Fidelidade integra United Nation Global Compact

  • ECO Seguros
  • 15 Novembro 2022

A Fidelidade aderiu ao United Nations Global Compact, uma rede mundial dedicada à sustentabilidade empresarial baseada nas convenções das Nações Unidas.

A Fidelidade é agora parte da United Nations Global Compact, uma organização global dedicada à sustentabilidade empresarial baseada nas convenções das Nações Unidas.

Com a adesão, a seguradora compromete-se a atuar com maior responsabilidade nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anticorrupção e a integrar os princípios do UN Global Compact na sua estratégia, cultura e atividade, envolvendo-se também em projetos cooperativos que promovam os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

Para João Dias Mestre, Diretor de Sustentabilidade da Fidelidade, “é um orgulho para a Fidelidade integrar o Global Compact, onde nos comprometemos em operar com responsabilidade e em alinhamento com os princípios universais da sustentabilidade, bem como em apoiar e realizar, junto dos nossos stakeholders, ações de impacto positivo na sociedade. Esta é também uma oportunidade de nos envolvermos internacional e localmente, com o Global Compact Network Portugal, e sermos um agente proativo em parcerias que provam os seus 10 princípios e o alcance dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU.”

A United Nations Global Compact (UN Global Compact) é uma iniciativa das Nações Unidas que pretende mobilizar as empresas para um movimento global, encorajando-as a adotar políticas de responsabilidade social corporativa e sustentabilidade, assente em 10 princípios fundamentais que se baseiam em declarações e convenções universalmente aceites, nomeadamente a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Declaração da Organização Internacional do Trabalho relativa aos Princípios e Direitos Fundamentais e a Declaração do Rio sobre Ambiente e Desenvolvimento.

Desde 2015, a UN Global Compact tem também como responsabilidade contribuir para o alcance das metas dos objetivos de desenvolvimento sustentável e da agenda 2030.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Allianz extingue sociedade gestora e passa a gerir pensões internamente

  • ECO Seguros
  • 15 Novembro 2022

Para ganhar eficiência e evitar burocracias a seguradora alemã quer dissolver a sua gestora de fundos e administrar diretamente ativos de pensões de 19 milhões de euros. Processo está na ASF.

A Allianz Portugal vai passar a gerir diretamente os ativos da Allianz – SGFP, a gestora de fundos de pensões com 35 anos de existência, em que a seguradora alemã detêm quase 90% do capital, tendo como associados minoritários a Têxtil Manuel Gonçalves, a Auto-Sueco, a Unibetão e a Têxteis Moura & Mattos.

A decisão, que ainda espera luz verde por parte da ASF, entidade supervisora do setor, vai ser confirmada em assembleia geral da Allianz – SGFP a realizar dentro de um mês. A intenção do Grupo Allianz é a dissolução e liquidação imediata da gestora de pensões português no propósito de simplificar as suas estruturas nos diferentes países, pelo que em Portugal se entendeu que “seria mais eficiente internalizar o negócio na Allianz Portugal, evitando as burocracias institucionais de manter uma outra empresa”, diz fonte da seguradora.

Neste momento, já todos os ativos da SGFP passaram para a gestão da Companhia de Seguros Allianz Portugal, tratando-se de 4 Fundos de Pensões fechados e um Fundo de Pensões Aberto que no final de 2021 detinham ativos no valor de cerca de 19 milhões de euros.

As 18 sociedades gestoras de fundos de pensões em Portugal eram responsáveis pela gestão de cerca de 83% dos 24 milhões de euros de ativos de pensões existentes no final de 2021, sendo o restante gerido por seguradoras. A Allianz – SGFP detinha apenas 0,1% desse mercado, liderado pela Ageas Pensões com 27,6% do mercado e pela CGD Pensões com 18,6% de quota.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ranking: seguradora United Health reforça liderança mundial

  • ECO Seguros
  • 15 Novembro 2022

A seguradora norte-americana que em Portugal é dona da Lusíadas Saúde mantém a liderança com 3,27% do mercado mundial. Seguem a Allianz e a Ping An. Veja a lista das TOP 20.

O grupo segurador norte-americano United Health reforçou em 2021 a sua liderança mundial nos seguros com um valor de prémios de 226 mil milhões de dólares o que lhe atribui 3,27% do mercado global. Estes dados foram apresentados pela consultora Insuramore que lhe assinala um crescimento médio anual de 8,3% nos últimos 4 anos.

As sedes das três maiores seguradoras são à volta do mundo: Ping An em Shenzhen, China, Allianz em Munique e United Health em Minnetonka, Minnesota, EUA.

A Insuramore lista a faturação dos grupos seguradores incluindo as aquisições concluídas em 2021 e excluindo, com efeitos no volume mundial, companhias russas e iranianas. No total, todas as companhias do mundo emitiram prémios brutos de 6,1 milhões de milhões de dólares, mais 8% que no primeiro ano de pandemia quando o mercado estagnou face a 2019.

A alemã Allianz e a chinesa Ping An mantiveram as posições de 2ª e 3ª maiores do mundo seguidas da estatal China Life e de mais grupos de saúde dos Estados Unidos, Elevance Health, Centene Corporation – que tem crescido à média anual de 27% nos últimos três anos – e a Kaiser Foundation.

A AXA de França, a PICC da China e a italiana Generali completam o top 10 das seguradoras mundiais. Da Europa ainda estão no cimo da tabela a Aegon, dos Países Baixos, a Legal & General e Aviva do Reino Unido, a suíça Zurich. Encerra o top 20 a canadiana Manulife.

No entanto, são as seguradoras de saúde americanas que mais crescem como resultado de, nos Estados Unidos, operacionalizarem sistemas de saúde públicos como o Medicare e o Medicaid e obterem gigantescos contratos com o Governo Federal e com os próprios Estados para fornecerem serviços aos cidadãos. Como exemplo, a Humana recebe 40,5 mil milhões de dólares por ano e a Centene 17,7 mil milhões por um contrato com o departamento de Defesa para assegurar assistência a militares e famílias.

A United Health tem 146 milhões de clientes, uma rede de 60 mil médicos e calcula que em 80 milhões o potencial de mercado que ainda não alcançou.

Veja a lista das 20 maiores:

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Endesa abre operação em Abrantes para arranque da nova central do Pego

  • Lusa
  • 15 Novembro 2022

A empresa vai criar até 75 novos empregos diretos em Abrantes até ao arranque do Projeto Renovável do Pego, previsto para 2025.

A Endesa anunciou esta terça-feira a abertura de um novo escritório em Abrantes que, nesta “fase de arranque”, incorporou os primeiros ex-funcionários da central a carvão do Pego, que encerrou atividade em 2021.

Em comunicado, a Endesa refere que “será precisamente a partir deste novo escritório em Abrantes” que “irá desenvolver o Projeto Renovável do Pego, com um investimento de cerca de 600 milhões de euros para a instalação de nova capacidade solar (365 MWp) e eólica (264 MW) num esquema de hibridação suportado por uma bateria de armazenamento com capacidade total de 168,6 MW”.

Segundo a empresa, “todos os trabalhadores diretos da central a carvão afetados pelo encerramento em 2021 serão considerados prioritários para a Endesa na cobertura destes novos postos de trabalho em Abrantes, incluindo os que continuam a trabalhar na central em trabalhos de pré-desmantelamento e que podem perder o emprego nos próximos meses”.

“A incorporação destes primeiros trabalhadores representa um passo muito importante no cumprimento do nosso compromisso para com as pessoas e para com a região, além de sinalizar o início de uma nova etapa de desenvolvimento deste importante projeto para o futuro”, refere Pedro Almeida Fernandes, Diretor de Geração da Endesa em Portugal, citado na nota informativa.

Na nota é ainda referido que a empresa “vai criar até 75 novos empregos diretos em Abrantes até ao arranque do projeto, previsto para 2025”. A Endesa, que venceu o concurso para o ponto de ligação à rede elétrica da central do Pego, em Abrantes, no distrito de Santarém, apresentou um projeto avaliado em 600 milhões de euros e prometeu a “reciclagem profissional” de mais de 2.000 pessoas.

Em 26 de março, a elétrica anunciou que, através da sua filial Endesa Generación Portugal, venceu o concurso de transição justa do Pego com um “projeto que combina a hibridização de fontes renováveis e o seu armazenamento naquela que será a maior bateria da Europa, com iniciativas de desenvolvimento social e económico”.

Na nota então divulgada, a Endesa detalhou que “recebeu um direito de ligação à Rede Elétrica de Serviço Público (RESP) de 224 MVA [MegavoltAmpere] para instalar 365 MWp [megawatts-pico] de energia solar, 264 MW de energia eólica com armazenamento integrado de 168,6 MW e um eletrolisador de 500 kW [quilowatts] para a produção de hidrogénio verde”, na região de Abrantes, em projeto que tem entrada em funcionamento anunciado para 2025.

A central a carvão instalada na freguesia do Pego, em Abrantes, encerrou em 30 de novembro de 2021, tendo o Governo decidido abrir um concurso para a reconversão daquele equipamento e ao qual concorreram seis empresas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo admite que projetos do Portugal 2020 possam ser financiados pelo quadro comunitário seguinte

  • Lusa
  • 15 Novembro 2022

“Muitos deles poderão ser financiados através do próximo quadro comunitário. Vamos analisar essa possibilidade", disse a ministra da Coesão.

O Governo admitiu esta terça-feira que alguns projetos dos municípios aprovados e financiados através do Portugal 2020 possam ser concretizados apenas com recurso ao quadro comunitário seguinte, devido ao aumento dos valores das empreitadas.

No final da primeira reunião da Comissão Permanente de Acompanhamento ao Investimento Municipal (CPAIM) apoiado por fundos europeus, no Palácio Foz, em Lisboa, a ministra da Coesão Territorial disse aos jornalistas que foi identificado como principal constrangimento o aumento dos preços dos materiais e da mão-de-obra, pelo que, “muitas vezes, os financiamentos iniciais não são suficientes”.

“A revisão de preços hoje representa cerca de 20% do valor de uma empreitada. São valores muito significativos”, sublinhou Ana Abrunhosa. Assim, adiantou a governante, foi solicitada à Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) ajuda na identificação dos projetos aprovados, mas que não serão concretizados até ao final de 2023.

Muitos deles poderão ser financiados através do próximo quadro comunitário. Vamos analisar essa possibilidade e depois as verbas que são libertas [desses projetos] poderão reforçar os projetos que ficam mais caros”, acrescentou. Questionada sobre o número de projetos dos municípios que poderão passar do programa de fundos comunitários Portugal 2020 para o Portugal 2030 e qual o montante necessário para acomodar o aumento dos custos, a ministra explicou que é esse trabalho que vai agora ser iniciado. “É um trabalho que exige uma análise projeto a projeto”, afirmou.

A CPAIM, formalizada em junho, tem como missão o acompanhamento, monitorização e avaliação dos apoios atribuídos no âmbito do Portugal 2020, do Portugal 2030 e do Plano de Recuperação e Resiliência, bem como identificar eventuais constrangimentos à execução dos investimentos e criar soluções para os ultrapassar. Este órgão é presidido pela ministra da Coesão Territorial, fazendo também parte os secretários de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, do Desenvolvimento Regional e do Planeamento.

Na comissão têm igualmente assento o conselho diretivo da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), os presidentes da Agência para o Desenvolvimento e Coesão, da Estrutura de Missão “Recuperar Portugal” e das autoridades de gestão dos programas regionais do continente.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

EDP Renováveis assegura contrato para projeto eólico nos EUA

  • Lusa
  • 15 Novembro 2022

A empresa "assegurou um Contrato de Aquisição de Energia (“CAE”) de 15 anos para a venda de energia limpa produzida por 180 MW de um projeto eólico de 200 MW no estado de Indiana, EUA".

A EDP Renováveis assegurou um contrato de aquisição de energia para vender energia limpa produzida por 180 megawatts de um projeto eólico em Indiana, nos EUA, que deverá estar em operação em 2025, anunciou esta terça-feira a empresa.

Em comunicado divulgado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a elétrica refere que “assegurou um Contrato de Aquisição de Energia (“CAE”) de 15 anos para a venda de energia limpa produzida por 180 MW de um projeto eólico de 200 MW no estado de Indiana, EUA”.

“Espera-se que o projeto entre em operação em 2025”, acrescenta. Com este novo projeto, a EDP Renováveis aponta ter “agora 11,0 GW assegurados de um total de 20 GW de objetivo para adições em 2021-25”, conforme anunciou em fevereiro de 2021.

Adicionalmente, esta transação permite à EDPR assegurar mais de 50% do objetivo de 8,8 GW de adições de capacidade renovável na América do Norte para 2021-25.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo e municípios recusam falar em novo adiamento das competências na ação social

  • Lusa
  • 15 Novembro 2022

“Esta transferência já foi adiada uma vez e o pior que nos pode acontecer é, estando dentro do prazo, falar já num novo adiamento”, disse a presidente da ANMP, Luísa Salgueiro.

O Governo e Associação Nacional de Municípios Portugueses recusaram esta terça-feira falar num novo adiamento da passagem das competências na área da ação social para as autarquias, em 1 de janeiro, manifestando-se empenhados num acordo o mais breve possível. “Acreditamos que conseguiremos reunir as condições para que em 1 de janeiro de 2023 essa possa ser uma competência que os municípios possam exercer com os meios que consideram adequados”, afirmou a ministra da Coesão Social.

Ana Abrunhosa falava aos jornalistas no Palácio Foz, em Lisboa, à entrada para uma reunião com a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), presidida por Luísa Salgueiro, no âmbito da descentralização de competências, na qual participam também a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, e o ministro da Educação, João Costa.

O foco neste momento é chegar a acordo e que este contemple todas as preocupações que consideramos que são legítimas da Associação Nacional de Municípios [Portugueses]”, reforçou a ministra da Coesão Territorial, quando questionada sobre um adiamento do prazo de 01 de janeiro.

Também em declarações aos jornalistas, a presidente da ANMP, Luísa Salgueiro (PS), manifestou o “total empenho” da associação na fixação das regras do acordo e no seu fecho. “Esta transferência já foi adiada uma vez e o pior que nos pode acontecer é, estando dentro do prazo, falar já num novo adiamento”, afirmou.

Segundo a também presidente da Câmara de Matosinhos, a ANMP vai continuar a “pressionar o Governo” para que este consiga “apresentar todos os dados”, sendo esse um dos motivos pelos quais ainda não foi possível chegar a um entendimento.

De acordo com a autarca, “do ponto de vista dos conceitos e das regras” Governo e ANMP estão já “muito próximos”, estando em causa a validação da informação disponível, que, adiantou, por vezes é diferente entre os municípios e os serviços governamentais. “Penso até que é mais isso que está em causa”, acrescentou, lembrando que um eventual acordo ainda terá de ser aprovado em reunião do conselho diretivo da ANMP.

A lei-quadro da descentralização de competências do Estado central para as autarquias locais e entidades intermunicipais foi promulgada pelo Presidente da República em 02 de agosto de 2018. Estabeleceu a descentralização em 20 áreas, de uma forma genérica, que depois seriam desenvolvidas em diplomas setoriais.

As negociações atrasaram-se em áreas como a educação, a saúde e a ação social, que envolviam a transferência de funcionários, equipamentos e, em consequência, montantes financeiros. As verbas a transferir têm sido o ponto central destas dificuldades, uma vez que são frequentemente consideradas insuficientes pelos municípios para o desempenho pretendido.

Segundo o Governo, as competências na área da ação social, que passam para os municípios em 01 de janeiro de 2023, são já exercidas voluntariamente por 90 municípios e até ao final do ano serão 105. Na saúde foram assinados 52 autos de transferência com municípios. No caso da educação, as competências já foram assumidas pelos 278 municípios do continente.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Coleção BPP passa a ser do Estado para impedir que saia de Serralves

  • Lusa
  • 15 Novembro 2022

António Costa anunciou que a Coleção Ellipse e a Coleção BPP vão passar para a tutela pública, por via de uma troca de créditos, no valor de 34,86 milhões.

O ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, afirmou esta terça-feira à Lusa que a coleção de arte do Banco Privado Português (BPP) passa a ser tutela do Estado para impedir que esta saia da Fundação de Serralves (Porto), onde está depositada. “Se o Estado não ficasse com esta coleção [do BPP], ela poderia ser vendida. (…). Celebraremos um protocolo de depósito para que se mantenha em Serralves o que está em Serralves. Não sairá de Serralves”, sublinhou Pedro Adão e Silva à Lusa.

Algumas das obras da Coleção BPP poderão ser vistas pelos portugueses em abril, numa exposição em Serralves, disse. O primeiro-ministro, António Costa, anunciou que a Coleção Ellipse e a Coleção BPP vão passar para a tutela pública, por via de uma troca de créditos, no valor de 34,86 milhões de euros, junto da comissão liquidatária do BPP, do banqueiro João Rendeiro (1952-2022), que faliu.

As duas coleções passam a fazer parte da Coleção de Arte Contemporânea do Estado. Inicialmente, o Governo tinha previsto apenas a incorporação da Coleção Ellipse, mas foi decidido estender a operação também à coleção do BPP, que está depositada na Fundação de Serralves, no Porto, e no Banco de Portugal.

Segundo o ministro da Cultura, a comissão liquidatária do BPP aceitou na segunda-feira a proposta do Estado de troca de créditos por aquelas duas coleções de arte, num valor total de 34,86 milhões de euros: 30,1 milhões de euros por contrapartida pela coleção Ellipse, e 4,76 milhões de euros pela coleção do BPP.

Pedro Adão e Silva explicou ainda que aquela operação do Estado português não é formalmente uma aquisição, mas uma “cessão de créditos”: “Não é como se nós deixássemos de usar este dinheiro em outras coisas para comprar isto. São créditos que o Estado tem junto do BPP. É uma troca de créditos“. Esta incorporação das duas coleções acontece no seguimento de uma atualização das avaliações e das condições de conservação das obras por um grupo de trabalho composto pela curadora da CACE, Sandra Vieira Jurgens, e pelos historiadores e professores Pedro Lapa e Luís Urbano Afonso.

Segundo Pedro Adão e Silva, o contrato de transferência de propriedade ainda não foi assinado e “está condicionado à avaliação do estado de conservação peça a peça” das duas coleções de arte. “O grupo de trabalho conhecia as coleções e fez uma avaliação com base na descrição da avaliação que conhecia”, mas falta ainda avaliar cada uma das obras de arte individualmente, disse.

Com a incorporação da coleção Ellipse (860 obras de arte) e da coleção BPP (385 obras), a Coleção de Arte Contemporânea do Estado (CACE) passará a ter 3.146 obras de arte portuguesa e estrangeira dos séculos XX e XXI. “Corresponde não apenas a um crescimento muito significativo, como a uma valorização muito significativa da CACE. Porque passa a ter um núcleo muito importante de arte portuguesa, que é a coleção BPP, e um núcleo muito importante de uma coleção internacional”, que é a coleção Ellipse, disse.

As obras da coleção Ellipse estão atualmente depositadas num armazém em Alcabideche (Cascais) e vão ser transferidas para o futuro museu de arte contemporânea no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, juntamente com a coleção Berardo. Sobre a coleção Ellipse, Pedro Adão e Silva garantiu que em 2023 já haverá a possibilidade de as obras de arte serem mostradas ao público no CCB.

Recorde-se que em maio passado, o ministro da Cultura anunciou a denúncia do protocolo entre o Estado e a colecionador e empresário José Berardo – com efeitos a partir de 01 de janeiro de 2023 -, a extinção Fundação de Arte Moderna e Arte Contemporânea – Coleção Berardo, a intenção de aquisição da Coleção Ellipse e a criação de um museu de arte contemporânea; tudo isto para o espaço expositivo do Centro Cultural de Belém.

Questionado sobre a transferência de tutela da coleção Berardo, Pedro Adão e Silva disse que está ainda aguardar decisão dos tribunais sobre a propriedade das obras, arrestadas desde julho de 2019, por dívidas do empresário madeirense José Berardo a instituições bancárias.

Com a anunciada criação do museu de arte contemporânea no Centro Cultural de Belém, Pedro Adão e Silva disse ainda que “o Estado deixará de fazer a transferência para a Fundação Coleção Berardo e isso corresponderá a um reforço da Fundação CCB”.

De acordo com o Ministério da Cultura, a coleção da Fundação Ellipse foi criada em 2004, inicialmente como um fundo de investimento internacional que representou cerca de 20 milhões de euros, patrocinado por um grupo de trinta investidores portugueses e estrangeiros. No entanto, João Rendeiro acabou por transformar o fundo num centro de arte contemporânea privado, visitável em Alcoitão.

Esta coleção integra 860 obras de 175 artistas, como Félix Gonzalez-Torres, Nan Goldin, William Kentridge, Stan Douglas e Steve McQueen. A Coleção do Banco Privado Português foi constituída entre 1996 e 2008 e integra 385 obras de 153 autores. “Ela resulta da fusão de aquisições dirigidas à instituição e de um grupo de obras destinadas à Fundação de Serralves”. O acervo desta coleção integra obras, entre outros, de Helena Almeida, Lourdes Castro, Pedro Calapez e Julião Sarmento.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Clara Raposo renuncia ao cargo de administradora da Nos

  • ECO e Lusa
  • 15 Novembro 2022

A operadora informou o mercado que Clara Raposo vai deixar a administração. A atual presidente do ISEG deve, em breve, assumir a vice-presidência do Banco de Portugal.

Clara Raposo renunciou esta terça-feira ao cargo de administradora da Nos, dois meses depois de também se ter afastado da gestão do BCP. “A NOS SGPS, SA informa quer Clara Patrícia Costa Raposo, eleita na Assembleia Geral de 21 de abril de 2022, comunicou a sua renúncia ao exercício do cargo de membro não executivo do Conselho de Administração da Sociedade”, lê-se no comunicado ao mercado.

A ainda presidente do ISEG está prestes a entrar no conselho de administração do Banco de Portugal. No início de setembro deste ano, antes de se saber da sua indicação para o supervisor, Clara Raposo já se tinha mostrado indisponível para ocupar outro cargo em outra administração, desta vez, do BCP. Na altura justificou este afastamento por “motivos pessoais”.

Na reunião magna da NOS de 21 de abril, Miguel Almeida foi reconduzido como presidente da Comissão Executiva para o triénio 2022-2024, segundo um comunicado enviado à CMVM nesse dia. Integram ainda este órgão José Pedro Pereira da Costa, Filipa Santos Carvalho, Daniel Beato, Jorge Santos Graça, Luís Moutinho do Nascimento e Manuel Ramalho Eanes.

De acordo com a informação remetida ao mercado, os acionistas aprovaram também a proposta da Zopt, que apontava Ângelo Paupério como presidente do Conselho de Administração da empresa, que conta com 15 vogais.

Naquela reunião, foi também aprovado um aumento de capital de 850 milhões de euros, entre outros pontos. A NOS recuou 0,05% para 3,86 euros na bolsa de Lisboa.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fundo automóvel paga 6 milhões mas recupera 2,1

  • Lusa e ECO Seguros
  • 15 Novembro 2022

Cerca de seis milhões de euros foram pagos como compensação pelo Fundo de Garantia Automóvel nos primeiros seis meses deste ano mas mais de dois milhões de euros foram recuperados.

O Fundo de Garantia Automóvel (FGA) pagou, nos primeiros seis meses deste ano, indemnizações de cerca de seis milhões de euros mas recuperou, no total, cerca de 3 milhões.

No relatório estatístico sobre o FGA, a ASF revelou que “no primeiro semestre de 2022, o FGA registou 1.791 novos processos de sinistros (1.715 em que o responsável não possuía seguro de responsabilidade civil automóvel válido, e 76 nos quais o responsável não foi identificado), o que representa um aumento de 21%” em relação a igual período do ano anterior.

De acordo com a ASF, “as indemnizações pagas por este organismo nos primeiros seis meses de 2022, decorrentes dos novos processos, totalizaram 5.967.178 euros, montante que representa uma variação homóloga de mais 27%”.

Segundo a entidade, “os processos relativos a danos materiais representam 84,2% do universo, com 1.508 ocorrências, enquanto os sinistros em que se registaram lesões corporais totalizaram 278 (15,5%) do universo”, sendo que, revelou a ASF, “neste período foram, ainda, participados 5 acidentes mortais, menos 6 do que em 2021”. Por outro lado, “a reparação dos danos materiais ascendeu a 1.496.571 euros, tendo decrescido 17% relativamente a 2021”. Foram ainda “pagos 4.074.492 euros em indemnizações por lesão corporal, um considerável acréscimo de 57% face a 2021”, acrescentam. Já as “indemnizações por morte totalizaram 396.115 euros, o que se traduziu num acréscimo homólogo de 32%”, disse a ASF, indicando ainda que “foram encerrados 2.133 processos [41 judiciais e 2.092 extrajudiciais]”.

O mesmo relatório recordou que, satisfeitas as indemnizações, “o FGA tem o direito de exigir aos responsáveis civis incumpridores da obrigação de segurar os veículos causadores dos acidentes, o reembolso dos montantes despendidos”.

Assim, “em termos de reembolsos dos responsáveis foram recuperados 2.145.097 euros”, detalhando que “extrajudicialmente foram cobrados 618.070 euros, essencialmente pela área de reembolsos (96,0%) e de forma residual (2,2%) pela atividade pré-contenciosa e pelo serviço externo de gestão e recuperação de créditos (1,8%)”, sendo que “judicialmente foram cobrados 1.527.027 euros”.

A ASF analisou os resultados dos primeiros seis meses do ano, “comparativamente com o histórico de informação dos três anos anteriores (primeiros semestres)” e disse que se podem “constatar algumas tendências” apontando “o aumento da sinistralidade verificada durante o primeiro semestre de 2022, comparativamente com o período homólogo de 2021 (ano em que ainda se verificaram quebras na circulação rodoviária devido à pandemia covid-19 face a anos anteriores), é naturalmente resultante do acréscimo no risco de acidente face ao aumento da circulação automóvel (levantamento das principais restrições pandémicas/recuperação da atividade económica)”.

No entanto, comparando “os resultados obtidos com 2019 (período pré-pandémico) verifica-se ainda um decréscimo, quer a nível de aberturas de processos, quer a nível de indemnizações pagas”.

A ASF recordou que o FGA é um fundo público dotado de autonomia administrativa e financeira, com personalidade tributária e capacidade judiciária, especialmente destinado ao cumprimento de obrigações indemnizatórias decorrentes de acidentes rodoviários.

O fundo, acrescenta, garante, entre outros casos, a reparação dos danos corporais e materiais resultantes de acidentes de viação ocorridos em Portugal, quando o responsável pelo mesmo seja desconhecido ou sendo conhecido, não tenha cumprido a obrigação de celebrar o seguro de responsabilidade civil automóvel.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo da Madeira prevê investimento global 775,1 milhões de euros em 2023

  • Lusa
  • 15 Novembro 2022

Governo da Madeira prevê investimento global 775,1 milhões de euros em 2023, sendo 298,1 milhões para apoio às cadeias de valor regional.

O Plano de Investimentos do Governo da Madeira (PSD/CDS-PP) para 2023 prevê 298,1 milhões de euros de apoio às cadeias de valor regional, indicou esta terça-feira o secretário das Finanças, sublinhando que o investimento global será de 775,1 milhões de euros.

De acordo com Rogério Gouveia, 56% do financiamento do Plano e Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração da Madeira para 2023 (PIDDAR 2023) é regional, 35,7% comunitário, incluindo verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), e 7,9% nacional.

“Mais uma vez, o financiamento nacional é o que menos pesa”, disse o governante madeirense, durante a conferência de imprensa de apresentação das propostas do Orçamento da região para 2023, no valor de 2.071 milhões de euros, e do PIDDAR, no Funchal.

Do total de 775,1 milhões de euros previstos para investimento no próximo ano, 298,1 milhões de euros serão canalizados para apoio às cadeias de valor regional, 206,9 milhões para estímulo à recuperação e resiliência, e 141,7 milhões para o emprego e inclusão social. Um total de 57,9 milhões de euros destina-se à ação climática, mobilidade e energia sustentáveis, assim como 41,8 milhões para a qualificação de competências e 28,6 milhões para o setor da inovação e conhecimento.

Na repartição do investimento por departamento, a Secretaria Regional de Equipamento e Infraestruturas recebe a maior fatia (40,5%), ao passo que a Secretaria Regional do Mar e Pescas fica com a menor (0,6%).

O Plano de Investimentos canaliza 16,6% da verba para a Secretaria da Economia, seguindo-se a Secretaria da Saúde e Proteção Civil (10,3%), Inclusão e Cidadania (8,1%), Educação, Ciência e Tecnologia (7,6%), Finanças (6,2%), Turismo e Cultura (4,1%), Agricultura e Desenvolvimento Rural (3,9%) e Ambiente, Recursos Naturais e Alterações Climáticas (2,2%).

Ao nível do PRR, estão previstos investimentos na ordem dos 189,2 milhões de euros.

As propostas do Orçamento e do PIDDAR para 2023 vão ser discutidas e votadas na Assembleia Legislativa da Madeira entre 12 e 15 de dezembro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Câmara de Bragança pede apoios “urgentes” ao Governo para produtores de castanha

Câmara de Bragança quer que o Governo apoie financeiramente os produtores de castanha pelas quebras na produção que calcula serem “superiores a 80%” devido à seca.

“Pela expressiva importância que a fileira da castanha tem para a Terra Fria do Nordeste Transmontano e para Portugal, contribuindo para a sustentabilidade destes territórios, propõe-se que o Governo adote medidas urgentes e muito concretas de apoio aos produtores de castanha”, solicita o número dois da autarquia de Bragança, Paulo Xavier. Numa exposição, na reunião do executivo, a que o ECO/Eco Local teve acesso, o autarca calcula mesmo uma quebra superior a 80%.

Paulo Xavier solicita, por isso, ao Governo “um apoio financeiro direto, a título compensatório, tendo por base o diferencial entre a faturação desta campanha e a média aritmética dos três últimos anos“, ou seja de 2019 a 2021. Esta posição foi deliberada por unanimidade, na reunião do executivo, que decorreu na segunda-feira, e vai ser enviada para o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro-ministro António Costa, e mais elementos do Governo.

“Nesta data, é possível afirmar que a quebra da produção de castanha, nesta região, é superior, em média, a 80%, com evidentes perdas de rendimentos para os agricultores e famílias, acentuada pelo aumento exponencial dos custos energéticos, entre outros”, refere o vice-presidente da autarquia. E já são muitas as queixas de quebra que chegam ao município.

Os produtores têm vindo a queixar-se e receiam avultados prejuízos, uma vez que a produção e venda deste fruto é uma forma de sustento de muitas famílias que se veem agora a braços com mais dificuldades. A que acresce a crise económica.

Na exposição a enviar ao Governo, a Câmara de Bragança destaca, por isso, a importância da cultura do castanheiro na Terra Fria do Nordeste Transmontano, ou seja, Bragança e Vinhais, para o desenvolvimento económico, social e ambiental destes territórios.

“A castanha é um dos produtos agrícolas com maior potencial económico e rentabilidade na região de Bragança, representando um volume de negócios na ordem dos 100 milhões de euros, apenas no que concerne às transações diretas”, frisa o vice-presidente do município. Mais, reitera Paulo Xavier: “Cerca de 85% da produção nacional tem origem na denominada Terra Fria do Nordeste Transmontano“.

Na exposição, a autarquia reforça ainda que a produção tem aumentado nos últimos anos. Aliás, sustenta, este fruto “mantém um saldo muito positivo na balança comercial, com cerca de 80% da produção a ser exportada para países como Espanha, França, Itália e Brasil”.

Só que este ano, a campanha da castanha tem sido complicada para os produtores. Entre as causas para a quebra da produção, o edil enumera a “seca extrema” que atingiu a região e a falta de chuva, além de doenças como a tinta ou a vespa das gralhas do castanheiro que têm comprometido a produção.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.