Investidores da Wirecard sem direito a pedir compensação do regulador

Os investidores individuais lesados com a falência da Wirecard, e apesar da falha na supervisão do regulador Bafin, não têm direito a compensação, segundo a decisão de um tribunal alemão.

Os investidores que perderam dinheiro na fintech alemã Wirecard não tem direito a pedir uma compensação ao regulador alemão Bafin, segundo um tribunal em Frankfurt, avançou a Bloomberg (acesso condicionado, e conteúdo em inglês).

O tribunal decidiu que o regulador financeiro Bafin não é responsável por investidores individuais, ainda que a entidade tenha cometido erros na supervisão. Como tal, os investidores não podem avançar com o processo legal, avançou o tribunal em comunicado. Com esta decisão, o tribunal de Frankfurt rejeitou quatro processos legais de acionistas que alegaram ter perdido entre 3 a 60 mil euros com a falência da Wirecard.

Existem ainda mais 60 processos legais pendentes contra o regulador alemão, sendo que este é o segundo caso de acionistas contra Bafin a ser rejeitado em Frankfurt. Em 2019, os acionistas também perderam em tribunal, contra o regulador, devido à proibição de short-sell, ou venda a descoberto, pela Wirecard.

Os tribunais alemães têm decidido consistentemente a favor do regulador alemão face aos investidores individuais, mas a mais recente decisão do tribunal não foi comentada pelo porta-voz da instituição.

A fintech alemã declarou falência em 2020 depois de reconhecer que 1,9 mil milhões de euros em ativos listados provavelmente não existiam.

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PS deixa passar orçamento “sem ambição” de Carlos Moedas

  • Lusa
  • 19 Janeiro 2022

Os socialistas vão abster-se para viabilizar o primeiro orçamento de Carlos Moedas, mas criticam uma proposta "sem ambição, sem visão, e que tem uma enorme contradição".

A vereação do PS na Câmara de Lisboa defendeu esta quarta-feira que o orçamento municipal para 2022 é “sem ambição”, nomeadamente na habitação e na mobilidade, e tem “uma enorme contradição” entre as medidas enunciadas e as dotações financeiras.

“De uma forma geral, é um orçamento sem ambição, sem visão, e que tem uma enorme contradição entre aquilo que são algumas linhas de grandes opções do plano que decorrem do programa condensado da coligação ‘Novos Tempos’, liderada por Carlos Moedas, e tudo aquilo que tem expressão financeira nos restantes documentos”, declarou o vereador do PS João Paulo Saraiva, numa conferência de imprensa nos Paços do Concelho, onde anunciou que os cinco eleitos socialistas se vão abster para viabilizar o orçamento municipal para este ano.

Entre as discordâncias apontadas à proposta do executivo presidido por Carlos Moedas (PSD), o socialista apontou “o desinvestimento que leva à diminuição do número de fogos de renda acessível”, referindo-se à descontinuação dos planos de grandes empreendimentos municipais para a construção de habitação municipal, em que se limita a dar continuidade ao que já estava em construção ou em projeto e “suspende a fase 2 da construção dos edifícios de renda acessível em Marvila, com 1.000 habitações, e no Restelo, com 400 habitações”.

“A anunciada prioridade à reabilitação de fogos municipais do património disperso, sendo necessária e sendo já uma das linhas de atuação que vinha de trás, não garante a escala necessária para intervir no mercado de habitação, principalmente se essa aposta significar o fim do investimento em projetos que garantem centenas de fogos”, indicou João Paulo Saraiva, acrescentando que, segundo as grandes opções do plano para 2022-2026, a área da habitação vai sofrer “uma quebra dos investimentos” a partir de 2023.

O vereador do PS disse ainda que este é um orçamento que “corta radicalmente” na manutenção das casas municipais, porque prevê para este ano a mesma verba que houve em 2021, no valor de oito milhões de euros, mas “estima uma quebra de 75% desse investimento a partir de 2023, passando de oito para dois milhões de euros, e zero nos anos seguintes”, o que “coloca em causa as condições de habitabilidade e de conforto de milhares de lisboetas que vivem nos bairros municipais”.

Outro dos pontos de discordância é “o desinvestimento nas intervenções e políticas de proximidade”, expôs o socialista, explicando que a proposta prevê cortar em 50% as verbas dos contratos de delegação de competências com as juntas de freguesia da cidade de Lisboa, o que “compromete seriamente a capacidade de as juntas manterem e melhorarem equipamentos de proximidade como espaços verdes, jardins infantis ou arruamentos”.

Para a vereação do PS, a proposta de orçamento também retira a prioridade ao metro de superfície da zona ocidental da cidade, ao não atribuir o orçamento necessário às fases de estudo, projeto e lançamento de empreitada, e referir a necessidade de repensar o projeto, o que “vai atrasar e pôr em causa o metro ligeiro entre Alcântara, Ajuda e Belém, que depois continuará para Linda-a-Velha, Carnaxide e Algés, bem como a ligação Santa Apolónia, Parque das Nações, Portela”.

“Obviamente que este orçamento ainda tem uma marca muito importante daquilo que vem de trás, nomeadamente na habitação e na mobilidade, mas em tudo o que foi disponibilidade que este executivo tinha para afetar às suas prioridades ou a novas prioridades os recursos que não estavam comprometidos, este executivo não apostou naquilo que nós, Partido Socialista, tínhamos como grandes apostas, nomeadamente reforçar a habitação, reforçar o investimento na melhoria da mobilidade da cidade”, declarou João Paulo Saraiva.

Para o socialista, a proposta de orçamento tem “um conjunto de iniciativas de curto prazo, imediatistas, e até populistas, em detrimento daquilo que é uma visão estruturante da cidade”.

É uma pena que estejam a ser interrompidos os grandes investimentos e o plano de investimentos até 2030 na habitação e na mobilidade da cidade”, reforçou o vereador do PS, criticando ainda a falta de diálogo do executivo de Carlos Moedas para discutir a proposta.

Se não fosse a nossa postura responsável, estávamos perante uma situação que claramente teríamos um problema para ter um orçamento de 2022 na Câmara Municipal de Lisboa”, salientou.

A vereação do PS é constituída por cinco eleitos: João Paulo Saraiva, Miguel Gaspar, Inês Drummond, Pedro Anastácio e Cátia Rosas.

Este é o primeiro orçamento municipal do mandato 2021-2025, sob a presidência do social-democrata Carlos Moedas, em que a proposta apresentada prevê uma despesa de 1,16 mil milhões de euros para este ano, segundo anunciou o vice-presidente da autarquia, Filipe Anacoreta Correia (CDS-PP), numa conferência de imprensa realizada há duas semanas.

Então sob a liderança do PS, a Câmara de Lisboa aprovou o orçamento municipal para 2021, de 1,15 mil milhões de euros, menos 11% em relação ao de 2020 (1,29 mil milhões), com os votos favoráveis do PS e do BE (com quem os socialistas tinham um acordo de governação do concelho) e os votos contra das restantes forças políticas (CDS-PP, PSD e PCP).

Após a vitória nas eleições autárquicas de setembro de 2021 à frente da coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança), Carlos Moedas governa o município de Lisboa, mas sem maioria absoluta.

No atual mandato (2021-2025), o executivo é composto por sete eleitos pela coligação “Novos Tempos” (três do PSD, dois do CDS-PP e duas independentes), que são os únicos com pelouros atribuídos, sete pela coligação “Mais Lisboa” (cinco do PS, um do Livre e uma independente), dois da coligação PCP/PEV (ambos do PCP) e uma do BE.

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Itália prepara apoio de 4 mil milhões para travar subida de preços da energia

  • Joana Abrantes Gomes
  • 19 Janeiro 2022

Para fazer frente à subida dos preços da energia, o Governo de Mario Draghi está a ponderar um novo apoio de até 4 mil milhões de euros para ajudar os consumidores com maiores dificuldades.

O Governo italiano prepara-se para disponibilizar um pacote financeiro de até 4 mil milhões de euros para ajudar de imediato os consumidores atingidos pela subida dos preços da energia, avança a Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Para atribuir este apoio estatal não será necessário que o Parlamento do país autorize a emissão de nova dívida. Em vez disso, contará com outros fluxos de receitas, tais como direitos de emissão de dióxido de carbono.

Contudo, os detalhes do pacote ainda estão em fase de revisão, o que pode adiar a sua aprovação para depois da eleição do novo Presidente de Itália, cuja votação terá início em 24 de janeiro.

Além deste pacote financeiro, o ministro da Transição Ecológica, Roberto Cingolani, disse na terça-feira que o Governo está a estudar medidas adicionais de longo prazo para reduzir estruturalmente os custos de energia para os consumidores finais.

As medidas discutidas incluem, entre outras, a securitização de algumas tarifas de rede, que são atualmente pagas pelos consumidores para financiar, por exemplo, o desenvolvimento de fontes de energia renováveis; a redução temporária dos incentivos à energia solar em cerca de 1,5 mil milhões de euros e à energia hidroelétrica em 1 ou 2 mil milhões de euros; e impulsionar a produção a partir das centrais de gás existentes em Itália.

“Estas são possibilidades que devem ser avaliadas económica e legalmente”, disse Cingolani à Bloomberg, em resposta a uma pergunta sobre o custo total das medidas em estudo. “Penso que é impossível utilizá-las todas juntas“, acrescentou.

De momento, está em vigor até março um apoio estatal de 8,5 mil milhões de euros para ajudar as famílias com maiores dificuldades em pagar as faturas de energia. No entanto, este apoio não é uma opção para o longo prazo, face a uma previsão de aumento dos preços da eletricidade e do gás no primeiro trimestre de, respetivamente, 55% e 42%.

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Seguradoras em Espanha faturaram 61,8 mil milhões em 2021. Veja as 20 maiores

  • ECO Seguros
  • 19 Janeiro 2022

O setor segurador em Espanha cresceu 5% no último ano e faturou quase cinco vezes mais do que em Portugal, mas ficou aquém do volume alcançado em 2019, antes da pandemia. Veja o Top 20 do mercado.

A indústria espanhola de seguros fechou 2021 totalizando 61 835 milhões de euros em receita gerada por prémios, evidenciando crescimento de 5% face ao ano precedente, ficando cerca de 3,7% abaixo do volume alcançado em 2019. “O seguro dá sinais de recuperação após a emergência da pandemia, mas ainda não cobriu o terreno perdido,” assinalou a Unespa, associação do setor.

Do total contabilizado pela setorial espanhola, cerca de 38,28 mil milhões foram gerados pelo negócio de não Vida, enquanto a receita nos seguros de Vida se aproximou de 23,56 mil milhões de euros, apontando respetivamente crescimentos de 3,3% e 7,9% relativamente a 2020. Reunindo informação provisória do ICEA, instituto de referência em tratamento e análise estatística para o setor, o portal Inese.es refere que, face a 2019, não Vida progrediu 4,3%. Já o mercado de seguros de Vida ainda apresenta quebra de 14,4% na comparação com o ano anterior à pandemia.

Decompondo não Vida, o seguro automóvel gerou perto de 11 mil milhões de euros em volume estimado de prémios (-0,9% em comparação com 2020), saúde aproximou-se de 9,85 mil milhões, a crescer 4,9% e multirriscos cresceu 4,7%, atingindo 8 117 milhões de euros.

Os dados do país vizinho, publicados no mesmo dia em que foram conhecidos os da APS para o mercado nacional, possibilitam comparação breve para concluir que, em 2021, o mercado espanhol superou em quase cinco vezes a faturação do setor em Portugal, mas o crescimento relativo mais pujante e a rapidez de recuperação face aos níveis do período antes pandemia beneficiaram o lado português (+32,5% face 2019 vs -3,65% em Espanha).

VidaCaixa cresce 19,3% e é líder em prémios

Com mais de 8,5 mil milhões de euros me prémios de seguro, o grupo VidaCaixa, que em Portugal consolida o negócio segurador desenvolvido através do banco BPI, cresceu perto de 20% face a 2020 e fechou o último ano com quota a rondar 14%, indica informação da plataforma Inese.es com base em números preliminares da ICEA.

O Top3 de grupos seguradores, ordenado por volume de receitas geradas com prémios de seguro, completa-se com a Mapfre e o grupo Mutua Madrileña, respetivamente segundo e terceiro. Os três primeiros somam perto de 35% do mercado, enquanto o Top10 representa 64,4% da estrutura do mercado espanhol. Relativamente a 2020, só Mapfre e VidaCaixa cresceram acima de dois dígitos. Veja o ranking ordenado pela Inese:

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Urbanismo em 2022: perspetivas

  • ECO
  • 19 Janeiro 2022

Em 2021, o urbanismo consagrou-se como um foco de atenção, o que contribui para elevar as expectativas para 2022, revela Sara Blanco de Morais, sócia de Urbanismo da CMS Rui Pena & Arnaut.

Num passado mais ou menos recente, desenvolveu-se em Portugal uma cultura de interesse pela forma como o solo é gerido. Não me refiro apenas ao planeamento territorial (grandes linhas), mas à sindicância concreta, pelos cidadãos em geral, dos atos de execução (gestão urbanística).

O que não pode deixar de ser visto como algo de muito positivo: o nosso cantinho à beira mar plantado merece um Urbanismo que, de forma criteriosa e sustentável, realce o que de tão bom tem em termos de território e de paisagem. E merece que tenhamos orgulho em todas as suas vertentes: litoral e interior; rural e urbano; acima e abaixo do nível médio das águas do mar…

Sara Blanco de Morais é Sócia de Urbanismo da CMS Rui Pena & Arnaut.

Em 2021, o Urbanismo consagrou-se como um foco de atenção (com alguns casos mediáticos), o que contribui para elevar as expectativas para 2022. Sendo assim, as perspetivas para este novo ano não podem ser outras que não as de corresponder de forma acrescida a esta recente forma de consciência pública urbanística.

Como em tantos outros setores, o despertar para a gestão do território surgiu a par e passo com o aumento da procura e do investimento estrangeiros. A verdade é que, por regra, não ligamos muito ao que é nosso, salvo quando se torna alvo do interesse de terceiros. Mas, como os terrenos não mudam de sítio, a captação do investimento para o setor imobiliário em Portugal será sempre uma mais-valia.

"A condensação, densificação e clareza das regras de gestão urbanística em todo o território nacional é o que permite a execução efetiva dos projetos.”

Sara Blanco de Morais

Sócia de Urbanismo da CMS Rui Pena & Arnaut

Espera-se, pois, que o ano de 2022 seja o ano do aprimorar das políticas de ordenamento do território (concentrando nos planos territoriais o regime efetivo de cada metro quadrado de solo – afinal, Portugal é um país pequeno…) e da clarificação das regras aplicáveis à gestão urbanística. Só assim é possível cativar investimento privado para atuar nas áreas em que o Estado não é proprietário (ou não tem os meios de ação direta) e, simultaneamente, definir balizas de interesse público ao que efetivamente pode / deve fazer-se, do ponto de vista urbanístico, num dado local.

Seja para promover o incremento da habitação para os jovens e para as famílias nos centros urbanos, para levar mais turismo para o interior, para construir mais unidades de saúde na sequência de uma pandemia, para continuar o esforço de reabilitação do edificado, ou para promover a eficiência energética dos edifícios, o mínimo que um setor público responsável deve oferecer a quem equaciona intervir é a definição, por um lado, do como e do quanto e, por outro, cumprir escrupulosamente as regras e o calendário que fixou, seguramente em prol do interesse público.

A condensação, densificação e clareza das regras de gestão urbanística em todo o território nacional é o que permite a execução efetiva dos projetos. É que a certeza diminui o risco do investimento; confere segurança e celeridade ao operador administrativo; permite uma ponderação transparente dos benefícios para o setor público e para o setor privado; promove a participação esclarecida do público em geral e facilita o controlo eficaz pelas entidades inspetivas.

Porque é preciso fazer muito mais, muitíssimo melhor e atempadamente, olhamos com expectativa para 2022.

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Diário de campanha. Catarina Martins e André Ventura trocam acusações na corrida ao terceiro partido mais votado

  • Tiago Lopes
  • 19 Janeiro 2022

Uma visita ao Bairro da Jamaica foi o início de uma série de troca de mensagens nas redes sociais entre a líder do Bloco de Esquerda e André Ventura.

Com o avançar da pandemia de Covid19, os partidos foram obrigados a fazer algumas alterações nas suas campanhas. É, por isso, esperado que muitas das suas ações passem por uma comunicação mais presente nas redes sociais. O ECO vai resumir diariamente até ao dia 30 de janeiro tudo o que de mais importante foi dito pelos principais intervenientes na corrida às legislativas de 2022.

Depois do atraso de António Costa para chegar à Madeira, devido às condições atmosféricas adversas na zona do Aeroporto Internacional Cristiano Ronaldo, o secretário geral do PS acabou por conseguir aterrar a bordo de um avião da TAP duas horas depois do planeado.

No regresso ao continente, já esta quarta-feira, António Costa passou pelo Twitter onde partilhou um vídeo da campanha, aproveitando também para passar uma mensagem. “Ao contrário de outros, não podia deixar de visitar a Madeira neste roteiro nacional”, escreveu o líder do PS naquela rede social.

A líder do Bloco de Esquerda esteve no Bairro da Jamaica onde fez questão de deixar uma mensagem ao líder do Chega, André Ventura. “Estive a defender o direito à habitação com as pessoas do bairro da Jamaica e deixei uma mensagem a André Ventura”, escreveu Catarina Martins.

André Ventura não perdeu tempo e, também Twitter, rapidamente respondeu à líder do Bloco de Esquerda. “O que preocupa a Catarina Martins não é o estado do país, o preço dos combustíveis ou o custo da eletricidade. É ganhar-me, atacar-me, ofender-me! Só isso! Que pobreza!”.

Porém, a troca de acusações não se ficou por aqui e Catarina Martins, mais tarde, no programa da SIC ‘Isto é Gozar Com Quem Trabalha’, voltou a dirigir-se ao líder do Chega. “André Ventura é a fábula “O Sapo e o Boi”. Está a ver, Ricardo, aquele sapo que quer ser boi e que incha, incha e depois rebenta?”.

O deputado do PSD Ricardo Baptista Leite também recorreu às redes sociais para dar a conhecer as propostas do partido para melhorar a saúde em Portugal. “Uma reforma nas políticas de saúde nacional é imperativa. Conheça as propostas que o PSD traz, para que haja melhor saúde em Portugal e para que esta seja mais sustentável”, escreveu no Twitter.

O CDS destaca as declarações do seu líder Francisco Rodrigues dos Santos, onde criticou o evento da Universidade de Coimbra sobre relações não-monogâmicas, considerando ser “uma afronta a todos os portugueses.”

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Banco CTT acaba com borla nas contas e passa a cobrar comissão de manutenção de 20 euros por ano

Banco dos Correios coloca ponto final na estratégia "comissões zero". Começa a cobrar comissão de manutenção de 20 euros por ano a partir de abril. Não é o único preço que sobe dentro de semanas.

Se é cliente do Banco CTT, prepare-se para começar a pagar pela manutenção da conta. Até agora, o banco tem dado essa borla inserida numa estratégia comercial agressiva de “comissões zero” que implementou desde o início, em 2016, para conquistar clientes. Mas essa gratuitidade acabará a partir de abril, com a instituição a passar a cobrar uma comissão de 20 euros por ano (cinco euros por trimestre), mais imposto de selo (IS de 4%). A instituição diz que a comissão será aplicada a uma minoria de clientes. Não é a única subida que vem aí.

As alterações já constam da Ficha de Informação Normalizada (FIN) disponibilizada pelo Banco CTT. Há um detalhe que pode fazer a diferença entre pagar a comissão de manutenção ou não: quem tiver um cartão de débito associado à conta mantém a isenção na manutenção.

Contudo, mesmo estes clientes não se livram de um aumento dos encargos com o cartão de débito. O preço da sua disponibilização, que custa atualmente 15 euros, sobe para 18,5 euros (mais IS), o que representa um agravamento de 23%, de acordo com o documento.

Por outro lado, os levantamentos em numerário ao balcão também vão encarecer: custam hoje cinco euros (mais IS) por ordem de levantamento e o preço por operação vai aumentar para 7,5 euros (mais IS), ou seja, vai custar mais 50% dentro de cerca de dois meses e meio.

Outra medida que terá impacto no bolso dos clientes afetados: o Banco CTT também vai começar a cobrar pela conta de serviços mínimos. A partir de 1 de abril aplicará uma comissão de manutenção no valor 4,08 euros (mais IS), perto do valor máximo permitido para este ano de 4,43 euros (correspondente a 1% do IAS), de acordo com a ficha de informações deste produto disponibilizada pelo banco.

Ao ECO, o fonte oficial do banco diz que “a comissão de manutenção será aplicada a uma minoria de clientes”, menos de 10%, e que isentará “todos os clientes que tenham um cartão de débito ou que sejam jovens”, com menos de 25 anos.

E adianta que “comparativamente com os principais bancos a atuar no território nacional, o valor das comissões cobradas pelo Banco CTT são manifestamente mais baixas do que a concorrência”.

"A comissão será aplicada a uma minoria de clientes. Estão isentos todos os clientes que tenham um cartão de débito ou que sejam jovens. (…) Comparativamente com os principais bancos a atuar no território nacional, o valor das comissões cobradas pelo Banco CTT são manifestamente mais baixas do que a concorrência.”

Banco CTT

Quem isenta manutenção?

O Banco CTT é o último banco a aumentar os preços dos serviços e produtos bancários, depois das subidas já anunciadas pelo BCP, Santander, e Novobanco (que tirou a borla para quem tinha contas com saldos acima dos 35 mil euros) para este ano.

Estes ajustamentos têm sido justificados pelo setor com a pressão dos juros do Banco Central Europeu (BCE), que tem dificultado a geração de rendimentos por via da margem financeira, isto é, receitas com juros cobrados nos empréstimos menos os juros pagos nos depósitos, o negócio tradicional da banca. Assim, têm encontrado nas comissões uma forma de fazer crescer as receitas. Mais bancos deverão ajustar os seus preçários proximamente, como têm feito nos últimos anos.

Atualmente, ActivoBank, BiG, Banco Best e BNI Europa são bancos que mantêm a insenção da manutenção, segundo a Deco. A Moey!, a solução digital do Crédito Agrícola, também.

550 mil clientes depois acaba com “comissões zero”

Para o banco dos Correios, que chegou a considerar que a estratégia de “comissões zero” se tratava da “espinha dorsal” para o crescimento da base de clientes, o fim desta isenção significará uma nova abordagem ao mercado, já estando estabelecido com mais de 550 mil clientes (dados até 2020) conquistados em cinco anos de atividade. Só as transferências realizadas através do homebanking continuam a ser gratuitas.

Ainda assim, o Banco CTT mantém a ideia de que é um “banco zero” para os clientes que utilizam o banco “no dia-a-dia”. E sublinha que “continua empenhado em criar uma relação sólida e de proximidade com os seus clientes, privilegiando os clientes que têm relação e utilizam o banco” com regularidade.

Juntamente com o segmento Expresso e Encomendas dos CTT, o banco é visto dentro do grupo como uma das alavancas de crescimento, numa altura em que o seu negócio mais tradicional do Correio está em queda.

De acordo com as últimas contas disponíveis do banco, as receitas com comissões ascenderam a 18,5 milhões de euros entre janeiro e setembro de 2021, o que representa uma subida de 28% em relação ao mesmo período do ano passado. A margem financeira também subiu 22% para 40 milhões, contrariando até a tendência de alguma estabilização do setor. E, depois de um prejuízo de 1,9 milhões de euros em nove meses 2020, acumulava um lucro de quase 14 milhões no mesmo período do ano passado.

(Notícia atualização às 9h35 de 20 de janeiro com declarações do banco)

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Fátima Lopes junta-se à Fidelidade para falar de bem-estar, saúde e trabalho

  • ECO Seguros
  • 19 Janeiro 2022

Colocar as pessoas em primeiro lugar é a mensagem de um podcast promovido pelo grupo segurador para difundir a ideia de que as pessoas estão em primeiro lugar.

Referência televisiva para muitos portugueses, a comunicadora Fátima Lopes vai apresentar o podcast People F1rst, uma iniciativa da seguradora Fidelidade que abre espaço para abordagem de temas que vão da comunicação aos novos métodos de trabalho, feedback e feedforward, passando pelo papel da aprendizagem contínua, saúde mental, bem-estar, ansiedade, stress, entre outros.

Estes ingredientes compõem o conteúdo de 10 conversas, uma por semana, sempre com um ou dois convidados. O projeto tem como objetivo transmitir a todos os ouvintes, de forma informal e fluida, que “o seu desenvolvimento pessoal é uma prioridade,” afirma o grupo segurador assumindo consciência “do papel preponderante que as pessoas têm no sucesso das organizações e do compromisso da Fidelidade em assegurar o bem-estar das suas pessoas, o que implica colocá-las em primeiro lugar.

A companhia explica ainda que a linha editorial do podcast foi inicialmente pensada para o universo do Grupo Fidelidade que envolve cerca 3.500 colaboradores. Mas, dada a relevância dos temas, decidiu estender as conversas com Fátima Lopes a toda a população.

People F1rst arranca já e tem periodicidade semanal, com os episódios disponíveis em diferentes plataformas, nomeadamente no YouTube, Spotify, Soundcloud e Apple Podcasts.

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EDP Renováveis produziu mais 6% de energia limpa em 2021

A empresa liderada por Miguel Stilwell gerou 30,3 terawatt-hora de energia limpa em 2021, o que representa um aumento de 6% face a 2020. Europa e América do Norte foram os que mais contribuíram.

A EDP Renováveis gerou 30,3 terawatt-hora (TWh) de energia limpa em 2021, o que representa um aumento de 6% face ao período homólogo. A Europa e América do Norte foram os continentes que mais contribuíram para esta fasquia, representando, respetivamente, 37% e 56% do total de geração de energia gerada, de acordo com a antevisão dos dados operacionais da empresa, enviados à CMVM.

Pelo continente europeu, a geração de energia limpa aumentou 13% em 2021 face ao período homólogo, sendo que a empresa de energias renováveis justifica esse aumento com a “maior capacidade instalada e recurso ligeiramente superior”, assinala o comunicado divulgado à CMVM. Só em Portugal, foram gerados 3.049 gigawatt-hora (GWh) de energia limpa, o que representa um aumento de 16% face a 2020, ao passo que em Espanha a EDP Renováveis gerou 4.979 GWh de energia limpa, isto é, uma subida de 15% face ao período homólogo.

Em contrapartida, na América do Norte a produção caiu 2% face a igual período do ano passado para 17.057 GWh, refletindo a nova capacidade instalada em operação que foi neutralizada pelo menor recurso e impacto do evento ERCOT não recorrente no primeiro trimestre de 2021″, lê-se na nota de imprensa. Nos EUA, por exemplo, foram produzidos menos 5% GWh de energia para um total de 15.814 GWh, ao passo que no México a produção disparou 228% para 255 GWh.

Já na América Latina, foram gerados 1.888 GWh de energia limpa, o que se traduz num aumento de 73% face ao registado em 2020. Esta subida é justificada pela “maior capacidade instalada e maior recurso no Brasil”, segundo a empresa liderada por Miguel Stiwell de Andrade.

Quanto à capacidade instalada aumentou para 13,6 GW, o que se traduz numa subida de 14% face ao registado em 2020. Neste âmbito, também a Europa e a América do Norte se destacam, representando, respetivamente, 42% e 52% do portfólio total. Em termos de tecnologia para a capacidade intalada, o Onshore Eólico representa a maior fatia (92% do total), seguido pela energia solar (6%) e pelo Offshore Eólico (2%).

Em 2021, a EDP Renováveis alcançou um fator de utilização de 29%, um valor ligeiramente aquém ao registado em 2020 (30%).

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Hotelaria “em apneia” devido à falta de mão de obra

  • Lusa
  • 19 Janeiro 2022

Cristina Siza Vieira considerou ainda assim que há razões para se estar “muito otimista”. “O país tem tudo para se poder afirmar, sem qualquer timidez, uma potência no turismo”, realçou.

A presidente executiva da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), Cristina Siza Vieira, considerou esta quarta-feira que o setor está “em apneia”, após dois anos de pandemia, a enfrentar desafios, como a falta de mão de obra, mas otimista.

“Diria que estamos em estado de apneia, ainda temos oxigénio no pulmão, mas estamos a atravessar em apneia estes tempos dificílimos, ainda”, afirmou a responsável, durante uma iniciativa do Jornal de Negócios, no âmbito do Prémio Portugal Inspirador/Lado a Lado com as Empresas, dedicada ao turismo, em que participaram também o presidente executivo (CEO) da Coleção Torel Boutiques, João Pedro Tavares, e o administrador do banco Santander Miguel Belo de Carvalho.

A responsável da AHP sublinhou que o setor do turismo, particularmente o da hotelaria, “está ainda muito combalido” dos últimos dois anos marcados pela pandemia de covid-19 e que o primeiro trimestre deste ano, afetado pela quinta vaga da pandemia, que atingiu Portugal em dezembro, “vai ser muito desgraçado”.

No entanto, a expectativa é a de que a partir da Páscoa se possa começar a recuperar e que já se sinta uma maior procura internacional no segundo semestre deste ano. Ainda assim, Cristina Siza Vieira considerou que há razões para se estar “muito otimista”. “O país tem tudo para se poder afirmar, sem qualquer timidez, uma potência no turismo”, realçou.

“Há desafios, há, mas há que saber organizar-nos para poder responder a esses desafios, para poder, de facto, sustentar o nosso crescimento no turismo”, defendeu a responsável.

Um desses desafios prende-se com a escassez de mão de obra que o setor enfrenta, conforme apontou o administrador do banco Santander Miguel Belo de Carvalho, lembrando que Portugal perdeu 140.000 trabalhadores direta ou indiretamente ligados à indústria do turismo e 90.000 diretamente ligados aos operadores turísticos.

Cristina Siza Vieira realçou que não se trata de um problema específico de Portugal, mas sim do mundo ocidental, onde, disse, já não são os trabalhadores que têm de se adaptar às empresas, mas sim o contrário, o que exige uma maior flexibilidade para se conseguir atrair e reter talento.

Para fazer face ao problema, a AHP teve já encontros com a secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes, no sentido de analisar a possibilidade de contratar profissionais daqueles países.

“Há aqui mitos patéticos, quando dizem que queremos ir buscar pessoas aos países da CPLP [Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), porque pagaremos pior, isso nem sequer é legalmente possível, eu fico absolutamente irritadíssima com estas afirmações”, admitiu a responsável, acrescentando que não será possível satisfazer a necessidade de mão de obra só com os recursos internos.

A braços com este problema, o grupo hoteleiro Torel começou, em setembro, a fazer protocolos com algumas embaixadas de países “para quem normalmente Portugal é atrativo”, como, por exemplo, Marrocos, explicou João Pedro Tavares.

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APS anuncia cursos de formação de fevereiro

  • ECO Seguros
  • 19 Janeiro 2022

O furto automóvel e a fraude em Portugal, Estatística e Atuariado para não atuários e Subscrição e Regularização de Sinistros em Acidentes Pessoais são os cursos que a APS irá ministrar em fevereiro.

A Academia Portuguesa de Seguros, parte integrante da Associação Portuguesa de Seguros, divulgou o seu programa de formação para o próximo mês de fevereiro e anuncia que ainda há algumas vagas para formações a realizar durante este mês. Para fevereiro estão previstos cursos de:

  • Estatística e Atuariado para não atuários – Ramos Não Vida. Vai decorrer em 3, 4, 7 e 8 fevereiro das 9.15h às 12.45h um curso que pretende dar noções introdutórias sobre métodos atuariais e estatísticos aplicáveis ao setor segurador – ramos não vida.
  • O furto automóvel e a fraude em Portugal – Técnicas de investigação e prova. Tem lugar nos dias 14, 15 e 16 fevereiro, entre as 9.30h e as 12.30h, proporcionando um ponto de situação atualizado dos fenómenos da fraude e do furto no seguro automóvel e das ferramentas de investigação e de produção de prova.
  • Acidentes Pessoais – Subscrição e Regularização de Sinistros. O curso acontece nos dias 24 e 25 fevereiro das 9.30h às 13h. Vai proporcionar formação técnica que possibilita aos formandos a aquisição, aperfeiçoamento ou atualização de conhecimentos teóricos e práticos sobre os seguros de acidentes pessoais, incidindo na crescente importância e desenvolvimento desta modalidade, no enquadramento técnico-jurídico, na subscrição do seguro de acidentes pessoais e na gestão de sinistros.

Ainda há vagas para os cursos a decorrer ainda em janeiro:

  • Regulamento de Taxonomia e o European Green Bond Standard que tem lugar na manhã de 24 de janeiro que analisa o Regulamento da Taxonomia – Regulamento (UE) n.º 2020/852 relativo ao estabelecimento de um regime para a promoção do investimento sustentável e o European green bond standard. O curso é uma oportunidade para conhecer o enquadramento da Taxonomia Europeia e dos objetivos da mesma e compreender a classificação de uma atividade como ambientalmente sustentável. Serão ainda abordados os aspetos centrais do European green bond standard.
  • Seguros de Proteção Jurídica é um curso com duas sessões, em 25 e 27 janeiro, das 17.30h às 19.30h e proporciona conhecimentos técnicos básicos sobre esta modalidade de seguro, possibilitando aos formandos um quadro comparativo e ferramentas básicas de análise e aplicação prática do produto, por meio de uma abordagem de análise de conceitos e estudo de caso.
  • Regulamento SFDR relativo à divulgação de informações relacionadas com a sustentabilidade no setor dos serviços financeiros, vai acontecer na manhã de 31 de janeiro e dará uma visão detalhada sobre o quadro de novidades e deveres que o Regulamento 2019/2088, em articulação com as RTS, impõem no universo de entidades representadas pela APS. Visa realizar, nomeadamente, uma introdução aos objetivos da iniciativa europeia, principais conceitos, concretização dos novos deveres e a sua relevância para o setor segurador, requisitos ao nível das entidades, requisitos ao nível do produto, e principais medidas e passos a ter em consideração na implementação do novo regime legal das finanças sustentáveis.

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77% dos CEO acreditam que economia global vai melhorar este ano

O otimismo sobre o crescimento da economia global é maior face ao ano passado na perspetiva da Índia, Japão, Reino Unido, França e Itália. É menor nos EUA, China, Brasil e Alemanha.

Mais de dois terços (77%) dos presidentes executivos (CEO) de todo o mundo estão confiantes que a economia global vai melhorar este ano, contrariamente aos 15% que acreditam numa regressão, de acordo com o 25.º CEO Survey Global da PwC.

Embora exista um otimismo geral quanto ao crescimento económico deste ano, a perspetiva varia muito de país para país. É na Índia que estão os executivos mais otimistas, sendo que 94% dos CEO antecipam o crescimento global este ano, acima dos 88% do ano passado, seguido do Japão (83%, contra 67% o ano passado).

Na Europa, o otimismo dos diretores executivos em Itália atingiu 89%, um aumento de 18 pontos em relação ao ano anterior, enquanto França registou o maior aumento no otimismo dos gestores, subindo 25 pontos para 85%. O otimismo sobre o crescimento da economia global é maior face ao ano passado também no Reino Unido (um aumento de cinco pontos percentuais para 82%).

Em contrapartida, o otimismo dos CEO em relação à economia global diminuiu consideravelmente nos EUA, descendo 18 pontos, para 70%, caindo ligeiramente no Brasil (descendo 7 pontos percentuais para 77%), na China (descendo 9 pontos percentuais para 62%) e na Alemanha (descendo 4 pontos percentuais para 76%).

Riscos cibernéticos e saúde são as principais preocupações dos CEO

Apesar de o otimismo ser elevado, os gestores estão conscientes das potenciais ameaças que poderão afetar as suas organizações durante este ano.

À semelhança de 2021, os riscos cibernéticos (49%) e de saúde (48%) estão entre as principais preocupações dos gestores executivos.

A volatilidade macroeconómica (43%) fecha o “top 3” das principais preocupações, sobretudo devido ao potencial impacto do aumento da inflação, flutuações do PIB e questões do mercado de trabalho no próximo ano. A capacidade de atrair e reter talentos (69%) está no quarto lugar da lista das preocupações.

A perceção quanto às ameaças varia, mais uma vez, de acordo com a geografia. Mais de metade dos CEO da região Ásia-Pacífico estão muito ou extremamente preocupados com os riscos associados à saúde, à exceção da China (58% e 42%, respetivamente).

Gestores globais olham para os EUA em busca de crescimento

Quando os presidentes executivos procuram crescimento de receita fora do país de origem para 2022, os EUA são vistos como sendo o mercado com maior potencial, com 41% a classificarem a maior economia do mundo um dos primeiros países nas perspetivas de crescimento das suas organizações (35% em 2021).

A China ocupa o segundo lugar, com 27%, comparável ao ranking do ano passado, seguido pela Alemanha (18%) e Reino Unido (17%, um aumento de 6 pontos percentuais face a 2021).

Para os CEO americanos, o Reino Unido é o considerado o país mais relevante para o crescimento das receitas, seguindo-se a China. Já os CEO chineses classificam os EUA como o parceiro mais importante para o crescimento da receita (29%), seguidos pela Austrália (24%), Alemanha (23%) e Japão (23%).

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