo Banco Espírito Santo Angola (BESA) em 2014 e do dinheiro dos depositantes.

Segundo o governador do BNA, José Massano, citado pelo jornal angolano Expansão, a conversão do empréstimo de 340 milhões de dólares (294 milhões de euros, à taxa de câmbio atual) em capital social do BE vai permitir também que o Novo Banco reforce a sua posição no banco, aumentando a sua participação de 9,72% para 9,9%.

A conversão do empréstimo insere-se no aumento do capital social do BE em pelo menos 1,1 biliões de kwanzas (1,59 mil milhões de euros), uma das “medidas de intervenção corretiva” determinadas pelo Conselho de Administração do BNA.

Num comunicado divulgado esta sexta-feira, e no seguimento da sessão extraordinária realizada na terça-feira, o BNA refere que o seu Conselho de Administração “determinou a aplicação” de medidas de intervenção corretiva, “responsabilizando o Conselho de Administração do Banco Económico pela sua implementação”.

Além da conversão do empréstimo do Novo Banco, o BNA estima que o aumento do capital social poderá ser alcançado também com a “conversão parcial em capital, por via negocial”, dos depósitos dos depositantes com “saldo igual ou superior ao equivalente a três mil milhões de kwanzas [4,35 milhões de euros]”.

Na ótica do BNA, o aumento do capital do BE nestes termos pretende “garantir” que a instituição financeira “cumpra com todos os requisitos regulamentares vigentes”.

O Banco Económico deve ainda emitir “obrigações convertíveis em ações até ao montante de 50 mil milhões de kwanzas [72,5 milhões de euros] a subscrever voluntariamente pelos depositantes ou outras entidades interessadas, com maturidade de 10 anos” e “diferir, pelo método linear e em parcelas anuais iguais, o reconhecimento de imparidades num período de cinco anos com referência a 31 de dezembro de 2020”.

O Conselho de Administração do BE tem ainda produzir um Plano de Restruturação que preveja “a incorporação total de perdas no capital social” que deve ser apresentado ao BNA até ao dia 22 de novembro deste ano.

O BNA acrescenta que, nos termos previstos na Lei do Regime Geral das Instituições Financeiras, poderá “determinar a aplicação de uma ou mais medidas de resolução ao Banco Económico” caso as medidas tomadas não produzam um aumento do capital requerido, as condições estabelecidas pelo banco central angolano não sejam aprovadas pelos acionistas do BE ou se o Plano de Restruturação, caso seja aprovado, não seja cumprido.

Em julho, o vice-governador do BNA, Rui Miguéns, disse que o banco central estava a ultimar a solução para a recapitalização do Banco Económico, sem se comprometer com prazos, mas indicando que iria acontecer ainda este ano.

O estudo de identificação de soluções para “salvar” o Banco Económico iniciou-se em 2019, após a divulgação dos resultados da qualidade dos ativos deste banco, sendo que o processo devia terminar em 2020, mas devido à pandemia da covid-19 os prazos foram alterados.

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EUA autorizam vacina da Pfizer para crianças entre os 5 e 11 anos

  • ECO
  • 29 Outubro 2021

A agência norte-americana FDA deu luz verde à administração da vacina da Pfizer contra a Covid-19 para crianças entre os 5 e 11 anos.

O regulador dos EUA Food and Drug Administration (FDA) autorizou esta sexta-feira o uso de emergência da vacina da Pfizer/BioNTech, contra a Covid-19, em crianças com idades entre os 5 e os 11 anos, avançam as agências internacionais. Ao todo 28 milhões de crianças nos EUA podem entrar no programa de vacinação norte-americano já na próxima semana.

A decisão da agência acontece semanas depois do órgão consultivo ter recomendado, por 17 votos a favor, uma abstenção e nenhum voto contra, a vacinação dos mais jovens da população com o argumento de que os benefícios da vacina superam os riscos. Desde agosto, segundo o CDC, cerca de 2.000 escolas fecharam por causa de surtos Covid, afetando mais de um milhão de crianças e 68 mil professores.

A farmacêutica Pfizer estima que a vacina é 91% efetiva contra os sintomas Covid em crianças e eficaz contra a variante delta. A dose a administrar a este grupo etário é cerca de um terço da usada em adultos.

A vacinação de crianças continua a alimentar acesos debates sobre se os mais jovens precisam mesmo de proteção contra a Covid e sobre os efeitos secundários já identificados, como casos de miocardite. Nos EUA cerca de 6,3 milhões de crianças testou positivo desde o início da pandemia, mais de 8.400 foram hospitalizadas e 146 mortes.

Na Europa, a Agência Europeia do Medicamento começou a avaliar a aplicação da vacina da Pfizer nesta faixa etária a 18 de outubro.

 

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Subida do preço das portagens é “mais uma parcela negativa”, critica a APAT

  • Lusa
  • 29 Outubro 2021

O setor sugere ainda "uma maior centralização de todos os aspetos das áreas dos transportes e não estar tão repartido por vários ministérios".

O presidente executivo da Associação dos Transitários de Portugal (APAT), António Nabo Martins, disse esta sexta-feira à Lusa que a possível subida nos preços das portagens no próximo ano é “mais uma parcela negativa” a somar às dificuldades do setor.

Interrogado acerca do aumento estimado das portagens para o próximo ano, que deverá ser de 1,84%, a confirmar-se a estimativa da taxa de inflação homóloga, sem habitação, para outubro, divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), António Nabo Martins admitiu desconhecer a informação, mas manifestou-se preocupado.

“Veio esta subida brutal do preço dos combustíveis, e se me está a dizer isso agora, é mais uma parcela negativa nesta soma toda”, antecipou.

António Nabo Martins falava à margem do 18.º congresso da associação, que decorre entre hoje e sábado numa unidade hoteleira em Cascais, distrito de Lisboa.

Isto é uma catadupa de soma de parcelas de menos. Começámos com a falta dos navios, depois é a falta dos contentores, depois é a carga que não chega, são os navios parados nos portos para atracar que não atracam, é a falta dos motoristas, foi o ‘Brexit’ [saída do Reino Unido da União Europeia]… tudo fatores negativos”, lamentou à Lusa o responsável da APAT.

António Nabo Martins disse que se “tem de pensar bem” e que “alguém vai ter de pagar isso”. “E esse alguém é sempre o consumidor final, eu não tenho grandes dúvidas sobre isso”, afirmou à Lusa.

Questionado acerca das medidas do Governo para tentar mitigar o aumento do preço dos combustíveis, o responsável da APAT referiu que o executivo “tenta minimizar um processo, ou uma série de circunstâncias, da qual ele também não tem muita responsabilidade”, à parte de, “eventualmente, alguma carga fiscal exagerada sobre os combustíveis”.

Sobre o congresso da APAT, e sem querer “ter o condão de estar a ensinar o Governo a fazer qualquer coisa”, o setor sugere “uma maior centralização de todos os aspetos das áreas dos transportes e não estar tão repartido por vários ministérios”.

“Nós entendemos que deveríamos ter, eventualmente, ou uma secretaria de Estado, ou até uma Direção-Geral da Logística e Transportes”, advogou.

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Conselho Nacional do CDS desta noite foi impugnado

  • Lusa
  • 29 Outubro 2021

Conselho Nacional do CDS, a acontecer esta sexta-feira, será "uma reunião será ilegal e todas as deliberações tomadas serão nulas", sublinha Nuno Melo.

O candidato à liderança do CDS-PP Nuno Melo anunciou, esta sexta-feira que o Conselho Nacional de Jurisdição do partido aceitou o seu pedido de impugnação do Conselho nacional que estava marcado para esta noite.

“Acabo de ser notificado pelo Conselho Nacional de Jurisdição do CDS, que julgou procedente a minha impugnação da convocatória do Conselho Nacional do Partido convocado para hoje [esta sexta-feira], que nessa medida não se poderá realizar”, escreveu Nuno Melo na sua conta da rede social Facebook, afirmando que a decisão “significa que, a acontecer, a reunião será ilegal e todas as deliberações tomadas serão nulas“.

De acordo com o adversário de Francisco Rodrigues dos Santos na corrida à liderança do partido, “qualquer expediente para violar a vontade expressa do Tribunal do Partido, para evitar as eleições de delegados ao Congresso agendadas para o próximo domingo, depois de quererem evitar que os militantes escolham a estratégia para pós-legislativas e a liderança que deverá enfrentar o desafio em Congresso, transformaria o partido numa realidade à margem da democracia e do próprio Estado de direito”.

Tenho ouvido como a direção se diz respeitadora da vontade dos órgãos do partido. Atentem então à decisão que o Tribunal do Partido expressou. Respeitem-na, para salvaguarda da dignidade do próprio CDS”, concluiu.

O XXIX Congresso do CDS-PP está marcado para os dias 27 e 28 de novembro em Lamego, no distrito de Viseu, com Nuno Melo e o atual presidente, Francisco Rodrigues dos Santos, como candidatos. No entanto, o líder do partido convocou uma reunião do Conselho Nacional para esta quarta-feira para tentar adiar o congresso.

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#36 O Governo será demitido? Eleições quando? Para virar à esquerda ou direita?

  • ECO
  • 29 Outubro 2021

Um país cheio de mistérios. O Governo é demitido, as eleições serão quando e o país vai para onde? No #36 episódio d'O Mistério das Finanças, as respostas e as pistas para as próximas semanas.

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Na semana em que o Parlamento chumbou a proposta do Orçamento do Estado, as perguntas sobre o futuro imediato acumulam-se. Com diferentes impactos políticos e económicos.

Se o Presidente da República dissolver de facto a Assembleia da República, como ameaçou antes, vai também demitir o governo, deixando-o em gestão, ou não o demite e deixa-o em plenas funções? Para quando serão marcadas as eleições? Como se compatibilizarão elas com os calendários internos do PSD e do CDS? Que cenários podem resultam das eleições: virar à esquerda, à direita – ou virar ao centro? Podemos entrar numa instabilidade que leve a sucessivas eleições?

Temas mais do que suficientes para um episódio em plena crise. E que inclui a Boa Moeda (Novo Banco, agora novobanco, que regressou aos lucros), Má Moeda (Governo, por ter subitamente deixado de publicar dados da execução do PRR) e Manchetes dos leitores (entrevista à Ricardo Reis).

O Mistério das Finanças é um podcast semanal do ECO, apresentado pelos jornalistas António Costa e Pedro Santos Guerreiro, disponível nas plataformas habituais, em Spotify e Apple Podcasts.

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António Costa ausente na cimeira de líderes mundiais COP26

  • Lusa
  • 29 Outubro 2021

A intervenção de António Costa na COP26 estava prevista para o primeiro dia da cimeira.

O primeiro-ministro, António Costa, vai estar ausente na Cimeira de Líderes Mundiais da Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP26), disse esta sexta-feira à Lusa fonte oficial do gabinete do chefe do Governo.

A COP26 tem início em Glasgow, na Escócia, no domingo e a cimeira de chefes de Estado e de governo decorre entre 1 e 2 de novembro. Segundo a agenda da cimeira, a intervenção de António Costa estava prevista para o primeiro dia, da parte da tarde.

A partir de 8 de novembro, está prevista a participação na COP26 do ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes.

A cimeira, que decorre até 12 de novembro, começa no domingo com reuniões plenárias preliminares que juntarão os representantes dos países signatários da Convenção, do Protocolo de Quioto e do Acordo de Paris sobre redução de emissões de gases com efeito de estufa.

A cerimónia oficial de abertura realiza-se na segunda-feira, com o primeiro-ministro do Reino Unido, país anfitrião, juntamente com a Itália, com “momentos criativos e culturais“, de acordo com a organização.

Começará depois a cimeira de chefes de Estado e de Governo, que até terça-feira farão intervenções dando conta dos seus compromissos e ambições renovadas para dar corpo ao Acordo de Paris e limitar o aquecimento global até ao final do século.

Ainda na segunda-feira, os líderes mundiais ouvirão cientistas a descrever o estado da arte nas questões do clima e traçar o cenário que espera o mundo caso não se cumpram os objetivos definidos em 2015 em Paris com ainda mais ambição e rapidez.

As declarações no primeiro dia decorrerão em duas salas de plenário ao mesmo tempo, uma com chefes de Estado, outra com primeiros-ministros, num desfile de líderes mundiais que incluirá o Presidente norte-americano, Joe Biden, o presidente francês, Emmanuel Macron, a chanceler alemã, Angela Merkel e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi.

As declarações dos chefes de Estado e de governo prosseguirão na terça-feira e os dias seguintes serão organizados por temas: Finanças na quarta-feira, Energia na quinta, Juventude na sexta.

No sábado, dia que a COP26 consagra ao tema Natureza e Uso do Solo, está prevista para Glasgow uma manifestação de ativistas climáticos, convocada pelo coletivo Coligação COP26 e marcada pelo pessimismo da organização quanto às hipóteses de a cimeira trazer alguma mudança que resulte realmente.

Ao longo das duas semanas da COP26, esta coligação promove a sua própria “cimeira alternativa”, com debates, encontros e iniciativas de protesto.

Os dias temáticos na cimeira prosseguem na segunda semana até ao fim das negociações, cuja tradição é estenderem-se pelo fim de semana, para lá de sexta-feira, dia agendado para apresentação das conclusões.

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CGTP quer aumento do salário mínimo e das pensões em 2022 mesmo que AR seja dissolvida

Mesmo que o Presidente da República dissolva a Assembleia da República, a CGTP defende que o salário mínimo e as pensões devem aumentar em 2022, já que o Governo mantém legitimidade para isso.

Face ao chumbo da proposta de Orçamento do Estado para 2022, o Presidente da República deverá dissolver a Assembleia da República e antecipar as eleições legislativas, mas mesmo nesse cenário tanto o salário mínimo nacional como as pensões deverão aumentar, a partir de janeiro de 2022. Quem o defende é Isabel Camarinha, secretária-geral da CGTP, que esteve reunida, esta sexta-feira, com o Chefe de Estado.

“Terá que existir um aumento do salário mínimo nacional em 2022, a partir de janeiro. E também para os trabalhadores da Administração Pública, [terá de haver] aumentos salariais. Para os pensionistas, [terá de haver] aumentos das pensões e reformas“, defendeu a sindicalista, em declarações aos jornalistas transmitidas pela RTP 3, à saída do encontro com Marcelo Rebelo de Sousa.

Conforme já tinha explicado ao ECO, Isabel Camarinha defende que, perante o chumbo da proposta de OE2022, não é necessário haver eleições antecipadas, podendo o Governo apresentar um novo Orçamento do Estado ou governar em duodécimos. Ainda assim, se o Presidente da República avançar, conforme já sinalizou, com a dissolução da Assembleia da República, a secretária-geral da CGTP sublinha que há um conjunto de matérias que continuam a competir ao Executivo de António Costa, que mantém legitimidade para governar.

É o caso da atualização do salário mínimo nacional, indicou Camarinha. De acordo com o Código do Trabalho, o Governo precisa apenas de ouvir os parceiros sociais para subir a retribuição mínima garantida, isto é, não precisa de passar pelo Parlamento, o que significa que, mesmo que seja venha a ser dissolvido, será possível avançar nesse sentido. Aliás, a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) fez saber, esta sexta-feira, que admite regressar à Concertação Social — a sua participação nesse órgão estão atualmente suspensa — para viabilizar o aumento do SMN. Da parte do Governo, o compromisso antes do chumbo orçamental era o de aumentar o SMN em 40 euros para 705 euros, em 2022.

Por outro lado, Isabel Camarinha defendeu, esta sexta-feira, o aumento das pensões, o que, conforme escreveu o ECO esta manhã, também não depende do crivo da Assembleia da República, estando nas mãos do Governo a decisão. À boleia da inflação, as pensões podem subir, a partir de janeiro, 0,15% a 0,9%. Já pela via extraordinária, o Governo tinha assentido a fazer subir em dez euros as pensões até 1.097 euros.

Quanto aos aumentos dos funcionários públicos, se o Governo ficar a gerir o Orçamento em duodécimos, essas atualizações só poderão acontecer se não ultrapassarem os tetos de despesa fixados para 2021. No âmbito do Orçamento do Estado para 2022, o Governo tinha sinalizado que iria avançar com aumentos generalizados de 0,9% na Função Pública, não sendo agora certo em que estado está essa medida.

Aos jornalistas, a secretária-geral da CGTP disse ainda, esta sexta-feira, que sente um “descontentamento enormíssimo” da parte dos trabalhadores, continuando a ser necessária uma série de respostas, como a valorização dos salários, a diminuição dos horários de trabalho e a aposta em vínculos permanentes para postos permanentes.

“Não nos passa pela cabeça que salário mínimo não seja atualizado em 01 de janeiro”

À semelhança de Isabel Camarinha, o secretário-geral da UGT, Carlos Silva, afirmou, esta sexta-feira, que não equaciona outro desfecho que não seja o de atualização do salário mínimo nacional em 01 de janeiro e de aumento extraordinário das pensões.

“Independentemente da decisão de uma maioria dentro do Parlamento que tenha derrotado o Orçamento do Estado, não nos passa pela cabeça que o salário mínimo nacional não seja atualizado em 01 de janeiro”, afirmou Carlos Silva no final de uma audiência com o Presidente da República. A mesma leitura é feita em relação ao compromisso que constava da proposta de Orçamento do Estado para 2022 (E2022), que foi chumbada, de um aumento extraordinário de 10 euros das pensões até 1.097 euros.

Afirmando que é necessária “serenidade” e que a realização de eleições antecipadas não assusta a UGT, Carlos Silva considerou, contudo, que o Governo que sair as próximas eleições terá de assumir os compromissos “em carteira e que foram negociados”, avisando que “ninguém vai aceitar menos do que até agora foi conseguido”.

“É bom que os partidos políticos tenham noção disso, que o que foi conseguido em negociação, seja com os partidos à esquerda, seja na Agenda do Trabalho Digno, tem de ver a luz do dia no próximo ano com o próximo Governo, dê por onde der. Ninguém vai aceitar menos do que até agora foi conseguido”, precisou o líder da UGT, acentuando ter transmitido esta posição ao chefe de Estado.

Carlos Silva acentuou também a importância da Concertação Social funcionar, sublinhando que as confederações patronais “são fundamentais para a Concertação Social e o diálogo tripartido poderem funcionar”.

Além da CGTP e da UGT, o Presidente da República recebeu esta tarde as quatro confederações patronais com assento na Comissão Permanente de Concertação Social.

Marcelo Rebelo de Sousa recebe, este sábado, os partidos políticos com representação parlamentar e tem marcado para dia 3 de novembro um Conselho de Estado, findo o qual deverá anunciar ao país a sua decisão, isto é, se irá ou não dissolver a Assembleia da República.

(Notícia atualizada às 21h36 com declarações da UGT)

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Ocupação Covid em cuidados intensivos sobe 3% numa semana

  • ECO
  • 29 Outubro 2021

Internamentos em cuidados intensivos "apresentam tendência crescente" nas últimas semanas e autoridades avisam que podemos estar no início de uma fase que poderá causar pressão nos serviços de saúde.

A ocupação de camas em unidades de cuidados intensivos (UCI) com casos de Covid-19 voltou a subir na última semana, e deixa as autoridades de saúde em alerta sobre o possível “início de uma fase de crescimento com impacto na pressão nos serviços de saúde”, segundo o relatório semanal de monitorização das “Linhas Vermelhas” da Covid divulgado esta sexta-feira pela Direção-Geral de Saúde e INSA.

Segundo o último balanço, havia um total de 60 doentes a serem tratados em UCI a 27 de outubro, mais 3% em relação à semana anterior.

Embora este valor corresponda a 24% do limiar definido como crítico de 255 camas ocupadas, a “tendência crescente” que este indicador tem vindo a assumir nas últimas semanas merece atenção. Com o Rt acima de 1 na maioria das regiões, com exceção do Alentejo, o relatório estima que o “limiar de 240 casos em 14 dias por 100 000 habitantes possa ser ultrapassado em 1 a 2 meses”.

“A pressão nos serviços de saúde e o impacto na mortalidade são reduzidos, mas com possível inversão da tendência e início de fase de crescimento nos internamentos em UCI. A avaliação na próxima semana servirá para confirmar a possível inversão de tendência e início de fase de crescimento com impacto na pressão nos serviços de saúde”, diz o relatório.

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Lucro da Parpública sobe para 56,3 milhões no primeiro semestre

  • Lusa
  • 29 Outubro 2021

"O crescimento dos resultados traduz a evolução favorável do desempenho das várias empresas do grupo, onde todos os segmentos de negócio alcançaram resultados positivos", refere a Parpública.

A Parpública fechou o primeiro semestre deste ano com um lucro de 56,3 milhões de euros, um aumento de 41,9 milhões de euros face ao registado no período homólogo, anunciou esta sexta-feira a empresa que gere as participações do Estado.

Em comunicado, a Parpública informa que “o crescimento dos resultados traduz a evolução favorável do desempenho das várias empresas do grupo, onde todos os segmentos de negócio alcançaram resultados positivos”, destacando a recuperação da atividade operacional quando comparada com o período homólogo, o que “é demonstrativo da resiliência das empresas do grupo num ambiente adverso provocado pela pandemia do covid-19”.

A dívida financeira consolidada da Parpública era no final do primeiro semestre de 2,7 mil milhões de euros, o que representa uma redução de 27,9 milhões de euros face a 31 de dezembro de 2020, refere.

“A contínua redução da dívida nos últimos anos, com a correspondente diminuição dos encargos suportados – os quais no período em análise se situaram nos 34,4 milhões de euros, contra 44,8 milhões de euros verificados no semestre homólogo de 2020 –, tem sido um fator relevante para a melhoria dos resultados do grupo”, justifica.

No comunicado, a empresa que agrega as participações do Estado adianta que “a estratégia de redução de endividamento tem permitido a melhoria da generalidade dos indicadores financeiros do Grupo, com destaque para os rácios de solvabilidade e de autonomia financeira que aumentaram, entre os períodos semestrais homólogos de 2020 e 2021, de 149% para 175% e de 60% para 64%, respetivamente”.

No que respeita à holding Parpública, o resultado líquido registado foi da ordem dos 27,7 milhões de euros no primeiro semestre, que compara com 23,3 milhões de euros do período homólogo.

Por sua vez, a dívida financeira situou-se nos 879 milhões de euros no final do primeiro semestre de 2021.

No segundo semestre, refere, “mantém-se o objetivo de reduzir o endividamento, tendo já sido reembolsado, no passado dia 5 de julho, um empréstimo obrigacionista no montante de 600 milhões de euros”.

No plano operacional, acrescenta, a Parpública prosseguirá o acompanhamento efetivo das suas participadas e dos diversos dossiers relevantes em curso, com destaque para o processo de reestruturação da TAP e a reprivatização da Efacec Power Solutions.

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Biden admite que EUA foram “desajeitados” no negócio dos submarinos australianos

  • Lusa
  • 29 Outubro 2021

“Acho que, para usar uma expressão em inglês, o que fizemos foi desajeitado”, reconheceu Biden.

O Presidente dos EUA, Joe Biden, reconheceu esta sexta-feira que os norte-americanos foram “desajeitados” na forma como orquestraram um acordo secreto de venda de submarinos à Austrália, prejudicando os interesses franceses.

Durante um encontro em Roma com o Presidente francês, Emmanuel Macron, na véspera de uma cimeira do G20, Biden não pediu desculpa pelo acordo de Defesa entre Estados Unidos da América (EUA), Reino Unido e Austrália (conhecido como AUKUS), mas admitiu que o seu país não deveria ter permitido que a diplomacia de Paris fosse apanhada de surpresa com o contrato de venda de submarinos nucleares a Camberra.

“Acho que, para usar uma expressão em inglês, o que fizemos foi desajeitado”, disse Biden, acrescentando que o negócio dos submarinos “não foi feito com muita elegância”.

“Eu fiquei com a impressão de que a França já tinha sido informada há muito tempo”, explicou Biden, para justificar não ter transmitido a informação da venda de submarinos à Austrália, que pôs em causa um anterior contrato de venda de submarinos convencionais franceses.

Os EUA argumentaram que a medida, que irá reforçar os sistemas de defesa do aliado do Pacífico com navios movidos a energia nuclear, permitirá que a Austrália contenha a expansão chinesa na região.

Mas Paris argumentou que Washington os enganou sobre as negociações com a Austrália e acusou Biden de estar a usar táticas idênticas às do seu antecessor, Donald Trump, mostrando-se particularmente afetada por ter sido mantida no escuro nas alterações geopolíticas do Indo-Pacífico, onde a França tem territórios com dois milhões de habitantes e sete mil soldados destacados.

A disputa desafiou a imagem cuidadosamente trabalhada por Biden, que quer mostrar estar empenhado em estabilizar e fortalecer a aliança transatlântica, após a presidência de Trump, obrigando a França, pela primeira vez em cerca de 250 anos de relações diplomáticas, a retirar o seu embaixador nos EUA, como forma de protesto.

O encontro desta sexta-feira entre Biden e Macron foi organizado pela França.

O conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, disse que os dois líderes iriam “literalmente cobrir todas as questões que a aliança EUA-França enfrenta”, incluindo o contraterrorismo no Médio Oriente, China e questões comerciais e económicas.

Enquanto os EUA se concentram na Ásia, Macron está a procurar reforçar as próprias capacidades de defesa da Europa, nomeadamente através do fornecimento de mais equipamentos militares e operações militares no exterior.

A França também está determinada em colocar “força” na estratégia geopolítica da Europa em relação a uma China cada vez mais assertiva, disse o embaixador da França na Austrália, Jean-Pierre Thebault, em declarações no início deste mês.

Num outro tema tratado no encontro entre os dois líderes, Macron disse esperar que Biden assuma um novo “compromisso” de apoiar as operações antiterroristas francesas na região do Sahel na África.

Macron disse que os dois aliados desenvolverão “uma cooperação mais forte” para evitar que um mal-entendido semelhante aconteça novamente.

“O que realmente importa agora é o que faremos juntos nas próximas semanas, nos próximos meses, nos próximos anos”, explicou o Presidente francês.

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