Pedro Cilínio vai ser o novo secretário de Estado da Economia, Nuno Fazenda de Almeida fica na pasta do Turismo
Pedro Miguel Ferreira Jorge Cilínio vai ser o novo secretário de Estado da Economia, substituindo assim João Neves. Nuno Fazenda de Almeida fica a liderar a pasta do Turismo.
Já são conhecidos os sucessores de João Neves e Rita Marques. Para a secretaria de Estado da Economia, o primeiro-ministro nomeou Pedro Miguel Ferreira Jorge Cilínio, enquanto a pasta do Turismo, Comércio e Serviços será entregue a Nuno Jorge Cardona Fazenda de Almeida, de acordo com um comunicado publicado esta tarde na página oficial da Presidência da República. A tomada de posse será às 12 horas da próxima sexta-feira, dia 2 de dezembro, no Palácio de Belém.
Nuno Fazenda, natural da Covilhã, é professor na Universidade Católica Portuguesa e deputado do Partido Socialista desde 2019, mas antes foi assessor de Adolfo Mesquita Nunes, secretário de Estado do Turismo do Governo de coligação PSD/CDS. Com um doutoramento em Planeamento Regional e Urbano no Instituto Superior Técnico, o novo secretário de Estado do Turismo trabalhou na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), no Porto, e foi diretor do Departamento de Gestão de Programas Comunitárias no Turismo de Portugal, em Lisboa.
Por sua vez, o novo secretário de Estado da Economia conta com anos de experiência na área do negócio, segundo o website Link to Leaders. Pedro Cilínio é apresentado como um “profissional com mais de 20 anos de experiência em avaliação de projetos de investimento, adquirida em várias funções exercidas no IAPMEI e na AICEP”, e tem um mestrado em Gestão Industrial na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, um mestrado em Gestão de Empresas pelo ISCTE-IUL e, ainda, um Executive MBA no INDEG-ISCTE.
Numa notícia inicialmente avançada pelo Jornal de Negócios e confirmada pelo ECO, o ministro da Economia, António Costa Silva, que tutela as secretarias de Estado da Economia e do Turismo, abdicou esta terça-feira dos governantes que as lideravam, nomeadamente João Neves e Rita Marques.
A decisão de afastar os secretários de Estado do Ministério da Economia deveu-se a divergências com Costa Silva, nomeadamente ao nível da política fiscal que o Governo deve seguir para as empresas – um debate que marcou as semanas que antecederam a apresentação do Orçamento do Estado para 2023 (OE2023). Desde então, passou a ser visível o afastamento entre o ministro e os seus secretários de Estado, como por exemplo na ausência destes no Parlamento sempre que Costa Silva se deslocava a comissões parlamentares.
Assim, o secretário de Estado do Mar, José Maria Costa (ex-presidente da Câmara de Viana do Castelo), é o único membro que se mantém da equipa original de Costa Silva.
(Notícia atualizada pela última vez às 18h23)
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