“Entendimento político está feito” para aprovar o próximo Orçamento, assegura Marques Mendes

  • ECO
  • 18 Julho 2021

Marques Mendes assegura que PCP e Governo já têm um “entendimento político” para aprovar o Orçamento do Estado para 2022.

No seu comentário na SIC, Luís Marques Mendes disse, este domingo, acreditar que o próximo Orçamento “vai passar, com a mesma maioria que viabilizou o último Orçamento”.

O Orçamento deste ano foi aprovado com os votos favoráveis do PS e com as abstenções do PCP, PEV, PAN e das deputadas Cristina Rodrigues e Joacine Katar Moreira.

Neste momento, segundo Marques Mendes, “a parte do entendimento político está feito” para viabilizar o Orçamento para o próximo ano. “O PCP gosta desta solução, em que é um bocadinho de poder e um bocadinho de oposição”, remata o comentador.

Também o Presidente da República, numa entrevista à RTP em maio, tinha dito o seguinte: “Não dou de barato isso mas admito que [o Orçamento] possa passar com uma base de apoio similar ao último OE”.

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Cheias na Alemanha: Associação seguros calcula prejuízo histórico

  • ECO Seguros
  • 18 Julho 2021

O diretor da GDV, associação de seguradoras, assume que 2021 já é um dos anos de maior prejuízo na Alemanha. Os estragos dos recentes extremos climáticos somam milhares de milhões de euros.

A destruição provocada pelas tempestades que devastaram as regiões da Renânia do Norte-Vestefália e do Palatinado sugere que “os danos serão enormes,” assume Jörg Asmussen, diretor executivo da associação alemã de seguros, citado num comunicado da GDV (Die Deutschen Versicherer).

As chuvas fortes que causaram cheias na Alemanha ocidental, afetando também Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo e Suíça, elevam balanço provisório a, pelo menos, 150 mortos e número ainda indeterminado de pessoas desaparecidas em resultado da catástrofe natural. Na Alemanha, “Está a tornar-se evidente que este ano será um dos mais prejudiciais desde 2013 em resultado de tempestades, inundações, chuvas fortes e granizo.” Já em junho, num período de aproximadamente 10 dias, chuvas fortes e granizo causaram “perdas seguradas estimadas em 1,7 mil milhões de euros,” referiu Asmussen, com base em cálculos provisórios das seguradoras.

Este ano, de 18 a 30 junho, período em que se registou uma das séries de eventos meteorológicos mais devastadores de sempre na Alemanha, a estimativa de danos segurados distribui-se em 1 000 milhões de euros por seguros de propriedade, envolvendo habitações danificadas, bens domésticos, empresas comerciais e industriais. Estimados cerca de 275.000 sinistros com custo arredondado de 700 milhões de euros, as seguradoras do ramo automóvel foram particularmente atingidas por danos causados por granizo. Enquanto as perdas para seguros de propriedades representam o maior prejuízo desde 2002, o ramo automóvel confronta -se com as maiores perdas desde a tempestade de granizo de 1984, em Munique, o mais caro do ramo, com mais de dois mil milhões de euros em perdas de seguros, comparou a GDV.

“No futuro, devemos estar preparados para um aumento na frequência e intensidade deste tipo de eventos,” advertia o representante da indústria seguradora uma semana antes de novos temporais que inundaram parte do território alemão.

Prevenindo sobre as chuvas convectivas que se abateram sobre a Alemanha, entre 14 e 15 de julho, os organismos locais tinham emitido avisos de alerta vermelho para zonas de maior risco de cheias. Dois dias de tempestade de chuva com níveis de precipitação (acima dos 180 litros por metro quadrado) bastante superior aos normais, o site do serviço alemão de emergência e proteção civil mostrava o mapa das zonas mais afetadas, sobressaindo as cidades de Erftstadt e Colónia e arredores.

Fonte: Bundesamt fur Bevolkerungsschutz und Katastrophenhilfe (BBK)

 

Num relatório que detalha ocorrências na Europa central e ocidental, América do norte e Escandinávia, o site da Organização Mundial de Meteorologia (agência da ONU) descreve um “verão de extremos, inundações, calor e fogo.”

Com um metro de solo ainda completamente saturado do mau tempo de junho, o novo extremo meteorológico registado na Alemanha acrescentou, em apenas dois dias, um volume de precipitação equivalente a 2 meses consecutivos de chuva. A tempestade que se abateu sobre a Alemanha neste julho fez transbordar o rio Erft e o Ahr (afluente do Reno) agravando o diagnóstico que vinha do mês anterior nas cotas mais baixas e zonas onde passam linhas de água na região mais ocidental do país. No dia seguinte à catástrofe, Asmussen adiantou: “Esperamos ter uma estimativa atualizada das perdas na próxima semana.”

Na história recente da Alemanha, o registo das maiores inundações (2002 e 2013) está associado à subida de caudais de rios. Considerando os desastres naturais mais ou menos recentes e de custo mais elevado na Alemanha, as cheias de agosto de 2002, também precedidas de um mês muito chuvoso, geraram prejuízos próximo dos 12 mil milhões de euros. Outro evento extremo de chuvas intensas, em junho de 2013, fez subir os caudais dos rios Elba e Danúbio, com cheias de ampla extensão geográfica. Os danos foram estimados em torno dos 9 mil milhões de euros.

Sobre o evento extremo da última semana, o jornal The Guardian realçou que a “dimensão das cheias surpreendeu cientistas.” Fonte da Aon aponta para milhares de milhões de prejuízos para o setor segurador em resultado destes desastres naturais na Europa. Tempestades causadoras de prejuízos ‘multi-billion-dollar’ não são muito comuns na Europa, mas são possíveis “e acontecem,” afirmou Michal Lörinc, analista sénior da equipa Impact Forecasting (Aon).

Recuando às chuvas de junho, o tempo severo que se fez sentir na Europa terá gerado perdas seguradas em torno dos 4 mil milhões de dólares, segundo a líder global em corretagem de (re)sseguro, refere o site especializado Reinsurance news.

Ernst Rauch, geocientista e responsável de temas climáticos na Munich Re, explicou que tempestades como as que causaram as cheias na Alemanha “muito provavelmente associadas às alterações climáticas,” deverão aumentar em intensidade e frequência.

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Americana Sovos compra Saphety e PetaPilot para entrar em Portugal

A multinacional de software fiscal norte-americana comprou a Saphety e a PetaPilot. Os gestores das tecnológicas portuguesas serão integrados na estrutura da multinacional.

A norte-americana Sovos, fornecedora de software fiscal, comprou as empresas portuguesas Saphety e a PetaPilot. A Saphety presta serviços de faturação eletrónica conformes a administrações públicas e empresas, enquanto a PetaPilot oferece soluções de contabilidade eletrónica a autoridades tributárias e empresas. Com esta aquisição, a Sovos pretende “criar uma solução completa de conformidade IVA, ficheiro SAF-T e transações empresas – administração pública para clientes que operam em Portugal”.

A empresa norte-americana comprou a PetaPilot, que emprega cerca de 20 colaboradores em Portugal, por cerca de 14 milhões de euros, apurou o ECO. De acordo com fonte próxima das negociações, o processo de compra demorou cerca de seis meses e teve início no pico da pandemia, em janeiro. Contactada, a Alpac Capital, maior acionista da Petapilot, confirma apenas que teve um retorno anual largamente superior a 50% por ano destacou “o profissionalismo da equipa de gestão da Petapilot, do primeiro ao último dia da colaboração”. A Alpact Capital terá encaixado mais de cinco milhões de euros.

A PetaPilot trabalha com a Autoridade Tributária e Aduaneira em Portugal. Para além de estar presente em território nacional, as soluções de auditoria fiscais da PetaPilot estão presentes em cerca de 12 mercados, nomeadamente na Hungria, Lituânia, Ucrânia, Polónia, Roménia, Hungria, Espanha, Suíça, Guiné Equatorial e Cabo Verde, entre outros.

Para Valter Pinho, diretor geral da Sovos, SAF-T e ex-CEO da PetaPilot, a Sovos “poderá acrescentar valor ao fornecer uma plataforma de dados fiscais e dados que simulam os controlos da administração pública. Trata-se de uma forte combinação que visa ajudar milhares de empresas e governos a analisar e cumprir as suas obrigações”, refere citado em comunicado.

Já para John Gledhill, vice-presidente para o desenvolvimento empresarial da Sovos, com a aquisição da PetaPilot e da Saphety, a “Sovos fortalece as suas soluções no mercado crescente de conformidade SAF-T, melhorando a sua capacidade de atender às regulamentações convergentes de facturação electrónica de transações entre empresas e entre empresas e administração pública, estabelecendo operações em Portugal. Com equipas de especialistas agora em mais de 13 países, a Sovos está a construir uma presença global que dá prioridade às necessidades de conformidade local e regional dos nossos clientes”.

Os gestores das empresas portuguesas e os colaboradores das tecnológicas portuguesas serão integrados na estrutura da multinacional. Valter Pinho, ex-CEO da PetaPilot, vai ocupar o cargo de diretor geral da Sovos em Portugal e Rui Fontoura, ex-CEO da Saphety, será o vice-presidente da Sovos. O valor do negócio da Saphety não foi divulgado.

A Saphety fazia parte do universo de empresa do grupo Sonae Investment Management (Sonae IM). Em 2019, a Sonae IM vendeu a participação que tinha na Saphety aos membros da sua equipa de gestão, apoiados pela Oxy Capital. Esta operação insere-se na estratégia da Sonae IM de investir em empresas tecnológicas e, mais tarde, “vender para gerar mais-valias”.

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Região Norte com mais novos casos de covid-19 ultrapassa Lisboa e Vale do Tejo

  • ECO
  • 18 Julho 2021

Os dados da Direção Geral de Saúde mostram que nas últimas 24 horas foram detetadas mais 3.261 novas infeções de covid-19 no país.

Os dados da Direção Geral de Saúde mostram que nas últimas 24 horas foram detetadas mais 3.261 novas infeções de covid-19 no país. No total, desde o início da pandemia, já foram infetadas 930.685 pessoas em Portugal com o vírus.

Por regiões, o norte do país está agora à frente no número de novos contágios, com mais 1.307 casos, seguindo-se Lisboa e Vale do Tejo com 1.279 novas infeções.

Em relação aos internamentos, a DGS contabilizou mais 25 novas hospitalizações, sendo que há mais três casos nas UCI (unidades de cuidado intensivo).

A incidência no Continente é agora de 366,7 casos por 100 mil habitantes e o índice de transmissibilidade está nos 1,13.

Veja aqui o boletim diário da DGS com todos os dados

(Notícia em atualização)

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Acordo da OPEP+ alivia pressão sobre os preços. Emirados Árabes Unidos vão poder produzir mais

Já existe um acordo para “aumentar a produção de forma gradual até dezembro”, o que deverá ajudar a aliviar os preços da matéria-prima e dos combustíveis. Os Emirados também vão ter uma quota maior.

A notícia está a ser avançada pela agência Reuters que cita um acordo para “aumentar a produção de forma gradual até dezembro”. Para além disso, terá sido acordado uma extensão do pacto deste grupo até ao final de 2022, revela a agência que cita uma fonte da OPEP+.

A OPEP+ é uma aliança entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e outros países que são grandes produtores de petróleo, principalmente a Rússia.

Este acordo surge depois de na semana passada a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos terem chegado a um compromisso sobre a política a seguir pela OPEP+, um acordo que poderá ajudar a aliviar a pressão sobre os preços da matéria-prima.

Este ano, com o desconfinamento gradual das economias, o brent negociado no Mar do Norte já encareceu mais de 45%.

A Bloomberg [conteúdo condicionado] explica que os países do cartel acordaram aumentar a produção em 400 mil barris por dia a partir de agosto e até que todo o stock que foi acumulado com o corte de produção anterior seja escoado.

No ano passado, por causa da pandemia e da crise económica a procura afundou e a OPEP+ decidiu fazer um corte na produção de quase 10 milhões de barris por dia para tentar ajustar a oferta à procura. Estes cortes foram sendo entretanto aliviados e atualmente ainda subsiste um travão de 5,8 milhões de baris por dia.

A agência de notícias norte-americana também afirma que ficou acordado que os Emirados Árabes Unidos, o Iraque e o Kuwait vão ter quotas de produção maiores a partir de maio de 2022.

Este era um dos grandes entraves a um acordo, já que os Emirados queixavam-se que sua quota de produção era calculada de forma injusta, porque não refletia o investimento que o país fez para expandir a indústria.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h57)

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Aldeias, vilas e cidades. Estas são as mais procuradas pelos portugueses

Nazeré ocupa o primeiro lugar das região mais procurada pelos portugueses. Conheça as 10 aldeias e vilas portuguesas com mais pesquisas online no ano passado.

Não é segredo que as cidades de Lisboa e Porto são pontos de atração turística, mas as vilas mais pequenas também não estão esquecidas. Conheça as aldeias, vilas e cidades mais procuradas pelos portugueses.

São as praias dedicadas ao surf que levam a taça do primeiro e segundo lugar dos destinos mais populares dos turistas. Nazaré foi coroada a pequena cidade mais popular de Portugal com 90.500 pesquisas por mês. Conhecida como a “Meca das ondas grandes”, a região atrai todos os anos milhares de turistas que procuram ver o Canhão da Nazaré.

De acordo com o Holidu, a vila de Ericeira ocupa a segunda posição do ranking com 49.500 pesquisas por mês. Esta região é muito conhecida pelo surf, sendo a primeira reserva mundial de surf da Europa e a segunda do mundo. A fechar o top 3 está Peniche com 33.100 pesquisas por mês. Considerada como a cidade mais a oeste do continente europeu, Peniche também é conhecida pela ilha das Berlengas.

Fora do pódio está Fátima, com 18.100 pesquisas por mês. Conhecida pelo turismo religioso, a região atrai milhares de visitantes todos os anos. E a fechar o top 5 deste ranking está Paços de Ferreira, com o mesmo número de visualizações que Fátima. Para além dos jardins, igrejas e monumentos, Paços de Ferreira tem as ruínas de uma cidade, espalhada por 15 hectares e fundada pelas tribos celtas que dominavam este canto da Península Ibérica antes da chegada dos romanos.

Todas as cidades, vilas e aldeias portuguesas com menos de 20 mil habitantes foram consideradas para este estudo. O ranking foi elaborado através do número médio de pesquisas mensais no Google nos últimos 12 meses com os nomes de cada região para determinar que destinos mais populares entre os viajantes.

Veja nesta fotogaleria o top 10:

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PS e Livre vão concorrer coligados nas autárquicas em Lisboa

  • Lusa
  • 18 Julho 2021

O PS e o Livre chegaram a acordo para concorrerem coligados à Câmara Municipal de Lisboa, nas eleições autárquicas, que contempla a integração de Rui Tavares no futuro executivo como vereador.

O PS e o Livre chegaram a acordo para concorrerem coligados à Câmara Municipal de Lisboa, nas eleições autárquicas, que contempla a integração de Rui Tavares no futuro executivo como vereador da Cultura, Ciência, Conhecimento e Direitos Humanos.

“O Livre e o PS chegaram a acordo na cidade de Lisboa, formam a coligação “Mais Lisboa” e assinaram um acordo chamado “Novo Pacto Verde”, confirmou hoje à agência Lusa o porta-voz do Grupo de Contacto do Livre, Pedro Mendonça.

A notícia de que Rui Tavares, vencedor das primárias do Livre para concorrer à autarquia da capital, vai fazer parte da lista do socialista Fernando Medina nas eleições autárquicas de 26 de setembro foi avançada hoje pelo Público.

À agência Lusa, Pedro Mendonça disse que “o Livre está convicto de que a vereação” negociada com o PS “e que é a Cultura, Ciência, Desenvolvimento e Direitos Humanos, será uma boa vereação” para a cidade e também para Portugal, uma vez que “Lisboa irradia para o país”.

“Trata-se de um único pelouro, que ficará com Rui Tavares”, acrescentou.

O acordo surgiu depois de “meses de negociações” e resulta de um “encontro de vontade para que Lisboa não ande para trás” e para combater desafios do futuro, como, por exemplo, as alterações climáticas – uma das principais causadas defendidas pelo Livre há vários anos.

Pedro Mendonça recordou que o Livre não está a pisar um terreno desconhecido: “Há quatro anos integramos as listas do PS, através de um acordo, não de uma coligação formal, portanto, trabalhamos em algumas áreas com o PS de há quatro anos para cá”.

A campanha vai ser feita lado a lado entre atual presidente da autarquia, Fernando Medina, e historiador e membro fundador do Livre, Rui Tavares. O propósito vai ser mostrar que a “convergência de progressistas e a convergência à esquerda” são o que “o país necessita”.

A Câmara de Lisboa é atualmente composta por oito eleitos pelo PS (incluindo dos Cidadãos por Lisboa e do Lisboa é Muita Gente), um do BE (que tem um acordo de governação do concelho com os socialistas), quatro do CDS-PP, dois do PSD e dois da CDU.

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Segundo dia de greve na Groundforce. Cancelados mais 327 voos em Lisboa e no Porto

  • Lusa
  • 18 Julho 2021

O segundo dia de greve na Groundforce levou já ao cancelamento de 301 voos de e para Lisboa, dos 511 previstos para o dia de hoje, e 26 de e para o Porto, segundo fonte oficial da ANA.

“Devido à greve do serviço de ‘handling’ [assistência em terra à aviação] da Groundforce, dos 511 voos previstos hoje para o aeroporto de Lisboa estão cancelados, até ao momento, 301 voos (160 chegadas e 141 partidas) e previstos serem operados 210 (102 chegadas e 108 partidas)”, referiu à Lusa fonte oficial da empresa gestora de aeroportos.

No aeroporto do Porto, este primeiro balanço à Lusa indica que, para já, estão cancelados para o dia de hoje 13 chegadas e 13 partidas, num total de 327 se somados aos de Lisboa.

Numa atualização deste primeiro balanço, a ANA indicou que nos aeroportos de Faro, Madeira e Porto Santo estão canceladas três partidas e três chegadas em cada um, num total de 18 voos afetados.

Tal como no sábado, a empresa gestora dos aeroportos apela aos passageiros com voo marcado para hoje para que se informem sobre o estado do mesmo, antes de se deslocarem para o aeroporto.

“Apelamos aos passageiros com voos cancelados que não se dirijam ao aeroporto de Lisboa e procurem informação através de outros canais, digitais e telefónicos”, adiantou a empresa.

As companhias aéreas que utilizam o Terminal 2 do aeroporto de Lisboa – as ‘low cost’ – e as que operam com outra empresa de assistência em escala, que não a Groundforce, mantêm a sua operação regularizada.

Durante o dia de sábado a greve nos serviços de ‘handling’ (apoio de terra à aviação) da Groundforce cancelou 242 voos no aeroporto de Lisboa – 107 chegadas e 135 partidas.

No aeroporto do Porto, a greve levou ao cancelamento de 18 voos (nove chegadas e nove partidas), em Faro e na Madeira foram canceladas três chegadas e três partidas em cada um dos aeroportos e no Porto Santo a paralisação obrigou a cancelamento de quatro ligações aéreas.

O facto de a maior parte das situações abrangidas pelos serviços mínimos decretados para esta greve se terem esgotado durante o dia de sábado, deverá levar a uma subida do número de partidas e chegadas canceladas nos aeroportos nacionais.

Hoje cumpre-se o segundo dia da greve convocada pelo Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA), como protesto pela “situação de instabilidade insustentável, no que concerne ao pagamento pontual dos salários e outras componentes pecuniárias” que os trabalhadores da Groundforce enfrentam desde fevereiro de 2021.

A paralisação vai prolongar-se ainda pelos dias 31 de julho, 01 e 02 de agosto.

Além desta greve, desde o dia 15 de julho que os trabalhadores da Groundforce estão também a cumprir uma greve às horas extraordinárias, que se prolonga até às 24:00 do dia 31 de outubro de 2021.

A Groundforce é detida em 50,1% pela Pasogal e em 49,9% pelo grupo TAP, que, em 2020, passou a ser detido em 72,5% pelo Estado português.

A TAP garantiu no sábado que não tem quaisquer pagamentos em atraso à Groundforce, depois de a empresa de ‘handling’ ter acusado a companhia aérea de uma dívida de 12 milhões de euros por serviços já prestados.

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Task force quer senhas no telemóvel para evitar filas nos centros de vacinação

  • ECO
  • 18 Julho 2021

A ideia é de Henrique Gouveia e Melo, o vice-almirante que está a coordenar o grupo de vacinação, avança o jornal Público.

O coordenador da task force para a vacinação contra a covid-19 quer implementar um sistema de senhas através dos telemóveis, para evitar filas às portas dos centros de vacinação.

“A ideia é a seguinte: quero ser vacinado hoje, vou ver o centro que está com semáforo verde [sem atrasos], tiro a senha no telemóvel, às 10h30 apareço e pronto. No início de agosto quero ter isso a funcionar”, explica em declarações ao jornal Público [Acesso Condicionado].

Até agora foram administradas mais de 10 milhões de doses da vacina contra a covid-19 em Portugal, tendo 43% dos portugueses já completado a vacinação.

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TAP diz que não tem “quaisquer pagamentos em atraso” à Groundforce

  • Lusa
  • 18 Julho 2021

A TAP garantiu hoje que não tem quaisquer pagamentos em atraso à Groundforce, depois de a empresa de 'handling' ter acusado a companhia aérea de uma dívida de 12 milhões por serviços já prestados.

A greve dos trabalhadores da Groundforce este fim de semana provocou até às 20:30 de sábado, segundo a ANA – Aeroportos de Portugal, o cancelamento de 242 voos no aeroporto de Lisboa, 18 no aeroporto do Porto, seis em Faro, seis na Madeira e quatro no Porto Santo.

Em comunicado divulgado ao fim da tarde de sábado, a Gorundforce afirmou que “bastaria que a TAP pagasse o valor em dívida pelos serviços já prestados para que os salários fossem regularizados”, apontando “12 milhões de euros de faturação emitida” e não paga.

“A TAP reitera que lamenta muito o transtorno que esta greve está a ter na vida dos seus clientes, ao provocar uma grande disrupção na operação da companhia. Reitera também que tudo fez ao seu alcance para evitar esta situação e que não estão em atraso quaisquer pagamentos à empresa de ‘handling'”, disse à Lusa fonte oficial da companhia aérea.

Sábado foi o primeiro dia da greve convocada pelo Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA), como protesto pela “situação de instabilidade insustentável, no que concerne ao pagamento pontual dos salários e outras componentes pecuniárias” que os trabalhadores da Groundforce enfrentam desde fevereiro de 2021.

A paralisação vai prolongar-se hoje e em 31 de julho, 01 e 02 de agosto, o que levou a ANA a alertar para constrangimentos nos aeroportos nacionais, cancelamentos e atrasos nos voos assistidos pela Groundforce, nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Funchal e Porto Santo.

Além desta greve, desde o dia 15 de julho que os trabalhadores da Groundforce estão também a cumprir uma greve às horas extraordinárias, que se prolonga até às 24:00 do dia 31 de outubro de 2021.

A Groundforce é detida em 50,1% pela Pasogal e em 49,9% pelo grupo TAP, que, em 2020, passou a ser detido em 72,5% pelo Estado português.

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Groundforce diz que greve cancelou 300 voos e desafia TAP a pagar “o que é devido”

  • Lusa
  • 17 Julho 2021

A Groundforce avançou que a greve de hoje dos seus trabalhadores levou ao cancelamento de mais de 300 voos e desafiou a TAP a pagar à empresa “o que lhe é devido pelos serviços prestados”.

“A Groundforce não é indiferente aos transtornos causados por esta greve e reitera que bastaria que a TAP pagasse o valor em dívida pelos serviços já prestados pela Groundforce para que os salários fossem regularizados”, adiantou a empresa de ‘handling’ em comunicado.

“Quem está na condição de devedor é a TAP, que, no total, deve já 12 milhões de euros de faturação emitida”, adiantou ainda a Groundforce, que garantiu que, na manhã de hoje, enviou uma carta à transportadora aérea “dando o seu acordo para que a transferência de cinco milhões de euros fosse feita, a título de adiantamento, e a greve suspensa”.

“A Groundforce aceitou todas as condições impostas pela TAP, exceto reconhecer o valor como um “crédito”, razão pela qual a TAP rejeitou a proposta”, referiu a companhia que presta apoio em terra à aviação em vários aeroportos nacionais.

Antecipando que os aeroportos portugueses vão voltar a sofrer domingo constrangimentos devido à greve, a Groundforce apelou à TAP para que “coloque os interesses do país à frente dos seus e que pague” pelos serviços prestados nos aeroportos nacionais.

De acordo com a Groundforce, até às 18:30 de hoje, a greve levou ao cancelamento de mais de 300 de voos, com a operação em Lisboa, onde 79,3% dos trabalhadores aderiram à paralisação, a ser a mais afetada, com o cancelamento de 226 voos.

O aeroporto do Porto registou uma adesão de 45% e um total de 68 voos cancelados, de acordo com os dados divulgados pela empresa, enquanto, em Faro, a adesão foi de 11,5%, com o cancelamento de sete voos.

No Funchal foram cancelados três voos, em resultado da adesão de 15,8% dos trabalhadores, adiantou a Groundforce.

Hoje foi o primeiro dia da greve convocada pelo Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA), como protesto pela “situação de instabilidade insustentável, no que concerne ao pagamento pontual dos salários e outras componentes pecuniárias” que os trabalhadores da Groundforce enfrentam desde fevereiro de 2021.

A paralisação vai prolongar-se pelos dias 18 e 31 de julho, 01 e 02 de agosto, o que levou a ANA a alertar para constrangimentos nos aeroportos nacionais, cancelamentos e atrasos nos voos assistidos pela Groundforce, nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Funchal e Porto Santo.

Além desta greve, desde o dia 15 de julho que os trabalhadores da Groundforce estão também a cumprir uma greve às horas extraordinárias, que se prolonga até às 24:00 do dia 31 de outubro de 2021.

A Groundforce é detida em 50,1% pela Pasogal e em 49,9% pelo grupo TAP, que, em 2020, passou a ser detido em 72,5% pelo Estado português.

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Pilotos da TAP aprovam proposta sindical de não aceitar voos em folgas e férias

  • Lusa
  • 17 Julho 2021

Os pilotos da TAP decidiram hoje em assembleia convocada pelo Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) não aceitar voos em folgas e em férias.

Fonte do SPAC disse à agência Lusa que 96% votaram a favor da proposta, dois por cento contra e dois por cento abstiveram-se.

A assembleia de empresa convocada pelo SPAC destinou-se a debater o despedimento coletivo anunciado de 35 profissionais e decidir a aceitação ou não de realizar voos em férias e folgas.

Numa convocatória enviada esta semana aos associados, a que a Lusa teve acesso, o sindicato explicava que “a pedido expresso e urgente da direção do SPAC e tendo em conta a especial gravidade do momento laboral” que se atravessa, o presidente da mesa da assembleia-geral convocou a assembleia de empresa dos pilotos da TAP Air Portugal.

Esta segunda-feira, o SPAC apelou para que os associados não realizem voos em folga e férias e não “aceitem qualquer atividade que não esteja planeada”, para combater o despedimento coletivo na TAP.

Numa carta, a que a Lusa teve acesso, os pilotos voltaram a contestar este processo, que envolve 35 profissionais, referindo que os “fundamentos são ilegais, incompreensíveis e sem justificação”.

“Apelamos a todos os pilotos que, enquanto pairar esta ameaça de despedimento coletivo, não realizem voos em folga e férias e não aceitem qualquer atividade que não esteja planeada. Não contribuam para despedir os vossos colegas”, salienta o SPAC.

“A TAP entende que não precisa desses 35 pilotos para realizar a operação. Porém, o que se verifica é que a TAP, apesar de ter um número de pilotos que considera excessivo, recorre ao trabalho em férias e folgas para resolver os problemas de planeamento”, disse o sindicato.

O processo de despedimento coletivo de 124 colaboradores iniciado em 07 de julho pela TAP abrange 35 pilotos, 28 tripulantes de cabina, 38 trabalhadores da manutenção e engenharia e 23 funcionários da sede, segundo uma mensagem enviada pela administração aos trabalhadores.

A Lusa não conseguiu saber o nível de participação na assembleia de hoje, realizada online.

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