Reservas estratégicas de gás natural poderão custar 80 milhões de euros ao Estado
As duas novas cavernas a serem construídas no complexo do Carriço deverão ficar concluídas em 2025 e resultar de um investimento de 80 milhões de euros, revela o Expresso.
A construção de duas novas cavernas no complexo do Carriço para o armazenado de gás só deverá ficar concluída em 2025, sendo resultado de um investimento de 80 milhões de euros, revelou ao Expresso fonte do Ministério do Ambiente e da Ação Climática, esta sexta-feira.
A criação de reservas estratégias de armazenamento de gás, cuja gestão ficará a cargo da Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE), surge na sequência da publicação de uma resolução do Conselho de Ministros, onde é dado conta que as duas novas cavidades serão acionadas “em caso de perturbação da segurança do abastecimento” em Portugal. Atualmente, a capacidade subterrânea do complexo do Carriço já atingiu o limite e estes dois espaços deverão ter capacidade de armazenamento de, pelo menos, 1,2 terawatt-hora.
De acordo com o Governo, “estas cavidades servirão para armazenamento das reservas de segurança e, eventualmente, estratégicas de gás natural e deverão estar concluídas num prazo de dois a três anos”.
A informação surge depois de a Nigeria LNG, o maior fornecedor de gás da Galp, ter, na segunda-feira, revelado problemas nos seus fornecimentos internacionais devido às cheias na Nigéria. A petrolífera, ainda liderada por Andy Brown, deu conta da situação através de um comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) onde dava conta que a Nigeria LNG invocou motivos de “força maior” e alertou para uma “redução substancial” dos fornecimentos. Da parte do Governo, foi dada a garantia de que não havia “escassez no mercado”.
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