Ajuda familiar de 60 euros será paga em julho a quem tem tarifa social de energia. Restantes recebem em agosto
"A medida abrange o mesmo universo de agregados, um milhão e 70 mil" famílias, adiantou Ana Mendes Godinho. Apoio vai custar 64 milhões de euros.
O apoio de 60 euros às famílias mais carenciadas será pago em julho aos agregados familiares com beneficiários com tarifa social de energia e em agosto aos beneficiários das prestações sociais mínimas, anunciou a ministra do Trabalho esta quinta-feira, após a reunião do Conselho de Ministros. “A medida abrange o mesmo universo de agregados, um milhão e 70 mil” famílias, adiantou Ana Mendes Godinho. Custo é de 64 milhões de euros.
O primeiro-ministro tinha anunciado esta medida no Parlamento, esta quarta-feira, referindo que seria prolongada por três meses, o que provocou alguma confusão face ao período de aplicação. Afinal, o apoio foi calculado para este período de tempo, mas é pago apenas uma vez, primeiro para os beneficiários da tarifa social de energia e depois para os restantes beneficiários de prestações sociais mínimas.
Este apoio “replica o modelo que criámos para pagamento nos meses de abril e maio para as famílias mais vulneráveis”, explicou a ministra, apontando que “a medida foi calculada, tal como da primeira vez, em função do aumento diferencial, para três meses”.
No total, este universo de pessoas que vão receber o apoio de 60 euros, para mitigar os efeitos da inflação nos bens alimentares, mantém-se o mesmo: um milhão e 70 mil pessoas. Quanto ao custo, “a previsão que temos é que para julho e agosto signifique 64 milhões de euros em termos de valores“, sinalizou a ministra.
Questionada sobre o possível prolongamento da medida, Ana Mendes Godinho indicou que o compromisso do Governo “é monitorizar situação e adaptar”, caso seja necessário.
(Notícia atualizada às 14h20)
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