Etiqueta inteligente da Adalberto diz tudo sobre a roupa num QR Code

Da origem das matérias-primas, ao consumo de água e energia, a têxtil de Santo Tirso apostou na criação de uma etiqueta inteligente através de um código QR Code.

Com a missão em mente de fornecer aos clientes a maior transparência em toda a cadeia de valor, a têxtil Adalberto criou uma etiqueta inteligente que pode ser acedida através de um código QR Code. Esta etiqueta inteligente está presente em todas as peças de uma coleção sustentável que a Adalberto acabou de lançar. No entanto, o objetivo da têxtil é implementar essa etiqueta em todos os produtos, seja na venda a metro, seja na peça confecionada.

“É uma etiqueta que mostra a rastreabilidade do produto desde o momento que colhemos o fio até chegar ao consumidor final. Temos várias informações desde consumo de água, origem da energia, pegada ecológica, principalmente a pegada carbónica. A etiqueta, em algodão orgânico, tem uma pequena história sobre a peça e um QR Code impresso que vai diretamente ter a um site onde o cliente pode ver toda a informação”, explica ao ECO o diretor de inovação da Adalberto, Hugo Miranda.

Para o diretor de inovação da têxtil de Santo Tirso, a ideia desta etiqueta inteligente é que “os nossos consumidores finais, as marcas, tenham acesso a este tipo de informação. O cliente pode usar uma etiqueta própria ou usar a informação de storytelling da nossa base de dados”.

Para a têxtil o objetivo é que as marcas e os produtos portugueses disponibilizem este tipo de etiquetagem de forma a serem transparentes em toda a cadeia de valor. “Nós queremos que as marcas demonstrem o valor acrescentado das peças que estão a vender. Para nós é uma grande vantagem o consumidor final ter informação que lhe permite tomar uma decisão consciência na compra mesmo que seja um produto mais caro”, conta o diretor de inovação da Adalberto.

A têxtil está a caminhar em rumo à sustentabilidade. A Adalberto estabeleceu uma parceria com a espanhola Acciona, que produz energia exclusivamente de origens sustentáveis, num sistema que não só assegura a redução de emissão carbónica como faz uso da tecnologia blockchain (a mesma usada pelos sistemas de criptomoeda) para monitorizar a origem da energia utilizada.

O diretor geral do Centro Tecnológico Têxtil e Vestuário (Citeve), Braz Costa, já tinha alertado que o “sistema de etiquetagem das peças de roupa está completamente obsoleto” e que é imprescindível transformar este sistema numa espécie de currículo ou bilhete de identidade.

“É uma prioridades é conseguir objetivar a medição e criar um mecanismo que permite acumular toda a informação sobre a história de vida de determinada peça”, disse Braz Costa na 25ª edição do Simpósio da indústria têxtil e vestuário (ITV).

O diretor de inovação da Adalberto corrobora a ideia de Braz Costa e destaca que é “imprescindível” ter este tipo de etiquetagem de forma a dar informações detalhadas sobre produtos. “Tal como a alimentação, o têxtil deve ter esta etiquetagem inteligente detalhada sobre os benefícios e os malefícios sobre usar determinada peça de roupa. Temos que ter essa transparência”, conclui Hugo Miranda.

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PCP compara anúncio de investimento na ferrovia a outros por cumprir

  • Lusa
  • 17 Julho 2021

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, comparou hoje o anúncio do Governo de investimento na ferrovia em Portugal a outras promessas feitas no passado.

Jerónimo de Sousa referiu-se, num discurso em Bragança, ao anúncio feito, na quinta-feira, pelo ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, de que o Governo autorizou a realização de despesas para concretizar um plano de investimento da CP – Comboios de Portugal em material circulante ferroviário.

“Este Governo está em funções há seis anos, este é para aí o 20.º anúncio da aquisição de comboios, mas por enquanto só chegou à CP algum material rebocado e em segunda mão”, afirmou.

Para Jerónimo de Sousa, “uma pessoa mais distraída deve considerar que em Portugal existe um ritmo frenético de investimento na ferrovia, mas infelizmente não existe”.

“Frenético só mesmo o ritmo dos anúncios e das promessas”, considerou.

O secretário-geral do PCP notou que “foi impossível não reparar que para apresentar esta sua promessa, o Governo usou exatamente as mesmas palavras que um outro Governo usou em 2009, quando então se anunciava a compra de 102 comboios”.

“Foi igualmente apresentada como o maior investimento de sempre na aquisição de material circulante. Nem um foi comprado ainda, esperemos que os tais 139 agora anunciados tenham melhor taxa de concretização”, enfatizou.

Jerónimo referiu também que no mesmo anúncio o ministro da tutela “voltou a falar da construção de comboios em Portugal” e “tendo em conta que o PCP anda há anos a propor isso mesmo”, deveria ficar satisfeito, “mas o problema com este ministro é a prática”.

O líder comunista concretizou que “os 22 comboios cujos contratos de aquisição já assinou vão ser comprados a uma empresa suíça e não são construídos em Portugal. Os 14 comboios para o metro de Lisboa foram encomendados à mesma empresa e serão feitos em Espanha”.

“Assim não vamos lá, é preciso romper com este caminho, deixar de ir às compras como e onde União Europeia nos autoriza e organizarmos a produção em Portugal, planificar a satisfação das necessidades nacionais de comboios a 15 anos, programar o investimento necessário para o alcançar, usar esse investimento para alavancar a construção de comboios em Portugal”, acrescentou.

Na quinta feira, o Governo aprovou um concurso para a aquisição de 117 novas automotoras elétricas pela CP, num valor de 819 milhões de euros, a “maior compra de sempre” da operadora, disse então ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos.

O concurso foi aprovado em Conselho de Ministros, sendo que o Governo espera que o primeiro comboio chegue em 2026 e que a totalidade das composições esteja em circulação em 2029.

O ministro adiantou que o objetivo deste concurso é “substituir material obsoleto, dar resposta à procura presente que hoje já coloca uma grande pressão da procura”, recordando ainda que se soma a este procedimento mais 22 comboios, cujo concurso tinha sido lançado há algum tempo, adjudicadas à empresa suíça Stadler.

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Programa “Retomar” vai abranger garantias a moratórias da indústria transformadora

O Banco de Fomento vai prestar garantias até 25% do crédito das empresas em moratória. Beatriz Freitas revela os contornos da medida e o novo Fundo de Capitalização.

As moratórias bancárias estão a chegar ao fim e, perante os avisos dos banqueiros para o risco de incumprimento das empresas dos setores mais afetados pela crise, o Governo revelou a as condições genéricas das garantias a prestar pelo Banco Português de Fomento, desde logo o limite de 25% do crédito naquele regime.

Na conferência do ECO e o Novo Banco sobre o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), Beatriz Freitas revelou os detalhes deste programa”: “O programa Retomar vai apoiar os setores mais afetados pela pandemia, estamos a terminar a lista de Classificação de Atividades Económicas (CAE) que vai acompanhar a medida, e vai incluir também alguns setores da indústria transformadora“.

Conferência PRR e a Transformação da Economia - 16JUL21
António Ramalho, CEO do Novo Banco, Beatriz Freitas, presidente do Banco Português de Fomento, e António Costa, diretor do ECOHugo Amaral/ECO

O programa Retomar tem, assim, por base uma garantia que será concedida às empresas para o refinanciamento do crédito que têm em moratória. A presidente executiva do Banco de Fomento justifica o alargamento destas garantias a setores fora do turismo e serviços, que fecharam por força do confinamento decidido pelo Governo.

Quando olhámos de uma forma mais extensa para a lista, devemos incluir empresas com CAE do setor transformador. Porquê? Porque há subsetores que sofreram perdas de receita. Vamos também incluir empresas que tenham a maior parte da sua faturação com empresas de setores mais afetados, independentemente da CAE em que se integram”.

Beatriz Freitas revela, por outro lado, os critérios para aceder às garantias do Banco de Fomento. “Para além dos critérios habituais e que são obrigatórios pelas normas comunitárias, como as empresas que não estavam em dificuldades antes da crise, em 2019, a definição dos setores tem muito por base olhar para a quebra de faturação durante esta crise. Foi assim que se definiu a lista de CAE do programa Apoiar e é isso que vamos fazer aqui“, esclareceu. “É isso que vamos estabelecer nas próximas semanas em parceria com os bancos. Já começámos a falar, para definir a dimensão da medida, e agora vamos detalhar o que vai ser o protocolo que vamos estabelecer com os bancos para a sua implementação”, e que tem de arrancar já nas próximas semanas, antes do fim das moratórias, em setembro. “Sei que vai ser difícil a renegociação, mas o contacto entre os bancos, as empresas e o Banco Português de Fomento tem que ser feito antecipadamente e é um processo que pode ser demorado“.

O presidente executivo do Novo Banco, António Ramalho, sinaliza a importância desta medida “para o país, não é para os bancos”. “É com muita satisfação que vejo que pelo menos antes do verão conseguimos definir o quadro geral do problema. O problema não deve ser visto como um problema de ninguém. Sendo uma crise sem culpados, as medidas afetaram a todos. E a resolução da parte económica da pandemia terá de ser resolvida por todos, pelo Estado, pelos bancos e pelas empresas“.

As moratórias tiraram a pressão financeira [das empresas]. Mas o sucesso das moratórias no início do processo, à entrada, depende da forma como se vai sair delas”, alerta o banqueiro nesta conferência.

O fundamental não era criar uma expectativa de continuidade eterna das moratórias, era impossível, era insustentável, não era suportado pelos mercados internacionais nem pelas autoridades europeias. Seria enganarmos as pessoas na gestão das expectativas.

Ramalho salienta a experiência das sociedades de garantia mútua e a relação de parceria com os bancos, desde há muitos anos, para defender este modelo que está a ser finalizado nas negociações com a Comissão Europeia. E aponta os números do Novo Banco. “Todas as instituições têm de encontrar soluções… Em 4.3 mil milhões de moratórias das empresas, se o Novo Banco tiver 20% das empresas que precisam de reestruturações… há muitas que estão a sair das moratórias e não precisam de reestruturações, não querem capitalizar juros… Estamos a falar de cerca de 850 milhões de euros que as nossas áreas comerciais têm de trabalhar”.

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Cancelados 274 voos no país devido à greve da Groundforce

  • Lusa
  • 17 Julho 2021

A greve da Groundforce provocou o cancelamento de 274 voos nos aeroportos portugueses, até ao momento, dos quais 242 em Lisboa, segundo a ANA -Aeroportos de Portugal.

“Devido à greve nos serviços de ‘handling’ da Groundforce, foram cancelados, até ao momento, no aeroporto de Lisboa, 107 chegadas e 135 partidas”, adiantou fonte oficial da gestora das infraestruturas, acrescentando que as companhias que operam com outras empresas de assistência em terra, assim como as que operam no Terminal 2 do aeroporto de Lisboa, “mantêm a sua operação”.

Segundo a última atualização da gestora de aeroportos, foram também canceladas nove chegadas e nove partidas no Aeroporto do Porto, três chegadas e três partidas no Aeroporto de Faro, duas chegadas e duas partidas no Aeroporto da Madeira e também duas chegadas e duas partidas no Aeroporto do Porto Santo.

A ANA solicita aos passageiros com voos marcados, para hoje e para domingo, que se informem sobre o estado dos mesmos, antes de se deslocarem para o aeroporto.

Hoje é o primeiro dia da greve convocada pelo Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA), como protesto pela “situação de instabilidade insustentável, no que concerne ao pagamento pontual dos salários e outras componentes pecuniárias” que os trabalhadores da Groundforce enfrentam desde fevereiro de 2021.

A paralisação vai prolongar-se pelos dias 18 e 31 de julho, 01 e 02 de agosto, o que levou a ANA a alertar para constrangimentos nos aeroportos nacionais, cancelamentos e atrasos nos voos assistidos pela Groundforce, nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Funchal e Porto Santo.

Além desta greve, desde o dia 15 de julho que os trabalhadores da Groundforce estão também a cumprir uma greve às horas extraordinárias, que se prolonga até às 24:00 do dia 31 de outubro de 2021.

A Groundforce é detida em 50,1% pela Pasogal e em 49,9% pelo grupo TAP, que, em 2020, passou a ser detido em 72,5% pelo Estado português.

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Há mais 3.677 casos de Covid em Portugal e mais 5 mortes

  • ECO
  • 17 Julho 2021

Há mais cinco mortos e 3.677 casos de Covid, segundo os dados da Direção Geral de Saúde. Dos novos casos, 1.581 foram detetados na região de Lisboa e Vale do Tejo.

O número de casos de Covid-19 continua a aumentar. Nas últimas 24 horas foram detetados 3.677 novos casos de contágio e mais 5 mortes. No total, já foram infetadas em Portugal 860.449 pessoas desde o início da pandemia.

Os números da DGS mostram também que o número de internados aumentou nos hospitais (mais dois) e nas unidades de cuidados intensivos (mais dois).

Dos 3.677 novos casos, 1.581 foram detetados na região de Lisboa e Vale do Tejo. Esta sexta-feira, a ministra da Saúde afirmou que a região poderá estar no pico a pandemia. “Em Lisboa, talvez neste momento estejamos no pico, mas precisamos dos dados dos próximos dias para ter a certeza de que passámos a fase pior”, disse Marta Temido.

Veja aqui o relatório completo da Direção Geral da Saúde

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Sindicato regista adesão à greve próxima de 100% no aeroporto de Lisboa

  • Lusa
  • 17 Julho 2021

O presidente do Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos, André Teives, disse hoje à Lusa que a adesão à greve dos trabalhadores da Groundforce ronda os 100% no aeroporto de Lisboa.

“A adesão está muito próxima dos 100%”, referiu o presidente do STHA, indicando que em Lisboa “só estão a ser feitos os serviços mínimos”, ou seja, apenas foram trabalhar as pessoas “convocadas especificamente para os serviços mínimos […]. Tudo o resto aderiu à greve”.

Referindo não dispor ainda de dados completos sobre a adesão em outros aeroportos do país – os primeiros indicadores apontam para uma adesão de 50% no Porto e de 20% no Funchal -, o dirigente sindical manifestou-se confiante de que esta paralisação resulte numa solução para o pagamento pontual e sem atrasos dos salários dos trabalhadores da empresa de ‘hnadling’.

“Estamos claramente confiantes numa solução. Ninguém está a pedir aumentos salariais, o que estamos a pedir é aquilo que é primário: as pessoas trabalham e no fim do mês receberem o seu salário pontualmente”, sublinhou, acrescentando que isso inclui “obviamente” o subsídio de férias, sendo que muitos trabalhadores já gozaram o período maior das férias e “não receberam” esta remuneração.

Hoje é o primeiro dia da greve convocada pelo Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA), como protesto pela “situação de instabilidade insustentável, no que concerne ao pagamento pontual dos salários e outras componentes pecuniárias” que os trabalhadores da Groundforce enfrentam desde fevereiro de 2021.

A paralisação vai prolongar-se pelos dias 18 e 31 de julho, 01 e 02 de agosto, o que levou a ANA a alertar para constrangimentos nos aeroportos nacionais, cancelamentos e atrasos nos voos assistidos pela Groundforce, nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Funchal e Porto Santo.

Até ao momento e segundo os dados de fonte oficial da ANA – Aeroportos de Portugal já foram cancelados 93 voos, entre 40 chegadas e 53 partidas no aeroporto de Lisboa.

Além desta greve, desde o dia 15 de julho que os trabalhadores da Groundforce estão também a cumprir uma greve às horas extraordinárias, com André Teives a salientar que devido à falta de pessoal, “o recurso ao trabalho extraordinário passou a ser ordinário, passou a ser uma prática comum”.

Para já o dirigente sindical considera prematuro falar em novas greves mas lembra que a que está já convocada para os dias 31 de julho, 01 e 02 de agosto “configura uma situação preventiva”, ou seja, se no final do mês persistir a situação de não pagamento pontual do salário, o pré-aviso (que tem de ser feito com um mínimo de 15 dias) “está feito”.

A greve ao trabalho extraordinário, que começou às 00:00 de 15 de julho prolonga-se até às 24:00 do dia 31 de outubro de 2021.

A Groundforce é detida em 50,1% pela Pasogal e em 49,9% pelo grupo TAP, que, em 2020, passou a ser detido em 72,5% pelo Estado português.

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França vai exigir teste com máximo de 24 horas a viajantes de Portugal

  • Lusa
  • 17 Julho 2021

A França vai exigir a partir de domingo testes PCR ou antigénio à covid com máximo de 24 horas a viajantes não vacinados provenientes de Portugal e outros países europeus, em contraste com as 72 horas

Espanha, Países Baixos, Grécia e Chipre são os outros países que terão o sistema de controlo reforçado, que também se aplica aos viajantes do Reino Unido, os quais tinham de apresentar um teste negativo feito 48 horas antes e que, agora, passarão igualmente para 24 horas, com a medida a entrar em vigor às 00:00 de domingo (hora local).

O anúncio foi feito através de um comunicado emitido pelo gabinete do primeiro-ministro de França, Jean Castex, que justifica o mesmo com o aumento de casos de covid-19 no território gaulês e a nível mundial, sobretudo devido à variante delta.

O governo francês, por outro lado, reduziu de 14 para sete dias o período após a toma da segunda dose da vacina a partir do qual se poderá entrar no país sem um teste de deteção, sendo que, no caso da vacina Janssen, de apenas uma dose, ou para quem já contraiu o vírus e apenas tomou uma dose única, esse período efetiva-se em 28 dias.

O governo de França advertiu que irá reforçar os controlos das fronteiras terrestres, aéreas e marítimas do país, de forma a assegurar o cumprimento destas medidas.

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Debates sobre política geral com PM caíram para menos de metade com fim dos ‘quinzenais’

  • Lusa
  • 17 Julho 2021

Os debates sobre política geral com o primeiro-ministro no parlamento caíram para menos de metade na atual sessão legislativa após a revisão do Regimento.

Na atual sessão, que começou em 15 de setembro, realizaram-se quatro debates sobre política geral com António Costa no parlamento, a que se somam quatro debates setoriais com ministros, contra os dez debates quinzenais com o primeiro-ministro realizados na anterior sessão.

De acordo com a contabilização feita pela Lusa, o primeiro-ministro respondeu às perguntas dos deputados no novo modelo de debates — com duas rondas em vez de apenas uma e com o dobro do tempo, quase três horas — em 07 de outubro de 2020, 19 de janeiro, 17 de março e 12 de maio de 2021.

Na anterior sessão legislativa, que apenas começou no final de outubro de 2019 devido à realização de eleições legislativas e que já decorreu, em parte, sob estado de emergência (o que diminuiu as sessões plenárias na Assembleia da República), contam-se dez debates quinzenais, apenas com uma ronda de cerca de noventa minutos.

Se se recuar a 2018, na última sessão legislativa da anterior legislatura (que arrancou, como habitualmente, logo a 15 de setembro) foram 14 as vezes que António Costa compareceu no parlamento para os debates quinzenais, além de outras presenças para participar em discussões como a do Orçamento do Estado, a do estado da Nação ou os debates sobre matéria europeia, que se mantêm na atual versão do Regimento.

Na atual sessão, segundo dados fornecidos à Lusa pela secretaria de Estado dos Assuntos Parlamentares, o primeiro-ministro respondeu aos deputados, além dos quatro debates sobre política geral, em quatro debates sobre matéria europeia (igual número aos da anterior sessão) e num debate temático logo no início da sessão a pedido do Governo sobre o Plano de Recuperação e Resiliência.

António Costa marcou ainda presença, mas sem usar da palavra, em outros três debates na Assembleia da República sobre a renovação do estado de emergência, para lá das sessões plenárias dedicadas à votação na generalidade (na qual abriu a discussão) e final global do Orçamento do Estado para 2021.

O primeiro-ministro voltará ainda ao parlamento na atual sessão legislativa na próxima semana, para o tradicional debate político antes das férias parlamentares, a discussão sobre o estado da Nação, na quarta-feira.

A presença do Governo nos plenários aumenta com a contabilização dos quatro debates com ministros, obrigatórios desde a última revisão do Regimento (a possibilidade de debates setoriais já existia, mas raramente era usada pelos partidos ou pelo Governo).

O escolhido pelo Governo para ‘estrear’ as novas regras parlamentares foi o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, em 11 de dezembro, tendo-se seguido em março o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, em abril a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, e em junho o ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes.

Há cerca de um ano, em 23 de julho de 2020, PS e PSD aprovaram sozinhos o novo Regimento da Assembleia da República que, entre muitas alterações, terminou com o modelo de debates quinzenais com o primeiro-ministro em vigor desde 2008, substituindo-o por debates mensais com o Governo.

O atual modelo prevê que o debate com o Governo se desenvolva em dois formatos alternados: num mês, com o primeiro-ministro sobre política geral e, no seguinte, sobre política setorial com o ministro da pasta, podendo o chefe do Governo estar ou não presente.

O fim dos debates quinzenais mereceu a oposição dos restantes partidos e deputados únicos e teve também contestação nas bancadas do PS – votaram contra 28 deputados e cinco abstiveram-se, numa matéria sem disciplina de voto para os socialistas – e do PSD, em que, mesmo com a imposição de disciplina de voto por parte da direção, sete deputados votaram contra.

Os debates quinzenais foram criados após um desafio em 2007 do então líder do CDS-PP, Paulo Portas, ao primeiro-ministro da altura, o socialista José Sócrates, e vigoraram durante 12 anos e meio, entre 09 de janeiro de 2008 e o 03 de junho de 2020.

Antes, foi também num período de governação do PS, em 1996, que se consensualizou o modelo de debate mensal com o primeiro-ministro, que na altura era António Guterres.

Debate com o Governo sobre política geral - 07OUT20

PS e PSD defendem que novo modelo de debates não diminui escrutínio e aumenta profundidade

PS e PSD fazem um balanço positivo do novo modelo de debates com o Governo no parlamento, considerando que não diminuiu o escrutínio do executivo e até aumentou a profundidade e a qualidade da discussão política.

“O balanço que fazemos é positivo. Como se pode constatar, ninguém acabou com os debates, os debates continuam, apenas se alterou a sua regularidade, a sua periodicidade”, afirmou a dirigente do PSD Catarina Rocha Ferreira, que coordenou pela sua bancada os trabalhos na comissão que reviu o Regimento da Assembleia da República.

A deputada e vice-presidente do grupo parlamentar social-democrata sublinhou que para o PSD a presença do primeiro-ministro no parlamento “é muito importante”, porque significa a sua responsabilização política, mas considera que a diminuição do número de vezes em que responde aos deputados sobre política geral “não colocam em causa nem a democracia nem o controlo do parlamento pelo Governo”.

Também o deputado e dirigente socialista Porfírio Silva sublinhou que “o parlamento deve ser o lugar central de debate democrático e de fiscalização do Governo”, mas rejeitou que a alteração do modelo de debates possa ter afetado estas funções.

“O escrutínio do Governo não perde nada, pelo contrário, com debates setoriais, o escrutínio do Governo com debates setoriais pode até ser mais apertado nesta modalidade. Francamente, não acho que a democracia tenha perdido, não acho que a capacidade do parlamento a fiscalizar a ação do Governo tenha diminuído, parece-me que o balanço é positivo”, considerou.

Na mesma linha, Catarina Rocha Ferreira defendeu que a avaliação do novo modelo não se pode fazer apenas “pelo número de debates” – nesta sessão legislativa realizaram-se quatro com o primeiro-ministro sobre política geral, mais quatro com outros ministros, contra dez debates quinzenais na anterior sessão.

“O que temos de ver é como são os debates agora: o debate que só tinha uma ronda passou a ter duas, veio permitir um debate mais exaustivo, mais profundo do que antes, ou seja, melhorou a qualidade dos debates”, apontou, salientando igualmente a maior “especialização” dos debates com a presença regular de ministros setoriais.

Por outro lado, a deputada social-democrata considerou que a diminuição dos debates permite um melhor ajustamento com as outras funções do parlamento, que passam pela apresentação de alternativas e iniciativas legislativas por parte dos partidos, e salientou que se mantêm todos os outros instrumentos de fiscalização do executivo, como as audições em comissão, perguntas ao Governo, interpelações, debates de urgência ou moções de censura, e até há um novo debate em plenário sobre a fiscalização da ação do executivo na regulamentação de leis e resposta às perguntas e requerimentos da oposição.

Questionados se admitem aperfeiçoar este modelo, nenhum dos dois dirigentes partidários rejeitou à partida esse cenário, mas consideram que o novo Regimento vai na direção certa.

“O grupo parlamentar do PS está sempre interessado em progressivamente ir adaptando as modalidades do funcionamento do parlamento às exigências da sociedade e da democracia e de termos uma vida política transparente, nunca fechamos a porta a nenhum melhoramento”, afirmou Porfírio Silva.

No entanto, para o membro do Secretariado Nacional do PS, “a ideia de que só se debate a política nacional e os debates importantes do país quando o primeiro-ministro vai à Assembleia da República é uma ideia errada”.

“Se o que queremos é que haja um grande confronto pessoal entre o primeiro-ministro e o líder da oposição, se calhar até era melhor ir todos os dias, mas se a ideia é termos um escrutínio sério, aprofundado, setor a setor, eu acho que nós não perdemos nada, com toda a franqueza”, refere.

Já Catarina Rocha Ferreira salientou que o novo modelo de debates está em vigor há menos de um ano, “um ano atípico de pandemia”, até pode ser “ligeiramente aperfeiçoado”, mas reiterou que “este é o caminho”.

“Anteriormente havia uma preocupação mais vincada em marcar a agenda mediática com banalidades, os portugueses o que querem é seriedade no debate político e no escrutínio do Governo, não é apenas ouvir ‘sound bytes’ e troca de galhardetes”, considerou.

Para a deputada social-democrata, o facto de não existirem debates com o primeiro-ministro “semana sim, semana não” permite valorizar a sua presença em plenário e um debate mais esclarecedor, além de considerar o atual modelo mais adequado ao regime semipresidencialista português.

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TAP alerta para “constrangimentos significativos” na operação devido a greve da Groundforce

  • Lusa
  • 17 Julho 2021

A TAP avisou hoje que a sua operação está a registar “significativos constrangimentos”, com registo de vários voos cancelados, devido à greve da Groundforce.

“A TAP está com significativos constrangimentos em toda a sua operação prevista para o dia de hoje e de amanhã, devido à greve de dois dias no serviço de assistência em terra da Groundforce, que se iniciou às 00:00 de 17 de julho”, refere a companhia aérea em comunicado, alertando para “expectáveis cancelamentos e atrasos nos voos assistidos pela Groundforce, sobretudo no aeroporto de Lisboa”.

A transportadora aérea está a notificar os clientes cujos voos estão a ser diretamente impactados pela greve, mas solicita aos passageiros que acompanhem o estado do seu voo no site da TAP, para que possam fazer uma gestão online do voo, caso este se encontre entre os afetados pela paralisação dos trabalhadores da empresa de ‘handling’.

Em comunicado, pede aos clientes para privilegiarem “as ferramentas online para ‘self service’ de bagagem” e consultarem a página no site da TAP, “criada em exclusivo para a greve, com instruções em caso de disrupção de voo e bagagem” o que pode ser feito em https://www.flytap.com/pt-pt/disrupcao-no-aeroporto

Neste sentido, apela aos passageiros para que não se desloquem para o aeroporto em caso de voo cancelado.

A greve já provocou hoje quase uma centena de cancelamentos de voos de e para o aeroporto de Lisboa.

Hoje é o primeiro dia da greve convocada pelo Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA), como protesto pela “situação de instabilidade insustentável, no que concerne ao pagamento pontual dos salários e outras componentes pecuniárias” que os trabalhadores da Groundforce enfrentam desde fevereiro de 2021.

A paralisação vai prolongar-se pelos dias 18 e 31 de julho, 01 e 02 de agosto, o que levou a ANA a alertar esta sexta-feira para possíveis constrangimentos nos aeroportos nacionais, cancelamentos e atrasos nos voos assistidos pela Groundforce, nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Funchal e Porto Santo.

Na mesma nota em que no início do mês dava conta da greve, a estrutura sindical detalhou que a paralisação abrange os trabalhadores da SPdH (Groundforce) de Lisboa, Porto, Faro, Funchal e Porto Santo e que decorrerá das 00:00 do dia 17 às 24:00 do dia 18 de julho de 2021 e das 00:00 do dia 31 de julho às 24:00 do dia 02 de agosto de 2021.

O STHA convocou ainda uma paralisação ao trabalho extraordinário das 00:00 de dia 15 de julho às 24:00 do dia 31 de outubro de 2021.

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Greve de trabalhadores da Groundforce já cancelou 93 voos de e para Lisboa

  • Lusa
  • 17 Julho 2021

A greve dos trabalhadores da Groundforce levou hoje ao cancelamento, até ao momento, de 93 voos, entre 40 partidas e 53 chegadas no aeroporto de Lisboa, disse à Lusa fonte oficial da ANA.

“Devido à greve nos serviços de ‘handling’ da Groundforce, foram cancelados até ao momento, no aeroporto de Lisboa, 53 partidas e 40 chegadas”, precisou fonte oficial da gestora das infraestruturas, adiantando que as companhias que operam com outras empresas de assistência que não a Groundforce, assim como as que operam no Terminal 2 do aeroporto de Lisboa “mantêm a sua operação”.

Nos aeroportos do Porto, Faro, Funchal e Porto Santo a greve não regista, pelo menos até ao momento, impacto significativo, acrescentou.

A ANA solicita aos passageiros com voo marcado, para hoje e domingo, que se informem sobre o estado do mesmo, antes de se deslocarem para o aeroporto.

Hoje é o primeiro dia da greve convocada pelo Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA), como protesto pela “situação de instabilidade insustentável, no que concerne ao pagamento pontual dos salários e outras componentes pecuniárias” que os trabalhadores da Groundforce enfrentam desde fevereiro de 2021.

A paralisação vai prolongar-se pelos dias 18 e 31 de julho, 01 e 02 de agosto, o que levou a ANA a alertar esta sexta-feira para possíveis constrangimentos nos aeroportos nacionais, cancelamentos e atrasos nos voos assistidos pela Groundforce, nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Funchal e Porto Santo.

Na mesma nota em que no início do mês dava conta da greve, a estrutura sindical detalhou que a paralisação abrange os trabalhadores da SPdH (Groundforce) de Lisboa, Porto, Faro, Funchal e Porto Santo e que decorrerá das 00:00 do dia 17 às 24:00 do dia 18 de julho de 2021 e das 00:00 do dia 31 de julho às 24:00 do dia 02 de agosto de 2021.

O STHA convocou ainda uma paralisação ao trabalho extraordinário das 00:00 de dia 15 de julho às 24:00 do dia 31 de outubro de 2021.

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Portugal entre os países onde salário médio compra menos litros de gasolina

No primeiro semestre, preço médio da gasolina era de 1,55 euros por litro. Um português que ganhe o salário médio compra 624 litros, mas há 32 países onde o salário médio enche mais o depósito.

O salário médio em Portugal permite comprar pouco mais de 600 litros de gasolina, o que coloca o país na 33.ª posição de um ranking liderado pela Suíça e elaborado pela plataforma polaca Picodi. Os portugueses conseguem comprar agora menos litros do que no primeiro semestre do ano passado, tendo como referência um salário médio de 968 euros.

O estudo da equipa de estatística do Picodi tem em conta o preço médio da gasolina por litro no primeiro semestre do ano, que se fixou em 1,55 euros. Depois, recorre a um valor do salário médio de 968 euros. Tendo em conta estes números, um português que receba o salário médio “poderá comprar 624 litros da gasolina”, calculou a plataforma.

É improvável que um cidadão esgote todo o salário médio a comprar combustível. Mesmo assim, estes dados permitem avaliar tendências.

Desde logo, os 624 litros de gasolina são uma queda face ao semestre homólogo de 2020, em que os portugueses poderiam comprar 669 litros com o salário médio. De recordar que, em 2020, a pandemia provocou uma queda brusca nos preços de petróleo ao longo de várias semanas consecutivas, o que contribuiu para preços mais baixos praticados no primeiro semestre desse ano, que também ficou marcado pela menor procura, por causa do confinamento.

A Suíça, com 3.582 litros, foi a líder pela terceira vez [neste ranking]. Luxemburgo (2.955 litros) e Dinamarca (2.328 litros) seguiram-se no pódio”, indica o estudo. E todos os outros países do sul da Europa estão em melhor posição que Portugal: Grécia (627 litros e 32.º), Itália (858 litros e 23.º) e Espanha (1.026 litros e 18.º).

“Abaixo de Portugal na lista estavam países como a Bulgária (587 litros e 34.º lugar), Turquia (494 litros e 35.º lugar) e Sérvia (440 litros e 37.º lugar)”, sendo que, a fechar o ranking, estão Albânia, Moldávia e Ucrânia, onde o salário médio equivale a 289, 358 e 389 litros de gasolina, respetivamente.

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Portugal teve o 12.º maior aumento de preços

Face ao primeiro semestre de 2020, o preço médio da gasolina teve um aumento de 11,8% em Portugal, o que coloca o país na 12.º posição no que diz respeito ao aumento percentual.

O maior aumento deu-se na Hungria (20,2%) e o menor na Bulgária (0,7%). Apenas dois países tiveram recuos no preço da gasolina, Malta e Albânia, -4,8% e -5,4% respetivamente.

Entre os países do sul da Europa, foi Portugal que teve o maior aumento. Em Espanha, os preços aumentaram (9,3%), em Itália 5,5% e na Grécia 6,9%.

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Portugal já está na lista vermelha de vários países por causa da variante Delta. Veja aqui quais

Portugal tem sofrido com o aumento do número de casos de Covid-19. Forte aumento, em resultado da variante Delta, tem levado vários países a "fecharem as portas" a quem chega de viagem.

Portugal está no topo da lista dos países da União Europeia com maior incidência de Covid-19. Por isso mesmo, já está na “lista vermelha” de vários países como a Roménia, Holanda, Marrocos e República Checa. Quem viajar de Portugal para esses países tem que fazer uma quarentena obrigatória de 14 dias.

A Roménia colocou Portugal, Espanha, Países Baixos e Chipre na “lista vermelha” e vai exigir, a partir de domingo, 18 de julho, que quem viaje a partir desses países tenha vacinação completa ou cumpra 14 dias de quarentena. Segundo o Portal das Comunidades Portuguesas, ficam isentas da quarentena as pessoas vacinadas ou que passaram 10 dias da data da finalização do esquema completo de vacinação — comprovado através do Certificado Digital Covid UE ou com o documento da vacinação emitido pela unidade médica.

Para além da Roménia, também o Governo holandês decidiu retirar Portugal da lista das zonas designadas como “seguras” no âmbito da pandemia de Covid-19, desaconselhando aos seus cidadãos, vacinados ou não vacinados, a realização de viagens turísticas ao território continental português.

A Republica Checa também colocou Portugal, Chipre e as Ilhas Baleares espanholas na “lista vermelha”. Assim, as pessoas que regressam destes países devem preencher um formulário de chegada antes de entrarem no país e realizar um teste de antigénios ou PCR. À chegada, o mesmo deve ser submetido a uma quarentena e a um teste PCR ou teste rápido de antigénio.

Marrocos também impôs uma quarentena de 10 dias aos viajantes não vacinados contra a Covid-19 de Portugal, Espanha e França, a partir de 13 de julho. As autoridades marroquinas explicaram que os viajantes oriundos destes países devem apresentar teste PCR negativo feito a menos de 48 horas e, se não forem vacinados (com as duas doses), devem fazer uma quarentena de 10 dias num hotel designado pelas autoridades e pagar pela sua estadia.

França não colocou Portugal na “lista vermelha”, mas exige que todas as pessoas não vacinadas contra a Covid-19 chegadas de Portugal ou Espanha que queiram entrar no país terão de apresentar um teste com menos de 24 horas, em vez das 48 horas atuais.

Na Eslováquia, todas as pessoas não vacinadas que entram no território da República Eslovaca são consideradas de risco “extremamente elevado” num ambiente dominado pela variante Delta. Ao entrarem na Eslováquia, devem introduzir um auto isolamento obrigatório e realizar um teste RT-PCR, independentemente do país em que permaneceram nos últimos 14 dias, de acordo com site da Comissão Europeia.

Por outro lado, a Alemanha retirou Portugal da “lista vermelha”, após um esforço de Bruxelas. Com o levantamento das restrições quem estiver vacinado ou totalmente recuperado da Covid- 19, fica dispensado de fazer quarentena à chegada a território alemão. Todos os outros ficam sujeitos a cumprir 10 dias isolamento e a apresentar um teste negativo, antes da partida.

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