Costa destaca “contributo decisivo” de Pedro Nuno Santos para a “estabilidade política”
Primeiro-ministro aceitou a demissão de Pedro Nuno Santos, destacando a sua "dedicação", "empenho" e "energia" nestes sete anos em que esteve no Governo.
António Costa aceitou esta madrugada de quinta-feira a demissão de Pedro Nuno Santos, destacando o “contributo decisivo” para a “estabilidade política” que este deu durante os sete anos em que esteve no Governo. “Aceitei o pedido de demissão que me foi apresentado pelo Ministro das Infraestruturas e Habitação”, lê-se numa nota enviada pelo Gabinete do primeiro-ministro, depois de Pedro Nuno Santos ter apresentado a sua demissão, na sequência da polémica que envolve a indemnização de 500 mil euros que foi dada a Alexandra Reis quando esta saiu da TAP.
“Quero expressar publicamente o meu agradecimento pela dedicação e empenho com que exerceu funções governativas ao longo destes sete anos, quer nas áreas da sua direta responsabilidade, quer na definição da orientação política geral do Governo”, continua António Costa.
O primeiro-ministro destaca o “contributo decisivo” de Pedro Nuno Santos “para a criação de condições de estabilidade política enquanto secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares e a energia com que assumiu as suas atuais funções, nomeadamente nas políticas ferroviária e da habitação”. E apesar das divergências públicas e notórias com Pedro Nuno Santos, faz também uma referência de caráter pessoal. “Do ponto de vista pessoal relevo com muita estima a camaradagem destes anos de trabalho em conjunto“, termina a nota de António Costa.
Pedro Nuno Santos apresentou esta madrugada de quinta-feira a sua demissão, “face à perceção pública e ao sentimento coletivo gerados em torno” do caso TAP e da indemnização de 500 mil euros paga a Alexandra Reis. De acordo com o ministro, a presidente executiva da TAP pediu autorização ao secretário de Estado das Infraestruturas para substituir Alexandra Reis e obteve o aval para esse decisão e, posteriormente, para os termos do acordo.
O secretário de Estado das Infraestruturas pediu demissão e Pedro Nuno Santos entendeu que devia fazer o mesmo, mesmo afirmando que “só agora” teve conhecimento dos termos do acordo entre a TAP e então administradora. O ministro entende, assim, “assumir a responsabilidade política”.
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