Biomassa de Águeda aquece espanhóis, franceses e irlandeses
Solzaima dispara faturação com subida dos preços da energia. Líder ibérica no fabrico de soluções a lenha e pellet reforça aposta na internacionalização para aquecer casas europeias no inverno.
Fundada em Águeda em 1978, a Solzaima foi pioneira em Portugal na introdução do recuperador de calor e da salamandra de lenha. Em 2010 criou a sua primeira salamandra a pellets e em 2012 iniciou o projeto de internacionalização. Volvidas mais de quatro décadas, a empresa portuguesa reclama a liderança ibérica na construção de soluções para o aquecimento doméstico com recurso à biomassa (lenha e pellet).
Depois de ter fechado o ano passado com uma faturação superior a 20 milhões de euros, em resultado de um crescimento homólogo de 60%, no primeiro semestre deste ano, as vendas voltaram a disparar 27%, em relação aos primeiros seis meses de 2021. Com cerca de 170 trabalhadores, mais de metade do negócio já é feita nos mercados de exportação, com destaque para Espanha, França e Irlanda.
Apesar do aumento do preço do pellet, que nas últimas semanas duplicou os valores, para cerca de dez euros por saco, o presidente da Solzaima reclama que “a biomassa continua a ser a energia mais barata para o aquecimento das casas este inverno”, num contexto de fortes subidas registadas igualmente nas fontes de energia concorrentes, a eletricidade e o gás natural.
Com três marcas de posicionamentos distintos (Solzaima, Fogo Montanha e Red Pod), esta empresa industrial do distrito de Aveiro, liderada por Nuno Sequeira, concretizou em 2020 um investimento de 13 milhões de euros para construir aquela que diz ser a “unidade fabril mais moderna do setor do aquecimento”. E pretende continuar a aposta na internacionalização, iniciada durante a fase de intervenção da troika em Portugal.
Espanha foi o primeiro território onde conseguimos ter sucesso junto dos distribuidores e dos instaladores. Depois veio França, que embora tenha levado mais tempo, é agora um importante mercado para os nossos produtos.
“Espanha foi o primeiro território onde conseguimos ter sucesso junto dos distribuidores e dos instaladores, depois veio França, que embora tenha levado mais tempo, é agora um importante mercado para os nossos produtos. Com o crescimento conseguido ao longo dos anos, temos a gratificação de ser, neste momento, o maior player ibérico”, refere Nuno Sequeira, citado em comunicado.
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