Novo Banco paga mais de 4% por 275 milhões em dívida sénior

  • ECO
  • 13 Dezembro 2021

O Novo Banco realizou a emissão de 275 milhões de euros em dívida sénior, com uma taxa de juro anual de 4,25%, ou seja, superior à da última emissão realizada em julho.

O Novo Banco emitiu esta segunda-feira 275 milhões de euros em dívida sénior preferencial, com uma taxa de juro anual de 4,25%. A informação consta de um comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários.

“O Novo Banco informa que realizou hoje [esta segunda-feira] uma emissão de dívida sénior preferencial no valor de 275 milhões de euros, com maturidade a 15 de setembro de 2023 e opção de reembolso antecipado pelo Banco a 15 de setembro de 2022. As obrigações têm uma taxa de juro anual de 4,25%”, lê-se na referida nota.

De notar que em julho esta instituição bancária emitiu dívida sénior com uma maturidade mais alargada (três anos), tendo nessa altura conseguido uma taxa de juro mais baixa (3,5%) do que agora.

Segundo o comunicado divulgado esta segunda-feira, a emissão foi colocada de modo privado junto de investidores institucionais internacionais. O Novo Banco explica ainda que esta emissão foi realizada “para dar cumprimento aos requisitos de Minimum Requirements for own funds and Eligible Liabilities“.

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Allianz Partners Portugal apoia carenciados doando parte da receita do seguro Viagem

  • ECO Seguros
  • 13 Dezembro 2021

Durante o mês de dezembro, por cada Seguro de Viagem comprado online, a marca da seguradora doará uma parte para apoiar quem mais precisa.

A Allianz Partners, líder mundial em seguros e assistência, junta-se à Associação Auxílio e Amizade numa campanha solidária para ajudar pessoas carenciadas. Neste mês de dezembro, por cada seguro de viagem comprado online, a marca irá doar 1 euro à Associação Auxílio e Amizade.

“Iniciámos a ajuda à Associação Auxílio e Amizade em 2015 e estamos muito orgulhosos por, mais uma vez, criarmos uma iniciativa que ajude a associação a cumprir a sua admirável missão de ajudar quem mais precisa,” afirmou Miguel Mello do Rego, CEO da Allianz Partners Portugal.

A Associação Auxílio e Amizade é uma IPSS criada em 2001 e prossegue objetivo de melhorar a qualidade de vida de todas as pessoas que apresentam carência e dificuldades sociais. Algumas das ações sociais que praticam passam por: apoio e visitas a idosos; distribuição de géneros alimentares, de higiene e de limpeza às famílias; aulas de alfabetização e apoio psicológico. A missão da associação passa por “motivar os beneficiários a acreditarem que é possível mudar a sua vida através do auxílio e da amizade,” refere a seguradora.

“Vivemos tempos desafiantes para as famílias portuguesas e não podíamos ficar indiferentes a esta situação. Queremos estar ao lado das pessoas, assim como temos estado ao longo dos últimos anos, e contribuir para a construção de um futuro onde estamos todos mais unidos e próximos.,” acrescentou o executivo.

A Allianz Partners, líder global B2B2C em seguros e assistência e presente em mais de 70 países, oferece soluções globais que abrangem seguros de saúde, vida, viagem, automóvel e assistência. Os produtos da companhia são integrados nos negócios dos atuais parceiros ou vendidos diretamente aos clientes e estão disponíveis através de quatro marcas comerciais: Allianz Assistance, Allianz Automotive, Allianz Travel e Allianz Care.

Ao longo dos últimos anos, a marca do grupo Allianz “tem tomado como seu o dever de cuidar e agir de forma sustentável e socialmente responsável apoiando diversas causas sociais e ambientais”, reforça a seguradora notando que incentiva os seus colaboradores a causarem um impacto positivo através de várias iniciativas como a flexibilidade de horários que permite que todos possam contribuir para causas sociais.

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Primeiro centro português de certificação de armas vai gerar receita anual de 5 milhões

  • Lusa
  • 13 Dezembro 2021

O Banco Nacional de Provas de Armas, em Viana do Castelo, teve um investimento de três milhões de euros que “contou com o apoio de fundos europeus".

O diretor nacional da PSP, Manuel Magina da Silva, disse esta segunda-feira que o primeiro centro de certificação de armas em Portugal, instalado em Viana do Castelo, vai gerar para o Estado uma receita anual de mais cinco milhões de euros.

“Em termos de impacto e retorno financeiro esperado, para a polícia e para o Estado português, sem contabilizar retornos indiretos para Portugal e tomando como referência uma média, por ano, de 100 mil armas fabricadas pelo operador Browning, podemos estimar uma receita superior a cinco milhões de euros, resultantes das taxas aplicáveis às armas de fogo, sem incluir os 10 milhões de munições importadas por Portugal”, afirmou Manuel Magina da Silva.

O responsável discursava durante a inauguração, na presença da ministra da Administração Interna, do Banco Nacional de Provas de Armas, na zona industrial de Neiva, em Viana do Castelo, num investimento de três milhões de euros que “contou com o apoio de fundos europeus, no âmbito do Fundo de Segurança Interna, e da Câmara de Viana do Castelo”, que cedeu o terreno.

Se tudo correr bem, em meio ano, o Banco Nacional de Provas estará pago”, sublinhou, adiantando que a infraestrutura de testagem e controlo de qualidade de armas de fogo e munições agora inaugurada já iniciou o processo de certificação, estimando a sua entrada em funcionamento durante o ano de 2022.

O diretor nacional da PSP acrescentou que o Banco de Provas vai ainda gerar “retorno não só para a segurança nacional, mas para o desenvolvimento da região, potenciando as condições de criação de um ‘cluster’ nesta área de interesse”.

Segundo Manuel Magina da Silva, a fábrica belga de armas FN Herstal, responsável pela produção das armas Browning e Winchester, “tem intenção de deslocalizar a produção para Viana do Castelo por ter o Banco de Provas mais perto das suas instalações”.

Trata-se da maior fábrica de armas de Portugal, estando autorizada pela PSP a produzir até 150 mil unidades por ano.

O Banco de Provas, inaugurado por Francisca Van Dunem, é o décimo quinto a nível mundial. Dos restantes 14, 12 são localizados na Europa e os restantes no Chile e nos Emirados Árabes Unidos.

A ministra da Administração Interna sublinhou que a nova infraestrutura, a primeira na Península Ibérica, “permitirá certificar a qualidade e segurança de armas de fogo, de seus componentes e de munições, garantindo uma efetiva rastreabilidade”.

Com a entrada em funcionamento do Banco de Provas, destacou, “a certificação das armas começa a ser feita em Portugal, [atribuição exclusiva da PSP], quando até agora o endereço mais próximo se situava na Bélgica”.

Para além de representar uma mais-valia para as empresas do setor já instaladas, poderá constituir um polo de atratividade para outros operadores”, destacou a governante.

Francisca Van Dunem referiu ainda que o Banco de Provas “irá também permitir a descentralização do serviço de desativação, autenticação e numeração de armas que, até agora, estavam concentrados em Lisboa”.

No final de uma visita às instalações do Banco de Provas, quando questionada pelos jornalistas sobre o caso do ex-banqueiro João Rendeiro, a governante respondeu: “Lamento muito, mas hoje estou aqui na qualidade de ministra da Administração Interna. Preciso de separar os dois departamentos”.

Situado na zona industrial de Neiva, em Viana do Castelo, o Banco de Provas vem dar resposta às necessidades de armeiros e estanqueiros que até agora não dispunham de nenhuma certificação das armas que são produzidas em território nacional, “diminuindo custos, tempos de resposta e riscos inerentes ao transporte de longo curso”, especifica uma nota hoje enviada à imprensa pela PSP.

Anualmente, em Portugal, “são fabricadas, aproximadamente 100 mil armas de fogo e importados 15 milhões de cartuchos (vazios para posterior carregamento), 12 mil quilogramas de pólvora preta (necessária ao carregamento dos cartuchos), e 14 milhões de munições carregadas”.

A criação daquele centro começou a ser planeada em 2006, aquando da aprovação do novo regime jurídico das armas e munições.

Em 2018, a Câmara de Viana do Castelo aprovou por unanimidade a minuta do contrato de direito de superfície do terreno, com 43 mil metros quadrados, onde a PSP construiu aquele centro.

Já em 2017, o executivo municipal tinha aprovado, também por unanimidade, a declaração de Interesse Público Municipal do projeto, financiado em 75% por fundos comunitários.

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Separação de refugiados leva ex-ministra dinamarquesa a 60 dias de prisão

  • ECO
  • 13 Dezembro 2021

Por ter forçado a separação de casais refugiados requerentes de asilo, Inger Stojberg foi condenada a 60 dias de prisãon efetiva.

A ex-ministra dinamarquesa Inger Stojberg foi condenada esta segunda-feira a 60 dias de prisão efetiva por violar “intencionalmente” a lei da Responsabilidade Ministerial ao forçar a separação de casais refugiados requerentes de asilo.

Segundo avança o Financial Times (acesso pago), Inger Stojberg — que foi responsável pelas pastas da Imigração e da Integração, entre 2015 e 2019 — implementou das políticas mais duras no que diz respeito aos imigrantes, entre as quais consta a referida medida de separação de casais, alguns deles menores, requerentes de asilo, mas também a confiscação de bens aos migrantes. De notar também que esta ex-ministra chegou mesmo a “comemorar” o lançamento da sua 50.º restrição à imigração com um bolo, gerando polémica, lembra o mesmo jornal.

O processo de destituição de Inger Stojberg é o primeiro em mais de três décadas na Dinamarca. Além dos 60 dias de prisão agora decididos pelo Tribunal de Destituição da Dinamarca, a ex-ministra corre o risco de ser expulsa do Parlamento, órgão no qual tem assento há mais de década e meia.

Caberá aos deputados decidir que castigo aplicar, determinado a Constituição dinamarquesa que os deputados não podem ser “indignos”.

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Linha circular do Metro de Lisboa obriga à desocupação de quatro edifícios “após Ano Novo”

  • Lusa
  • 13 Dezembro 2021

A necessidade de desocupação dos imóveis surge no âmbito do projeto de expansão para a criação da linha circular e da construção das novas estações Estrela e Santos.

O projeto da linha circular do Metropolitano de Lisboa vai obrigar à desocupação temporária de quatro edifícios, inclusive 25 habitações, processo que se concretizará “apenas após o período do Ano Novo”, disse esta segunda-feira à Lusa a empresa.

Em resposta à agência Lusa, o Metropolitano de Lisboa explicou que a necessidade de desocupação dos imóveis surge no âmbito do projeto de expansão para a criação da linha circular e da construção das novas estações Estrela e Santos, em que “foram efetuadas vistorias técnicas a vários edifícios, tendo sido detetadas situações a necessitar de uma análise aprofundada em quatro edifícios: três na Travessa do Pasteleiro e um outro, no mesmo conjunto, mas com entrada pela Avenida Dom Carlos I”.

“Nesta situação estão identificadas 25 habitações e cinco frações afetas a atividades económicas, incluindo dois alojamentos locais”, indicou a empresa de transporte, assegurando que os condóminos e/ou proprietários foram informados, a partir de outubro, da necessidade de desocupação dos imóveis para que se proceda a um diagnóstico “ainda mais técnico e rigoroso”.

Além da comunicação com as pessoas afetadas, “o Metropolitano de Lisboa prontificou-se a diligenciar o realojamento temporário dos residentes que necessitem e manifestem essa vontade” e informou que “indemnizará, nos termos previstos na lei, os prejuízos que previsivelmente as desocupações das frações possam causar”.

Estes valores serão determinados por um perito avaliador do Ministério da Justiça e, segundo a empresa, “deverão ser suficientes para cobrir integralmente os custos com um realojamento equivalente e para suprir todo o diferencial de custos dos moradores, por exemplo ao nível da alimentação ou de outros custos quotidianos que ficam agravados pela deslocação dos moradores”.

A situação das desocupações de imóveis devido ao projeto de expansão do Metropolitano chegou à Assembleia Municipal de Lisboa, com os deputados do PSD e da Iniciativa Liberal (IL) a apresentarem moções, que serão discutidas na próxima reunião, agendada para terça-feira.

Apresentada em 03 de dezembro, a moção “sobre as expropriações temporárias do Metro”, do grupo municipal da IL, propõe que a Assembleia Municipal de Lisboa adote “uma firme posição de repúdio face à atitude e falta de planeamento da Metropolitano de Lisboa, E.P.E. que, neste caso concreto, causa graves prejuízos sociais e económicos aos cidadãos afetados, através de um abusivo uso de poderes públicos face ao direito de propriedade em geral e ao da habitação em particular”, assim como apelar ao apoio do executivo camarário, inclusive que solicitar que o mesmo acompanhe de perto o evoluir do processo.

Outra das propostas da IL visa instar o Governo a exercer “tutela efetiva” sobre a empresa Metropolitano de Lisboa, no sentido de “garantir o respeito pelos direitos, liberdades e garantias dos munícipes afetados” e dê orientações concretas, nomeadamente “a imediata suspensão da anunciada posse, ao abrigo da expropriação temporária, marcada para dia 3 de janeiro de 2022”, o adiamento deste processo pelo menos por um período de três a seis meses, a revisão dos termos da posse e intervenção e a garantia do pagamento antecipado de custos iniciais para os proprietários.

Intitulada “Expropriações do Metropolitano de Lisboa – um exemplo a não seguir”, a moção dos deputados municipais do PSD propõe que o Ministério do Ambiente seja instado a “suspender o procedimento de expropriações até que sejam assegurados os mecanismos de apoio para que estas aconteçam de forma a minimizar os prejuízos às populações afetadas”.

De acordo com a empresa de transporte, os edifícios em causa são centenários e anteriores aos regulamentos de edificação, pelo que não existe informação suficiente sobre a sua estrutura ou fundações, além de que, em resultado das visitas técnicas ao interior das frações, se verificou que os imóveis foram alvo, ao longo dos tempos, de obras sucessivas.

“Não havendo cadastro do projeto desses edifícios, por questões de segurança, o Metropolitano de Lisboa terá que efetuar o levantamento da construção dentro dos mesmos. Esta situação implica que esses imóveis sejam analisados através de um diagnóstico ainda mais técnico e rigoroso em que, por questões de segurança dos seus condóminos, os imóveis terão obrigatoriamente que estar desocupados por um período previsto entre três e cinco semanas”, referiu a empresa, explicando que se trata de um procedimento habitual para este tipo de situações.

No caso de se verificar a necessidade de reforço das estruturas dos edifícios, “o mesmo será efetuado sem qualquer despesa para os proprietários e ocupantes dos mesmos”, revelou o Metropolitano, assegurando que “os condóminos e/ou proprietários dos imóveis em causa beneficiarão destas intervenções já que as mesmas envolvem a preservação, a segurança e conforto das pessoas e bens”.

A empresa sublinha ainda que se trata de “um processo considerado urgente”, em que é necessário “cumprir com os prazos previstos na lei e dando todas as garantias aos proprietários e residentes”.

“Para minimizar o incómodo que sabemos que esta situação irá causar, já existiu um acerto nos prazos para que a desocupação das casas possa ser feita apenas após o período do Ano Novo”, apontou o Metropolitano, informando que foi contratada uma equipa especializada que está no terreno a fazer o “levantamento exaustivo” das necessidades de realojamento dos residentes e dos negócios, em que “tem havido um contacto constante e tem sido procurada a solução mais adequada para cada situação”.

“Após esta avaliação, as indemnizações estão, neste momento, a ser propostas a cada morador”, realçou a empresa.

No processo foram ainda identificadas algumas situações de pessoas mais frágeis e “aqueles que não tiverem capacidade própria para encontrar uma solução de realojamento terão todo o apoio da equipa que está no terreno”, garantiu a empresa, revelando que, “até à presente data, só uma pessoa solicitou a intervenção do Metropolitano de Lisboa no sentido de encontrar alojamento alternativo, situação para a qual esta empresa já encontrou solução minimizando ao máximo o impacto para essa pessoa”.

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Já pode agendar vacinação de crianças entre os 5 e 11 anos

As crianças com comorbilidades terão prioridade para serem vacinadas, independentemente da idade, desde que tenham prescrição médica.

O autoagendamento para a vacinação de crianças entre os dez e os 11 anos já está disponível a partir desta segunda-feira na página da Direção-geral da Saúde (DGS). O Governo tem como meta imunizar mais de 600 mil menores até meados de março.

As crianças com comorbilidades terão prioridade para serem vacinadas, independentemente da idade, desde que tenham prescrição médica, bastando que se se dirijam aos centros para receberem a vacina contra o SARS-CoV-2.

Para fazer o autoagendamento deve selecionar o local e a data para a vacinação e depois receberá um SMS enviado pelo número 2424 a confirmar a data, hora e local de vacinação. Posteriormente, deve responder ao SMS para confirmar o agendamento e deverá deslocar-se ao local que escolheu para a administração da vacina.

De acordo com o calendário previsto, de 6 a 9 de janeiro serão vacinadas crianças entre os 9 e os 7 anos, ficando reservados os dias 15 e 16 para vacinar o grupo dos 6 e 7 anos, enquanto a 22 e 23 deste mês serão vacinadas as crianças de 5 anos.

Entre 5 de fevereiro e 13 de março serão administradas as segundas doses, altura em que se estima que ficará o esquema vacinal completo para esta faixa etária.

A decisão de vacinar esta faixa etária resulta da recomendação da Direção-Geral da Saúde, depois de ouvida a Comissão Técnica de Vacinação e ponderadas as questões de natureza logística com o núcleo de coordenação de apoio ao Ministério da Saúde, nomeadamente a disponibilidade de vacinas da Pfizer, na versão pediátrica.

(Notícia atualizada às 20h26 com mais informação)

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Quanto o setor segurador está a pagar e a oferecer para atrair talento

  • ECO Seguros
  • 13 Dezembro 2021

Aumentam pacotes salariais e as empresas de seguros querem novos perfis. Veja quanto se está a pagar mas, segundo a Michael Page, os candidatos estão a pretender mais que um bom salário.

Inês Paes de Vasconcelos, responsável pela área de Insurance da Michael Page: “A procura de talento nos seguros tem registado um aumento constante desde final de 2020”.

A procura de novos perfis no setor dos seguros e o aumento dos pacotes salariais estão a caracterizar o último trimestre deste ano, nomeadamente na área da grande Lisboa, afirma o Estudo de Remuneração Portugal 2022 Insurance realizado pela empresa de recrutamento Michael Page que refere um aumento consistente da oferta de emprego “desde o último trimestre de 2020, acompanhado pelo aparecimento de novas funções profissionais relacionadas com as insurtechs e as novas tecnologias na área seguradora”.

Entre as novas funções que surgiram no setor, a recrutadora destaca a de cyber risk specialist, startups lead, D&I (Diversidade & Inclusão) director or lead, assim como também aumenta a procura para a função de affinities manager. O mercado português regista ainda uma enorme procura de candidatos com experiência em inovação e transformação, e de perfis de consultoria interna ou PMO, tanto nas insurtechs como nas seguradoras, mantendo-se a tendência positiva em áreas de risco, auditoria, atuarial e data analytics. Verifica-se ainda crescimento das ofertas para a função de business development e account management, nas áreas de Marketing, sobretudo canal Digital, diz a Michael Page.

Segundo a recrutadora o setor segurador continua a ser uma forte aposta do setor bancário “um pilar estratégico, nomeadamente através do canal bancassurance ,que está num crescendo” e acrescenta que “tanto as seguradoras como os corretores têm vindo a apostar na captação e retenção de talento e na readaptação interna de perfis”.

“A procura de talento nos seguros tem registado um aumento constante desde final de 2020”, afirma Inês Paes de Vasconcelos, Senior Associate Manager e Responsável pela área de Insurance da Michael Page, explicando que “as tendências estruturais, tais como a digitalização e a descarbonização, são vitais para uma mudança do setor a longo prazo, que cada vez mais tem de responder aos ciber-riscos e às novas exigências ambientais”.

Pacotes salariais em alta e novos benefícios para conseguir atrair talento

O esforço de atração de novos quadros para o setor é uma das evidências do estudo da M. Page: “O dinamismo do setor que se vive em Portugal, caracterizado ainda pela elevada mobilidade profissional, tem provocado um aumento da oferta salarial. A preocupação em reter talento, como fator de geração de valor, traduz-se numa evolução ao nível da oferta de salário e na necessidade de aumentar os pacotes salariais com “fringe benefits”.

O estudo aponta ainda que os benefícios mais valorizados no âmbito da remuneração variável dos candidatos são “flexibilidade, trabalho remoto, apoio à educação dos filhos, PPR’s e Fundos de Pensão, além de viatura da empresa para determinadas funções de gestão” e, do lado motivacional, “a possibilidade de assumir projetos na empresa”.

Do lado das empresas de seguros o estudo indica que as competências fundamentais exigidas são capacidade de adaptação aos desafios, análise de cenários, prospeção de negócios, estar atento às inovações tecnológicas e ter facilidade em estabelecer um bom relacionamento interpessoal.

A Michael Page evidencia no Estudo que “devido ao crescimento da procura e mobilidade no mercado de trabalho dos seguros, registou-se um aumento dos pacotes salariais em algumas áreas”, destacando nas funções técnicas de atuário sénior e subscritor, a remuneração máxima para a região de Lisboa é de 66.150 mil euros anuais brutos, enquanto um gestor de sinistros pode auferir até 23.100 mil euros anuais brutos. Relativamente às funções de negócio, o salário do diretor comercial brokers, numa base de 70 mil euros pode chegar a 120 mil euros e um account broker auferir entre 28 mil a 50 mil euros anuais brutos. No caso das funções comerciais de agentes, a remuneração média oscila entre os 21 mil a cerca de 26 mil euros anuais brutos, na região de Lisboa.

Para algumas funções, a atual situação salarial base, segundo a Michael Page, é:

Remuneração Anual Bruta nos Seguros, em euros, sem bónus

Fonte: Michael Page, Estudo de remuneração Portugal 2022 Insurance

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Clima: Seguros e Resseguro aplicam Taxonomia a partir de janeiro de 2022

  • ECO Seguros
  • 13 Dezembro 2021

As regras de sustentabilidade ambiental (Regulamento da Taxonomia) para reporte não financeiro a divulgar por empresas de seguro (exceto Vida) e de resseguro entram em vigor em janeiro de 2022.

Com a recente publicação no Jornal Oficial da União Europeia (JO da UE) de dois Regulamentos Delegados da UE (2021/2178 e 2021/2139, ambos da Comissão Europeia, respetivamente, de julho e junho de 2021), a aplicação da Taxonomia aos seguros entra em vigor em janeiro de 2022. Junto com regulamentação produzida nos últimos anos, também foram sendo especificados teor e formato de apresentação das informações a divulgar (por setores e empresas) relativamente às atividades económicas sustentáveis do ponto de vista ambiental, bem como a metodologia para dar cumprimento à obrigação de divulgação.

Em ato delegado (Regulamento UE 2020/2139, de junho de 2021), a Comissão Europeia sustentava: “Devem ser estabelecidos critérios técnicos de avaliação para determinar se uma atividade económica é qualificada como contribuindo substancialmente para a adaptação às alterações climáticas por proporcionar soluções de adaptação”.

Com o ato delegado (Regulamento UE 2021/2178), adotado pela Comissão em julho último (publicado no JO da UE de 10 de dezembro), em conformidade com o artigo 11º, numero 1, alínea b) do Regulamento (UE) 2020/852 – os critérios técnicos de avaliação aplicáveis às atividades seguradoras e resseguradoras não vida “que consistam na cobertura de riscos relacionados com o clima,” também estarão em vigor no primeiro dia de 2022.

O Regulamento Delegado 2021/2178 (art. 1º e 2º) complementa que “Os critérios técnicos de avaliação para determinar em que condições uma atividade económica é qualificada como contribuindo substancialmente para a adaptação às alterações climáticas (…) e para estabelecer se essa atividade económica não prejudica significativamente o cumprimento de nenhum dos outros objetivos ambientais,” estabelecidos no artigo 9º do Regulamento (UE) 2020/852), foram definidos no Anexo II do Regulamento Delegado 2021/2139 (da Comissão), publicado no JO da UE de 9 de dezembro.

Neste sentido, os seguros (exceto ramos Vida) e o resseguro “têm potencial para proporcionar soluções de adaptação que contribuam substancialmente para evitar ou reduzir o risco de efeitos negativos do clima atual e da sua evolução prevista para o futuro sobre as pessoas, a natureza ou os ativos, sem aumentar o risco de efeitos negativos,” tal como já determinava o ato delegado da Comissão (Regulamento 2020/2139). Além de enquadrar, no Anexo 1, as atividades de “prestação de serviços de seguros (exceto não-Vida); Seguros não vida: subscrição de seguros contra os riscos associados ao clima e os Resseguros” como tecnicamente alinhadas com a Taxonomia, o Anexo 2 ao mesmo ato delegado enumera os critérios técnicos da sua elegibilidade, tanto para os seguros como para o resseguro.

Os modelos/formulários destinados ao cálculo e reporte dos KPIs (ICD Indicadores-Chave de Desempenho) relacionados com investimentos de seguros e resseguros, e ICD relacionados com a atividade de Subscrição são partes de outros Anexos que complementam o tratado da Taxonomia. Os seguros e resseguros de não-Vida só podem ser alinhados com o Regulamento da Taxonomia “como atividades que capacitam a adaptação às alterações climáticas,” segundo instruções no Anexo 10 (do Regulamento Delegado publicado de 6 em julho de 2021 que complementa o Regulamento UE 2020/852).

O extenso acervo legislativo europeu da Taxonomia (termos de linguagem comum ou sistema de classificação europeia) tem objetivo de identificar e promover atividades ambientalmente sustentáveis. Os critérios técnicos estabelecem a medida em que essas atividades contribuem substancialmente para objetivos ambientais, entre outros, a adaptação (e/ou mitigação dos efeitos) das alterações climáticas. Noutro nível, os critérios permitirão perceber, até que ponto, uma atividade não prejudica significativamente nenhum desses objetivos, possibilitando alinhamento geral em termos do SFDR.

Para assegurar que a aplicação do Regulamento de Taxonomia acompanha a evolução tecnológica, do mercado e das políticas, “o presente regulamento deve ser reexaminado periodicamente e, se for caso disso, alterado no respeitante às atividades que se considera contribuírem substancialmente para a mitigação das alterações climáticas ou para a adaptação às mesmas, bem como aos critérios técnicos de avaliação correspondentes”, assegura o ato delegado da Comissão Europeia.

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PCP quer impedir maiorias absolutas e “arranjos” entre PS e PSD

  • Lusa
  • 13 Dezembro 2021

As “soluções para os problemas do país exigem que, quer as maiorias absolutas, quer os arranjos entre PS e PSD em curso, sejam derrotados”, lê-se no compromisso eleitoral do PCP.

O PCP delineou como um dos objetivos para as eleições legislativas impedir as maiorias absolutas e os “arranjos entre PS e PSD em curso” e insistiu no aumento do salário mínimo para 800 euros já em 2022.

Estes objetivos constam do compromisso eleitoral do PCP para as eleições legislativas de 30 de janeiro de 2022, em que concorre coligado com o PEV e com a Associação Intervenção Democrática através da Coligação Democrática Unitária (CDU), que foi apresentado esta segunda-feira em Lisboa.

As “soluções para os problemas do país exigem que, quer as maiorias absolutas, quer os arranjos entre PS e PSD em curso, sejam derrotados”, lê-se no compromisso eleitoral dos comunistas, que classifica esta estratégia como “elemento decisivo” para “abrir caminho a uma política determinada pelos interesses dos trabalhadores”.

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Fitch avalia seguradora Fidelidade com rating “A”

  • ECO Seguros
  • 13 Dezembro 2021

Perfil empresarial sólido, capitalização muito robusta, alavancagem e boa gestão de ativos e de investimento são atributos que sustentam classificação atribuída pela agência de notação à Fidelidade.

Rogério Campos Henriques, CEO da Fidelidade: “O mais importante, é o que este rating significa para a confiança e proteção dos nossos segurados”.

A Fitch Ratings, agência de notação financeira, atribuiu à Fidelidade-Companhia de Seguros rating “A” na avaliação de solidez financeira (IFS-Insurer Financial Strenght) e classificação “A-“ na capacidade de honrar responsabilidades no longo prazo (IDR-Long Term Issuer Default Rating), com perspetiva (outlook) estável.

Segundo a Fitch, os elementos que determinaram a classificação resumem-se em “perfil empresarial sólido, capitalização muito robusta”, alavancagem e “boa gestão de ativos e de investimentos”.

Sustentando a classificação na elevada capitalização apresentada pela Fidelidade, em particular o seu rácio de solvência, assim como solidez da carteira de investimentos e gestão de risco, a Fitch rotula o nível de capitalização com um “muito forte,” aferido pelo rácio de Solvência calculado em 177% no final do 2º semestre de 2021, acima dos 144% em 2020.

O rating atribuído pela Fitch à Fidelidade é o reconhecimento da estratégia de criação de valor que tem vindo a ser seguida, mas, talvez o mais importante, seja o que este rating significa para a confiança e proteção dos nossos segurados”, comenta Rogério Campos Henriques, CEO da Fidelidade.

A posição de liderança da Fidelidade no mercado segurador português e o peso crescente da atividade internacional da empresa são outros aspetos realçados pela agência de notação, complementando que a posição competitiva da companhia, no mercado português, não podia ser mais vantajosa.

A Fidelidade fechou 2020 com quota combinada de 27% (mercado Vida e não-Vida), em termos de volume bruto de prémios, “bem distanciada dos concorrentes,” refere ainda a nota da Fitch acrescentando que o negócio internacional do grupo representou 24% dos prémios consolidados e 4% do ativo total.

Fundada em 1808, a Fidelidade é seguradora líder de mercado em Portugal nos ramos vida e não vida. Com estratégia de mercado centrada no cliente (Customer Centric Approach), o grupo anuncia 2,3 milhões de clientes em Portugal, um total de 7 milhões distribuídos pelo mundo e assegura presença em 12 países, entre eles Angola, Cabo Verde, Moçambique, Espanha, França, Macau, Perú, Bolívia, Paraguai e Chile.

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Corrida da Liberty Seguros recolhe apoio para 500 pessoas em Portugal

  • ECO Seguros
  • 13 Dezembro 2021

A corrida pelas Pessoas com Deficiência decorreu em formato virtual em 4 países. Em Portugal, a Associação Pais-em-Rede vai utilizar o apoio recolhido para capacitar famílias que lutam pela inclusão.

A Liberty Seguros vai doar 10 000 euros à Associação Pais em Rede, tendo concluído a primeira Corrida Liberty pelas Pessoas com Deficiência – “MovedByValues” – em simultâneo nos países europeus onde a seguradora opera – Portugal, Espanha, Irlanda e Irlanda do Norte.

No total, a corrida que decorreu em formato virtual contou com 1 155 participantes nos quatro mercados, que angariaram mais de 2 400 euros para as entidades apoiadas, através de inscrições solidárias.

“A Liberty tem um histórico de apoio a provas desportivas no âmbito da sua estratégia de responsabilidade social, não só porque são uma oportunidade para nos aproximarmos da população, mas também porque nos permitem promover valores que a seguradora defende, nomeadamente a integração de pessoas com deficiência através do desporto,” disse Juan Miguel Estallo, CEO da Liberty para a Europa.

“A Pais em Rede agradece o valioso apoio da Liberty Seguros, que permitirá melhorar a vida das famílias que participem nas Oficinas de Pais nos anos de 2022/23. Calculamos um impacto direto em 100 participantes, o que tem um efeito multiplicador nos seus elementos familiares. Seguramente, a contribuição da Liberty vai chegar a 500 pessoas distribuídas por todo território nacional, incluindo Açores e Madeira. Graças à Liberty, estas famílias assim capacitadas, conseguirão lutar pela inclusão e direitos dos seus filhos com deficiência”, destacou Júlia Serpa Pimentel, presidente da Pais em Rede.

“A associação, em Portugal, à Pais-em-Rede foi, por isso, uma escolha muito adequada, na medida em que se dedica à inclusão de pessoas com deficiência na sociedade. Em nome da seguradora, agradeço a todos os que se juntaram a esta iniciativa. Que tenha sido a primeira de muitas edições em Portugal!”, acrescentou o responsável da seguradora no mercado Europeu.

Em Espanha, onde já decorreu a 14.ª edição da corrida, os donativos tiveram como destino a iniciativa Promesas Paralímpicas de Atletismo de Espanha e na Irlanda a Irish Wheelchair Association. Em Portugal, a Liberty associou-se à Pais-em-Rede, que tem como missão capacitar famílias de pessoas com deficiência através de iniciativas que eliminem barreiras à plena inclusão. As inscrições dos participantes no país possibilitaram a recolha de 586 euros que serão convertidos em donativo para a associação.

A extensão da corrida – “MovedByValues” – para Portugal e para os outros mercados onde a Liberty está presente na Europa, simbolizam o investimento da seguradora nestes países, sendo mais um exemplo da sua aposta nestes mercados. A seguradora espera, já em 2022, celebrar a próxima Corrida Liberty pelas Pessoas com Deficiência em formato presencial, pelas ruas de Lisboa, Madrid e Dublin, uma vez mais associada a marcas e organizações empenhadas no apoio a pessoas com deficiência.

“A Responsabilidade Social faz parte do ADN o da Liberty”, realça a companhia recordando que, em maio deste ano, anunciou a criação do Conselho para a Diversidade, Equidade e Inclusão, um grupo de trabalho interno composto por membros da empresa, incluindo o próprio Juan Miguel Estallo, a partir do qual trabalham para garantir a diversidade e igualdade de oportunidades para todos os colaboradores.

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SEF tem 86 novos inspetores a fiscalizar os aeroportos portugueses

  • Lusa
  • 13 Dezembro 2021

A maioria, 52, ficará ao serviço no aeroporto de Lisboa. Os restantes inspetores vão para os aeroportos de Faro (16), Porto (15) e Madeira (3).

Oitenta e seis inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) reforçam desde esta segunda-feira a fiscalização nos aeroportos portugueses, ficando a maioria ao serviço do aeroporto de Lisboa, que vai ficar com 52. Os restantes inspetores vão para os aeroportos de Faro (16), Porto (15) e Madeira (3).

“É um excelente reforço para as necessidades do SEF em termos da sua missão”, disse à agência Lusa o diretor nacional do SEF, Botelho Miguel, no final da cerimónia de entrega simbólica dos distintivos e galões aos inspetores que iniciaram funções no aeroporto de Lisboa.

Botelho Miguel sublinhou que o reforço destes 86 novos inspetores surge na sequência de uma outra incorporação que ocorreu em 2020 e que permitiu a entrada de 100 elementos.

Atualmente o SEF conta com mil inspetores e o diretor considerou que neste serviço de segurança “não há carência de inspetores”, mas sim uma necessidade de “reforçar os quadros porque os mais velhos têm naturalmente o direito” em se reformar.

O SEF está num processo de reestruturação, tendo sido adiada para maio de 2022 a extinção prevista para janeiro devido à pandemia de covid-19.

No âmbito da extinção do serviço, as atuais atribuições em matéria administrativa do SEF relativamente a cidadãos estrangeiros passam a ser exercidas pela Agência Portuguesa para as Migrações e Asilo (APMA), que o Governo terá de criar, e pelo Instituto dos Registos e do Notariado (IRN), além de terem que ser transferidas as competências policiais para a PSP, GNR e Polícia Judiciária.

Questionado sobre a entrada destes novos inspetores para um serviço que vai ser extinto, Botelho Miguel respondeu que “isso é um sofisma, porque a missão deles terá de ser feita no SEF ou em uma outra qualquer força de segurança”.

Ao escolherem o SEF, escolheram servir o país com estas responsabilidades, estejam elas atribuídas ao SEF ou a outras forças. Gostam de fazer aquilo para qual concorrerem. Estarão bem ou aqui ou em qualquer outra força de segurança”, precisou.

Sobre os inspetores mais antigos e que agora vão ter de ser transferidos para outras forças de segurança, nomeadamente a GNR que tem um cariz militar, o responsável recordou que alguns deles vieram da Guarda Fiscal da GNR e agora provavelmente vão voltar à GNR.

“Este movimento já está na nossa matriz e é fácil, talvez as pessoas que não pertençam este tipo de organização seja mais difícil compreender”, disse, frisando que na GNR há também guardas-florestais e são elementos civis com direito à greve.

Botelho Miguel sustentou que “o direito à greve existe no seio de uma força militar que é a GNR”. O diretor nacional do SEF discordou que esteja a existir um aumento de inspetores a candidatar-se à agência europeia de controlo de fronteiras Frontex para evitar a transferência para a PSP, GNR e PJ, dando conta de que os elementos desta força de segurança já têm vindo a concorrer nos últimos anos.

“É natural sempre que haja vagas porque é aliciante trabalhar numa guarda de fronteira europeia, é natural que haja sempre muitos concorrentes. Neste momento já há muitos inspetores portugueses que estão a exercer funções no quadro da Frontex. Passado três anos terão de regressar e ser substituídos, estes que estão a concorrer é para esses lugares, é uma rotação natural”, explicou.

Questionado sobre o adiamento da extinção do SEF por mais seis meses, Botelho Miguel afirmou que foi “nomeado para cumprir uma missão”, não tendo de “comentar ou criticar esses adiamentos”. Recentemente o SEF tem sido alvo sobre várias notícias, nomeadamente sobre a gestão financeira e fundos.

Miguel Botelho referiu que essas notícias “naturalmente têm um objetivo que é trazer intranquilidade para dentro da instituição”. “Temos de saber lidar. Temos de passar tranquilidade a todas as pessoas que trabalham no SEF para que esta transição se faça com a máxima das tranquilidades e sem grandes revoluções”, sustentou, dando ainda conta que, em 2021, este serviço de segurança esteve a fiscalizar as fronteiras terrestres, dirigiu várias reuniões durante a presidência portuguesa da União Europeia e está nas fronteiras áreas e marítimas.

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