Emerald Group quer tornar-se “player de referência” nos media

"Temos que ser cautelosos e o foco, mais do que lançar projetos, é lançar projetos sustentáveis. Temos que assegurar que há negócio", diz Raul Bragança Neto.

O Emerald Group, fundado pelo empresário angolano N’Gunu Tiny e detentor da licença da Forbes Portugal, Forbes África Lusófona e de uma participação no Polígrafo e no Viral, pretende tornar-se um player de referência no setor dos media no espaço lusófono e entrar no Brasil. O primeiro passo foi tornado publico esta semana, com a Forbes a noticiar a criação de uma sociedade, a Media9 Participações, que vai concentrar os negócios do empresário no setor dos media. Para além da Forbes, está previsto o lançamento de novos projetos.

“Queremos apostar na língua portuguesa. É um ativo forte que não pode ser desperdiçado”, enquadra ao ECO Raul Bragança Neto, administrador e diretor executivo do grupo Emerald, referindo existir “um potencial enorme” a desenvolver. Transição climática, digital e inovação social são os três eixos nos quais, de acordo com o responsável, se centrará o futuro da economia pós covid-19 e são estes os projetos e pessoas que a Media9 Participações pretende “trazer para a ribalta”, “com rigor e qualidade” e, também desta forma, “ajudando a combater as fake-news“. “Queremos ajudar a mudar a perceção, a avaliação de risco e proporcionar aos investidores” informação sobre estes mercados, prossegue.

Raul Bragança Neto não avança detalhes sobre os projetos que tencionam vir a lançar, as plataformas nas quais querem estar presentes ou prazos concretos. Questionado sobre o montante a investir, também opta por não adiantar números.

É um processo, vamos construir. Começamos há um ano, com a Forbes. O mundo vive um período muito conturbado, os desafios são enormes e o setor dos media não é fácil. Temos que ser cautelosos e o foco, mais do que lançar projetos, é lançar projetos sustentáveis. Temos que assegurar que há negócio”, prossegue em conversa com o ECO.

Juntando a operação em Portugal e Angola, a Forbes conta atualmente com cerca de 20 colaboradores. O Polígrafo e a Viral não integram esta nova sociedade embora, assegura, Raul Bragança Neto, esteja prevista a existência de sinergias.

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