Investimento de 116 milhões traz resort de luxo com heliporto a Tróia
Coporgest vai fazer nascer um resort com um heliporto na zona de Tróia, resultado de um investimento de 116 milhões de euros. Unidade ficará pronta em 2025.
Dentro de três anos, Troia terá um novo empreendimento de luxo — “um verdadeiro 5 estrelas”. A promotora Coporgest vai investir 116 milhões de euros na construção de um resort com 58 quartos e suites, 38 villas e 91 apartamentos turísticos, em terrenos que foram comprados à Sonae Capital. Com spa, piscinas de água salgada, dois restaurantes e até um heliporto, esta nova unidade vai também priorizar as questões ambientais.
É mais uma aposta turística na zona de Tróia, desta vez pela Coporgest, em parceria com uma “cadeia internacional de luxo”, cujo nome não foi revelado, refere um comunicado enviado esta segunda-feira pela promotora imobiliária. “Andávamos há muito tempo à procura de uma oportunidade nesta costa, mas tudo o que nos aparecia era demasiado igual a todos os outros empreendimentos”, diz Sérgio Ferreira, fundador e CEO da Coporgest, citado em comunicado. “Quando surgiu este terreno, a dois minutos a pé da praia, não hesitámos”, acrescenta.
Localizado em “terrenos muito próximos da praia”, o novo resort inclui um hotel de cinco estrelas com 58 quartos e suites, 38 villas de tipologias V2, V3 e V4 e 91 apartamentos turísticos com tipologias T1, T2 e T3 — “todas as unidades terão vista de mar”. Haverá ainda um ginásio, spa, piscinas de água salgada, dois restaurantes, kid’s club e um heliporto de emergência.
“Até hoje, nunca foi feito um verdadeiro 5 estrelas na zona de Tróia/Comporta e acreditamos que a região precisa de uma unidade muito qualificada”, diz Sérgio Ferreira. O futuro resort ficará instalado no terreno que a Coporgest adquiriu à Sonae Capital em dezembro de 2020, e que durante muitos anos albergou o antigo Parque de Campismo de Tróia, que foi desativado no final dos anos 80.
O investimento para este projeto, que deverá ficar concluído no último trimestre de 2025, é de 116 milhões de euros. A Coporgest diz que “será dada prioridade às questões ambientais, promovendo-se a autossuficiência energética e a boa gestão dos recursos hídricos, numa propriedade que não terá carros à vista”. Será construído um parque de estacionamento público, “com o objetivo de garantir o livre acesso à praia”.
“O objetivo é transpor para esta propriedade a qualidade construtiva e acabamentos de luxo que sempre utilizámos nos nossos empreendimentos, adotando uma linguagem de arquitetura ajustada à zona da Comporta e o cumprimento das normas ambientais que garantem que o sistema dunar não será prejudicado“, sublinha o CEO da Coporgest, referindo que o público-alvo são “portugueses e estrangeiros”.
A Coporgest tem atualmente em construção um hotel em Lisboa — Lisbon Chiado Hotel –, de cinco estrelas, que terá 42 quartos e que deverá ficar pronto no último trimestre de 2023. Em fase de conclusão está um empreendimento residencial em Lisboa — Sottomayor Premium Apartments –, composto por três prédios com 43 apartamentos. Na carteira está ainda um novo projeto de reabilitação urbana em Lisboa — Sousa Martins – Premium Apartments –, que prevê a recuperação de um antigo imóvel de habitação junto ao Palácio Sotto Mayor, que aguarda licença da Câmara de Lisboa.
Este é mais um empreendimento turístico na região de Troia/Comporta, cada vez mais procurada por turistas e investidores internacionais. O número de projetos naquela zona é de tal forma elevado que a própria Câmara de Grândola quer impedir novos empreendimentos turísticos nas freguesias de Melides e do Carvalhal. O presidente da autarquia diz que o número máximo de camas turísticas não foi excedido, mas está perto disso. O máximo são 14.915 camas e estão “executadas, em execução ou aprovadas” atualmente, 10.827.
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