PSD também chama Pedro Nuno Santos, Fernando Medina e gestores da TAP ao Parlamento

O PSD junta-se ao conjunto de partidos que pedem um conjunto de audições na Assembleia da República no âmbito do caso que levou à demissão da secretária de Estado do Tesouro, após a polémica em torno da sua saída da TAP por cerca de 500 mil euros. O grupo parlamentar social-democrata chama ao Parlamento os ministros das Finanças e Infraestruturas, bem como gestores da TAP.

“O PSD entregou um requerimento, na Assembleia da Republica, para ouvir os ministros das Finanças e das Infraestruturas, bem como a presidente da Comissão Executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, e o presidente do Conselho de Administração da TAP, Manuel Beja, na sequência da polémica que envolve a secretária de Estado do Tesouro demitida”, adianta o partido em comunicado enviado às redações.

Além disso, o Grupo Parlamentar do PSD avançou também com um requerimento “a solicitar ao ministro das Infraestruturas e Habitação o despacho de nomeação da secretária de Estado do Tesouro demitida para a NAV Portugal (Navegação Aérea de Portugal), bem como o respetivo parecer da CRESAP (Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública)”.

No requerimento, o PSD argumenta que “a saída de Alexandra Reis do Conselho de Administração da TAP, com indemnização e em circunstâncias mal esclarecidas de renúncia ou rescisão, seguida da nomeação para a Presidência da Navegação Aérea de Portugal — NAV Portugal, E. P. E. (NAV, E. P. E.), e de seguida convidada para integrar o atual Governo, num período de apenas meia-dúzia de meses, criaram uma enorme estupefação geral entre os portugueses e carecem imperativamente de esclarecimento cabal, importando conhecer os factos, os montantes envolvidos, e as responsabilidades dos decisores envolvidos em tão conturbado e obscuro processo”.

Já na segunda-feira o Chega tinha anunciado a entrega de um requerimento para ouvir no parlamento o ministro das Finanças, o ministro das Infraestruturas e a secretária de Estado do Tesouro, ao que se seguiram o PCP e o Bloco de Esquerda.