Nas notícias lá fora: China, automóveis e Canadá

As autoridades norte-americanas exigem a Pequim que cumpra o compromisso assumido com Donald Trump de comprar 200 mil milhões de dólares em bens e serviços adicionais. A indústria automóvel está a pisar o acelerador para intensificar a eletrificação e vai investir mais de 270 mil milhões de euros na mobilidade elétrica. Em Otava, os protestos contra as restrições impostas para conter a pandemia estão “fora de controlo” e o presidente da câmara decidiu decretar o estado de emergência. Veja as notícias que estão a marcar o dia lá fora.

Reuters

EUA pedem “ação concreta” da China para cumprir acordo de compra de bens

As autoridades norte-americanas pediram esta segunda-feira uma “ação concreta” da China para cumprir o compromisso de comprar 200 mil milhões de dólares em bens e serviços adicionais dos Estados Unidos em 2020 e 2021, naquela que representa a “Fase 1” do acordo comercial assinado pelo ex-Presidente Donald Trump. Washington considera que Pequim “não mostrou sinais reais” nos últimos meses de que cumpriria esse acordo no espaço acordado de dois anos, que expirou no final de 2021.

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Financial Times

Banco Monte dei Paschi pronto para substituir Bastianini como CEO

O Monte dei Paschi di Siena está a preparar-se para nomear um novo presidente executivo, numa tentativa de resposta à crescente pressão do Governo de Mario Draghi para substituir Guido Bastianini, que lidera o banco estatal italiano em dificuldades desde 2020. Luigi Lovaglio, um especialista com 66 anos e veterano do banco rival italiano UniCredit, deverá ser nomeado numa reunião esta segunda-feira, de acordo com pessoas envolvidas nas discussões. A diretora do banco, Olga Cuccurullo, nomeada pelo Tesouro italiano, renunciou com efeito imediato na sexta-feira.

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Cinco Días

Indústria automóvel abre a carteira e vai investir 271 mil milhões na eletrificação

A indústria automóvel está a pisar o acelerador para intensificar a eletrificação do setor. A decisão da Comissão Europeia de estabelecer 2035 como a meta para o fim da venda de veículos de combustão no Velho continente levou os grandes fabricantes a avançar com anúncios sucessivos de investimentos na mobilidade elétrica que ascendem já a 271 mil milhões de euros. O último anúncio foi da aliança entre a Renault, Nissan e Mitsubishi que destinaram 23 mil milhões a desenvolver a sua oferta de veículos elétricos nos próximos cinco anos. A Mercedes-Benz é a empresa que vai investir mais com um anúncio de 60 mil milhões, seguida da Volkswagen que vai gastar 52 mil milhões na eletrificação.

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BBC

Protestos bloqueiam Otava e foi declarado o estado de emergência

A situação em Otava está “fora de controlo”, admitiu o presidente da câmara da capital canadiana, com o centro da cidade bloqueado há mais de uma semana com protestos contra as restrições impostas para conter a pandemia, por isso decidiu decretar o estado de emergência. As manifestações, que ocorreram pela primeira vez em Otava a 29 de janeiro, espalharam-se a outras grandes cidades canadianas durante este fim de semana. Dezenas de camiões e manifestantes continuavam a paralisar o centro da capital do Canadá, num movimento apelidado “Freedom Convoy”. “A situação, neste momento, está completamente fora de controlo”, disse o presidente da câmara, Jim Watson, realçando que “ultrapassam em muito a polícia”.

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Wall Street Journal

Grupo Toshiba anuncia divisão em duas empresas

O conglomerado industrial e tecnológico japonês Toshiba anunciou a intenção de se dividir em duas empresas independentes, recuando no plano anterior de se separar em três entidades devido à complexidade e aos custo estimados. Ao abrigo do novo plano, a ser submetido no próximo mês à aprovação dos acionistas, o grupo pretende criar uma empresa distinta, que combine negócios de dispositivos eletrónicos e armazenamento de dados até março de 2024, para ser posteriormente listada na bolsa de valores. A Toshiba anunciou também a intenção de vender uma participação maioritária no negócio de ar condicionado Toshiba Carrier Corporation (TCC) à Carrier Global, com sede nos Estados Unidos, com a qual tem uma empresa comum criada em 1999. O objetivo é reduzir a participação na TCC de 60% para 5%.

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