Lucros da Sonaecom mais do que duplicam para 120,7 milhões
A Sonaecom obteve 120,7 milhões de euros de lucro em 2021, mais do que duplicando os resultados registados em 2020.
Num ano marcado pela retoma da atividade, o lucro da Sonaecom mais do que duplicou. De acordo com o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), em 2021, o resultado líquido desta empresa fixou-se em 120,7 milhões de euros, valor que compara com os 60,1 milhões de euros registados em 2020.
No documento publicado esta segunda-feira, a Sonaecom destaca o seu “forte desempenho” com o resultado líquido a atingir mais do dobro do que em 2020. “O resultado líquido atribuível ao grupo fixou-se em 120,7 milhões de euros, mais do que duplicando os 60,1 milhões de euros apresentados em 2020″, é detalhado.
Já o volume de negócios cresceu 9,9% face ao ano anterior, para 76,5 milhões de euros. “Esta evolução positiva foi impulsionada quer pela área de media quer pela área de tecnologia, tendo esta última um crescimento de 11,5%” face a 2020, salienta a empresa, que realça também o contributo positivo dado pelas empresas da área de cibersegurança para este resultado.
Quanto ao EBITDA, em 2021, a Sonaecom atingiu a marca dos 51,3 milhões de euros, quando em 2020 tinha ficado em 40,1 milhões de euros. Essa evolução é justificada pelos itens não recorrentes (que ascenderam a 24,1 milhões de euros) e pelo aumento dos resultados de equivalência patrimonial (que aumentaram para 32 milhões de euros).
Entre os itens não recorrentes, destaque para as “significativas mais-valias geradas na venda de ativos na área da tecnologia“, nomeadamente a venda da empresa Arctic Wolf e da CB4. Já os resultados de equivalência patrimonial aumentaram sobretudo pelo contributo da ZOPT, que, por sua vez, depende dos resultados da Nos.
Por outro lado, os custos operacionais subiram 7,6% face a 2020, para 83,6 milhões de euros. Em maior detalhe, os custos com pessoal aumentaram 1,2%, os custos comerciais agravaram-se em 15,3% — o que foi “maioritariamente justificado pelo acréscimo do custo de vendas, alinhado com o nível das vendas — e os outros custos operacionais subiram 16% — o que foi explicado, sobretudo, pelo aumento dos serviços subcontratados.
No comunicado enviado esta segunda-feira à CMVM, a administração informa ainda que irá propor a distribuição de um dividendo ilíquido de 19,4 cêntimos por ação, o que corresponde a um rácio pay-out de 50% dos lucros e um “dividend yield” de 11,5% face à cotação de fecho a 31 de dezembro de 2021. “Esta proposta está sujeita a aprovação da Assembleia de Acionistas”, é ressalvado.
(Notícia atualizada às 19h15)
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