Grupo DST fixa salário mínimo nos 740 euros

Empresa de Braga, candidata à compra da Efacec, justifica a medida com o combate à precariedade laboral. Ao valor base soma subsídio de alimentação, seguro de vida e de saúde e outros 70 benefícios.

O Grupo DST acaba de anunciar a subida do salário mínimo para os 740 euros, acima dos 705 euros fixados pelo Governo para 2022. O objetivo desta medida, indica a empresa de Braga, é combater a precariedade laboral e contribuir para o cumprimento das diretrizes europeias no que toca a condições de trabalho e dignidade social.

“Somos uma organização muito grande, com muitas responsabilidades, com projetos muito importantes e complexos, que exigem profissionalismo e dedicação. Para sermos apelativos ao mercado, não só com os nossos projetos e filosofia, mas também com as condições que oferecemos, procuramos garantir salários adequados e benefícios que façam a diferença na vida das pessoas”, explica José Machado, diretor de recursos humanos.

À remuneração mínima de 740 euros acresce o subsídio de alimentação, o seguro de vida, o seguro de saúde e outros 70 benefícios, detalha através de comunicado de imprensa esta empresa minhota, que é atualmente a única candidata à compra da Efacec.

Nos últimos anos, a DST desenvolveu um campus com uma área de mais de um milhão de metros quadrados, que conta com uma biblioteca com milhares de obras literárias, um restaurante com quatro refeições diárias, dois campos de futebol, um campo de ténis, um circuito de manutenção e, mais recentemente, uma discoteca — que irá retomar a atividade assim que a pandemia permitir.

Já em 2021, a empresa tinha atualizado o salário mínimo dos seus colaboradores para os 700 euros, com o objetivo de promover “melhores condições de trabalho e de vida”. “Esta medida beneficia não só os trabalhadores, mas também a organização que tem comprovadamente uma eficiência maior e um crescimento mais sustentado”, acrescenta o responsável.

José Gonçalves Teixeira CEO do grupo DSTRicardo Castelo

José Machado encara ainda a medida como uma forma de cumprir a diretiva do Parlamento e do Conselho Europeu relativa a salários mínimos adequados na União Europeia, que estabelece que “a garantia de que os trabalhadores na UE auferem salários adequados é essencial para assegurar condições de vida e de trabalho dignas, bem como para construir economias e sociedades justas e resilientes, de harmonia com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e os respetivos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”.

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Portugal com 65.578 casos de Covid, um novo recorde. Morreram mais 42 pessoas

Os números da pandemia referentes às últimas 24 horas, segundo o boletim divulgado pela DGS, revelam mais 42 mortes e 65.578 casos de Covid-19, um novo máximo de contágios.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 65.578 novos casos de Covid-19, o que eleva o número total de infetados desde o início da pandemia para 2.377.818. O boletim desta quarta-feira indica ainda que, nas últimas 24 horas, morreram mais 42 pessoas com a doença, perfazendo um total de 19.703 óbitos. A incidência média no território nacional subiu para 5.728,4 casos por 100 mil habitantes, enquanto o risco de transmissibilidade (Rt) avançou para 1,17.

Com este novo balanço (mais de 65 mil infeções identificadas), trata-se do valor mais elevado desde o início da pandemia. É também a primeira vez que Portugal ultrapassa a barreira dos 60 mil casos de Covid-19 em 24 horas.

O boletim dá ainda conta de um total de 1.842.153 recuperados, mais 62.145 do que no balanço anterior. Neste momento, há 515.962 casos ativos em Portugal, mais 3.391 face a terça-feira.

Ainda assim, este aumento significativo de casos não se tem refletido em larga medida numa sobrecarga dos sistemas de saúde, quando comparado com outras vagas. Assim, a maioria dos infetados continua a recuperar em casa, tendo-se verificado uma redução do número de pessoas hospitalizadas com Covid-19. Atualmente, 2.313 doentes estão internados em unidades hospitalares (menos sete nas últimas 24 horas), dos quais 154 em unidades de cuidados intensivos (menos quatro).

Boletim epidemiológico de 26 de janeiro:

Por regiões, a maioria das novas infeções volta ser registada no Norte. Dos 65.578 novos casos confirmados, 28.314 localizam-se nesta região (43,2%), seguindo-se a região de em Lisboa e Vale do Tejo (LVT), que contabilizou 18.696 novas infeções (28,5%).

Neste contexto, o Norte é a região com mais casos registados até ao momento (905.185 casos de infeção e 5.989 mortes), seguindo-se LVT (892.220 casos e 8.306 mortes), o Centro (325.225 casos e 3.465 mortes), o Alentejo (78.305 casos e 1.113 mortes) e o Algarve (90.642 casos e 620 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 26.561 casos e 56 mortos, enquanto a Madeira regista 59.680 casos e 154 vítimas mortais.

Há ainda 546.357 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, por terem tido contacto com casos confirmados de Covid-19, ou seja, mais 26.343, face ao ao balanço anterior.

Rt e incidência continuam a subir

Os dados da DGS revelam ainda que o valor do Rt, que mostra quantas pessoas cada infetado contagia em média, está em 1,17 quer a nível nacional e em 1,18 no continente. Trata-se, portanto, de um ligeiro aumento face ao último balanço (estava em 1,17 quer a nível nacional, quer no continente), o que coloca Portugal na “zona vermelha” da matriz de risco do Governo.

Matriz de risco com dados de 26 de janeiro de 2022Fonte: DGS

Também a incidência (média de novos casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias) continua a subir, estando agora em 5.728,4 casos por 100 mil habitantes a nível nacional e em 5.683,5 casos por 100 mil habitantes no continente (na última atualização estes valores eram 5.322,6 por 100 mil habitantes e 5.262,8 por 100 mil habitantes, respetivamente).

(Notícia atualizada pela última vez às 16h18)

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Caso EDP. Manuel Pinho pode ficar preso mais um ano

Os magistrados do Ministério Público querem que Manuel Pinho permaneça em prisão domiciliária pelo menos um ano. O objetivo é ganhar mais tempo para deduzir a acusação.

O requerimento apresentado ao juiz Carlos Alexandre pelos magistrados do Ministério Público (MP) pede que o ex-ministro da Economia, Manuel Pinho, permaneça em prisão domiciliária pelo menos um ano. Segundo avançou a revista Sábado, o objetivo é ganhar mais tempo para deduzir a acusação.

Caso não seja decretada pelo juiz Carlos Alexandre a “especial complexidade” do processo, Carlos Casimiro e Hugo Neto, magistrados do MP, afirmam que ficaria em causa a comparência em julgamento e “previsível pena de prisão efetiva a aplicar ao arguido”, uma vez que foram ultrapassados os prazos da medida de coação. Segundo a revista Sábado, o MP alegou ainda que a investigação tem caráter de “complexidade” face à “alargada amplitude factual e elevada tecnicidade da parte substancial do objeto da investigação, número de arguidos e a fortemente indiciada atuação sofisticada e concertada dos mesmos”.

Carlos Alexandre aplicou uma caução de seis milhões a Manuel Pinho e prisão domiciliária com pulseira eletrónica, no âmbito do processo EDP. O ex-ministro ficou assim como o arguido com a mais alta caução aplicada pela justiça portuguesa, com aplicação da pulseira eletrónica. Manuel Pinho foi constituído arguido no âmbito do caso EDP por suspeitas de fraude fiscal e branqueamento de capitais, num processo relacionado com dinheiros provenientes do Grupo Espírito Santo.

O processo das rendas excessivas da EDP está há cerca de dez anos em investigação no Departamento Central de Investigação e Ação Penal e tem como arguidos o ex-presidente da EDP António Mexia, João Manso Neto, ex-presidente da EDP Renováveis, o administrador da REN e antigo consultor de Pinho João Faria Conceição, e Pedro Furtado, responsável de regulação na empresa gestora das redes energéticas.

O inquérito investiga práticas de corrupção e participação económica em negócio nos procedimentos relativos à introdução no setor elétrico nacional dos Custos para Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC).

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Costa sobre crescimento do PIB: “Não citei INE, são as previsões”. Previsão do Governo era superior

"Não citei INE nenhum, disse quais são as previsões que existem e com que estamos a trabalhar", clarificou Costa, depois de dizer que o PIB cresceu 4,6% em 2021. Previsão do Governo era de 4,8%.

António Costa esclareceu esta quarta-feira que o crescimento de 4,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021 que referiu na terça-feira é uma previsão do Governo e não os números oficiais do Instituto Nacional de Estatística (INE). “Não citei INE nenhum, disse quais são as previsões que existem e com que estamos a trabalhar”, sublinhou, em declarações aos jornalistas numa ação de campanha transmitidas pela CNN Portugal.

O secretário-geral do PS e primeiro-ministro indicou, na terça-feira, que a economia portuguesa cresceu 4,6%, no ano passado, recuperando, assim, após a quebra de 8,4% registada em 2020 por causa da crise pandémica. “Apesar da pandemia, o país no ano passado já cresceu 4,6%. Voltou a convergir com a União Europeia”, disse, em declarações aos jornalistas numa arruada em Coimbra.

Com esta revelação, António Costa parecia ter antecipado a divulgação oficial do valor por parte do INE, que está agendada para dia 31 de janeiro, pelo que ficou em dúvida se os tais 4,6% seriam uma previsão atualizada do Ministério das Finanças ou mesmo os números do gabinete de estatística, sendo importante notar que a prática de informar previamente o Executivo foi abandonada há vários anos.

Esta quarta-feira, o primeiro-ministro veio clarificar a questão, dizendo que o crescimento referido é somente a previsão do Governo. A confirmar-se a projeção do Ministério das Finanças, o PIB terá crescido menos 0,2 pontos percentuais do que anteriormente previsto pelo Governo e pelo Banco de Portugal.

Questionado pelo ECO, o Ministério das Finanças não comenta se reviu em baixa a previsão do PIB para 2021, confirmando apenas que o INE não envia previamente informação. Porém, ainda na semana passada o ministro das Finanças, João Leão, reiterava a meta de crescimento de 4,8% no ano passado, afastando a possibilidade de uma revisão em baixo por causa da Ómicron.

Rui Rio critica Costa por ter usado informação privilegiada na campanha

O líder da oposição não gostou de ver o primeiro-ministro a utilizar uma informação que diz ter tido acesso através do seu cargo.

O que eu entendo que não é razoável é ele ter acesso a determinados números na qualidade de primeiro-ministro, um acesso sob reserva, e achou que lhe dava jeito para a campanha eleitoral e resolver divulgar como secretário-geral do PS e candidato. Isso é que está mal“, disse Rui Rio em declarações transmitidas pela RTP3.

Contudo, António Costa já referiu que não é informação privilegiada mas uma previsão do Governo e o Instituto Nacional de Estatística (INE) já esclareceu que deixou de enviar informação antecipadamente ao Executivo em funções há vários anos.

Acesso à parte, o problema está no número em si, continuou Rio, argumentando que o número não é “fantástico”, como terá achado o candidato do PS, até por ter ficado “um bocadinho abaixo das projeções do Governo”. “Um crescimento de 4% depois de uma queda de 8%… É óbvio que quando partimos de um nível muito baixo, a taxa de crescimento é evidentemente maior a seguir“, afirmou o social-democrata.

(Notícia atualizada às 17h com mais informação)

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Fabricante de lentes Shamir fatura 50 milhões em Portugal

  • Lusa
  • 26 Janeiro 2022

A empresa atribuiu um prémio aos mais de 300 trabalhadores em Portugal, que receberam 400 euros cada um, num montante total de cerca de 120 mil euros.

A faturação da Shamir em Portugal aumentou 10%, para 50 milhões de euros, no ano passado, que foi “o melhor ano de sempre” da especialista mundial no desenvolvimento e produção de lentes progressivas e desportivas e de lentes oftálmicas.

Num comunicado divulgado esta quarta-feira, a empresa – que está presente em Portugal desde 2001, detendo atualmente três laboratórios em Vila do Conde, Lisboa e Matosinhos – prevê “um crescimento continuado e sustentado em 2022”.

Para assinalar o resultado obtido no ano passado, o presidente do grupo Shamir Optical, Yagen Moshe, atribuiu “um prémio especial” aos mais de 2.100 colaboradores que a empresa possui em 24 países dos quatro continentes, incluindo os mais de 300 trabalhadores em Portugal, que receberam 400 euros cada um, num montante total de cerca de 120 mil euros.

Distribuídos pelos três laboratórios nacionais, estes trabalhadores são responsáveis por assegurar a produção de lentes oftálmicas para o mercado mundial, fabricando anualmente mais de dois milhões de lentes por receita, segundo dados avançados pela empresa.

Salientando a aposta que tem vindo a fazer na sustentabilidade, a Shamir recorda que em 2020, apesar da conjuntura pandémica, apostou na ampliação das instalações em Portugal em mais 1.150 metros quadrados, fazendo acompanhar este crescimento pelo investimento em soluções amigas do ambiente, com destaque para a instalação de uma central de painéis fotovoltaicos.

Já em 2021, a Shamir diz ter desenvolvido “uma tecnologia inovadora” – a Metaform – que mediante um novo processo de aplicação de tratamentos antirreflexo permite à empresa reduzir o consumo de água em 90%.

Citado no comunicado, o presidente executivo (CEO) da Shamir em Portugal, Luís Feijó, considera que “os resultados atingidos em 2021 são o reconhecimento claro do trabalho ímpar que a equipa da Shamir leva a cabo diariamente, sempre com o grande apoio dos parceiros de negócio”.

“Iremos continuar a trabalhar para que 2022 acompanhe a nossa trajetória de crescimento”, afirma, sustentando que “a aposta na inovação tecnológica no que se refere à produção das lentes oftálmicas, à implementação de políticas ambientais inovadoras ou, mesmo, em matéria de recursos humanos farão com que a marca se demarque e seja uma referência no segmento da correção visual através das lentes oftálmicas Shamir”.

Recentemente, a empresa criou uma startup que materializa o projeto de produção de armações para óculos ‘Handmade in Portugal, uma nova aposta de negócio, nascida durante o período de confinamento, que já produziu mais de 2.000 peças em 2021, fabricadas com o acetato de referência Mazzucchelli e acabadas individualmente, à mão, por artesãos.

Com a ajuda técnica de um especialista no setor, a Shamir Portugal avança que irá ainda dar início a um projeto (cujo arranque esteve suspenso devido à pandemia) intitulado ‘Plano de recuperação de profissões em extinção’. Este ano, a empresa estima triplicar a produção de peças, mas “a aposta principal é a formação profissional nesta área”, salienta.

A Shamir apresenta-se como “líder mundial em geometrias para lentes oftálmicas de correção visual e especialista em lentes progressivas e lentes desportivas, detentora de um dos maiores e melhores departamentos de Investigação & Desenvolvimento de lentes oftálmicas do mundo”.

Fundada em 1972, em Israel, como fabricante de lentes bifocais, converteu-se rapidamente ao desenvolvimento e produção de lentes progressivas e conta com 16 laboratórios, distribuídos por todo mundo, e uma equipa de mais de 2.100 colaboradores, presentes em 24 países dos quatro continentes.

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ECDC prevê maioria de cidadãos da UE imunes à Covid-19 na primavera e baixa transmissão

  • Lusa
  • 26 Janeiro 2022

Se a maioria dos cidadãos europeus tiver imunidade por infeção ou vacinação anticovid-19 até à primavera ou verão, "isto pode levar a baixas taxas de transmissão nos próximos meses”, diz o ECDC.

O Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) estima que a maioria dos cidadãos europeus tenha imunidade por infeção ou vacinação anticovid-19 até à primavera ou verão, admitindo consequentes baixas taxas de transmissão e passagem para endemia.

“Concordamos que é provável que, nesta primavera ou verão, a maioria dos cidadãos da União Europeia tenha sido previamente infetada com SARS-CoV-2, previamente vacinada ou ambos, e isto pode levar a baixas taxas de transmissão nos próximos meses”, avança o ECDC em resposta escrita à agência Lusa.

Dias depois de a Organização Mundial de Saúde (OMS) ter afirmado que a variante de preocupação altamente contagiosa Ómicron pode infetar 60% dos europeus até março, iniciando uma nova fase da pandemia na Europa que a pode aproximar do seu fim, o ECDC diz à Lusa partilhar desta opinião.

Ainda assim, a agência europeia alerta que “o termo endémico [fase seguinte esperada da covid-19 na Europa] implica uma certa estabilidade e previsibilidade da transmissão da doença, mas isto não impede a ocorrência de surtos ou epidemias que exigiriam medidas de controlo”. “Ainda é incerto se a Ómicron significará uma fase mais estável e previsível da covid-19 e, nesta fase, é mais importante nos concentramos em como nos adaptar à situação em mudança e mantermo-nos preparado para os próximos passos”, salienta o ECDC.

A posição surge numa altura de elevado ressurgimento de casos de infeção com o coronavírus SARS-CoV-2, que não se traduz para já em elevadas taxas de internamento ou de morte. A contribuir para o elevado número de casos, que batem máximos, está a elevada transmissibilidade da variante Ómicron do SARS-CoV-2.

No passado domingo, o diretor da OMS Europa, Hans Kluge, afirmou que a variante Ómicron, que pode infetar 60% dos europeus até março, iniciou uma nova fase da pandemia de covid-19 na Europa que a pode aproximar do seu fim. “É plausível que a região esteja a chegar ao fim da pandemia”, disse o principal responsável da OMS na Europa, ainda assim pedindo cautela, devido à imprevisibilidade do vírus.

Segundo Hans Kluge, “endémico significa […] que se pode prever o que vai acontecer”. Porém, “este vírus surpreendeu-nos mais de uma vez”, pelo que “devemos ter muito cuidado”, insistiu o responsável da OMS na Europa.

Na União Europeia e no Espaço Económico Europeu, a Ómicron surgiu no final de novembro passado, revelando-se mais contagiosa do que a Delta, a estirpe anterior, e sendo agora dominante.

“Provas de uma variedade de cenários indicam que as infeções com Ómicron têm uma apresentação clínica menos grave e um risco de hospitalização menor do que as variantes anteriores em circulação e isto está provavelmente relacionado tanto com a vacinação, que proporciona proteção contra doenças graves, como possivelmente características intrínsecas do vírus que levam a doenças mais brandas”, explica o ECDC na resposta agora enviada à Lusa.

A covid-19 provocou 5.602.767 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse. Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.661 pessoas e foram contabilizados 2.312.240 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde. A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

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Wall Street em alta à espera da Fed. Microsoft sobe mais de 4% e impulsiona Nasdaq

Serão conhecidas esta tarde as conclusões do banco central norte-americano após uma reunião de dois dias. Investidores aguardam decisão sobre taxas de juro.

Wall Street arrancou a sessão em terreno positivo, com os investidores a aguardarem as decisões da Reserva Federal norte-americana, após uma reunião de dois dias que termina esta quarta-feira. Além disso, a Microsoft impulsiona o desempenho na bolsa de Nova Iorque, depois de ter apresentado resultados.

Os investidores têm tido muito que digerir nos últimos dias. No plano dos dados económicos, foi conhecido que o défice comercial dos EUA aumentou em dezembro, para 101,1 mil milhões de dólares (cerca de 89,7 mil milhões de euros), anunciou esta quarta-feira o departamento estatístico norte-americano.

Ainda assim, o foco está na Fed, no rescaldo de duas sessões de extrema volatilidade, em que os índices oscilaram entre perdas muito expressivas e ganhos significativos. O banco central já manifestou a intenção de avançar com a primeira subida das taxas de juro em março, mas ainda é incerto o que será comunicado esta quarta-feira, após a reunião. A conferência de imprensa do presidente Jerome Powell está marcada para as 19h de Lisboa.

No arranque desta sessão, o industrial Dow Jones sobe 0,65%, para 34.520,82 pontos, e o S&P 500 avança 1,19%, para 4.408,43 pontos. Já o tecnológico Nasdaq soma 2,46%, para 13.871,77 pontos.

O destaque vai para a Microsoft, que avança 4,28%, para 300,83 dólares, depois de ter apresentado resultados e uma previsão da receita para o trimestre atual amplamente acima das metas de Wall Street.

Outras cotadas do setor tecnológico também brilham nesta sessão, nomeadamente a Apple, que sobe 1,35%, para 161,93 dólares; a Amazon, que avança 1,86%, para 2.851,80 dólares; e a Alphabet, dona da Google, que soma 2%, para 2.585,50 dólares.

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“Casa Aberta” disponível para vacinação de pessoas acima dos 45 anos

  • Lusa
  • 26 Janeiro 2022

A partir desta quarta-feira, os utentes a partir dos 45 anos já podem deslocar-se ao centro de vacinação sem necessidade de qualquer tipo de marcação para receberem a dose de reforço contra a Covid.

A modalidade de vacinação “Casa Aberta” está desde esta quarta-feira disponível para pessoas com 45 ou mais anos que tenham o esquema vacinal primário contra a Covid-19 há mais de cinco meses, anunciaram os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde.

As pessoas com 30 ou mais anos vacinadas com a vacina da Janssen há 90 ou mais dias também podem deslocar-se ao centro de vacinação sem necessidade de qualquer tipo de marcação ou contacto prévio, adiantam os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) em comunicado.

“Adicionalmente, está também disponível a modalidade “Casa Aberta” mediante senha digital para os grupos prioritários de vacinação, nomeadamente magistrados e elementos do sistema judicial, estudantes dos cursos de saúde (mediante declaração do estabelecimento de ensino superior) e cidadãos das mesas de voto do processo eleitoral e respetivos elementos auxiliares”, acrescentam.

Nos grupos prioritários de vacinação estão também incluídos os profissionais da Polícia de Segurança Pública (PSP), Guarda Nacional Republicana (GNR), Polícia Judiciária (PJ) e Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), comunidade universitária (estrutura docente e apoio) e pessoas com comorbilidades, elegíveis para esta fase da vacinação, portadoras de declaração médica.

Para usufruírem do sistema de senha digital da modalidade “Casa Aberta” os utentes devem solicitar uma senha no dia em que pretenderem ser vacinados.

No portal Covid-19, deverá ser preenchido um formulário, sendo posteriormente enviada para o telemóvel uma senha digital com o respetivo número e hora prevista. No centro de vacinação, os utentes devem apresentar um documento comprovativo da profissão que exercem, explicam os SPMS.

Quase 4,5 milhões de pessoas já receberam a dose de reforço da vacina contra a Covid-19, cerca de 70 mil das quais na segunda-feira, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS). O último relatório diário da DGS indica que 4.483.244 pessoas já foram vacinadas com o reforço da imunização contra o coronavírus SARS-CoV-2, entre as quais 607.715 idosos com 80 ou mais anos, que representam 92% deste grupo etário.

A Covid-19 provocou 5.602.767 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse. Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.661 pessoas e foram contabilizados 2.312.240 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.

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Carta à ONU denuncia “tentativas de extorsão” a João Rendeiro

  • Lusa
  • 26 Janeiro 2022

A defesa de João Rendeiro alega que o ex-presidente do BPP já foi alvo de “tentativas de extorsão” e que os seus direitos humanos estão a ser violados na prisão de Westville, em Durban.

A defesa de João Rendeiro alega que o ex-presidente do BPP já foi alvo de “tentativas de extorsão” e que os seus direitos humanos estão a ser violados na prisão de Westville, em Durban (África do Sul).

Segundo uma carta enviada às Nações Unidas (ONU), a que a Lusa teve acesso, a advogada June Marks queixou-se das condições “terríveis” do estabelecimento prisional no qual o antigo banqueiro se encontra detido desde 13 de dezembro, ao afirmar que “há mais de 50 pessoas na cela” e que não há “roupa de cama verdadeira” disponível, apelando a que a Comissão da ONU para os Direitos Humanos vá inspecionar “o mais depressa possível” Westville.

O nosso cliente sente-se seguro onde se encontra, mas, quando forçado a misturar-se com outros prisioneiros, a situação torna-se incontrolável. O nosso cliente tem sido sujeito a tentativas de extorsão e tem pouco para se proteger”, pode ler-se na missiva dirigida ao secretário-geral da ONU, António Guterres, acrescentando que a atual situação é uma “questão de vida ou de morte”.

June Marks lembrou também a idade de João Rendeiro (69 anos) e a existência de “um problema cardíaco causado por febre reumática”, que justifica uma “monitorização constante” a nível clínico e que será inviável nesta prisão sul-africana, referindo que o ex-banqueiro ficou doente na semana anterior, com “febre alta e uma tosse clara”, tendo apenas sido visto por uma enfermeira.

Não há instalações médicas reais em Westville e não há equipamento para monitorizar a condição. Solicitei que o cliente fosse tratado por um especialista cardiologista e não recebi resposta”, escreveu a advogada que representa o antigo presidente do BPP, que considerou que estas circunstâncias representam “uma bomba-relógio”.

Por outro lado, foram igualmente criticadas as condições da prisão ao nível da alimentação. De acordo com a defesa de João Rendeiro, “os alimentos são disponibilizados duas vezes por dia” e os prisioneiros ficam nas celas desde as 15:00 até à manhã do dia seguinte, notando que estes “têm de poupar algum tipo de comida para uma espécie de jantar, se conseguirem”.

Paralelamente, a carta enviada à ONU manifesta ainda, segundo a defesa, a “esperança de ajudar outros prisioneiros” que se encontram nesta prisão.

Detido em 11 de dezembro na cidade de Durban, após quase três meses fugido à justiça portuguesa, João Rendeiro foi presente ao juiz Rajesh Parshotam, do tribunal de Verulam, que lhe decretou no dia 17 de dezembro a medida de coação mais gravosa, colocando-o em prisão preventiva no estabelecimento prisional de Westville.

O ex-banqueiro foi condenado em três processos distintos relacionados com o colapso do BPP, tendo o tribunal dado como provado que retirou do banco 13,61 milhões de euros. Das três condenações, apenas uma já transitou em julgado e não admite mais recursos, com João Rendeiro a ter de cumprir uma pena de prisão efetiva de cinco anos e oito meses.

João Rendeiro foi ainda condenado a 10 anos de prisão num segundo processo e a mais três anos e seis meses num terceiro, sendo que estas duas sentenças ainda não transitaram em julgado.

O colapso do BPP, em 2010, lesou milhares de clientes e causou perdas de centenas de milhões de euros ao Estado.

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Governo compra mais 193 autocarros elétricos com milhões de euros de fundos comunitários

  • Capital Verde
  • 26 Janeiro 2022

Os 32 projetos que foram aprovados pelo Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (PO SEUR) mobilizam um total de 50,9 milhões de euros de fundos comunitários.

O Ministério do Ambiente e da Ação Climática anunciou esta quarta-feira que vão ser adquiridos mais 193 novos autocarros elétricos e apoiada a instalação de 136 postos de carregamento para as frotas limpas de transportes públicos.

Os 32 projetos que foram aprovados pelo Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (PO SEUR), gerido pelo MAAC, mobilizam um total de 50,9 milhões de euros de fundos comunitários para a aquisição destes autocarros que prestarão serviço fora das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto. De acordo com o Governo permitirão uma diminuição anual estimada de 8,271 toneladas de dióxido de carbono.

Das candidaturas vencedoras fazem parte empresas que prestam serviços de transporte coletivo em Guimarães, Braga, Coimbra, Aveiro e Faro. Mas também foram aprovadas candidaturas de territórios com mais baixa densidade populacional, como Fornos de Algodres, Almodôvar, Castro Verde ou Vila Velha de Ródão.

Com este terceiro programa de apoio às frotas rodoviárias sustentáveis, o PO SEUR já destinou 110 milhões de euros de fundo de coesão aos autocarros limpos, permitindo a aquisição de 893 unidades.

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Webtalk: Como a inteligência artificial contribui para a transição digital e energética nos edifícios

  • ECO
  • 26 Janeiro 2022

Márcia Pereira, da Bandora, Miguel Agostinho, da APFM e Miguel Martins, da Grosvenor, apresentam as vantagens e os desafios que a aposta em inteligência artificial traz para os edifícios e empresas.

Quais as vantagens competitivas que a aposta em inteligência artificial traz às empresas? Quais os fatores que ainda contribuem para a resistência à mudança? E que apoios existem para ajudar os edifícios nesta transição?

Pode ficar a conhecer as respostas a estas e a outras questões na webtalk “Como a inteligência artificial contribui para a transição digital e energética nos edifícios”, organizada pelo ECO em parceria com a Bandora Systems.

Asessão conta com a participação de Márcia Pereira, CEO da Bandora, Miguel J. Martins, Sustainable Investments Partner na Grosvenor, e Miguel Agostinho, CEO da Associação Portuguesa de Facility Management – APFM.

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Rio acusa PS de fazer “campanha negra”. Costa diz que PSD ficará dependente da extrema-direita

As sondagens sugerem uma disputa renhida entre PS e PSD e o discurso agrava-se na reta final da campanha. O PS acusa o PSD de ficar dependente do Chega. O PSD acusa o PS de fazer "campanha negra".

Depois de humor e animais no início da campanha, os dois principais partidos trazem má disposição para a reta final da disputa eleitoral. Os socialistas têm acusado os social-democratas de terem um programa “escondido” na área da saúde, Segurança Social, Justiça, salário mínimo e política de alianças pós-eleições. Com essa retórica a intensificar-se com a aproximação nas sondagens, o PSD passou ao ataque, acusando o PS de fazer uma “campanha negra”.

Além de abandonar o pedido de maioria absoluta, António Costa tem também intensificado o ataque ao PSD ao dizer que “há gato” (referência a Zé Albino, gato de Rio) no programa eleitoral do seu opositor. Como já tinha dito no debate com Rui Rio, o atual primeiro-ministro tem repetido que o social-democrata é contra a subida do salário mínimo e o aumento das pensões (e que Rio quer capitalizar a Segurança Social), que quer tornar o SNS “tendencialmente pago” (em vez de gratuito) e controlar politicamente os tribunais. Mas a crítica mais usada tem sido a de que um futuro Governo PSD ficará dependente da extrema-direita (leia-se, o Chega).

Ainda esta quarta-feira, em declarações à RTP, António Costa repetiu que os portugueses têm de conhecer o “real programa” do PSD e que a existir um Governo social-democrata este ficará “dependente pela primeira vez da extrema-direita”. Já o PS “é o único com soluções que não ficam reféns da extrema-direita”, tendo até dito em entrevista à CNN esta terça-feira que é um “orgulho” ser “o inimigo principal do Chega”.

Rui Rio tem classificado estas afirmações do PS de mentiras, mas perante o ataque mais cerrado dos socialistas reagiu no Twitter: “É compreensível que o PSD seja criticado à direita e à esquerda, mas no caso dos ataques do PS é vergonhosa a forma como monta uma campanha negra, deturpando as propostas do PSD, truncando as minhas afirmações e procurando incutir o medo e a confusão”, escreveu, assinalando que o nível do PS “é muito baixo”.

Esta terça-feira o presidente do PSD disse que a probabilidade dos social-democratas ganharem no domingo, 30 de janeiro, é “francamente maior” do que a do PS e que é isso que provoca este ataque do PS: “O doutor António Costa está a ver o terreno a fugir-lhe. Estamos a crescer claramente e a probabilidade de ganharmos é elevada. Mas ele pode terminar tudo isto com alguma dignidade, [mas] a mentir sobre o que os outros dizem não é com alguma dignidade“, afirmou.

Nas últimas semanas, Rio tem dito que não fará negociações nem acordos com o Chega, mas deu a entender que poderá fazer o que muitos à direita disseram que deveria ter sido a estratégia nos Açores (onde já existe um acordo formal parlamentar com o Chega): apresentar o programa do Governo e, caso haja uma moção de censura, deixar ao critério do Chega viabilizar ou não um Governo PSD.

Primeiro-ministro diz que não citou INE no PIB

Citado pelo Observador, numa ação de campanha em Fafe, António Costa esclareceu que os 4,6% de crescimento do PIB no ano passado que referiu esta terça-feira são os números com que o Governo trabalha. Não citei INE nenhum, disse quais são as previsões que existem e com que temos estado a trabalhar”, esclareceu, alegando que tem utilizado este número “várias vezes desde o início da campanha”.

Porém, a previsão oficial do Governo e que foi reafirmada pelo ministro das Finanças ainda na semana passada é de um crescimento de 4,8% em 2021.

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