📹 O que muda com a nova reforma da PAC? Perguntou ao Google, nós respondemos

O bloqueio chegou ao fim e foi possível alcançar um acordo sobre a reforma da Política Agrícola Comum. Mas o que é que isto significa para os agricultores nacionais? Veja os grandes números.

A reforma da Política Agrícola Comum está concluída. O Parlamento Europeu ainda tem de aprovar, sendo que depois haverá um ano de transição até que entre em vigor em 2023. Com as mudanças introduzidas pelos 27 Estados-membros Portugal vai ter cerca de nove mil milhões de euros para investir entre 2021 e 2017 na agricultura. Houve um reforço de 4% face ao envelope anterior e o Executivo conseguiu que Portugal fosse um dos países que não ficou sujeito a cortes.

Desta vez a componente de apoios diretos aos agricultores (primeiro pilar) e o desenvolvimento rural (segundo pilar) têm montantes quase idênticos.

Veja como a PAC está organizada e quais os grandes números:

http://videos.sapo.pt/zwi9vcslRVnFyzRwyZIf

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Inflação pode estar a ser subestimada, alerta membro do BCE

"Há outros cenários além do cenário base de persistência de um contexto de baixa inflação. A inflação não está morta", alerta Knot, defendendo o fim das compras de dívida do BCE em março de 2022.

Klaas Knot, governador do Banco Central dos Países Baixos, está preocupado com a subida dos preços. Ao contrário da visão defendida pelo Banco Central Europeu (BCE), Knot alerta que a inflação pode estar a ser subestimada. Defende, por isso, que se comece a preparar o fim dos estímulos monetários.

Em entrevista ao NRC, citada pela Bloomberg (conteúdo em inglês, acesso pago), Klaas Knot diz que “não devemos sobrestimar a nossa capacidade para determinar, antecipadamente, o que é uma inflação temporária e o que não é”.

“Há outros cenários além do nosso cenário base de persistência de um contexto de baixa inflação. A inflação não está morta“, alertou o responsável holandês, numa altura em que os preços na Zona Euro têm vindo a subir.

De acordo com o Eurostat, a taxa de inflação anual da Zona Euro em maio foi de 2%, atingindo assim a meta do BCE que, contudo, tem vindo a reiterar que esta subida dos preços é temporária, provocada pela escalada dos preços dos bens energéticos, nomeadamente o petróleo.

Knot diz que “foi bom que “se tenha agido com rapidez à crise” provocada pela pandemia, com o BCE a disparar de imediato uma bazuca de 1,85 biliões de euros para comprar dívida dos países do euro. Contudo, “assim que o ‘fogo’ estiver sob controlo, os ‘bombeiros’ devem voltar para o quartel. Isso deverá acontecer em março de 2022”, diz.

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ASAE instaurou 205 contraordenações a supermercados em seis meses

  • Lusa
  • 3 Julho 2021

Dos 205 processos de contraordenação destacam-se o incumprimento dos requisitos gerais e específicos de higiene, a falta de cumprimento das regras da Direção-Geral de Saúde para prevenção do Covid-19.

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) instaurou nos últimos seis meses 205 processos de contraordenação a superfícies de distribuição alimentar, por incumprimento dos requisitos de higiene e das regras de prevenção da Covid-19.

As ações de fiscalização foram realizadas desde o início do ano, de norte a sul do País, e direcionadas à distribuição alimentar (em super e hipermercados) para verificação das regras estabelecidas para a atividade, com enfoque na higiene e segurança alimentar.

Um total de 1.507 operadores económicos foram fiscalizados.

Em comunicado a ASAE explica que as inspeções incluíram as secções de peixaria, talho, hortofrutícola, assim como a verificação da rotulagem dos produtos, a afixação dos preços, as normas para a proteção dos cidadãos da exposição involuntária ao fumo do tabaco e as regras determinadas pela Direção-Geral da Saúde (DGS) decorrentes da situação de pandemia provocada pela Covid-19, entre outras.

Em comunicado a ASAE explica que dos 205 processos de contraordenação destacam-se o incumprimento dos requisitos gerais e específicos de higiene, a falta de cumprimento das regras da Direção-Geral de Saúde para prevenção do Covid-19, designadamente quanto à ocupação, lotação, permanência, distanciamento físico e a existência de mecanismos de marcação prévia nos locais abertos ao público e a falta de controlo metrológico de pesos, entre outras.

Na sequência das ações inspetivas foram ainda instaurados 17 processos-crime, destacando-se a prática do crime de especulação de preços.

Segundo a ASAE foram ainda apreendidas 5.646 unidades de produtos diversos, alimentares e não alimentares, diversos leite e produtos lácteos, mel, azeite, enchidos, pescado, doces, vestuário, calçado, máscaras, instrumentos de pesagem, tudo num valor aproximado de 71 mil euros.

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Praias 100% livres de poluição? Há 53 paraísos para descobrir em Portugal

Alcobaça, Porto Santo e Tavira com quatro praias e Faro, Peniche, Sesimbra e Vila do Bispo com três, são os concelhos líderes com praias não poluídas.

Sejam costeiras ou interiores, de mar ou fluviais, Portugal conta com um total de 643 águas balneares. Destas, apenas 8% foram consideradas praias “Zero poluição” em 2021. Em números absolutos são 53 as praias “em que não foi detetada qualquer contaminação microbiológica nas análises efetuadas às águas balneares ao longo das três últimas épocas balneares”.

Alcobaça, Porto Santo e Tavira com quatro praias e Faro, Peniche, Sesimbra e Vila do Bispo com três, são os concelhos líderes com praias não poluídas. Há 43 praias “Zero poluição” em Portugal Continental em 24 concelhos, seis nos Açores em cinco concelhos e quatro na Madeira num único concelho.

Responsável por esta classificação, a Zero – Associação Sistema Terrestre Sustentável considera que o número é positivo e “este objetivo é verdadeiramente aquilo que, à escala europeia, se deseja no quadro do Pacto Ecológico Europeu, em particular no âmbito do Plano de Ação para a Poluição Zero”. No entanto, no espaço de apenas um ano, de 2020 para 2021, a percentagem de praias “Zero poluição” caiu 22 pontos percentuais. Na prática são hoje, no total, menos 15 praias na lista em relação às 68 classificadas no ano passado: saíram 29, entraram 14 novas.

Veja no mapa onde ficam localizadas as 53 praias “Zero poluição” em Portugal

O que é uma praia “Zero poluição”?

A partir de dados solicitados à Agência Portuguesa do Ambiente, a Associação ZERO identificou todas as praias que, ao longo das três últimas épocas balneares (2018, 2019 e 2020), não só tiveram sempre classificação “Excelente” como apresentaram também valores zero ou inferiores ao limite de deteção em todas as análises efetuadas aos parâmetros microbiológicos controlados e previstos na legislação.

“Consideram-se três anos por corresponder ao período mínimo habitualmente requerido pela Diretiva 2006/7/CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 15 de fevereiro de 2006, relativa à gestão da qualidade das águas balneares, para se proceder à classificação da qualidade da zona balnear”, explica a Zero e explica o porquê da queda de 68 para 53 praias “Zero poluição” no espaço de um ano.

“Todas as praias classificadas em 2020 têm qualidade da água “Excelente”. Porém, na maioria das vezes, à custa de uma única análise onde foi detetada a presença de microrganismos, mesmo que muito longe do valor-limite, deixaram de poder ser consideradas praias ZERO poluição. Concelhos como Torres Vedras e Angra do Heroísmo tiveram assim um número significativo de praias retiradas da lista (nove e cinco praias, respetivamente)”, explicou a associação ambientalista em comunicado.

A Zero frisa que “é extremamente difícil conseguir um registo incólume ao longo de três anos nas zonas balneares interiores, muito mais suscetíveis à poluição microbiológica”. Ou seja, da lista só fazem parte praias costeiras e uma em zona de estuário, considerada como de “transição”. “Este facto é um indicador do muito que ainda há a fazer para garantir uma boa qualidade da água dos rios e ribeiras em Portugal, o que requer esforços adicionais ao nível do saneamento urbano e das empresas”, sublinha a Zero.

Os ambientalistas informam ainda que uma avaliação da APA – Agência Portuguesa do Ambiente de 2018 mostra mesmo “um decréscimo da qualidade da água numa quantidade significativa das massas de água” face aos dados de 2016.

A monitorização das águas balneares é uma competência legal da APA, no Continente, da Direção Regional dos Assuntos do Mar (DRAM), nos Açores, e da Direção Regional do Ordenamento do Território e Ambiente (DTROTA), na Madeira.

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Jerónimo de Sousa quer “outra urgência e outro ritmo” na vacinação

  • Lusa
  • 3 Julho 2021

“Em vez de [o Governo] agir para garantir o aumento das vacinas, temos reduções de prazos dos fornecimentos não cumpridos”, diz Jerónimo de Sousa, defendendo a diversificação da compra de vacinas.

O secretário-geral do PCP defendeu, na Guarda, a necessidade de o país dar “outra urgência e outro ritmo” à vacinação contra a Covid-19.

Jerónimo de Sousa disse que, na área da saúde, “a resposta falta com determinação e a amplitude que se impunha para garantir a saúde das populações e levar de vencida o combate à Covid-19, nomeadamente com a grande solução que é a da vacinação para todos, dando-lhe uma outra urgência e outro ritmo”.

“Na verdade, à medida que o tempo passa, vê-se quão justa e necessária era a nossa proposta de urgente diversificação da compra de vacinas já referenciadas pela Organização Mundial de Saúde por parte da União Europeia e do nosso país, e quão errada é a estratégia de seguidismo do Governo Português das decisões da Comissão Europeia, que impede o país de ter acesso às vacinas [de] que necessita”, afirmou Jerónimo de Sousa na sessão de apresentação dos candidatos da CDU às eleições autárquicas no concelho da Guarda.

Na sua opinião, “em vez de [o Governo] agir para garantir o aumento das vacinas, temos reduções de prazos dos fornecimentos não cumpridos”.

“É preciso criar as condições para acelerar este processo, dando outra dinâmica à testagem massiva, definindo critérios e prioridades rigorosos, rastreio de todos os novos casos e, com urgência, garantir mais vacinas para encurtar os prazos”, referiu no discurso que proferiu ao ar livre, no Jardim José de Lemos, no centro da cidade mais alta do país.

O secretário-geral do PCP defendeu, ainda, que é preciso “encurtar os prazos também na superação dos problemas que enfrenta o Serviço Nacional de Saúde, desde logo reforçando o número de profissionais em falta, renovando e reforçando os equipamentos, melhorando as condições de trabalho e de atendimento”.

Jerónimo de Sousa também referiu a necessidade do reforço das equipas de saúde pública que considera “fundamentais não apenas em crises epidémicas, mas sobretudo na promoção da saúde e prevenção da doença”.

A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 3.957.862 mortos em todo o mundo, resultantes de mais de 182,5 milhões de casos de infeção, segundo o balanço mais recente feito pela AFP.

Em Portugal, morreram 17.108 pessoas e foram confirmados 884.442 casos de infeção, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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Mais 4 mortes e 2.605 casos de Covid-19. Aumentam internamentos

Contam-se 2.605 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, mantendo-se a tendência registada nos últimos dias. É o quarto dia consecutivo com mais de duas mil pessoas infetadas.

Portugal registou mais quatro mortes por Covid-19, para um total de 17.112. Ao mesmo tempo, contam-se 2.605 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, mantendo-se a tendência registada nos últimos dias que tem-se traduzido igualmente num aumento do número de internamentos. Em UCI há agora mais quatro pessoas, num total de 122.

O número de novos casos identificados pela DGS nas últimas 24 horas corresponde ao mais elevado desde 13 de fevereiro. Desde meados da semana que o total de novas infeções tem-se mantido acima da fasquia das duas mil, com Lisboa e Vale do Tejo (LVT) a representar sempre metade, ou mais de metade, dos casos registados.

LVT registou 1.362 dos 2.605 novos casos, enquanto a região Norte apresentou 557, seguindo-se o Algarve com 299. Recorde-se que a região a sul a indecência tem vindo a aumentar de forma expressiva, assim como o Rt.

O forte aumento do número de novos casos, num dia em que se contam 1.718 recuperados, levou o total de casos ativos de Covid-19 a ascender a 36.738, estando a maioria destes a recuperar da doença em casa, em isolamento. Mas tem vindo a crescer o número de pessoas que necessitam de internamento.

Segundo a DGS, há agora 543 pessoas internadas no SNS por causa da Covid-19, mais 11 do que no último relatório, com o número de internados nas Unidades de Cuidados Intensivos a crescer. Aumentou em quatro o total de pessoas em UCI, elevando-se para 122, o que representa praticamente metade das 245 camas existentes no país. Recorde-se que esta é uma das “linhas vermelhas” no processo de desconfinamento.

(Notícia atualizada às 14h16 com mais informação)

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Grávidas podem vacinar-se a partir das 21 semanas de gestação

  • Lusa
  • 3 Julho 2021

"Estudos recentes têm demonstrado que as vacinas são seguras durante a gravidez e capazes de induzir a produção de anticorpos protetores para as mulheres grávidas”, diz a DGS.

As grávidas com 16 ou mais anos podem ser vacinadas contra a Covid-19 a partir das 21 semanas de gestação, depois de fazerem a ecografia morfológica, e respeitando um intervalo de 14 dias de qualquer outra vacina.

A informação consta da norma sobre a vacinação contra a Covid-19 hoje atualizada pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Em declarações à Lusa, o coordenador da Comissão Técnica de Vacinação Contra a Covid-19, Válter Fonseca, explicou que “os estudos recentes têm demonstrado que as vacinas são seguras durante a gravidez e capazes de induzir a produção de anticorpos protetores para as mulheres grávidas”.

A recomendação é para a vacinação ser feita após as 21 semanas de gestação e, preferencialmente, nos centros de saúde, apesar de não estar vedada a vacinação em qualquer local onde existam vacinas disponíveis.

“Preferencialmente deve ocorrer no âmbito dos cuidados de saúde primários, onde há muitos anos os profissionais de saúde têm experiência na vacinação de grávidas”, explicou Válter Fonseca.

A logística sobre como as grávidas se devem inscrever ainda está a ser ajustada e será divulgada nos próximos dias.

Válter Fonseca lembrou que a gravidez tem estado associada a um risco acrescido de Covid-19 grave e sublinhou que as vacinas usadas em Portugal “são inativadas, à semelhança de muitas que há anos são usadas em segurança no âmbito do Programa Nacional de Vacinação”.

A norma refere que a vacinação deve respeitar um intervalo mínimo de 14 dias em relação à administração de outras vacinas, tais como a vacina contra a tosse convulsa e a vacina contra a gripe, e que a amamentação não constitui uma contraindicação para a vacinação contra a Covid-19.

O documento determina também que, em lares de idosos, unidades da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) e outras instituições similares, as pessoas que já estiveram infetadas possam ser vacinadas três meses após a notificação de infeção.

“Deve ser continuamente garantida a vacinação de todos os residentes, utentes e profissionais (ainda não vacinados), particularmente os que sejam admitidos, de novo, em Estruturas Residenciais Para Idosos (ERPI), instituições similares, unidades RNCCI”, refere o documento.

Prevê ainda que o intervalo entre doses possa agora ser antecipado em casos de viagens urgentes ou inadiáveis, por exemplo, situações de necessidade de cuidados de saúde fora do país, de representação diplomática ou de Estado, missões humanitárias e obrigações laborais ou académicas devidamente fundamentadas.

Também poderá ser reduzido o intervalo entre as duas doses para efeitos de terapêuticas imunossupressoras ou outros atos clínicos devidamente fundamentados.

A DGS salienta que, “pelo princípio da precaução”, as pessoas vacinadas devem continuar a cumprir as medidas de proteção, de forma a evitar a propagação do vírus.

Em declarações à Lusa, o coordenador da Comissão Técnica de Vacinação contra a Covid-19 sublinhou que “as vacinas contra a Covid-19 são seguras e eficazes”, mas recordou que “não está ainda totalmente demonstrado que consigam impedir a transmissão do vírus”.

“Daí a importância, nesta fase, de continuar a manter as medidas de proteção adequadas, como o distanciamento, a utilização de máscaras e a higienização das mãos”, acrescentou.

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Precisa de entrar ou sair da Grande Lisboa? Estas são as exceções

  • ECO
  • 3 Julho 2021

Pelo terceiro fim de semana consecutivo, "é proibida a circulação de e para a Área Metropolitana de Lisboa". Contudo, há 18 exceções que permitem a passagem.

Com a pandemia a agravar-se, novamente, por causa da nova variante do novo coronavírus, há restrições à circulação na tentativa de travar o vírus. Sendo a Área Metropolitana de Lisboa a que regista maior incidência de casos de Covid-19, volta a registar-se, este fim de semana, o travão às entradas e saídas, embora existam exceções.

Desde as 15h00 de sexta-feira e as 6h00 da próxima segunda-feira, e pelo terceiro fim de semana consecutivo, “é proibida a circulação de e para a Área Metropolitana de Lisboa”.

Esta é a regra imposta pelo Governo, na tentativa de travar a propagação do vírus, nomeadamente da variante Delta, que já é a dominante em Portugal. Mas existem 18 exceções que permitem aos cidadãos continuarem a circular de e para a Grande Lisboa.

Veja aqui a lista completa de exceções à circulação:

  • a) Às deslocações para desempenho de funções profissionais ou equiparadas, conforme atestado por:
  • i) Declaração emitida pela entidade empregadora ou equiparada;
  • ii) De compromisso de honra, se a deslocação se realizar entre concelhos limítrofes ao do domicílio ou na mesma área metropolitana, bem como no caso de se tratar de trabalhadores do setor agrícola, pecuário e das pescas;
  • iii) Declaração emitida pelo próprio, no caso dos trabalhadores independentes, empresários em nome individual ou membros de órgão estatutário;
  • b) Às deslocações no exercício das respetivas funções ou por causa delas, sem necessidade de declaração emitida pela entidade empregadora ou equiparada:
  • i) De profissionais de saúde e outros trabalhadores de instituições de saúde e de apoio social, bem como de pessoal docente e não docente dos estabelecimentos escolares;
  • ii) De pessoal dos agentes de proteção civil, das forças e serviços de segurança, militares, militarizados e pessoal civil das Forças Armadas e inspetores da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE);
  • iii) De titulares dos órgãos de soberania, dirigentes dos parceiros sociais e dos partidos políticos representados na Assembleia da República e pessoas portadoras de livre-trânsito emitido nos termos legais;
  • iv) De ministros de culto, mediante credenciação pelos órgãos competentes da respetiva igreja ou comunidade religiosa, nos termos do n.º 2 do artigo 15.º da Lei n.º 16/2001, de 22 de junho, na sua redação atual;
  • v) De pessoal das missões diplomáticas, consulares e das organizações internacionais localizadas em Portugal, desde que relacionadas com o desempenho de funções oficiais;
  • c) Às deslocações de menores e seus acompanhantes para estabelecimentos escolares, creches e atividades de tempos livres, bem como às deslocações de estudantes para instituições de ensino superior ou outros estabelecimentos escolares;
  • d) Às deslocações dos utentes e seus acompanhantes para Centros de Atividades Ocupacionais e Centros de Dia;
  • e) Às deslocações para a frequência de formação e realização de provas e exames, bem como de inspeções;
  • f) Às deslocações para participação em atos processuais junto das entidades judiciárias ou em atos da competência de notários, advogados, solicitadores, conservadores e oficiais de registos, bem como para atendimento em serviços públicos, desde que munidos de um comprovativo do respetivo agendamento;
  • g) Às deslocações necessárias para saída de território nacional continental;
  • h) Às deslocações de cidadãos não residentes para locais de permanência comprovada;
  • i) Deslocações por outras razões familiares imperativas, designadamente o cumprimento de partilha de responsabilidades parentais, conforme determinada por acordo entre os titulares das mesmas ou pelo tribunal competente;
  • j) Ao retorno ao domicílio.

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Recolher obrigatório decorreu sem incidentes. População cumpre

  • Lusa
  • 3 Julho 2021

Forças de segurança dizem que a população, “no geral”, cumpriu o recolher obrigatório que passou a vigorar nestes concelhos entre as 23h00 e as 5h00.

O recolher obrigatório que entrou em vigor às 23h00 de sexta-feira em 45 concelhos do país de risco elevado e muito elevado devido à pandemia decorreu sem registo de qualquer incumprimento, disseram fontes da PSP e da GNR.

Tanto a direção nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP) como o comando geral da Guarda Nacional Republicana (GNR) afirmaram à Lusa não ter sido registada qualquer ocorrência, tendo a população, “no geral”, cumprido o recolher obrigatório que passou a vigorar nestes concelhos entre as 23h00 e as 5h00.

Por decisão tomada no Conselho de Ministros da passada quinta-feira, a circulação na via pública passou a ser limitada entre as 23h00 e as 5h00 nos concelhos de risco elevado ou muito elevado, com o objetivo de reduzir ajuntamentos, pelo que “não tem nenhuma exceção” relacionada com a apresentação de teste negativo de Covid-19 ou certificado digital de vacinação.

O número de concelhos de risco muito elevado de incidência de Covid-19 aumentou esta semana de três para 19, juntando-se a Albufeira, Lisboa e Sesimbra outros 16 municípios que agora recuam no plano de desconfinamento, designadamente Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Constância, Loulé, Loures, Mafra, Mira, Moita, Odivelas, Oeiras, Olhão, Seixal, Sintra e Sobral de Monte Agraço.

O nível de risco muito elevado de transmissibilidade da Covid-19 identifica os concelhos que registem, pela segunda avaliação consecutiva, uma taxa de incidência superior a 240 casos por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias (ou superior a 480 se forem concelhos de baixa densidade populacional).

Quanto aos concelhos no nível de risco elevado de incidência de Covid-19, passaram a ser 26, nomeadamente Alcochete, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Avis, Braga, Castelo de Vide, Faro, Grândola, Lagoa, Lagos, Montijo, Odemira, Palmela, Paredes de Coura, Portimão, Porto, Rio Maior, Santarém, São Brás de Alportel, Sardoal, Setúbal, Silves, Sines, Sousel, Torres Vedras e Vila Franca de Xira.

O nível de risco elevado aplica-se aos concelhos que registem, pela segunda avaliação consecutiva, uma taxa de incidência superior a 120 casos por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias (ou superior a 240 se forem concelhos de baixa densidade populacional).

Além destes 45 concelhos no nível de risco elevado ou muito elevado de incidência de covid-19, há 21 municípios em situação de alerta: Albergaria-a-Velha, Aveiro, Azambuja, Cartaxo, Bombarral, Idanha-a-Nova, Ílhavo, Lourinhã, Matosinhos, Mourão, Nazaré, Óbidos, Salvaterra de Magos, Santo Tirso, Trancoso, Trofa, Vagos, Viana do Alentejo, Vila Nova de Famalicão, Vila Nova de Gaia e Viseu.

Na Área Metropolitana de Lisboa (AML) está ainda proibida a entrada e saída entre as 15h00 de sexta-feira e as 6h00 de segunda-feira.

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Remodelação no Governo? “A única que vejo é a da fachada da sede do PS”, diz Carlos César

Carlos César afasta o cenário de remodelação do Governo. Diz que o Executivo "está a governar numa fase muito difícil", por causa da pandemia, e que tem é de "concentrar-se nessa dificuldade".

Vem aí uma remodelação governamental? António Costa diz que não. Carlos César, presidente do PS, também a descarta. Aliás, a única remodelação que vê é a da fachada da sede do Partido Socialista, no Largo do Rato, em Lisboa. Diz que o “Governo está a governar numa fase muito difícil”, por causa da pandemia. E tem de se concentrar é nisso.

“Em matéria de remodelação, a única que estou a ver é a da fachada do edifício do PS porque se trata de um exemplar muito valioso do património da cidade de Lisboa“, disse Carlos César, quando questionado, à porta da sede do PS, sobre uma renovação no Executivo de Costa.

César afasta, tal como já o tinha feito Costa, um cenário de remodelação governamental. “Não tenho nenhum cometário especial a fazer sobre remodelações [no Governo], muito menos conjeturas sobre o que pensa ou não o primeiro-ministro sobre esses assuntos“, atirou, depois de Costa ter afirmado ao Público que “não está prevista nenhuma remodelação” governamental “no horizonte” que alcança.

"Em matéria de remodelação, a única que estou a ver é a da fachada do edifício do PS porque se trata de um exemplar muito valioso do património da cidade de Lisboa.”

Carlos César

Presidente do PS

“O Governo está a governar numa fase muito difícil e complexa do ponto de vista social, económico e sanitário, com fenómenos de aumentos de infeções [por Covid-19] em Portugal e na generalidade dos países”, lembrou, acrescentando que é nisso que é preciso que Costa, e os seus ministros, se concentrem, a bem do país.

“A função do Governo é concentrar-se nessa dificuldade e transmitir maior confiança. Apoiando os agentes económicos e as empresas que continuam a ser prejudicados por esta situarão pandémica, dando tranquilidade às famílias, assegurando que o SNS dá uma resposta adequada as necessidade, e fazendo tudo o que for possível para que a normalidade seja reposta”, diz. E para que “a economia e sociedade possam funcionar com a maior normalidade”.

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Swatch e Santini com relógio e novo sabor a celebrar o verão

A marca Suíça une-se à Santini, a famosa geladaria artesanal portuguesa para celebrar a chegada do bom tempo com o lançamento do relógio "Swatch Santini" e de um novo sabor de gelado "Swatch".

A Swatch e a Santini, a mais antiga marca de gelados artesanais em Portugal, celebram o verão e unem-se numa colaboração especialmente pensada para os verdadeiros amantes destas duas love brands. Uma parceria que funde as identidades das duas marcas, como a tradição, a cor e a diversão e que têm no seu ADN um forte espírito de inovação e originalidade.

Mantendo o foco na qualidade e na singularidade que caracterizam os produtos de ambas as marcas, esta colaboração materializa-se no lançamento do “Swatch Santini” – um modelo da coleção Swatch, finalizado com uma presilha desenhada especialmente para esta ocasião, e no novo sabor de gelado “Swatch”. O modelo exclusivo para Portugal trata-se de um relógio coberto de alegres riscas vermelhas e brancas, desde a bracelete à caixa, que curvam no mostrador formando um realçado coração no interior do vidro. A inscrição especial Santini, no seu tradicional lettering, destaca-se na presilha deste modelo, que apresenta uma caixa de 41 mm com mostrador branco e impressões em vermelho, e no qual os ponteiros sobressaem em tom azul-claro.

No âmbito desta parceria, a Santini desenvolveu um sabor original, composto por chocolate branco com pedaços de chocolate negro. O resultado é uma memória sensorial que, quem adquire este relógio, pode ter em simultâneo. Bernardo Tribolet, vice-presidente de marketing da Swatch Internacional, afirma: “Tal como os relógios da Swatch marcam o tempo dos momentos importantes nas nossas vidas, há coisas que, num instante, nos remetem para outros tempos e memórias, e nos dão uma sensação de nostalgia. Para mim, saborear um gelado Santini é sempre uma alegria, que traz doces recordações da minha infância, dos dias passados com os meus pais e amigos em Portugal.”

“Estamos a falar de duas marcas com uma forte história e uma presença muito sólida em Portugal. Acreditamos que tendo a Santini e a Swatch um espírito jovem, genuíno e dinâmico, faz todo o sentido esta parceria. A Santini é uma marca inovadora e esta ação é um excelente momento para iniciarmos o verão mais perto dos nossos clientes”, explica Marta de Botton, administradora da Santini.

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Posso ir jantar fora? E às compras? 11 perguntas e respostas sobre as regras do desconfinamento

45 concelhos têm regras diferentes do resto do país. Desde não poder estar na rua depois das 23h, às novas horas de fecho da restauração, o ECO responde a algumas perguntas sobre o desconfinamento.

Na quinta-feira o Governo anunciou os concelhos que recuaram no desconfinamento, ficando assim sujeitos a medidas mais restritas do que o resto do país. No total são 45 municípios onde há regras mais apertadas. Desde não poder estar na rua depois das 23h, ao ter em atenção a nova hora de fecho dos restaurantes, o ECO reuniu 11 perguntas e respostas para o guiar nas regras da pandemia.

Portugal está na zona “vermelha” da matriz de risco — e cada vez mais próximo do extremo pior — como mostra a última atualização, de sexta-feira. Segundo os dados da DGS, o Rt subiu para 1,16 e a taxa de incidência (média de novos casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias) deu um grande “salto” para 189,4 (e ultrapassou os 190 no continente).

Apesar de todo o país estar a assistir a um aumento dos casos, é a região de Lisboa e Vale do Tejo que mais preocupa o Governo e os especialistas, devido ao elevado número de novos casos diários, bem como a densidade populacional e o ligeiro atraso na vacinação. Aliás, dos 45 concelhos a maioria é desta região, sendo que se incluem todos os 18 concelhos da Área Metropolitana de Lisboa.

Afinal, quais os concelhos afetados?

Há dois “grupos” de concelhos que têm restrições e regras diferentes.

A “laranja”, com a taxa de incidência acima dos 120 casos por 100 mil habitantes ou, no caso de concelhos de baixa densidade, 240 casos, durante duas ou mais semanas consecutivas estão: Alcochete, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Avis, Braga, Castelo de Vide, Faro, Grândola, Lagoa, Lagos, Montijo, Odemira, Palmela, Paredes de Coura, Portimão, Porto, Rio Maior, Santarém, São Brás de Alportel, Sardoal, Setúbal, Silves, Sines, Sousel, Torres Vedras e Vila Franca de Xira.

A “vermelho”, com a taxa de incidência acima dos 240 casos por 100 mil habitantes ou, no caso de concelhos de baixa densidade, 480 casos, durante duas ou mais semanas consecutivas estão: Albufeira, Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Constância, Lisboa, Loulé, Loures, Mafra, Mira, Moita, Odivelas, Oeiras, Olhão, Seixal, Sesimbra, Sintra e Sobral de Monte Agraço. Este é o grupo que tem as regras mais apertadas.

Não vivo em nenhum desses concelhos, mas tenho de ir a Lisboa no fim de semana. Posso?

Desde as 15h de sexta-feira é proibido entrar ou sair da Área Metropolitana de Lisboa até às 6h de segunda-feira. Há a possibilidade de o fazer se apresentar um de três certificados: vacinação completa, recuperação da doença Covid-19 e teste negativo de despiste da doença.

Vivo em Loures. Posso ir à praia à Costa da Caparica no fim de semana?

Sim. A circulação entre concelhos dentro da Área Metropolitana de Lisboa não está proibida. É possível ir à praia, desde que seguidas as regras sanitárias da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Posso jantar nas esplanadas da Costa da Caparica?

Não. Uma vez que as praias da Costa da Caparica pertencem ao concelho de Almada os restaurantes fecham às 15h30 aos fins de semana e feriados. O mesmo para as praias de Oeiras, Cascais, Sintra, Sesimbra, e para as praias algarvias de Albufeira, Loulé (que inclui Vilamoura e Quarteira por exemplo) e Olhão uma vez que todos estes concelhos estão a “vermelho”.

Resumindo, em Albufeira, Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Constância, Lisboa, Loulé, Loures, Mafra, Mira, Moita, Odivelas, Oeiras, Olhão, Seixal, Sesimbra, Sintra e Sobral de Monte Agraço, é proibido estar num restaurante, ao fim de semana, depois das 15h30. Se for durante a semana pode funcionar até às 22h30.

Além do mais, apenas podem estar quatro pessoas por grupo no interior e seis e esplanada.

Se estiver no Porto, já posso ir jantar fora no fim de semana?

Sim, desde que consiga acabar a refeição até às 22h30, hora de fecho da restauração todos os dias nos concelhos a “laranja”. Se for para os municípios vizinhos, como Matosinhos ou Vila Nova de Gaia, a hora de fecho é à 1h.

Ou seja, em Alcochete, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Avis, Braga, Castelo de Vide, Faro, Grândola, Lagoa, Lagos, Montijo, Odemira, Palmela, Paredes de Coura, Portimão, Porto, Rio Maior, Santarém, São Brás de Alportel, Sardoal, Setúbal, Silves, Sines, Sousel, Torres Vedras e Vila Franca de Xira é possível ficar no restaurante, seja em que dia for, até às 22h30.

Neste caso pode estar seis pessoas por grupo no interior e dez em esplanada.

E às compras, posso ir?

Sim, mas os horários variam consoante o concelho onde estiver.

Nos concelhos a “laranja”, como o Porto, o comércio fecha todos os dias às 21h, seja retalho alimentar ou não. Já nos municípios a “vermelho”, como a larga maioria da Área Metropolitana de Lisboa, o comércio fecha às 21h durante a semana, mas o retalho alimentar fecha às 19h ao fim de semana e feriados e o não alimentar às 15h30.

Posso ir ao teatro?

Sim. Todos os espetáculos culturais poderão funcionar até às 22h30.

Posso estar na rua à noite?

Até às 23h sim. Nestes 45 concelhos existe a proibição de circulação na via pública a partir das 23h.

Vou casar-me numa quinta em Lisboa. Tenho de cortar convidados?

Depende da lotação da quinta e do número atual de convidados. Em Lisboa e em todos os concelhos a “vermelho” só é possível os casamentos e batizados terem 25% da lotação. Já nos concelhos a “laranja”, como Braga ou Porto, é permitido até 50% da lotação.

Tenho de ir à Loja do Cidadão, basta aparecer?

Não. Nestes 45 concelhos é necessário fazer marcação prévia.

Tenho de continuar e teletrabalho?

Sim. O teletrabalho é obrigatório sempre que a atividade o permita em todos estes municípios.

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