Mota-Engil cria nova marca para “desafiar” sustentabilidade e descarbonização
Liderada por Augusto Junqueiro, a Mota-Engil Ativ surge a partir da fusão das participadas Manvia e Vibeiras, com vendas de 75 milhões e 1.200 trabalhadores. Conheça o portefólio alargado de serviços.
Chama-se Mota-Engil Ativ, vai ser liderada por Augusto Junqueiro (CEO) e José Pedro Freitas (chairman) e é a mais recente empresa do grupo nortenho, criada com o objetivo de ser “uma plataforma de atuação integrada para novas áreas de negócio alinhadas com a agenda da transição energética e de promoção de boas práticas relacionadas com a sustentabilidade e descarbonização”.
Esta nova marca da Mota-Engil Capital, sub-holding responsável pelos negócios de imobiliário, multisserviços, energia, mobilidade e concessões, surge a partir da fusão das participadas Manvia (manutenção e prestação de serviços técnicos em edifícios, indústria e infraestruturas de água) e Vibeiras, esta última especializada em espaços exteriores, como parques e jardins, infraestruturas, floresta e relvados desportivos.
No entanto, o grupo liderado por Gonçalo Moura Martins, que acaba de montar um programa para recrutar trabalhadores em África, assinala numa nota enviada ao ECO que este movimento é mais do que apenas uma fusão de duas empresas, com a proposta de valor acrescentado da Mota-Engil Ativ a assentar numa gestão mais eficiente e suportada na promoção de sinergias no portefólio de serviços, agora mais alargado e direcionado para estes novos desafios dos clientes.
“Trabalhando em conjunto, e sob uma única marca (Mota-Engil Ativ), serão disponibilizadas melhores soluções para a gestão e manutenção dos ativos, assegurando um investimento permanente em inovação e tecnologia, tendo assim uma capacidade renovada de promover a otimização do desempenho operacional dos ativos, assim como da sua eficiência energética, hídrica e carbónica”, sublinha a empresa.
A nova participada do Grupo Mota-Engil apresenta-se ao mercado com um portefólio de serviços alargado e em que se destacam seis segmentos de atividade:
- Facility Management
- Indústria
- Águas e Sistemas Ambientais
- Paisagismo
- Agricultura e Sustentabilidade
- Energia e Carbono
José Pedro Freitas salienta que esta nova operação vai “reforçar a relação de parceria com os clientes, com mais serviços, complementares aos que hoje [disponibiliza]” e mostra-se “muito entusiasmado com este novo ciclo que agora se inicia, suportado no conhecimento e experiência de décadas da Manvia e da Vibeiras, complementado com a solidez e o compromisso de fazer acontecer que o legado de mais de 75 anos da Mota-Engil confere”.
Estamos muito entusiasmados com este novo ciclo que agora se inicia, suportado no conhecimento e experiência de décadas da Manvia e da Vibeiras.
A Ativ arranca com uma faturação de 75 milhões de euros e os negócios fora de Portugal a pesarem 10%, num total de 18 geografias. Em declarações ao Negócios, o chairman disse que o objetivo passa por crescer as vendas em 40% nos próximos quatro anos e contabilizou que esta nova empresa arranca com 1.200 colaboradores e, cumprindo as metas previstas pelo acionista em termos de receita e rentabilidade, conta somar 350 a 450 pessoas até ao final de 2026.
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