3ª Conferência ECOseguros conta com os líderes do setor. Veja o programa

  • ECO Seguros
  • 18 Outubro 2022

Vai ser um dia a refletir e lançar caminhos para o difícil ano de 2023 na economia e no setor segurador. A lotação da sala está esgotada, mas vai poder assistir à conferência gravada.

A 3ª Conferência Anual ECOseguros esgotou os 350 lugares da sala do Centro de Congressos de Lisboa, onde se vai realizar esta quinta-feira, dia 20. Sob o tema geral Resposta da Indústria Seguradora aos desafios económicos e sociais de 2023, a conferência vai contar com 7 painéis com representativos protagonistas de diferentes setores da indústria seguradora, analisando o ano que aí vem e apontando caminhos para se viver e prosperar em tempos difíceis.

Apesar de esgotada a hipótese presencial, a Conferência poderá ser vista ao longo da próxima semana divulgada pelo site e newsletter ECOseguros.

A Conferência terá início com um enquadramento económico global efetuado por Dora Leal, Director da EY, seguida de uma conversa com António Castanho, presidente da CA Vida e António Costa, diretor do ECO. O encerramento será realizado por Margarida Corrêa de Aguiar, presidente da ASF, entidade reguladora do setor. Entre a manhã e a tarde muito será acrescentado ao debate.

Programa da 3ª Conferência ECOseguros – 20 outubro 2022

Resposta da Indústria Seguradora aos desafios económicos e sociais de 2023

9.30 – Abertura

Francisco Botelho (Diretor ECOseguros)

9.40 – O impacto do contexto macroeconómico no setor segurador

António Costa (Diretor do ECO), António Castanho (Presidente do Conselho de Administração Executivo da CA Vida), e Dora Leal (Director, Insurance, EY)

 

10.15 – O papel dos mediadores no melhorar a proteção dos consumidores e otimizar os custos dos segurados

David Pereira (Presidente da Direção da APROSE – Associação Nacional de Agentes e Corretores de Seguros), Gonçalo Baptista (Diretor Geral Innovarisk Underwriting), Filipe Charters de Azevedo, Sócio-gerente Safe-Crop.

 

11.30 – Tecnologia e seguros – O que esperar dos aumentos de eficiência e de novas oportunidades

João Veiga (Country Manager da MPM Software), Helena Leite (COO da Cleva Insurance Solution at Inetum), Leandro Fernandes (CEO da lluni).

 

14.15 – Vida/poupança/reforma – O virar da página nos seguros de Vida e Pensões

Isabel Castelo Branco (CEO da BPI Vida e Pensōes), Nelson Machado (CEO Vida & Pensões Grupo Ageas Portugal) e Marta Graça Ferreira (Presidente do Conselho de Administração da Real Vida Seguros).

 

15.15 – Longevidade, Seguros de saúde ou planos de saúde

Luis Prazeres (Chief Technical Officer da Advance Care), , Maria João Sales Luís (CEO da Multicare) e Eduardo Consiglieri Pedroso (Chief Healthcare Ecosystem Officer do Grupo Ageas Portugal).

 

16.00 – Os grandes desafios das seguradoras em ano económico desafiante

José Galamba de Oliveira (Presidente da APS – Associação Portuguesa de Seguradores), Rogério Campos Henriques (CEO Fidelidade), Steven Braekeveldt (CEO Grupo Ageas Portugal), Teresa Brantuas (CEO Allianz Portugal) e Pedro Carvalho (CEO Tranquilidade/Generali).

 

17.00 – Encerramento por Margarida Corrêa de Aguiar, Presidente da ASF.

III Conferência ECOseguros conta com o apoio do Grupo Ageas Portugal, Allianz, Caravela Seguros, CA Vida, Cleva Inetum, Cosec, EY, Fidelidade, Innovarisk, lluni, MPM, Real Vida Seguros e Tranquilidade.

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Universidade da Beira Interior sofre ataque informático

  • Lusa
  • 18 Outubro 2022

O pró-reitor da UBI indica que o ciberataque teve lugar na segunda-feira e confirma um pedido de resgate.

A Universidade da Beira Interior (UBI), na Covilhã, foi vítima de um ataque informático com pedido de resgate, situação que está criar constrangimentos, mas que não pôs em causa as aulas, confirmou esta terça-feira à agência Lusa fonte oficial da instituição.

“Efetivamente, fomos alvo de um ataque de ‘ransomware’. Ainda estamos a averiguar a totalidade das implicações, mas algumas dessas implicações passam por termos máquinas cifradas dentro do domínio da UBI e a pedir resgate”, referiu Pedro Inácio, pró-reitor da UBI para a universidade digital.

Este responsável esclareceu que não é pedido um valor específico e sublinhou que a UBI não coloca sequer a hipótese de fazer qualquer pagamento. Segundo acrescentou, o ataque foi detetado na segunda-feira e abrangeu vários dos sistemas informáticos que servem a vida da universidade, comprometendo “parcialmente” o funcionamento de algumas áreas administrativas, mas não as aulas, que continuam a decorrer “normalmente”.

“Tomámos imediatamente todas as medidas possíveis para minimizar os impactos e para podermos averiguar a extensão dos danos”, ressalvou. Questionado sobre o acesso que os atacantes poderão ter tido aos dados, nomeadamente de alunos e funcionários, explicou que essa questão ainda está a ser avaliada.

Pedro Inácio sublinhou que a UBI tem programas e políticas de proteção, mas também ressalvou que atualmente não há sistemas 100% seguros. Referiu ainda que o trabalho de recuperação começou logo, alguns dos sistemas já foram recuperados, sem que haja ainda previsão de quando é que tudo será totalmente restabelecido.

“Estamos a trabalhar com muito empenho”, disse, realçando o auxílio que foi, entretanto, disponibilizado, por várias entidades, entre as quais outras universidades. A instituição também comunicou imediatamente a situação às entidades competentes.

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CUF chega a “acordo de princípio” para aquisição do Hospital Internacional dos Açores

  • Lusa
  • 18 Outubro 2022

A CUF chega aos Açores com a compra do único hospital privado no arquipélago. A unidade está localizada na Lagoa, São Miguel. Valor do negócio não foi revelado.

A CUF e os acionistas do Hospital Internacional dos Açores chegaram a “acordo de princípio” para a aquisição do único hospital privado no arquipélago, localizado na Lagoa, ilha de São Miguel, foi anunciado esta terça-feira.

De acordo com uma nota enviada à Lusa, foi estabelecido “um acordo de princípio para a aquisição daquela unidade hospitalar, localizada no município da Lagoa, em São Miguel”, destacando-se que o HIA, inaugurado em março de 2021, “é já uma unidade de saúde de referência, dispondo de uma oferta alargada de serviços, designadamente, atendimento urgente, bloco operatório, internamento, cuidados intensivos, exames especiais, entre outros”.

Para a CUF, a chegada aos Açores da sua rede de hospitais e clínicas “será um motivo de grande satisfação, permitindo colocar ao serviço deste arquipélago a sua experiência de mais de 77 anos na prestação de cuidados de saúde e, desta forma, contribuir para reforçar a oferta de cuidados diferenciados e de qualidade na região”.

“A CUF destaca, igualmente, a qualidade do trabalho desenvolvido pela atual equipa do HIA, liderada por Luís Miguel Farinha, com a qual espera continuar a contar no futuro”, lê-se na nota de imprensa. Os acionistas do HIA referem, por seu turno, que “a entrada da CUF na totalidade do capital do HIA, SA é igualmente um motivo de grande satisfação”, estando convictos de que se “trata de uma mais-valia para o projeto”.

“Esta nova fase reforça e alarga ainda mais a capacidade que o HIA tem demonstrado em contribuir para o aumento da capacidade instalada e da diferenciação clínica na Região Autónoma dos Açores”, de acordo com os seus acionistas.

Segundo os acionistas do HIA, a “estratégia inicial do hospital, que conta já com uma existência de dois anos no mercado, aliada a uma capacidade instalada diferenciada e uma oferta global de excelência a experiência e dimensão da CUF no mercado nacional, garantirão, desde logo, uma linha de continuidade numa cultura assente na qualidade e na segurança, através da adoção das melhores práticas ao nível dos protocolos clínicos, do investimento no capital humano e na melhoria contínua do seu desempenho global”.

A CFU e os acionistas do HIA salvaguardam que a concretização desta operação “está ainda dependente das diligências prévias previstas no acordo, bem como, igualmente, da sua notificação prévia e não oposição por parte da Autoridade da Concorrência”. Desconhece-se, para já, o montante financeiro envolvido nesta operação de aquisição do HIA.

O primeiro hospital privado dos Açores foi inaugurado a 8 de março de 2021, num investimento de 40 milhões de euros que visava evitar a deslocação ao continente de doentes do Serviço Regional de Saúde. Na altura, na cerimónia de inauguração, o presidente do conselho de administração do HIA, Luís Farinha, referiu que a nova unidade apresentava mais de 40 especialidades, algumas das quais não existentes nos Açores, e pretendia oferecer aos seus clientes “cuidados de saúde de excelência”, estando dotado de 50 consultórios, 96 camas e cinco blocos operatórios.

Neste momento, existem nos Açores apenas três hospitais, todos afetos ao Serviço Regional de Saúde, um dos quais em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, outro em Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, e outro na Horta, na ilha do Faial.

Luís Farinha recordou que, pelas especialidades que possui, algumas das quais não existem nos Açores, seria possível evitar a deslocação ao continente por parte de utentes do Serviço Regional de Saúde e combater as listas de espera do sistema público. É o caso, entre outras especialidades, da cirurgia cardíaca, oftalmologia (vitrectomia), urologia e cirurgia estética.

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Lusoponte “sem contactos” com Governo sobre aumento das portagens nas pontes

Líder da Mota-Engil, acionista da Lusoponte, disse não saber de contactos com o Executivo por causa do aumento de 9% das portagens nas pontes Vasco da Gama e 25 de abril.

“A Lusoponte, ao abrigo das suas obrigações contratuais, já informou o IMT que, segundo o INE, o aumento das portagens será dessa monta [mais de 9%]. Que eu saiba não existe qualquer tipo de contacto até ao momento” com o Governo, respondeu o CEO da Mota-Engil, Gonçalo Moura Martins, questionado sobre se havia negociações com o Executivo para travar a subida do preço das portagens nas pontes Vasco da Gama e 25 de abril no próximo 1 de janeiro.

Moura Martins começou por lembrar que a Lusoponte, onde a construtora que lidera detém 30%, “tem a sua gestão e a administração independente”. Mas não deixou de abordar o tema da subida das portagens nas duas pontes em Lisboa que atravessam o rio Tejo.

“O contrato de concessão da Lusoponte diz que as portagens são atualizadas segundo a inflação e com o critério da inflação decretada pelo INE no final de setembro de cada ano. Depois, o interlocutor da Lusoponte, quem representa o Estado concedente para a Lusoponte, é o IMT, a entidade dos transportes”, explicou. Moura Martins falava na sessão de apuramento dos resultados do empréstimo obrigacionista de 70 milhões da Mota-Engil, na Euronext Lisbon.

"A Lusoponte, ao abrigo das suas obrigações contratuais, já informou o IMT que, segundo o INE, o aumento das portagens será dessa monta [mais de 9%]. Que eu saiba não existe qualquer tipo de contacto [com o Governo] até ao momento.”

Gonçalo Moura Martins

CEO da Mota-Engil

De acordo com o gestor, o IMT terá de ser pronunciar até final de novembro para que “tudo fique definido, porque a atualização das portagens será aplicada no dia 1 de janeiro do ano seguinte”.

As portagens nas pontes 25 de Abril e Vasco da Gama vão aumentar 9,3% a partir de 1 de janeiro de 2023, de acordo com a taxa de inflação divulgada na semana passada pelo INE.

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Atual presença diplomática da Rússia no ocidente sem “qualquer sentido”, diz Lavrov

  • Lusa
  • 18 Outubro 2022

Diplomatas russos trabalham “em condições que dificilmente podemos qualificar de humanas, criam-lhes constantemente problemas, emitem constantemente ameaças”, sublinhou Lavrov.

O chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, afirmou esta terça-feira que a Rússia não vê “qualquer sentido” em manter a atual presença diplomática no ocidente, anunciando que Moscovo vai começar a concentrar-se na Ásia e em África. “Não existe qualquer sentido nem qualquer desejo, naturalmente, de manter a mesma presença nos países ocidentais”, declarou Lavrov durante um encontro com jovens diplomatas recrutados recentemente pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.

Os diplomatas russos trabalham “em condições que dificilmente podemos qualificar de humanas, criam-lhes constantemente problemas, emitem constantemente ameaças”, sublinhou Lavrov. “Mas o mais importante é que aí não existe trabalho após a Europa ter decidido fechar-se em relação a nós, de suspender toda a cooperação económica”, prosseguiu.

“Que fazer? Não podemos obrigar os outros a amar-nos”, acrescentou o chefe da diplomacia russa. “Os países do terceiro mundo, na Ásia como em África, têm necessidade pelo contrário de uma atenção suplementar”, assegurou, precisando que a Rússia possui numerosos projetos nessas regiões do mundo, em particular comerciais, “que exigem um acompanhamento diplomático”.

“Nestas condições, vamos colocar o centro de gravidade nos países que estão dispostos a trabalhar em condições de igualdade e cooperar connosco numa base mutuamente vantajosa”, concluiu Lavrov. Numerosos países ocidentais, incluindo os Estados Unidos, França, Alemanha, Itália, Espanha, Áustria, Bulgária ou Portugal, expulsaram em massa diplomatas russos após o início da ofensiva russa na Ucrânia em 24 de fevereiro.

Em certos casos, estas expulsões foram acompanhadas de acusações de espionagem. Moscovo prometeu responder a cada uma destas medidas, e dezenas de diplomatas ocidentais já foram expulsos da Rússia.

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Afinal, combustíveis subiram ainda mais. Gasóleo ficou 9,8 cêntimos mais caro e gasolina 6,1 cêntimos

Em média, o litro de gasóleo esta semana custa 1,954 euros. É preciso recuar à semana de 11 de julho para encontrar um valor mais elevado. Gasolina simples 95 custa, em média, 1,888 euros.

Os consumidores já sabiam que iam pagar mais quando fossem abastecer esta semana. São já duas semanas consecutivas de aumentos. Mas, afinal, o agravamento dos preços dos combustíveis foi superior ao esperado.

O gasóleo simples, o combustível mais utilizado em Portugal, aumentou 9,8 cêntimos e a gasolina 6,1 cêntimos. As fontes do mercado apontavam para uma subida de 6,5 e cinco cêntimos, respetivamente. Recorde-se que na semana anterior, os combustíveis já tinham subido 10,4 cêntimos, no caso do diesel, e 12,4 cêntimos no da gasolina.

De acordo com os valores médios praticados nas bombas, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), e que já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras, o litro de gasóleo esta semana custa 1,954 euros. É preciso recuar à semana de 11 de julho para encontrar um valor mais elevado.

Já o litro de gasolina simples 95 custa esta semana, em média, 1,888 euros. O preço está muito próximo dos 1,889 euros pagos na primeira semana de agosto.

Este cenário de agravamento dos preços surge num contexto de redução dos apoios do Estado ao nível do Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP). Em outubro o Governo decidiu reduzir o desconto em 4,4 cêntimos na gasolina e 0,1 cêntimos no gasóleo, porque os preços dos combustíveis estavam a começar a abrandar.

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Espanha diz garantir “segurança de abastecimento elétrico” a Portugal e França

  • Lusa
  • 18 Outubro 2022

Por causa da seca, que afetou a produção hidroelétrica, 35% da eletricidade consumida em Portugal em outubro foi importada de Espanha, segundo dados do governo espanhol.

O Governo espanhol disse esta terça-feira que Espanha garante “segurança de abastecimento elétrico” a Portugal e França e que as exportações de energia para estes dois países provam a importância de haver mais interconexões energéticas na União Europeia.

Segundo dados do Governo espanhol, por causa da seca, que afetou a produção hidroelétrica, 35% da eletricidade consumida em Portugal em outubro foi importada de Espanha, enquanto também dispararam as vendas para França desde janeiro por causa da paragem das centrais nucleares francesas.

O aumento das exportações de eletricidade para Portugal e França fizeram disparar o uso de gás natural em Espanha em agosto e setembro, meses em que já estavam em vigor medidas para poupar no consumo de energia, explicou a ministra espanhola Teresa Ribera, em Madrid, numa conferência de imprensa no final do Conselho de Ministros.

O gás natural é usado como fonte para produzir eletricidade e, descontando o valor das exportações, teria havido uma diminuição do consumo, assegurou Teresa Ribera, sublinhando que a procura doméstica de eletricidade baixou 4,6% em Espanha em agosto e setembro, coincidindo com “o verão mais quente desde que há registo”.

A ministra, que tem a pasta da energia no Governo espanhol, considerou que estes números das exportações de eletricidade são uma “mensagem muito importante” para “o debate europeu” em curso em torno da energia. “Isto mostra segurança no abastecimento elétrico que nesta conjuntura às vezes se esquece. Espanha está a garantir segurança de abastecimento elétrico”, afirmou.

Teresa Ribera defendeu que “a Europa entende que a sua segurança energética depende em boa medida da partilha e da interconexão entre os diferentes países” e neste momento fala-se “da interconexão de gás ou da segurança energética ameaçada pela dificuldade em aceder a gás natural no centro e norte da Europa”, “mas estes números mostram até que ponto a segurança de abastecimento elétrico” de Portugal e, em menor medida, de França “depende fundamentalmente desta partilha de infraestruturas”.

“Nós não temos dificuldade em aceder ao gás natural, mas outros países têm. Mas mais, em determinadas circunstâncias pode haver dificuldade em assegurar fornecimento elétrico e só uma boa interconexão entre países nos permite com flexibilidade responder a essas necessidades”, acrescentou.

Portugal e Espanha têm insistido no aumento das interconexões entre a Península Ibérica e o resto da Europa, para transporte de energia, como a construção de um novo gasoduto nos Pirenéus, adequado para gás e hidrogénio, que França se opõe.

A Península Ibérica, por falta de conexões com o resto da Europa, funciona como uma “ilha energética” e Portugal e Espanha desenvolveram infraestruturas para abastecimento que dizem poder ser agora usadas como porta de entrada de gás na Europa, em alternativa ao gás russo.

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Adidas garante a autarca da Maia que vai “compensar” os 300 empregos perdidos

  • ECO e Lusa
  • 18 Outubro 2022

Líder do centro de serviços da Adidas, que vai despedir até 300 pessoas, assegurou ao presidente da Câmara da Maia que, até ao verão de 2023, “os lugares irão ser todos compensados e até escalar".

O presidente da Câmara da Maia insistiu esta terça-feira ter ficado surpreendido com os 300 despedimentos na estrutura da Adidas no concelho, que diz somar atualmente perto de 900 funcionários, salientando, porém, ter ficado tranquilizado com a garantia da empresa de que vai “reconverter noutras tarefas” os postos de trabalhos agora extintos, que, segundo o autarca, “vão migrar para outras geografias do mundo, designadamente para Ásia”.

Em conferência de imprensa realizada esta tarde, António Silva Tiago revelou que o responsável daquela multinacional na Maia, Carlos Guimarães, lhe adiantou que a vontade da Adidas é “incrementar a atividade” no concelho, criando mesmo “novas oportunidades” na sequência da reestruturação desta operação, instalada desde 2009 no Parque de Ciência e Tecnologia da Maia (TecMaia).

“Hoje de manhã consegui falar com o CEO da Adidas aqui na Maia, ele confirmou-me essa realidade, mas tranquilizou-me dizendo-me que estava a envidar esforços no sentido que esses 300 [postos de trabalho] irão ser, muitos deles, reconvertidos em novas tarefas, novos trabalhos de que a Adidas necessita. E, até junho de 2023, os lugares irão ser todos eles compensados e até escalar em maior número”, apontou o autarca.

Silva Tiago garantiu que o “hub que existe na Maia é para continuar e é para ser incrementado”, assegurando que vai “acompanhar de perto toda a transição para que corra da melhor forma”. “Tenho muita pena, mas a Câmara da Maia fará tudo aquilo que puder. É evidente que a Adidas não é nenhuma empresa do município, mas está cá e nós temos muito respeito por todas as empresas cá instaladas”, disse.

No entanto, questionado sobre se há garantias efetivas de que os colaboradores afetados vão ser novamente recrutados pela multinacional de origem germânica, Silva Tiago admitiu que não. “Não há certezas. Nem que houvesse não era eu a pessoa indicada para dar essa garantia, porque eu sou somente o presidente da Câmara da Maia, não sou o responsável pela Adidas”, respondeu.

Lamentos e passos atrás

Estas novas informações surgem 24 horas depois de a multinacional de origem alemã ter confirmado que o plano de reestruturação do chamado Adidas Global Business Services (GBS) – Porto vai afetar cerca de três centenas de funcionários. “A Adidas lamenta o impacto que a decisão pode ter nos trabalhadores e está a tentar encontrar soluções justas para todos os funcionários afetados, em conversações pessoais. Será dada prioridade à transferência para outra posição no [distrito do] Porto”, referiu através de fonte oficial.

Sobre os serviços que vão deixar de ser prestados a partir de Portugal, o mesmo porta-voz da Adidas respondeu ao ECO que “várias áreas vão ser deslocalizadas, como as relacionadas com a contabilidade”. Quanto às novas que podem vir para Portugal, foi mais evasivo: “Isso ainda está sob revisão, por isso não conseguimos partilhar informação sobre isso nesta fase”.

Em declarações ao ECO, Inácio Fialho de Almeida, presidente do conselho de administração da Espaço Municipal, a empresa que gere o TecMaia, disse também esperar que este inquilino do parque tecnológico, que ocupa atualmente um edifício com cerca de 7.300 metros quadrados, esteja apenas a “dar um passo atrás para depois dar dois em frente”.

Fonte oficial da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), liderada por Luís Castro Henriques, indicou ao ECO que a agência pública, que este ano já atraiu 42 novas empresas estrangeiras para o país, num total de investimento de 2.500 milhões de euros, “não tem nenhum contrato de investimento assinado com a Adidas”.

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BE propõe proibição de voos noturnos e limitação de jatos privados em Portugal

  • Lusa
  • 18 Outubro 2022

“Não é inevitável a realização de voos de noturnos. Em defesa da qualidade da vida das populações defendemos a sua proibição", defende o Bloco.

O BE propôs esta terça-feira a proibição dos voos noturnos, revertendo assim a recente decisão do Governo em relação ao aeroporto de Lisboa, pretendendo ainda limitar e restringir os jatos privados em Portugal.

Em declarações aos jornalistas no parlamento, o líder parlamentar do BE, Pedro Filipe Soares, apresentou três projetos de lei do partido sobre aviação, depois de se ter sabido da “decisão do Governo sobre a permissão de voos noturnos no aeroporto de Lisboa”.

“Não é inevitável a realização de voos de noturnos. Em defesa da qualidade da vida das populações defendemos a sua proibição, contrastando diretamente com a posição do Governo que contra todas as opiniões, quer das autarquias quer das associações da sociedade, tomou uma decisão de permitir os voos entre as 05:00 e as 02:00, nós rejeitamos essa pretensão e proibimos os voos noturnos em Lisboa dizendo que há uma alternativa”, explicou o bloquista.

Segundo o BE, essa alternativa “passa por tornar mais racional o uso do aeroporto da Lisboa” com a eliminação de voos fantasmas e limitação e restrição de “uma forma ambientalmente nefasta de mobilidade área que é a existência de jatos privados”.

“Trazemos não só uma melhoria do ponto de vista ambiental na resposta que é dada ao setor aéreo como damos também uma solução para um problema que o Governo está a criar que é uma pioria significativa da qualidade de vida das populações de alguns dos bairros de Lisboa e de Loures”, defendeu.

Na análise de Pedro Filipe Soares, atualmente há “um grande uso do aeroporto de Lisboa para voos privados, jatos privados, o que não faz parte do uso comercial da aviação que a larga maioria das pessoas utiliza”. “Esses aviões usam slots, retiram espaço, capacidade e operacionalidade ao aeroporto de Lisboa e são uma realidade que em vários países está a ser equacionada como claramente contrária ao meio ambiente e à necessidade de termos um melhor uso da mobilidade área”, justificou.

Por outro lado, de acordo com o deputado e dirigente do BE, assistiu-se “nos últimos dois anos a algo absolutamente incompreensível do ponto de vista ambiental que é a realização de voos apenas e só para a manutenção de slots de aterragem, isto é, dos períodos horários destinados a uma determinada companhia aérea num determinado aeroporto”, ou seja, os voos fantasma de “aviões complemente vazios ou quase vazios”.

Essas duas realidades dão nota de ocupações do aeroporto de Lisboa – e de outros à escala mundial – numa forma que não é nem ambientalmente sustentável nem o cumprimento ou o suprimento de necessidades de mobilidade incontornáveis e criam limitações inequívocas porque ocupam os espaços que outros voos poderiam ter”, afirmou.

No caso do aeroporto de Lisboa, integrado numa zona com uma grande densidade populacional e que afeta quer bairros quer de Lisboa quer de Loures, é preciso, na opinião do bloquista, “uma escolha de defesa dos destinos públicos do aeroporto de Lisboa que salvaguardasse as populações”.

O Governo autorizou mais voos noturnos no aeroporto de Lisboa a partir de terça-feira e até 28 de novembro, para mudar o sistema de gestão de tráfego aéreo, apesar do parecer negativo dos ambientalistas, segundo portaria publicada segunda-feira.

O diploma cria um regime excecional relativo à operação de aeronaves no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, durante o período temporal “estritamente necessário para assegurar o processo de mudança de sistema de gestão de tráfego aéreo, tendo início no dia 18 de outubro e não se prolongando para além” do dia 28 de novembro de 2022.

O limite de voos noturnos é derrogado pela portaria, permitindo a operação de aeronaves no Aeroporto Humberto Delgado entre as 00:00 e as 2:00 e entre as 5:00 e as 6:00, não sendo este movimentos aéreos contabilizados, mas os movimentos aéreos têm limites máximos semanais.

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Investimento público de 3,5% do PIB? “Já não via há muito tempo. Espero que se concretize”, diz CEO da Mota-Engil

Gonçalo Moura Martins não antecipa recessão em Portugal. Sobre o Orçamento do Estado, assinala “com satisfação” o nível de “grande significado” do investimento público. “Espero é que se concretize”.

O presidente executivo da Mota-Engil saúda o nível de investimento público previsto na proposta de Orçamento do Estado para 2023: “3,5% do PIB de investimento público já não via há muito tempo”. Mas “espero é que se concretize. Isso é que é fundamental”, acrescentou Gonçalo Moura Martins aos jornalistas esta terça-feira.

Moura Martins considerou que a proposta de Orçamento do Estado para 2023, para o setor da construção, “é um ambicioso”, mas vai exigir “uma capacidade de realização muito significativa”.

Falando na Euronext Lisboa, na sessão de apuramento de resultados do empréstimo obrigacionista que permitiu um financiamento de 70 milhões à Mota-Engil, o gestor lembrou que o investimento público é importante para potenciar a riqueza do país no futuro. Tal como numa empresa. “Quando investimos numa fábrica, numa maquinaria, estamos a criar as condições para gerar riqueza no futuro. No país, a criação de capital fixo é a mesma coisa. Falamos das infraestruturas, são elas vão potenciar a atividade económica no futuro”, explicou.

"3,5% do PIB de investimento público já não via há muito tempo. Espero é que se concretize. Isso é que é fundamental.”

Gonçalo Moura Martins

CEO da Mota-Engil

Moura Martins adiantou que “quando esse capital fixo não é cuidado, quando não é investido e não é feito, vai prejudicar a capacidade de criação dessa riqueza”.

Isto para depois comentar novamente: “Olho para o Orçamento, independentemente de outras considerações que possa fazer, há uma que eu assinalo com grande satisfação que é o nível de investimento público. Voltamos a um nível de 3,5% do PIB, tem algum significado e alguma expressão”. “Volto a dizer: gostaria de ter a certeza de que é mesmo concretizado”, disse Moura Martins.

O líder da Mota-Engil disse ainda não esperar uma recessão económica em Portugal, tendo em conta as previsões das instituições internacionais. “Em princípio, não há recessão em Portugal. Além de expectativa é o meu mais forte desejo”, afirmou.

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+M

“Não basta pensar”, diz a Fundação Francisco Manuel dos Santos

A FFMS está a lançar uma campanha multimeios para comunicar o novo site. Helena Bento, diretora da fundação, explica ao +M/ECO a iniciativa. A criatividade é da Uzina e o plano de meios da Initiative.

Helena Bento, diretora da Fundação Francisco Manuel dos Santos

Não basta pensar” é o claim da campanha com a qual a Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS) está a assinalar o lançamento do seu novo site. O objetivo, conta ao +M/ECO Helena Bento, diretora da fundação, é “chamar a atenção para a importância de adquirir conhecimento através de fontes fidedignas, rigorosas e independentes, ouvir diferentes pontos de vista, os especialistas para a formação de uma opinião sustentada que contribua para um debate informado e transformador da sociedade”.

Neste caso concreto, prossegue a responsável, “pretendemos dar visibilidade ao site da Fundação como um local onde pode aceder a estudos, debates, vídeos, documentários, diversos formatos diferentes para ler, ouvir ou ver, como mais gostar”.

A campanha vai marcar presença em mupis, plataformas digitais, rádios e jornais nacionais. A Fundação “pretende chegar a diferentes públicos que consomem informação em meios e formatos específicos, pelo que a aposta foi no sentido de diversificar a escolha de meios para maximizar o alcance e o impacto”, justifica a responsável.

Com a criatividade a cargo da Uzina e o plano de meios a ser implementado pela Initiative Media, Helena Bento explica ao +M/ECO que “a campanha assenta em quatro criatividades que declinam em múltiplos formatos desde vídeo, spots de rádio, mupis, display, incluindo formatos de grande impacto, anúncios de imprensa e declinações para as redes sociais”.

Sobre o investimento envolvido nesta ação, a resposta é mais vaga. “A Fundação dedica-se a estudar e aprofundar o conhecimento sobre a realidade portuguesa, com vista a promover uma sociedade mais informada e, assim, mais bem preparada para promover a mudança. Nesse sentido, uma parte importante da sua atividade da Fundação – e do seu orçamento – diz respeito à divulgação desse mesmo conhecimento”, responde a responsável.

A campanha vai estar nos meios até ao dia 27 de novembro.

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Conferência ECO: Como responder à subida dos juros do crédito habitação

  • ECO
  • 18 Outubro 2022

A inflação trouxe um aumento das taxas de juro do crédito à habitação. O Eco organiza nova conferência, no dia 26 de Outubro, no CCB para debater, analisar, e possivelmente, equacionar respostas

A alteração da política monetária do Banco Central Europeu com o objetivo de baixar a inflação trouxe um forte aumento das taxas de juro do crédito à habitação, acrescentando um segundo fator de constrangimento para os orçamentos familiares, num país onde predomina o paradigma da casa própria financiada com capitais alheios.

Tendo em conta a relevância do tema, o ECO vai realizar uma conferência em formato presencial, sobre a resposta que pode ser dada pela banca, o papel das políticas públicas e as estratégias que podem ser adotadas pelas famílias para responder ao aumento dos encargos com o crédito imobiliário.

Um fórum de discussão que juntará responsáveis políticos, do setor financeiro e académicos de renome e terá ampla divulgação nos sites e redes sociais do ECO. Inscreva-se já.

AGENDA:

9:20 – Abertura| João Nuno Mendes – Secretário de Estado do Tesouro

10:00 a 11:20 – Painel | RESPOSTA DA BANCA E DAS POLÍTICAS PÚBLICAS

Filipa Roseta, Vereadora Câmara Municipal de Lisboa

António Nogueira Leite, Economista

Francisco Barbeira, Administrador do Banco BPI

Cecília Meireles – Cerejeira Namora, Marinho Falcão

Rui Bairrada, CEO Doutor Finanças

Gonçalo Santos , Head Capital Markets JLL

 

 

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