Donos do PSG compram 22% da SAD do SC Braga

  • ECO
  • 10 Outubro 2022

A Olivedesportos, de Joaquim Oliveira, vendeu uma participação de 22% do capital da SAD do SC Braga à Qatar Sports Investments (QSI). Salvador garante independência da gestão.

A Qatar Sports Investments (QSI), proprietária do clube francês Paris Saint-Germain, comprou quase 22% da SAD do Sporting Clube de Braga. O negócio, que é a primeira aquisição da Qatar no universo do futebol além do PSG, é um investimento a longo prazo, disse a empresa esta segunda-feira, citada pela Bloomberg.

O clube minhoto, por seu lado, já confirmou à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que a empresa catari adquiriu 21,67% da SAD, capital que pertencia à Olivedesportos. A compra das ações do SC Braga pela QSI será concluída nos próximos meses.

No comunicado enviado à CMVM, a SAD do Braga refere que “a transmissão das ações objeto do Contrato de Compra e Venda encontra-se sujeita a um termo de 60 dias, bem como à verificação de um conjunto de condições na data da efetiva transmissão das ações”.

“Como investidor e parceiro, esperamos que o clube inove, cresça e se desenvolva ainda mais – nas equipas masculinas e femininas, bem como em todas as comunidades onde está inserido e negócios que apoia –, à medida que o SC Braga continue a trilhar um caminho ambicioso”, afirma o presidente da QSI, Nasser Al-Khelaïfi, citado em comunicado à imprensa.

Já o presidente do clube bracarense, António Salvador, considera que esta é “a parceria certa” para o Braga acelerar o “crescimento e expansão” e para ajudar a “realizar o incrível potencial como clube”.

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Bolsa começa a semana em terreno negativo

  • ECO
  • 10 Outubro 2022

A semana na bolsa portuguesa abriu em terreno negativo e apenas os títulos da Jerónimo Martins estão a subir. Siga aqui as notícias dos mercados.

A Bolsa de Lisboa abriu esta segunda-feira, dia de entrega da proposta de Orçamento do Estado, em terreno negativo, com o índice PSI (Portugal Stock Index) a cair 0,47% para os 5.329,29 pontos.

Na sexta-feira, a Bolsa de Lisboa fechou em baixa, com o índice PSI a perder 0,97% para 5.354,70 pontos, em linha com as principais praças europeias.

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Hoje nas notícias: Apoio às rendas, IRC e portagens sobre o Tejo

  • ECO
  • 10 Outubro 2022

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Governo vai criar um mecanismo com cerca de 500 milhões de euros para apoiar as rendas de jovens trabalhadores. A taxa de IRC a 17% alargada dos primeiros 25 mil euros de lucro para os 50 mil euros vai abranger 110 mil empresas. Armindo Monteiro vai suceder a António Saraiva na liderança da CIP. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.

Verbas do Fundo de Compensação vão apoiar rendas de jovens trabalhadores

O Governo vai criar um mecanismo de apoio às rendas dos jovens trabalhadores com cerca de 500 milhões de euros provenientes do Fundo do Compensação do Trabalho (FCT), que será extinto. Segundo avança o DN/Dinheiro Vivo, a medida, que consta do acordo de rendimentos assinado no domingo entre o Executivo, a UGT e a CIP, ainda está em estudo e só deverá entrar em vigor depois de 2024. Na prática, as empresas que contribuíram com 0,925% dos salários-base para o FCT, que se destina a pagar até 50% da indemnização por despedimento, poderão usar parte da verba do fundo para ajudar os seus trabalhadores a suportar a renda da casa.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso livre)

Redução do IRC beneficia 110 mil empresas

Do acordo de rendimentos assinado no domingo entre o Governo e os parceiros sociais, que irá vigorar até 2026, consta o alargamento da taxa de IRC a 17% sobre os primeiros 25 mil euros de lucro para 50 mil euros. Desta forma, 110 mil empresas serão abrangidas por esta medida, num universo de 221 mil pequenas e médias empresas. Significa isto que a medida traduzir-se-á numa descida do IRC, que também vai ser aplicada às empresas que aumentarem os salários.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Pensões têm segundo maior corte real em 15 anos

Tendo em conta a taxa de inflação deste ano e apenas os rendimentos com caráter permanente, o aumento das pensões previsto para 2023 – que o ministro das Finanças tem reforçado que, em termos nominais, é o maior dos últimos 15 anos – é o segundo maior corte realizado no mesmo período no caso de uma pensão de 500 euros. Isto mostra, assim, o impacto sobre o poder de compra dos pensionistas num cenário de inflação elevada e da decisão do Governo de não seguir a regra de atualização automática das pensões prevista na lei.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

Armindo Monteiro vai ser o novo presidente da CIP

Armindo Monteiro vai substituir António Saraiva na presidência da CIP – Confederação Empresarial de Portugal. De acordo com o Jornal de Negócios, a mudança na liderança da CIP deverá concretizar-se em fevereiro de 2023, tendo em conta que o mandato atual começou em 2020 e termina no final deste ano. Armindo Monteiro é, há mais de uma década, um dos seis vice-presidentes da direção da entidade, em representação da ANETIE – Associação Nacional das Empresas das Tecnologias de Informação e Eletrónica, na qual exerce as funções de presidente na mesa da assembleia geral.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Portagens nas pontes sobre o Tejo podem subir mais de 9% em janeiro

As taxas de portagem nas duas pontes sobre o rio Tejo podem aumentar mais de 9% a partir de janeiro de 2023, visto que a Lusoponte, que atualiza essas taxas com base na inflação de setembro (9,3%), terá de propor aumentos dessa dimensão. O Executivo poderia colocar um travão à dimensão da subida como fez com as rendas, mas até agora não deu qualquer indicação às concessionárias nesse sentido. Com uma atualização dessa ordem, um veículo da classe 1 passará a pagar mais 20 cêntimos em 2023 para atravessar a ponte 25 de Abril e mais 25 cêntimos para percorrer a Vasco da Gama.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

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5 coisas que vão marcar o dia

Orçamento do Estado para 2023 é entregue no Parlamento. Eurostat publica número de voos comerciais. Anúncio do Nobel da Economia.

No dia em que a proposta do Orçamento do Estado para 2023 é entregue na Assembleia da República, o Eurostat publica o número de voos comerciais em setembro na União Europeia. Esta segunda-feira, destaque ainda para o anúncio do Nobel da Economia e para a subida dos preços dos combustíveis.

Entrega do Orçamento do Estado no Parlamento

O Governo vai entregar esta segunda-feira na Assembleia da República a proposta do Orçamento do Estado para 2023 (OE2023). O documento tem aprovação garantida devido à maioria absoluta do PS. Entre as medidas contempladas deverá estar a atualização de escalões de IRS em 5,1%, um aumento de pensões até 4,43% e a redução de impostos para as empresas que aumentam remunerações.

Eurostat publica número de voos comerciais em setembro

O Eurostat vai publicar esta segunda-feira dados sobre o transporte aéreo na União Europeia (UE) em setembro, nomeadamente o número de voos comerciais. Em agosto, o número de voos comerciais na UE aumentou 25% comparando com o ano passado. Embora ainda esteja abaixo dos níveis pré-pandemia, a diferença está a diminuir lentamente. Portugal é o país mais perto dos níveis pré-Covid.

Diesel sobe 11,5 cêntimos e gasolina sete cêntimos

De acordo com os dados avançados ao ECO por uma fonte do mercado, o litro de gasóleo simples vais aumentar 11,5 cêntimos, a subida mais significativa em 17 semanas. Já se é a gasolina que anda o seu carro, então vai pagar mais sete cêntimos por litro esta semana. A gasolina já não estava tão cara desde 29 de agosto e há 18 semanas que não registava um aumento tão significativo.

Católica apresenta relatório sobre desenvolvimento sustentável nas empresas

A Católica Lisbon School of Business & Economics vai apresentar esta segunda-feira as conclusões do primeiro Relatório do Observatório dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável nas empresas portuguesas, que mediu e avaliou 60 grandes e 103 pequenas e médias empresas nacionais. O objetivo é estudar a implementação da Agenda 2030 das Nações Unidas através do acompanhamento de um grupo representativo de empresas.

Anúncio do Nobel da Economia

Vai ser conhecido esta segunda-feira o vencedor do prémio Nobel da Economia, numa altura em que estão a ser anunciados os vencedores de várias categorias. No ano passado, a Real Academia Sueca das Ciências atribuiu o galardão a David Card, Joshua Angrist e Guido Imbens, pelos avanços na utilização das “experimentações naturais” em ciências sociais.

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Antigo comboio Autoeuropa arranca no início de 2023 entre Portugal e Alemanha

Medway recupera comboio que há uma década serviu Autoeuropa no transporte de mercadorias para Estugarda. Transportadora suspende sobretaxa energética devido a medidas do Governo.

No primeiro trimestre de 2023, Portugal vai voltar a ter um comboio de mercadorias para Estugarda, no centro da Alemanha. Agora designada como Vasco da Gama, a Medway vai recuperar, depois de dois adiamentos, a ligação ferroviária que há uma década servia a Autoeuropa.

“A pandemia e o seu reflexo na economia, sobretudo, na logística, aconselhou-nos a suspender o projeto e a aguardar pelo regresso à normalidade. Apesar dos condicionalismos atuais decorrentes da guerra na Ucrânia e dos consequentes impactos nos custos da energia, inflação e previsível recessão na economia europeia, consideramos haver condições para lançarmos o projeto no primeiro trimestre de 2023“, refere ao ECO o presidente do conselho de administração da Medway, Carlos Vasconcelos.

As mercadorias poderão ser transportadas através de contentores e de caixas móveis, conforme as necessidades dos clientes, refere o mesmo responsável. A empresa portuguesa vai ficar responsável pelo transporte de toda a carga em toda a Península Ibérica, até à localidade de Irún, junto à fronteira com França. A partir daí, a operação estará por conta de um parceiro, ainda não nomeado.

Além de servir a Alemanha, este comboio poderá servir também o Norte de França, a Bélgica e os Países Baixos. O aumento dos custos com os motoristas, a subida das despesas com os combustíveis e os fatores ambientais são as razões que contribuem para a escolha da ferrovia. O transporte de carga por comboio polui menos 70% em comparação com o uso de um camião.

O comboio Vasco da Gama esteve para arrancar por duas vezes. Em meados de 2019 foi anunciada a circulação das composições a partir de meados de 2020; e depois em fevereiro de 2021 foi adiantado que o comboio iniciaria o trajeto no último trimestre desse ano.

Em 2012 houve um comboio em circulação entre Pampilhosa e Hanôver, na Alemanha, organizado pela DB Schenker e que contava com a Autoeuropa como uma das principais clientes — foi mesmo a fábrica de Palmela que deu nome ao “Comboio Autoeuropa”. No entanto, as dificuldades na travessia de França levaram ao fim desse comboio, após vários meses de experiência.

Suspensão da sobretaxa

A Medway, entretanto, decidiu suspender a cobrança da sobretaxa energética junto dos seus clientes, entre 1 de outubro e o final de 2022. Desde março de 2022 que a transportadora ferroviária tinha aplicado um tributo adicional por causa do aumento dos custos energéticos com o gasóleo e com a eletricidade.

A empresa é uma das beneficiadas das subvenções de 15 milhões de euros para as transportadoras ferroviárias de mercadorias. A medida integra o pacote de medidas para combater o aumento do preço da energia junto das empresas, apresentado em meados de setembro pelo ministro da Economia, António Costa Silva.

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Pensionistas da Segurança Social já começaram a receber “bónus” de meia pensão

Os pensionistas da Segurança Social receberam esta segunda-feira o complemento de meia pensão que foi prometido pelo Governo no pacote de apoios às famílias.

Os pensionistas da Segurança Social receberam esta segunda-feira um bónus equivalente a meia pensão mensal, uma medida do Governo que vem “reforçar o rendimento dos portugueses e compensar o aumento dos preços”. Os beneficiários da Caixa Geral de Aposentações terão de aguardar pelo próximo dia 19.

Este suplemento, que vai custar perto de 1.000 milhões de euros, faz parte do pacote de apoios às famílias apresentado em meados de setembro para dar resposta à escalada da inflação. Mais de uma quinzena depois do anúncio, o bónus começa a chegar esta segunda-feira ao universo de pensionistas que têm direito a atualização das pensões.

Mas a ideia tem causado polémica. A acompanhar o bónus está uma redução na atualização das pensões em 2023, ficando, assim, abaixo da taxa de inflação: +4,43% para as pensões até 886 euros; +4,07% para as pensões as pensões entre os 886 euros e os 2.659 euros; e 3,53% para as restantes pensões.

Ou seja, na prática, o Governo antecipa para este ano parte do aumento a que os pensionistas já tinham direito em janeiro, para contribuir para a liquidez num momento de maior aperto. No entanto, se nada mudar, a partir de 2024, os pensionistas serão prejudicados de ano para ano, pois a base de cálculo para a atualização das pensões nesse ano será menor.

A opção política do Governo tem sido escrutinada e o primeiro-ministro evita assumir compromissos a partir do ano que vem. No debate sobre política geral no Parlamento no final de setembro, António Costa disse que as pensões, em 2023, “vão ter um aumento como nunca tiveram neste século e, em 2024, cá estaremos para continuar a política que temos seguido desde 2016: melhorar o rendimento das famílias e proteger as pessoas”.

Em simultâneo, o Chefe do Governo tem vindo a rejeitar as críticas da oposição de que promoveu um “truque” nas pensões. E estima que “não há nenhuma pensão em que o suplemento extraordinário seja inferior aos 125 euros” que começam a ser pagos no dia 20 de outubro a cada cidadão não pensionista com rendimento bruto mensal até 2.700 euros, assim como o apoio de 50 euros por cada dependente até aos 24 anos de idade (ou sem limite no caso de dependentes por incapacidade).

O pagamento do bónus de meia pensão chegou a ser apontado pelo primeiro-ministro para o dia 8 de outubro, um sábado. No entanto, a data foi adiada para dia 10, por causa do fim de semana, apurou o ECO junto do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

O que tem o pacote de ajuda às famílias?

https://videos.sapo.pt/dmnvda03BocdLjtf2m60

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As almofadas do défice e os riscos da economia em 2023

Fernando Medina entrega esta segunda-feira a proposta de Orçamento para 2023, com objetivo de défice que mostra uma almofada para o que aí vem. E um crescimento económico que depende do investimento.

Fernando Medina entrega esta segunda-feira, às 13h00, a proposta de Orçamento do Estado para 2023, com um cenário macroeconómico e objetivo de défice e de dívida pública já conhecidos. A economia crescerá 1,3%, enquanto o défice deverá cair para 0,9% do Produto Interno Bruto (PIB) e a dívida pública para 110,8%. É um quadro macroeconómico e orçamental que tem almofadas do lado do défice, mas também tem riscos do lado da economia.

De acordo com as informações partilhadas por Fernando Medina no encontro com os grupos parlamentares na última sexta-feira, a estimativa de défice para este ano mantém-se nos 1,9%, depois de um ano em que o Estado está a registar um aumento da receita fiscal que deverá superar em cerca de quatro mil milhões o valor orçamentado. No Orçamento de 2022, que entrou em vigor final de junho, o Governo apontou para um crescimento da receita de três mil milhões de euros (em contabilidade pública), mas, até agosto, segundo os dados de execução orçamental, o aumento da receita já estava acima dos seis mil milhões. Esta evolução poderia sustentar a possibilidade de uma atualização da estimativa da conta das administrações públicas para este ano, mas o Governo, pressionado pelo contexto de elevada inflação e impacto no rendimento real das famílias e nas contas das empresas, avançou com planos de apoio anunciados num valor global de 3,8 mil milhões de euros.

O ponto são as medidas do plano de apoio às famílias, como medidas Covid que acabaram por se estender para 2022, além da injeção de capital na TAP, cuja última prestação será realizada este ano.

As contas do Conselho das Finanças Públicas são claras: “A incorporação das medidas de mitigação do choque geopolítico e das medidas do Plano ‘Famílias Primeiro’ na atual projeção implica, por si só, um impacto desfavorável de 3.525 milhões de euros no saldo orçamental no corrente ano, estimando-se um impacto favorável de dimensão semelhante em 2023, no pressuposto da eliminação da quase totalidade dessas medidas no final do corrente ano”, lê-se relatório do organismo independente liderado por Nazaré da Costa Cabral. Face às projeções de março do Conselho das Finanças Públicas, as contas de 2022 foram prejudicadas em cerca de mil milhões de euros pelas medidas Covid, além da capitalização da TAP.

Assim, na verdade, a redução do défice das Administrações Públicas entre 2022 e 2023 não é, na verdade, de 1,9% para 0,9%. Há várias almofadas que permitirão a Fernando Medina gerir o objetivo de défice e sobretudo a redução da dívida pública num ano de instabilidade económica e financeira — a guerra da Ucrânia ainda não tem desfecho claro, e os seus impactos nos preços são difíceis de determinar. Um exemplo: com o “truque” das pensões, isto é, com a antecipação de mil milhões de euros de pagamento das pensões que seriam pagos em 2023 por força da lei da atualização das pensões, e que serão pagos esta segunda-feira, são menos 0,4% do PIB de despesa que não se repetirá no próximo ano.

As contas orçamentais de Fernando Medina para 2023 têm uma prioridade de política externa: retirar Portugal tão rapidamente quanto o possível do grupo dos países do euro com dívida pública mais elevada, a Itália e a Grécia. O ministro das Finanças aposta tudo — foi exatamente o que disse nas reuniões com os grupos parlamentares, segundo informações a que o ECO teve acesso — na redução do peso da dívida em 2023 e 2024, colocando Portugal num grupo de países intermédios, e mais próximo da média da dívida pública nos países da União Europeia. Por razões de risco perante os investidores, mas também orçamental: ao contrário do que sucedeu nos últimos anos, a despesa com juros vai aumentar em 2023, decorrente da pressão de novas emissões de Bilhetes do Tesouro (até 12 meses) a um juro que já ultrapassa os 2%.

Fonte: Eurostat

O risco está do lado da previsão de crescimento económico, 1,3% em termos reais e uma evolução do PIB nominal de 4,9%, isto é, com um deflator do PIB de 3,6%, de acordo com o cenário macroeconómico subjacente ao orçamento de 2023. Mas esta evolução do crescimento económico é, no mínimo, ambiciosa. Por razões de ordem externa, que não estão nas mãos de Costa e Medina, e por motivos internos, esses mais na esfera de decisão do Governo e da Administração Pública.

Por um lado, a principal economia do euro, a Alemanha, vai entrar em recessão. No boletim de setembro, publicado há dias, os economistas do banco central da Alemanha, o Bundesbank, anteciparam que a economia alemã entrará em recessão, o que consideram ser “um declínio acentuado, grande e duradouro da produção económica”. E mesmo a Zona Euro vai apresentar uma situação económica de estagnação, como aponta a OCDE.

Por outro lado, tendo em conta a mais do que previsível retração do consumo privado, o crescimento económico em Portugal estará dependente da aceleração da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), leia-se o investimento público e privado. Mas a realização de investimento em 2022 deixa no mínimo dúvidas sobre os objetivos para 2023.

No boletim económico de outono, o Banco de Portugal alerta para o andamento lento do investimento, e aponta para uma variação de 0,8% em 2022, abaixo do crescimento nominal da economia, e quando em 2021 o crescimento deste indicador foi de 8,7%. “Nas estatísticas de 2022, será o primeiro ano, depois de muitos, em que o consumo privado cresce mais do que o investimento. Esta é uma grande preocupação para o futuro. O investimento é o que gera rendimento no futuro”, referiu o governador Mário Centeno no encerramento da conferência “O Impacto da Nova Ordem Mundial na Economia Europeia”, organizada pelo ECO, em parceria com a Morais Leitão, PLMJ e VdA.

A execução do PRR, a chamada “bazuca” europeia, é crítica para o crescimento económico em 2023. Mas como alertava o Conselho das Finanças Públicas, “de acordo com a informação disponível ao primeiro semestre de 2022, a estimativa de execução do CFP seria cerca de 300 milhões de euros, o que representa aproximadamente 10% do valor constante na previsão do OE/2022 [Orçamento do Estado para 2022]. Apesar desta baixa execução na primeira metade do ano, a estimativa anual do CFP considera ainda assim uma execução aproximada de 60% do valor previsto no OE/2022″. Para se cumprirem os objetivos de 2023, a execução do PRR tem de acelerar.

Sobra a inflação, que o Governo aponta para 4% em 2023, um abrandamento significativo face às estimativas para este ano, entre os 7% e os 8% (o Governo refere uma inflação de 7,4%). É, como na evolução do PIB, um número… ambicioso, e totalmente dependente do que suceder no contexto externo. O Banco de Portugal considera que o pico da inflação foi atingido no terceiro trimestre deste ano, mas em outubro chegam, por exemplo, as atualizações dos preços de bens energéticos, e a Euribor continua a pressionar os custos de financiamento, seja de habitação ou de investimento.

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Governo entrega proposta de Orçamento do Estado para 2023 esta segunda-feira às 13h

Ao contrário do que tem acontecido nos últimos anos, o Governo vai entregar a proposta do Orçamento do Estado para 2023 às 13h na Assembleia da República.

O Governo vai entregar a proposta do Orçamento do Estado para 2023 (OE2023) esta segunda-feira no Parlamento às 13h, contrariamente ao que tem acontecido nos últimos anos, em que a entrega acontece ao fim do dia. Após a entrega seguir-se-á uma conferência de imprensa, às 15h, com o ministro das Finanças, Fernando Medina, onde este apresentará em detalhe o documento.

Em comunicado enviado ao final deste domingo, o Ministério das Finanças refere que o documento será entregue esta segunda-feira na Assembleia da República às 13h pelo ministro das Finanças, acompanhado pela secretária de Estado do Orçamento, Sofia Batalha, pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, e pelo secretário de Estado do Tesouro, João Nuno Mendes.

A entrega acontece, assim, bastante mais cedo do que nos demais anos, em que o Governo entregou o documento perto da meia-noite, a hora limite prevista na lei para o documento chegar às mãos do presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva. No ano passado, o ex-ministro das Finanças, João Leão, entregou o documento quando já passava das 23h30.

Da parte da tarde, às 15h, vai decorrer uma conferência de imprensa no Ministério das Finanças, onde Fernando Medina vai apresentar a proposta de OE2023 elaborada pelo Governo, onde estarão também presentes os secretários de Estado do Orçamento, dos Assuntos Fiscais e do Tesouro.

O documento será debatido na generalidade nos dias 26 e 27 de outubro e a apreciação em comissão na especialidade começa no dia 28, com a discussão do documento em plenário a arrancar em 21 de novembro, estendendo-se por toda a semana. A votação final global está marcada para 25 de novembro, mas o documento tem aprovação garantida, uma vez que o PS tem maioria absoluta.

A proposta do Governo será conhecida esta segunda-feira, mas muitas das linhas gerais já são conhecidas, à boleia do Acordo de Rendimentos e Competitividade — que foi assinado este domingo com os parceiros sociais –, embora nem todas as medidas possam ter aplicação, sobretudo em 2023.

Desenhado sob o signo da incerteza provocada pela guerra na Ucrânia e um novo ciclo de taxas de juro, o documento traz uma atualização significativa dos escalões de IRS e outras novidades para as famílias. São também conhecidas a atualização das pensões e a dimensão esperada para o aumento dos funcionários públicos. Para as empresas vem aí uma redução seletiva do IRC para quem suba salários.

(Notícia atualizada às 20h38 com mais informação)

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Lemonade alcança Reino Unido

  • ECO Seguros
  • 9 Outubro 2022

A seguradora insurtech nova-iorquina Lemonade lançou-se oficialmente no Reino Unido. Apoia-se na Aviva para levar a sua plataforma de seguros de próxima geração a novos públicos.

Lemonade, a seguradora sediada em Nova Iorque e impulsionada pela inteligência artificial, foi lançada no Reino Unido, na sequência de avanços anteriores em França, Alemanha, e Países Baixos.

Fundada em 2015, a Lemonade lançou o seu principal seguro de aluguer de navios nos Estados Unidos em 2016. Os clientes da Lemonade podem obter uma oferta, adquirir seguros de recheio, pedir uma indemnização, e ser pagos – tudo em segundos, de acordo com a seguradora.

Os residentes no Reino Unido podem agora proteger os seus pertences com a Lemonade, que apresenta um Defaqto 5 Star Rating, a partir de apenas £4 (4,61 euros) por mês. As apólices podem ser compradas através da aplicação Lemonade ou online.

Os seguros como os conhecemos provêm do Reino Unido, tal como eu. Assim, tanto profissionalmente como pessoalmente, trazer a Lemonade para o Reino Unido é uma espécie de regresso a casa”, disse Daniel Schreiber, co-CEO e co-fundador da Lemonade.

A Lemonade está a entrar no mercado britânico numa parceria estratégica de longo prazo com a seguradora líder do Reino Unido, Aviva.

Estamos entusiasmados por sermos nomeados como o parceiro a longo prazo da Lemonade no Reino Unido. Partilhamos uma perspetiva comum sobre como o digital, a IA e os dados podem transformar as experiências dos clientes, e o papel que as seguradoras podem desempenhar na construção de comunidades mais fortes“, disse o CEO da Aviva UK & Ireland General Insurance Adam Winslow.

Ao unir forças, poderemos assegurar que propostas cheguem a uma gama mais vasta de clientes, incluindo os arrendatários, um segmento do mercado de seguros do Reino Unido que ainda não foi atendido, mas que está em crescimento. Nos nossos 325 anos de história, adaptámo-nos e prosperámos num mundo em mudança, e a nossa parceria com a Lemonade é um marco da nossa intenção de continuar exatamente assim”, acrescentou Winslow.

A Lemonade recebeu quase 500 milhões de dólares em financiamento como startup, a partir de grandes financiadores, incluindo SoftBank, Alphabet’s GV, Sequoia Capital e Allianz.

A empresa atingiu os mercados públicos na pandemia, e tal como aconteceu com muitas empresas de digital-first cloud, durante os anos de restrições as suas ações dispararam, com a empresa a atingir um limite de mercado de mais de 10 mil milhões de dólares a certo ponto – mais do triplo da sua avaliação pública inicial – antes de voltar a cair. A avaliação da empresa hoje é inferior a 1,5 mil milhões de dólares.

Mais recentemente, a Lemonade fechou a sua primeira aquisição quando comprou a Metromile, antes de despedir cerca de 20% do seu pessoal.

A Lemonade Insurance NV é regulada pela Financial Conduct Authority (FCA) e sujeita a regulamentação limitada pela Prudential Regulatory Authority (PRA) no Reino Unido.

Através do seu programa Giveback, a empresa doa os prémios remanescentes a organizações sem fins lucrativos selecionadas pelos seus clientes, apoiando causas como a igualdade, clima e pobreza.

A insurtech surgiu no espaço do trilião de dólares dos seguros em 2015, com uma nova abordagem sobre como os consumidores devem poder comprar seguros. A automatização mobile-first e a automatização alimentada por inteligência artificial para registar e apresentar reclamações são os seus trunfos.

 

 

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Lloyd’s estabelece parâmetros para exploração espacial

  • ECO Seguros
  • 9 Outubro 2022

Ao considerar destroços espaciais como "risco significativo", a Lloyd's, LMA, peritos governamentais e industriais juntam-se para produzir o primeiro kitemark para a exploração sustentável do espaço.

Ao reconhecer que existem destroços espaciais que representam “riscos significativos” para pessoas e tecnologia, a Lloyd’s, em parceria com a Lloyd’s Market Association (LMA), anunciou que irá colaborar com o governo britânico e peritos da indústria para desenvolver o primeiro conjunto de parâmetros, denominado kitemark, para a exploração espacial sustentável.

John Neal, Diretor Executivo (CEO) da Lloyd’s: “O Space Sustainability Kitemark é uma novidade da indústria, e irá dar garantias tanto às empresas quanto ao utilizador final de que estão a apoiar a inovação e que esta é adequada para o futuro”.

Um kitemark é uma marca comercial de qualidade do Reino Unido, normalmente utilizada para identificar produtos, onde a segurança ocupa um lugar central.

A Lloyd’s é pioneira nos seguros de exploração espacial, tendo garantido o seguro do primeiro satélite comercial em 1965. O desenvolvimento do kitemark da Iniciativa para a Sustentabilidade da Terra e do Espaço ajudará “a moldar conversas em torno do risco extraterrestre”, segundo a Lloyd’s.

“A Lloyd’s tem uma capacidade única para liderar a resposta aos desafios globais, e esta exposição é a epítome do nosso propósito de partilhar o risco para criar um mundo mais corajoso“, disse John Neal, CEO da Lloyd’s. “O Space Sustainability Kitemark é uma novidade da indústria, e irá dar garantias tanto às empresas como ao utilizador final de que estão a apoiar a inovação que é adequada para o futuro”.

O espaço é cada vez mais importante para a economia global, fornecendo a infraestrutura física para as redes globais de comunicação. Mas o “sistema de satélites está cada vez mais ameaçado pelos detritos espaciais”, informa a Lloyd’s.

“Estima-se que haja mais de 100 milhões de pedaços de destroços espaciais suficientemente grandes para representar um risco significativo para as pessoas e tecnologia que operam na órbita da Terra”, diz a Lloyd’s em comunicado. Por exemplo, “um único parafuso perdido pode percorrer quatro milhas por segundo e rasgaria um satélite com a força de uma granada de mão“.

Para realçar o perigo dos destroços espaciais, a Lloyd’s lançou “O Nosso Espaço Frágil”, liderado pelo comunicador científico e fotógrafo espacial Max Alexander. A exposição irá ilustrar a crescente ameaça que os detritos espaciais representam, ao mesmo tempo que mostra as pessoas e as iniciativas que estão a combater o problema.

A sustentabilidade do ambiente espacial é da maior importância para as seguradoras espaciais para aumentar a fiabilidade e reduzir o potencial de perdas“, disse Denis Bensoussan, presidente do Comité de Risco de Satélites da LMA e chefe do sindicato do espaço em Beazley. “Como parte da Lloyd’s, permaneceremos na vanguarda da inovação em benefício da redução do risco no ecossistema espacial”.

A Iniciativa para a Sustentabilidade da Terra e do Espaço reúne a indústria, o meio académico, os intervenientes governamentais e os organismos internacionais para assegurar que o espaço continue a apoiar os interesses ambientais, económicos e científicos das gerações futuras“, disse Joanne Wheeler MBE, Diretora da Alden Legal e presidente da Satellite Finance Network. E explicou que “a Iniciativa para a Sustentabilidade da Terra e do Espaço facilitará o estabelecimento do kitemark liderado pela indústria – a norma global transparente de sustentabilidade espacial da ESG, reconhecida pelas comunidades financeiras e de seguros”.

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Allianz aposta na melhoria da assistência virtual

  • ECO Seguros
  • 9 Outubro 2022

A Allianz anunciou melhorias ao seu serviço de assistência virtual. Indica abertura de processos em 1 hora.

A Allianz anunciou a melhoria do seu serviço de assistência virtual, lançado em março de 2021. A plataforma, disponibilizada através da aplicação whatsapp, foi otimizada para navegação facilitada no canal e uma experiência mais intuitiva, anunciou a seguradora, em comunicado.

A Allianz defende os benefícios da assistência virtual, que, aponta, desempenha várias funções. “O cliente pode contactar diretamente com um operador da Allianz para uma experiência personalizada que lhe permite esclarecer informações sobre produtos disponíveis, bem como a passagem direta a um mediador para a contratação de produtos”, explica a companhia em comunicado. “É ainda possível solicitar ao operador determinados documentos tais como Carta Verde, exemplar da Apólice ou Declaração de Seguro”, assegura.

A Allianz informa que “o cliente poderá também, através do serviço, solicitar ao operador novos formulários de participação Sinistros Casa e Auto, estes que são encaminhados para o contact center e que garantem uma abertura do processo em 1 hora”, diz a seguradora em comunicado.

O assistente virtual, que inclui agora novos menus de produtos, serviços e assistências disponíveis por linhas de negócio/produto contratado, disponibiliza um contacto com um operador Allianz nos dias úteis entre as 8h30 e as 19h.

Um assistente virtual de seguros (VA) pode ajudar com uma variedade de tarefas de back-office para agências de seguros, tais como serviço ao cliente, faturação e alterações de apólices. Ao utilizar um assistente virtual de seguros, é possível libertar tempo para os agentes e equipa de vendas para que estes se possam concentrar em tarefas mais importantes.

 

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APS: “Seguros e sustentabilidade são parceiros de longo prazo”

  • ECO Seguros
  • 9 Outubro 2022

O presidente da associação dos seguradores salientou, em intervenção na semana do investidor, a visão que governos e empresas devem estar alinhados nas preocupações ESG. Os seguros já estão, diz.

José Galamba de Oliveira, presidente da Associação Portuguesa de Seguradores, focou a familiaridade entre os seguros e o desenvolvimento, desafiando Governo e Empresas e estarem articulados num objetivo comum dos critérios ESG ((Environmental, Social and Governance) e dos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, promovidos pela ONU). O presidente da APS falava num webinar realizado pela associação durante a World Investor Week (Semana Mundial do Investidor) é uma iniciativa global promovida pela IOSCO (Organização Internacional das Comissões de Valores) e com o objetivo de sensibilizar e alertar para a importância da educação financeira e da proteção dos investidores e no qual a CMVM tem parte ativa.

Linghzi Yu membro do Comité de Investimentos da seguradora Fidelidade, Susana Mayer, Responsável de Marketing Estratégico da Tranquilidade/Generali e Luis Malcato, conselheiro económico e financeiro da APS.

A contribuição da APS contou com uma intervenção contou com uma intervenção principal de John Scott, Head of Sustainability Risk, Zurich Insurance Group, que situou o tema e o histórico das questões da sustentabilidade na vida geral e de como as seguradoras devem ser ativas nas preocupações por motivos que vão além das responsabilidades sociais e de negócio.

Uma mesa redonda moderada por Luis Malcato, conselheiro económico e financeiro da associação, juntou remotamente Doris Pöpplein, Senior Sustainability Analyst da resseguradora Swiss Re e presencialmente Linghzi Yu membro do Comité de Investimentos da seguradora Fidelidade e Susana Mayer, Responsável de Marketing Estratégico da Tranquilidade/Generali.

Focou as características principais dos critérios ESG na seleção dos investimentos, na subscrição de riscos e na estratégia e governação das empresas de seguros, devendo todas estas preocupações serem transversais a todas as empresas. Susana Mayer referiu que a “sustentabilidade deve ter um guardião, mas responsáveis são todos os colaboradores da empresas”.

O webinar pode ser visto aqui:

A Semana Mundial do Investidor, que conta o Alto Patrocínio do Presidente da Républica, realizou-se pelo sexto ano consecutivo, em mais de 100 jurisdições, que representam os seis continentes.

“Após o alcance e impacto das edições anteriores”, a CMVM associou-se novamente à World Investor Week. Com treze parceiros foram realizadas iniciativas que abordaram temas relacionados com princípios básicos de investimento, poupança e inovação financeira, confiança dos investidores, ética atingindo um público-alvo diversificado.

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