Fertagus com “fortes perturbações” em 23, 25 e 26 de dezembro e 1 de janeiro

  • Lusa
  • 20 Dezembro 2022

Devido a greves da Infraestruturas de Portugal, a "Fertagus tem previsto realizar apenas 25% da oferta habitual” nos dias 23, 25 e 26 de dezembro e 1 de janeiro de 2023.

O serviço ferroviário da Fertagus, que liga Setúbal e Lisboa, vai ter “fortes perturbações” nos dias 23, 25 e 26 de dezembro e 1 de janeiro de 2023, devido a greves da Infraestruturas de Portugal (IP), segundo a transportadora.

Numa nota publicada no seu site, a Fertagus – que explora esta linha ferroviária, com passagem pela Ponte 25 de Abril, mediante o pagamento de uma taxa de utilização à IP – refere que os condicionamentos na circulação dos comboios vão registar-se entre as 00:00 e as 24:00 daqueles dias.

“Tendo sido acordados serviços mínimos na ordem dos 25%, a Fertagus tem previsto realizar apenas 25% da oferta habitual”, pode ler-se na nota. Nos dias 23 e 26 todos os horários são realizados em composição dupla (oito carruagens), de acordo com a empresa.

Os horários que a empresa espera que “sejam possíveis realizar” podem ser consultados na página fertagus.pt. A transportadora serve atualmente 14 estações, numa extensão com cerca de 54 quilómetros, e o seu serviço é responsável por perto de 85 mil deslocações diárias.

Uma plataforma de vários sindicatos que representam os trabalhadores da CP – Comboios de Portugal e da Infraestruturas de Portugal (IP) convocou uma greve para os dias 23 e 26 de dezembro, exigindo um prémio financeiro, entre outras reivindicações.

“No exercício do dever indeclinável que lhes assiste na defesa dos direitos e interesses dos trabalhadores que representam, vem a plataforma de sindicatos ASCEF, ASSIFECO, SINFB, SINFA, FENTCOP, SINDEFER, STF e SIOFA [com representatividade na CP e na IP e suas participadas] comunicar que em devido tempo entregaram um aviso prévio de greve”, é referido na informação divulgada pelos sindicatos.

Esta paralisação terá uma duração de 24 horas nos dias 23 e 26 deste mês, mas está ainda prevista uma “greve ao trabalho suplementar, incluindo feriados e dias de descanso semanal, desde as 00:00 de 23 de dezembro às 24:00 de 02 de janeiro de 2023”. Os trabalhadores da CP e da IP realizaram uma greve no passado dia 30 de novembro que levou ao cancelamento de centenas de comboios e condicionou também o serviço da Fertagus.

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Caso EDP: Manuel Pinho fica em prisão domiciliária

O STJ não aceitou o pedido de “habeas corpus" do ex-ministro da economia. Manuel Pinho vai ficar em prisão domiciliária com vigilância eletrónica no âmbito do caso EDP.

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) decidiu esta terça-feira manter em prisão domiciliária Manuel Pinho no âmbito do caso EDP. Esta decisão surge após a defesa do ex-ministro da economia ter entregue um pedido de “habeas corpus” para a libertação imediata de Pinho, após cumprir um ano de prisão domiciliária.

A petição de “habeas corpus” – que visa a libertação imediata de um arguido sujeito a uma medida de coação privativa da liberdade – foi distribuída no STJ aos juízes conselheiros Orlando Gonçalves (relator), Maria Carmo Silva Dias e Leonor Furtado (adjuntas).

Esta terça-feira, o Ministério Público (MP) defendeu a recusa do habeas corpus argumentando que o pedido “não tem história”. O procurador-geral adjunto José Franco Pinheiro refutou os argumentos da defesa do ex-governante, que vincava a ultrapassagem do prazo de um ano para ser conhecida a acusação do MP desde que Manuel Pinho se encontrava privado de liberdade, quando foi detido em 14 de dezembro de 2021, tendo sido alvo de despacho de medidas de coação apenas no dia seguinte.

“Não há qualquer divergência de entendimento no STJ. O sentido das decisões tem sido idêntico. O prazo conta-se a partir do despacho de um juiz de instrução, independentemente da situação anterior. É a partir dessa data que se conta”, referiu o representante do MP no STJ, acrescentando ainda: “Releva a data em que é proferida a acusação e não a sua notificação”.

O advogado Ricardo Sá Fernandes, defesa de Pinho, tinha defendido assim que o ex-governante foi detido no dia 14 de dezembro de 2021, pelo que a sua privação de liberdade começou logo a contar nesse dia e não apenas no dia seguinte, quando foi proferido o despacho das medidas de coação que estipulou a prisão domiciliária.

Está, assim, ultrapassado o prazo máximo de duração da medida privativa da liberdade que impende sobre o requerente”, pode ler-se no pedido de “habeas corpus”, que acrescenta: “Não deve suscitar qualquer dúvida que, tendo o requerente sido detido pelas 10h do dia 14 de dezembro de 2021, a sua situação de privação da liberdade não pode durar mais do que um ano sem que seja deduzida uma acusação”.

Para a defesa do ex-governante “não faria sentido que, nesse cômputo, não se contasse o período em que o requerente esteve privado da liberdade por via de uma detenção, que veio a ser validada pelo juiz de instrução”.

Este era o segundo pedido de libertação imediata apresentado pela defesa de Manuel Pinho, tendo o primeiro sido recusado em maio pelo STJ, após ser exigido o fim da prisão domiciliária do antigo governante, sob os argumentos de “ilegalidade do decretamento da medida” de obrigação de permanência na habitação com vigilância eletrónica como alternativa à caução e de um “erro grosseiro na apreciação do requisito do receio do perigo de fuga”.

Na quinta-feira, Manuel Pinho e Ricardo Salgado foram acusados pelo Ministério Público no âmbito do processo EDP. Pinho foi acusado de um crime de corrupção passiva para ato ilícito, outro de corrupção passiva, um crime de branqueamento de capitais e um crime de fraude fiscal. Já Ricardo Salgado foi acusado em concurso efetivo e autoria material de um crime de corrupção ativa para ato ilícito, um crime de corrupção ativa e outro de branqueamento de capitais.

A mulher do ex-ministro, Alexandra Pinho, foi também acusada em concurso efetivo e coautoria material com Manuel Pinho de um crime de branqueamento de capitais e outro de fraude fiscal.

Já os ex-líderes da EDP, António Mexia e João Manso Neto, vão continuar a ser investigados num processo à parte e não foram acusados no processo EDP.

Desde 1994, que Manuel Pinho, ex-ministro de Economia do Governo socialista de Sócrates, recebeu do “saco azul” do GES o montante mensal de cerca de 15 mil euros – e meio milhão de euros de uma só vez em maio de 2005, o qual não foi por si declarado até julho de 2012. Ou seja, durante 18 anos. Esta é a tese apresentada pelos magistrados do MP, relativa ao chamado caso EDP, no que toca a Manuel Pinho que sublinham que este funcionava não só como um “mero informador mas, sobretudo, um verdadeiro agente infiltrado do BES/GES no Governo da República”.

Entre 1994 e maio de 2005 o arguido recebeu esse valor numa conta do BPES titulada pela sociedade MASETE, offshore por si controlada, mas oculta das autoridades nacionais, dizem os acusadores.

A acusação debruça-se sobre o facto de, em exclusivo em abril de 2018, Pinho ter recebido uma avença mensal de 14.963, 94 euros através da sociedade offshore Espírito Santo (ES) Enterprises, o famoso saco azul do Grupo Espírito Santo (GES).

O MP acredita ainda que, apesar desta situação laborai extremamente favorável para a Manuel Pinho, nas vésperas de tomar posse como ministro da Economia, “estranhamente, abdicou – pelo menos na aparência – de todos os inúmeros benefícios e “cessou”, embora apenas formalmente, a sua relação laborai com o BES. Embora existisse um regime legal que permitia uma “licença sem vencimento” e possibilitaria ao arguido suspender temporariamente o seu contrato de trabalho e retomá-lo depois de abandonar o cargo público (o que o arguido não desconhecia).

No entanto esse regime legal não era minimamente aceitável para os dois arguidos pois embora o primeiro estivesse na pasta da Economia “nunca poderia favorecer o grupo BES/GES devido à exigêncial legal de se afastar de todos esses dossiês que envolvessem, direta ou indiretamente, o grupo económico em que trabalhava, caso tivesse o vínculo suspenso“.

Quando, dizem os acusadores, “o que se pretendia era o inverso – que o arguido Manuel Pinho, como ministro da Economia, cuidasse e promovesse e ainda publicitar [deslocando-se a empreendimentos do BES/GES, funcionando como embaixador do Grupo, e integrando Salgado em viagens e almoços/jantares de Estado) e agilizar os interesses e os negócios do GES/BES, sendo ele pessoal e diretamente a acompanhar, a dirigir esses dossiês e a encaminhá-los para o fim pré-determinado que permitisse favorecer esse Grupo Económico a que, no fundo e para lá das aparências, o arguido ainda continuava a pertencer, e a trabalhar, inclusive de modo mais produtivo para o grupo, não só como um “mero” informador mas, sobretudo, um verdadeiro agente infiltrado do BES/GES no Governo da República, como os arguidos queriam e conseguiram”.

E sublinha o facto de existir o que considera “manifestamente, uma situação de conflito de interesses, pois Pinho, no exercício das suas funções de ministro, defendia os interesses do BES/GES e era mesmo uma das pessoas que detinha um maior conhecimento da tesouraria e das operações de mercado que ele próprio dirigira e ajudara a desenvolver”.

O despacho final diz ainda que “Ricardo Salgado punha e dispunha no GES e no BES, comandava os destinos do GES, do BES, da família e dos respetivos patrimónios, exercendo um verdadeiro poder absoluto, tendo a última palavra e impondo as suas decisões, como aconteceu, por exemplo, na nomeação de Manuel Pinho omo administrador do BES AFRICA como compensação pela impossibilidade legal do mesmo passar em 2010 à reforma com 100% do salário pensionável, como tinham ambos acordado previamente ao início do seu mandato como ministro da Economia”.

“Não fui corrompido nem pela EDP, nem pelo BES e estou totalmente seguro de não lhes ter feito favores nenhuns”, afirmou Manuel Pinho. Sublinhando: “A acusação não merece a mínima credibilidade. (…) Os procuradores do Ministério Público foram incapazes de acusar a EDP de ter sido favorecida em um euro que seja”.

Numa nota enviada à Lusa, o ex-governante defende que este processo “é uma mentira pegada” e criticou o MP por ter investigado o denominado Caso EDP durante “onze anos” sem que as suspeitas em torno da sua ligação à elétrica portuguesa estejam na origem dos factos inseridos nas 574 páginas do despacho de acusação.

“Fui investigado durante onze anos por ter beneficiado a EDP e é revoltante ser acusado por factos que não têm nada a ver com a EDP. Investigar durante onze anos é perseguir, o que não se admite numa democracia”, frisou, sem deixar de defender as escolhas feitas na área da energia quando tutelou a Economia no primeiro governo de José Sócrates (2005-2009): “A verdade é que não favoreci a EDP nem em 1.200 milhões nem em nada”.

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Mau tempo: Loures sobe estimativa de prejuízos para 36 milhões

  • Lusa
  • 20 Dezembro 2022

O autarca Ricardo Leão anunciou também a atribuição de “um vale a cada família para poder comprar no comércio local o recheio das suas casas”.

A Câmara de Loures estimou esta terça-feira os prejuízos do mau tempo no concelho em 36 milhões de euros, anunciando vales de compras para as famílias que perderam mobiliário e apoios até 50 mil euros por empresa afetada.

Durante uma visita a várias lojas e serviços atingidos por inundações na Flamenga, o presidente da Câmara Municipal, Ricardo Leão (PS), indicou à Lusa a nova estimativa, com 30 milhões de euros de prejuízos em infraestruturas públicas e o restante no comércio local. O balanço anterior da autarquia apontava para prejuízos globais de mais de 20 milhões.

Em declarações aos jornalistas durante a visita, Ricardo Leão explicou os apoios que a autarquia vai entregar às famílias e às empresas, um “balão de oxigénio” enquanto as ajudas “imprescindíveis” do Governo não chegam. A autarquia, no distrito de Lisboa, vai apoiar as empresas com até 50 mil euros cada, de acordo com os prejuízos apresentados, através do pagamento de 30% dessas perdas.

“A única limitação que estamos a fazer nesta fase é apoiar todas as empresas que tenham um volume de negócio não superior a 500 mil euros”, indicou o presidente do município. Ricardo Leão anunciou também a atribuição de “um vale a cada família para poder comprar no comércio local o recheio das suas casas”, independentemente dos rendimentos de cada agregado. O valor poderá ser gasto nos estabelecimentos indicados pela autarquia.

De acordo com a Câmara de Loures, cerca de 150 famílias registaram perdas nas suas casas, sobretudo eletrodomésticos e mobiliário, não se encontrando neste momento ninguém desalojado. Os apoios serão suportados pelo Fundo de Emergência Municipal, dotado com um milhão de euros e cujo regulamento vai ser aprovado na quarta-feira em reunião camarária.

Na visita, esteve ainda o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, que quis conhecer os “testemunhos reais” e os “impactos concretos” causados pelas cheias no concelho. “No caso das famílias, estão já a chegar apoios por via da Segurança Social”, garantiu Nuno Fazenda, indicando que o executivo nacional está a “desenhar os apoios” que vão ser atribuídos às empresas e que ainda não é possível “apurar com rigor” os danos causados na Grande Lisboa.

O Governo anunciou que vai apoiar os municípios afetados pelo mau tempo deste mês, devendo as autarquias fazer o levantamento dos prejuízos até, no máximo, 15 de janeiro. No concelho de Loures, a Baixa de Loures, a Flamenga e Frielas foram as zonas mais afetadas pelo mau tempo deste mês, com a chuva forte e o transbordo da ribeira de Odivelas (que continua em Loures) a inundar as zonas envolventes da Estrada Nacional 8.

A Proteção Civil registou mais de 7.950 ocorrências de mau tempo no território continental, inclusive 4.841 inundações, e 88 desalojados desde as 00:00 do dia 07 e até às 08:00 do dia 15. Lisboa foi um dos distritos mais afetados pelas chuvas fortes e persistentes.

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Espanhóis vão gastar mais de 700 euros no Natal

  • Servimedia
  • 20 Dezembro 2022

De acordo com um estudo de Oney, as famílias espanholas vão gastar mais de 700 euros nas compras de Natal. As empresas aproveitam esta altura para fazerem as 'compras mistério' e 'ADN emocional'.

Como todos os anos, as empresas estão a preparar-se para as compras de Natal, que duram até 6 de Janeiro e estão ligadas às vendas de Inverno. Este 2022, apesar da instabilidade económica e política, as intenções de despesa estão a valores semelhantes aos de 2021, noticia a Servimedia.

Especificamente, estima-se que cada agregado familiar espanhol irá gastar uma média de 779 euros, de acordo com um estudo realizado pela Oney com inquéritos da IO Research. Dos inquiridos, 7,3% esperam gastar consideravelmente mais do que em 2021, 22% esperam gastar um pouco menos e 4,2% consideravelmente menos. Presentes, comida e bebida são os principais artigos, com 238 e 214 euros respetivamente.

Para assegurar o cumprimento destes números, os estabelecimentos, lojas e grandes plataformas de comércio eletrónico utilizam várias técnicas e analisam os pontos que podem melhorar para aumentar as vendas e maximizar os lucros na reta final do ano.

Entre as mais comummente utilizadas estão as compras mistério, que consistem numa visita ao ponto de venda por um profissional que se faz passar por cliente e recolhe informações valiosas para melhorar e reconverter os negócios. De acordo com a IO Research, as empresas que mais pontuam nas avaliações de compras mistério são as que estão a fazer o melhor.

Por exemplo, os clientes que são bem recebidos quando entram em lojas aumentam a sua satisfação com o espaço e o produto em 1,7 pontos. Estudos derivados desta técnica também detetaram que os produtos recém lançados não são incluídos no campo de vendas durante as primeiras semanas em 45% das ocasiões, o que torna este um problema a ser melhorado em muitas empresas espanholas. Os melhores resultados da utilização de compras misteriosas direcionadas vêm quando os gerentes de lojas sabem o que e quando será o caso de medição.

Conhecer o comprador

Para aumentar as vendas, saber como são os consumidores é fundamental, especialmente na construção da mensagem promocional, pois saber como irão reagir aos diferentes estímulos pode levar à compra final.

Para as conhecer em profundidade, existem técnicas como o ADN Emocional, um teste genérico de entre 29 e 59 perguntas que os inquiridos respondem em aproximadamente 3 minutos. Os resultados procuram determinar as tendências de uma pessoa quando se trata de comprar, tomar decisões ou mesmo votar.

Saber como são os consumidores e como reagirão aos diferentes estímulos não é tarefa fácil, pois existem 36,9 mil milhões de perfis emocionais diferentes, mas numa primeira divisão existem os semelhantes e os infiéis. Os dois representam 30% dos compradores respetivamente, deixando os restantes 40% para os consumidores em trânsito, que navegam entre os dois comportamentos.

Um consumidor com o mesmo espírito demonstrará lealdade na medida em que a marca o nutre. Além disso, independentemente do estímulo direto recebido, valorizarão o sentimento de pertença a um determinado grupo.

Por outro lado, os utilizadores infiéis são ‘irracionais, espontâneos’ e até impulsivos. Tendem a juntar-se para a ocasião, mas perdem-se imediatamente a si próprios. Os utilizadores infiéis são aqueles que alimentam a feroz concorrência e os desvios que as marcas frequentemente fazem face a resultados medíocres.

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Fidelidade Savings – Poupança Kids

  • Conteúdo Patrocinado
  • 20 Dezembro 2022

Nunca é cedo para começar a preparar o futuro dos mais novos e poupar para eles é importante.

Nunca é cedo para começar a preparar o futuro dos mais novos e poupar para eles é importante. Por isso mesmo, o Fidelidade Savings, o seguro de vida individual da Fidelidade que integra soluções de poupança e investimento que permitem definir objetivos de poupança ou realizar investimentos, de forma 100% mobile, através da App MySavings, tem disponível um objetivo de poupança para ajudar a assegurar o futuro dos mais novos – Poupança Kids.

Através da App MySavings, é possível constituir uma poupança de forma simples e autónoma, monitorizar e gerir a sua evolução em qualquer momento. Não é necessário investir um montante inicial e é possível ir constituindo a poupança com entregas mensais de 25€, as quais podem ser interrompidas a qualquer momento.

Permite, por exemplo, ir juntando presentes de Natal, aniversário e outros, ao longo do tempo. É um mealheiro, mas a poupança pode ser rentabilizada das seguintes formas:

• Opção Seguro | Capital garantido e rendimento garantido fixado semestralmente

• Opção Proteção Ações | 90% do capital garantido e rendimento variável

Para quem tem maior perfil de “risco” existe ainda a opção de investimento Dinâmico, que não tem capital garantido.

Do que está à espera? Ainda não conhece o Fidelidade Savings, uma forma simples de poupar e investir?

Descubra esta solução aqui ou faça download da App MySavings.

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Assumindo o compromisso de estar ao lado dos clientes ao logo de todo o ciclo de vida e concretizando a missão de contribuir ativamente para uma longevidade sustentável da sociedade, a Fidelidade quer despertar as diferentes gerações para a importância da poupança e da gestão financeira equilibrada, para ser possível, no futuro, assegurar uma vida mais longa, mas com qualidade.

As diferentes gerações têm diferentes preocupações e necessidades e os mais novos não têm, naturalmente, presentes temáticas como a reforma ou a necessidade de assistência numa idade mais avançada, mas à medida que crescem, também se preocupam com o futuro, seja com objetivos concretos de médio prazo, como estudos ou viagens, seja com outros mais distantes como a família ou a casa.

Nesse sentido o Fidelidade Savings – Poupança Kids é uma solução que permite ir construindo, a pouco e pouco, um apoio ao seu futuro, despertando simultaneamente, desde cedo, uma consciência salutar para a importância de poupar ao longo da vida através de soluções simples.

Fidelidade a todas as idades

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Função pública moçambicana sem 13.º salário devido a limitações orçamentais

  • Lusa
  • 20 Dezembro 2022

Esta prática não é nova e já foi aplicada quando as condições não permitiam o pagamento”, frisou o chefe de Estado moçambicano.

O Governo moçambicano não vai pagar o 13.º salário para a função pública este ano devido a limitações orçamentais, anunciou hoje o chefe de Estado moçambicano.

“Atendendo a sobrecargas e a necessidade de responder a imperativos nacionais prementes, que incluem os esforços de estabilização no norte de Moçambique, lamentamos informar que neste ano estamos impossibilitados de bonificar os funcionários públicos com o 13.º salário”, declarou Filipe Nyusi, no seu discurso anual sobre o estado da nação na Assembleia da República, em Maputo.

Segundo o chefe de Estado moçambicano, a medida enquadra-se nas estratégias de contenção face aos desafios que o país enfrenta, mas o executivo moçambicano quer garantir que pelo menos os pensionistas tenho o 13.º salário. “Esta prática não é nova e já foi aplicada quando as condições não permitiam o pagamento”, frisou o chefe de Estado moçambicano.

Além do peso da guerra contra rebeldes no norte de Moçambique, Filipe Nyusi justificou a decisão de não pagar o 13.º salário com impacto orçamental da polémica revisão da tabela salarial na função pública, um processo que tem sido marcado por recorrentes contestações por várias classes profissionais, nomeadamente juízes, professores e médicos, estes últimos que tem em curso uma greve de 21 dias prorrogáveis.

“A reforma salarial está a ter um enorme impacto nas contas públicas, representando um grande peso no Orçamento de Estado […] Nos últimos dois meses, para além dos pagamentos substancialmente superiores na nova tabela salarial, o Estado procedeu ainda ao pagamento de retroativos correspondentes aos meses de julho, agosto e setembro. O esforço financeiro é gigantesco”, frisou Filipe Nyusi.

Apesar dos desafios orçamentais, para o chefe de Estado moçambicano, a situação geral da nação é de “estabilização e de renovado otimismo face aos desafios internos e externos”. “Nunca nos curvamos aos tais desafios, mesmo que exijam sacrifícios”, acrescentou o chefe de Estado moçambicano, que lamenta as “escolhas difíceis” que o executivo teve de abraçar numa conjuntura de desafios globais.

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Morreu o fundador do Solar dos Presuntos, chef Evaristo Cardoso

  • ECO
  • 20 Dezembro 2022

Fundador do popular restaurante Solar dos Presuntos, o chef Evaristo Cardoso, faleceu aos 80 anos em Lisboa. Este ano tinha sido condecorado por Marcelo com a Ordem do Mérito Empresarial e Comercial.

O fundador do popular restaurante Solar dos Presuntos, o chef Evaristo Cardoso, faleceu esta terça-feira aos 80 anos, em Lisboa, anunciou nas redes sociais o estabelecimento. O velório irá realizar-se esta terça-feira na Igreja de São José, às 19h00, e a missa na quarta-feira pelas 11h00.

“É com enorme tristeza que informamos os nossos amigos de que hoje partiu metade da alma do Solar. Hoje choramos com a alegria de saber que contámos com ele ao nosso lado até ao fim e que uma grande parte do senhor Evaristo ficará para sempre na mesa do canto, a olhar por todos nós”, lê-se na publicação feita no Facebook.

Evaristo Cardoso, natural de Monção, era o proprietário do restaurante Solar dos Presuntos, inaugurado a 30 de outubro de 1974. Considerado por muitos como um dos embaixadores da gastronomia nacional, em fevereiro de 2022 o empresário tinha sido condecorado por Marcelo Rebelo de Sousa com a Ordem do Mérito Empresarial e Comercial.

O restaurante Solar dos Presuntos vai encerrar durante dois dias, reabrindo as portas na quinta-feira.

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Qatargate: Eva Kaili confessa que sabia ter muito dinheiro em casa

  • Lusa
  • 20 Dezembro 2022

Eva Kaili, suspeita de ter recebido subornos do Qatar, confessou que sabia da existência de grandes quantias de dinheiro na sua casa, mas não admitiu ter sido corrompida.

A ex-vice-presidente do Parlamento Europeu (PE) Eva Kaili, suspeita de ter recebido subornos do Qatar, confessou esta terça-feira que sabia da existência de grandes quantias de dinheiro na sua casa, mas não admitiu ter sido corrompida.

A eurodeputada socialista grega está detida há mais de uma semana, estando agendada para quinta-feira uma audiência no Tribunal de primeira instância de Bruxelas para decidir se a política se mantém em prisão preventiva.

As autoridades judiciais já ordenaram que os outros dois acusados no âmbito do escândalo conhecido como ‘Qatargate’ – o companheiro de Eva Kaili, Francesco Giorgi, que já reconheceu, em declarações à polícia, a sua participação no esquema de corrupção, e o ex-eurodeputado italiano Pier Antonio Panzeri – sejam mantidos em prisão preventiva.

Segundo a edição desta terça-feira do jornal Le Soir, que teve acesso à investigação, Eva Kaili admitiu aos investigadores que pediu ao seu pai para esconder parte dos milhares de euros que estavam na sua casa, tendo uma mala com dinheiro sido levada para o hotel Sofitel, onde estava alojado o progenitor da eurodeputada.

Foi precisamente o papel do pai de Kaili que permitiu à polícia belga (responsável pela condução da investigação) atuar, apesar da imunidade conferida na altura à vice-presidente do PE, já que foi considerado que estava a cometer um flagrante delito.

Francesco Giorgi, a quem o tribunal confirmou a prisão preventiva no dia 14, confessou, perante o juiz de instrução, a sua participação numa organização que alegadamente recebia subornos do Qatar e de Marrocos para ter benefícios políticos e económicos na União Europeia (UE).

Os investigadores consideraram o ex-eurodeputado socialista Pier Antonio Panzeri como o líder do esquema, referindo que terá usado a organização não-governamental (ONG) Fight Impunity (Lutar Contra a Impunidade, na tradução em português) para chegar a eurodeputados e membros “honorários”, incluindo o ex-comissário europeu das Migrações e Assuntos Internos, o grego Dimitris Avramopoulos, e a ex-Alta Representante da UE para a Política Externa, a socialista italiana Federica Mogherini.

A mulher e a filha de Panzeri foram detidas em Itália por alegado envolvimento no caso de corrupção e a justiça italiana autorizou a extradição da primeira para a Bélgica, onde as autoridades suspeitam que teve um papel ativo no esquema.

A defesa da mulher de Panzeri anunciou, no entanto, que vai recorrer da decisão, avançou a imprensa italiana.

Além disso, de acordo com o jornal Le Soir, tanto Giorgi quanto Panzeri referiram, nas suas declarações, o envolvimento do eurodeputado socialista belga Marc Tarabella, que já foi interrogado pela polícia e teve a sua casa revistada, mas que permanece em liberdade.

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Startup Portugal lança plataforma para “mapear” ecossistema empreendedor em 2023

Concurso público deverá ser lançado até março, com o objetivo de ter a plataforma em funcionamento até ao final do ano. Startup Portugal quer ter retrato mais claro sobre o ecossistema nacional.

A Startup Portugal quer ter um retrato mais claro sobre o ecossistema de startups do país e, para isso, vai lançar uma nova plataforma de mapeamento do ecossistema. O concurso público deverá ser lançado durante o primeiro trimestre de 2023, sabe o ECO.

“Na Startup Portugal estamos a trabalhar para tornar a informação de mapeamento do ecossistema mais rigorosa, mais atual e mais abrangente e representativa de tudo o que se passa no ecossistema”, diz António Dias Martins, diretor executivo da Startup Portugal, ao ECO. “Atualmente, a nossa fonte de informação é a Deal.room e precisamos de ter uma ferramenta que abranja mais fontes de informação e mais entidades a contribuir para uma informação mais rica, completa e rigorosa sobre o ecossistema“, continua.

A informação atualmente recolhida pela Deal.room através de informação pública na imprensa dá conta, por exemplo, dos montantes de investimento recolhidos pelas startups sedeadas em Portugal, permitindo fazer a evolução do investimento recolhido pelo ecossistema.

“Este ecossistema é feito de transações, de operações, de aumentos de capital, de funding, de projetos empresariais, e, naturalmente, tudo o que rodeia este tipo de iniciativas está coberto, quando estamos a falar de empresas que não estão cotadas em bolsa, por alguma confidencialidade”, diz.

“Além daquilo que é público — capturado por notícias de órgãos da especialidade, informações muito valiosas para depois poderemos fazer a estatística e a caracterização do ecossistema — e que está a ser capturado pelos atuais fornecedores de informação, queremos ir mais além e fazer uma recolha de informação junto de entidades relevantes para o ecossistema, que agregam stakeholders, sejam eles investidores, incubadoras, tech companies ou outros, que nos vai permitir complementar a informação que já temos”, explica.

“Isto tem de ser feito através de uma plataforma desenhada à nossa medida, que se alimente de fontes de informação muito variada, mais do que hoje, e que nos permita fazer uma curadoria, uma confrontação de dados, de modo a que o resultado final seja coerente“, reforça.

“Queremos que esta plataforma permita uma interação rápida e fácil entre stakeholders do ecossistema, nomeadamente, incubadoras, universidades e investidores, e seja um ponto de contacto, de estabelecimento de parcerias, de iniciativas comuns, que possam por via desta plataforma informática aproximar estas entidades”, conclui a mesma fonte.

Os requisitos da futura plataforma estão a ser definidos, sendo o objetivo lançar o concurso público “no primeiro trimestre de 2023” para que, “desejavelmente no final de 2023, [consiga] ter algo de novo a apresentar”.

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Economia portuguesa acumula défice externo de 1.317 milhões até outubro

  • Lusa
  • 20 Dezembro 2022

A economia portuguesa acumula um défice externo de 1.317 milhões de euros nos primeiros dez meses do ano, que compara com um excedente de 1.556 milhões no mesmo período do ano passado.

Portugal registou um défice externo de 1.317 milhões de euros até outubro, que compara com um excedente de 1.556 milhões em igual período de 2021, divulgou o Banco de Portugal (BdP).

Segundo o BdP, no mês de outubro de 2022, as balanças corrente e de capital atingiram um excedente de 887 milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 373 milhões de euros relativamente ao mesmo período de 2021.

“Na balança de bens, verificou-se um aumento do défice, de 638 milhões de euros, explicado por um crescimento das importações superior ao das exportações em relação a outubro de 2021 (taxas de variação homólogas de 24,7% e 20,7%, respetivamente)”, apontou o BdP, acrescentando que “o défice da balança de bens registado no mês de agosto é o maior de toda a série mensal disponível”.

A redução do saldo da balança de bens foi “mais do que compensada” pelo aumento do excedente da balança de serviços, de 700 milhões de euros, destacando-se os aumentos homólogos das exportações e das importações (37,1% e 22,4%, respetivamente).

“Para estas subidas contribuiu, sobretudo, a rubrica de viagens e turismo, na qual as exportações e as importações cresceram, em termos homólogos, respetivamente, 45,5% e 29,2%”, acrescenta o banco central.

O excedente daquela rubrica aumentou 485 milhões de euros, para 1.432 milhões de euros.

Já o excedente da balança de rendimento primário registou um aumento de 202 milhões de euros e o excedente da balança de rendimento secundário subiu 108 milhões de euros.

Segundo o regulador da banca, a menor atribuição de fundos europeus aos beneficiários finais determinou a redução do excedente da balança de rendimento secundário e da balança de capital.

“A acentuada redução do excedente da balança de capital deveu-se ainda ao recebimento excecional, em julho de 2021, da devolução da margem financeira relacionada com o Programa de Assistência Económica e Financeira”, sublinhou a BdP.

Já quanto ao saldo da balança financeira, até outubro, este foi negativo em 300 milhões de euros, o que reflete um aumento dos passivos perante o exterior (11,6 milhões de euros) superior ao incremento dos ativos (11,3 milhões de euros).

Segundo o BdP, a variação nos passivos justifica-se, essencialmente, pelo crescimento do investimento direto do exterior em Portugal, com destaque para o investimento imobiliário, por aumentos relacionados com o investimento de não residentes em dívida pública portuguesa e em títulos de dívida emitidos por sociedades não financeiras, por aumentos de depósitos de não residentes constituídos junto de bancos residentes e pelas reduções dos passivos do BdP junto do Eurossistema.

O aumento dos ativos do Banco de Portugal junto do Eurosistema deveu-se, em grande medida, aos investimentos realizados por bancos e sociedades de seguros em dívida titulada de longo prazo emitida por entidades não residentes.

As estatísticas da balança de pagamentos serão atualizadas pelo BdP em 19 de janeiro de 2023.

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ISDIN lidera vendas de produtos de beleza feminina em farmácias

  • Servimedia
  • 20 Dezembro 2022

De acordo com dados do IQVIA, o laboratório espanhol ISDIN lidera as vendas de produtos de beleza feminina em farmácias. A marca aumentou as suas vendas em 90% em relação a Novembro de 2021.

A empresa espanhola ISDIN conseguiu posicionar-se como líder na venda de produtos de beleza para mulheres em farmácias, de acordo com os dados preparados mensalmente pelo IQVIA sobre a “Evolução do Mercado Farmacêutico Espanhol”, noticia a Servimedia.

Em Novembro, a ISDIN, que durante anos ganhou proeminência em produtos de dermoproteção e no mercado de protetores solares, foi o laboratório com as vendas mais elevadas nas farmácias, o que a fez alcançar uma quota de mercado de 9,5% (4,6% mais do que em 2021) no mercado de ‘Produtos de Beleza Feminina’.

A tendência neste mercado tem sido descendente (-2%) na comparação com Novembro de 2021, exceto em muito poucos casos como o da ISDIN, que é o laboratório com maior crescimento – 90% em comparação com o mesmo mês do ano passado, de acordo com este estudo. As vendas de produtos Avene por Pierre Fabré (+7,9%), La Roche Posay por L’Oreal (14,3%) e Eucerin por Beiersdorf (12,2%) também aumentaram, embora a níveis muito mais baixos.

Outros concorrentes do setor, como os Laboratórios Cantabria, caíram -10% nas vendas, a Dermofarm de Ganassini, -13%, e os produtos Vichy da L’Oreal -38%. As estatísticas compiladas e analisadas pelo IQVIA mostram que, dos dez produtos de beleza feminina mais vendidos nas farmácias, os quatro primeiros são da ISDIN, com um total de cinco produtos nos dez primeiros.

O topo do ranking é Isdinceutics Retinal Intense, seguido de Isdinceutics K-OX Eyes, Isdinceutics Hyaluronic Concentrate (com vendas 157% superiores às de há um ano atrás) e Isdinceutics Age Reverse Day.

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Concorrência investiga compra de empresa de dispositivos médicos

  • Lusa
  • 20 Dezembro 2022

"Investigação aprofundada" à compra da M.I. Tech Co pela Boston Scientific Corporation (BSC) avalia eventuais entraves à concorrência no mercado nacional das endopróteses gastrointestinais metálicas.

A Autoridade da Concorrência (AdC) abriu uma “investigação aprofundada” à compra da M.I. Tech Co pela Boston Scientific Corporation (BSC), avaliando eventuais entraves à concorrência no mercado nacional das endopróteses (stents) gastrointestinais metálicas.

O regulador, em comunicado divulgado esta terça-feira, explica que deu início à investigação aprofundada por considerar que, “perante os elementos recolhidos até ao momento, não se pode excluir” que a operação de concentração resulte em entraves significativos à concorrência efetiva naquele mercado.

A transação envolve um reforço da posição da BSC na oferta de endopróteses gastrointestinais metálicas, que pode prejudicar as unidades de saúde quer do setor público, quer do setor privado, que constituem a procura no mercado nacional das endopróteses gastrointestinais metálicas.

“A AdC decide abrir uma investigação aprofundada à análise das operações de concentração quando considera necessárias diligências complementares”, lê-se no comunicado.

A Boston Scientific Corporation (BSC) – que comprou o controlo exclusivo da M.I. Tech Co através da subsidiária Boston Scientific Corporation Group – dedica-se a desenvolver, fabricar e vender dispositivos médicos para especialidades de intervenção médica, em intervenções em cardiologia e endovascular, electrofisiologia, endoscopia, radiologia/oncologia, urologia, endoscopia pulmonar e neuromodulação.

Em Portugal, a BSC opera através da subsidiária Boston Scientific Portugal – Dispositivos Médicos, comercializador da gama de dispositivos médicos da BSC, incluindo dispositivos utilizados em endoscopia.

A M.I. Tech é uma empresa sul-coreana, que desenvolve, fabrica e fornece dispositivos médicos no campo da endoscopia digestiva, produzindo endopróteses (conhecidas como stents) metálicas feitas à mão, utilizadas como solução paliativa para doenças gastroentéricas causadas por tumores malignos.

As atividades da M.I. Tech em Portugal estão limitadas ao fornecimento de endopróteses metálicas não vasculares para intervenções gastrointestinais, segundo o aviso publicado pela AdC.

A AdC pode decidir, após analisar o negócio, proibir a transação ou não se opor à concretização do negócio, se concluir que a operação de concentração, tal como notificada ou na sequência de alterações entretanto introduzidas pela BSC, não é suscetível de criar entraves significativos à concorrência no mercado em causa.

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