Conselho de direção do PPA acusado de falta de “empatia”

  • Servimedia
  • 27 Abril 2022

Em causa está a sobreposição de eventos da Federação Internacional de Padel (FIP), que tem levado a uma divisão entre os jogadores que ocupam as primeiras posições no ranking e a classe média.

Apesar de, em outubro do ano passado, os sete fundadores da Padel Professionals Association (PPA) terem apelado, num comunicado, a todos os jogadores para “trabalharem em conjunto”, a verdade é que isso não se tem observado e o unilateralismo tem sido evidente nas primeiras decisões do conselho de direção do PPA, noticia a Servimedia.

Esta tendência tem levado a uma divisão, em tempo recorde, entre a elite, constituída pelos jogadores que ocupam as primeiras posições no ranking, e uma classe média que começa a sentir que não está a ser representada.

Mas o que está por detrás desta situação? A sobreposição no calendário de eventos instigados pela Federação Internacional (FIP), que tem trazido desvantagens, sobretudo, à classe média, uma vez que apenas favorece os jogadores com melhores qualificações.

Tal como já tinha sucedido no primeiro torneio WPT Challenger da temporada realizada em Getafe e no evento de inauguração do recém-criado Premier Padel – dirigido pelo FIP, com o apoio do Qatar e Nasser al-Khelaifi – o conselho presidido pelo italiano Luigi Carraro tirou do programa (com a aprovação do conselho do PPA) o circuito que permite aos jogadores com pontuações mais baixas (a partir da nona posição do ranking incluído no circuito feminino, e a partir da 13ª no masculino) somar pontos e ajustar ainda mais o ranking geral do World Padel Tour.

Aliás, o terceiro evento da temporada, o WPT Challenger de Mallorca, que vai ser disputado na Academia Rafa Nadal entre 21 e 29 de maio, foi apresentado no fim de semana passado com a estrela de Manacor e Carlos Moya a receberem alguns dos melhores jogadores do torneio, como Patri Martinez, Carolina Navarro, Mapi e Majo Sanchez Alayeto, Mari Carmen Villalba, Bea Gonzalez, Sofi Saiz, Aranza Osoro e Lucia Sainz, no sorteio feminino, e Javi Garrido, Coki Nieto e Rafa Méndez, no sorteio masculino.

Contudo, mesmo após terem partilhado a sua vontade de participar num evento do WPT Challenger e num palco como a Academia Rafa Nadal, os dois primeiros vão ser forçados a mudar de ideias ou a serem expostos a uma expulsão do PPA após o FIP ter anunciado, horas mais tarde e completamente de surpresa, a celebração de um novo evento do Premier Padel, em Roma, nas mesmas datas.

Rafa Méndez, o terceiro jogador do sorteio masculino presente no passado fim de semana em Palma, acabou por ser considerado a primeira vítima colateral da sobreposição das provas instigadas pelo FIP, com a aprovação da direção do PPA, e foi também o primeiro a mostrar publicamente a sua “insatisfação com a associação de jogadores”, numa entrevista à Rádio Marca.

Mantendo-se fiel ao contrato que o vincula ao seu principal patrocinador (NOX) e patrocinador do WPT Challenger, o padelista espanhol decidiu não comparecer no Doha Major e representar a sua marca em Getafe, uma decisão que lhe valeu a expulsão imediata do PPA. “Fui um dos primeiros a aderir”, admitiu, ao mesmo tempo que revelou que isto obriga os jogadores a “comprometerem-se a jogar em todos os dez eventos do Premier Padel”.

No entanto, a sobreposição de torneios obrigou-o a escolher. “O mais importante no desporto são os valores e o facto de, por não ter podido ir ao primeiro torneio em Doha, me dizerem que tenho de me afastar e convidarem-me a deixar a associação deixa muito a desejar”, disse o padelista, que considera que “para uma associação ser real, tem de defender todos os jogadores”.

Méndez também lamentou a falta de “empatia” e “compreensão” por parte dos membros da direção e ainda questionou se o PPA é o campeão da liberdade que afirma ser para os profissionais de padel. “Haverá realmente tanta liberdade como se diz? Se houvesse, a minha situação teria de ser compreendida”, concluiu.

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Papeleiras e Galp Energia impulsionam PSI. BCP destoa e cai 3%

O índice de referência nacional terminou o dia em alta, seguindo os ganhos registados nas praças europeias. Navigator, Altri e Galp sobem mais de 2%.

A bolsa nacional fechou a sessão desta quarta-feira em terreno positivo, acompanhando a tendência vivida entre as congéneres europeias, que na sua maioria registaram ganhos. As cotadas do setor da pasta e papel, bem como a Galp Energia, impulsionaram o desempenho do índice de referência nacional, enquanto o BCP travou maiores ganhos.

Olhando para as principais praças do Velho Continente, o dia foi de ganhos. O índice de referência europeu Stoxx 600 subiu 0,59%, enquanto o francês CAC-40 ganhou 0,24% e espanhol IBEX-35 somou 0,26%.

Em Lisboa, o PSI avançou 0,42%, para 5.886,34 pontos, com apenas quatro das 15 cotadas em terreno negativo e uma — a Mota-Engil — inalterada face à última sessão.

Nos ganhos, o destaque vai então para o setor da pasta e do papel. A Navigator somou 2,66% para os 3,86 euros, enquanto a Altri valorizou 2,46% para os 6,26 euros.

A impulsionar o PSI ficaram também os títulos da Galp Energia e da Jerónimo Martins. As ações da petrolífera portuguesa avançaram 2,14%, para 10,96 euros. Já a dona do Pingo Doce somou 0,68% para os 20,58 euros, no dia antes de apresentar os resultados do primeiro trimestre. Nota ainda para a EDP Renováveis, que subiu 0,53% para os 22,79 euros.

Por outro lado, nas perdas sobressai o BCP, que recuou 3,16% para os 0,1470 euros. Desempenho dá-se depois do banco polaco do BCP ter anunciado esta terça-feira que registou um resultado líquido negativo equivalente a 26,4 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano.

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Blip dá a colaboradores escolha sobre modelo de trabalho e apoio a despesas. Quer contratar 185

Tech hub do Grupo Flutter Entertainment irá apoiar financeiramente os colaboradores para as despesas como deslocações ou eletricidade e Internet.

Escritório, teletrabalho ou modelo híbrido. Na Blip, tech hub do Grupo Flutter Entertainment, os colaboradores podem, a cada seis meses, optar por um destes modelos de trabalho, com o apoio financeiro da empresa para despesas como deslocações ou eletricidade e Internet. A empresa quer aumentar em 50% a equipa este ano, para 575 colaboradores, ou seja, mais 185 colaboradores.

“Com a pandemia, a realidade de trabalho alterou-se em todo o mundo. Por forma a nos adaptarmos melhor às necessidades atuais quer dos nossos colaboradores, quer dos futuros, pensamos nestes novos modelos de trabalho, que acreditamos que nos vão ajudar a continuar a crescer e a captar ainda mais talento”, explica Sara Sousa, General Manager da Blip, citada em comunicado.

Depois de no ano passado ter aumentado em 16% o número de colaboradores – hoje são mais de 400 –, a Blip prevê este ano um crescimento de 48%. Quer fechar o ano com 575 trabalhadores, mais 185.

Hub aposta na flexibilidade

Os futuros colaboradores poderão escolher trabalhar remotamente, em modelo híbrido ou no escritório, desde que tenham morada fiscal em Portugal. Os novos modelos, em vigor desde abril, surgiram depois de a Blip ter ouvido, através de um inquérito, os colaboradores. Mais de 40% preferiu um modelo de trabalho híbrido ou completamente remoto.

“Para tornar esta transição mais fácil, a Blip decidiu aumentar o reembolso oferecido aos colaboradores que trabalham a partir de casa, para que estes possam pagar despesas decorrentes do seu trabalho, estabelecer visitas regulares aos escritórios para todos os colaboradores (assegurando os custos) e normalizar o trabalho à distância”, informa a companhia sediada no Porto, que produz tecnologia e software à medida para web e mobile para o Grupo Flutter Entertainment. Cada colaborador pode alterar o modelo selecionado a cada seis meses.

Na opção de trabalho remoto, os colaboradores com residência em Portugal Continental ou ilhas terão de deslocar-se ao escritório no Porto “apenas uma vez por trimestre, contando com um apoio de até 70€ para deslocações até ao escritório, bem como com 60€ por noite para estadia até 5 dias no Porto, além de 70€ mensais para despesas de eletricidade e Internet.

Se a escolha recair no modelo híbrido, os colaboradores terão de ir ao escritório uma ou duas vezes por semana, “tendo um apoio de 35€ mensais para deslocações, 35€ mensais para despesas com eletricidade e internet e possibilidade de estacionamento gratuito junto ao escritório da empresa (mediante disponibilidade).”

Quem optar pelo trabalho presencial — contempla a ida ao escritório três a cinco vezes por semana — terá também um “apoio de 70€ mensais para deslocações, bem como a possibilidade de estacionamento gratuito junto ao escritório da empresa (mediante disponibilidade).”

Em qualquer um dos modelos, a companhia disponibiliza 250€ para estabelecimento de home office e 100€ para o mesmo fim a cada três anos.

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Tribunal Constitucional chumba normas da “lei dos metadados”

  • Lusa
  • 27 Abril 2022

O TC entendeu que guardar os dados de tráfego e localização de todas as pessoas, de forma generalizada, “restringe de modo desproporcionado os direitos à reserva da intimidade da vida privada".

O Tribunal Constitucional declarou inconstitucionais as normas da chamada “lei dos metadados” que determinam a conservação dos dados de tráfego e localização das comunicações pelo período de um ano, visando a sua eventual utilização na investigação criminal.

O TC considerou que, ao não se prever que o armazenamento desses dados ocorra num Estado-membro da União Europeia, “põe-se em causa o direito de o visado controlar e auditar o tratamento dos dados a seu respeito” e a “efetividade da garantia constitucional de fiscalização por uma autoridade administrativa independente”.

Por outro lado, o TC entendeu que guardar os dados de tráfego e localização de todas as pessoas, de forma generalizada, “restringe de modo desproporcionado os direitos à reserva da intimidade da vida privada e à autodeterminação informativa”.

“Designadamente, por atingir sujeitos relativamente aos quais não há qualquer suspeita de atividade criminosa: abrangem-se as comunicações eletrónicas da quase totalidade da população, sem qualquer diferenciação, exceção ou ponderação face ao objetivo perseguido”, lê-se.

O acórdão que declara a inconstitucionalidade daquelas normas com “força obrigatória geral” é de 19 de abril e foi proferido na sequência de um pedido da Provedora de Justiça, de acordo com o comunicado do TC.

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Só 17% das empresas portuguesas ainda não sentiu impacto da guerra

Empresários afirmam que aumento dos custos, dificuldade em aceder a matérias-primas e consumíveis, e cancelamento ou redução de encomendas são principais reflexos do conflito na Ucrânia.

A guerra na Ucrânia tem dominado a atualidade mediática nos últimos dois meses e parece estar igualmente no topo das preocupações dos empresários portugueses. Um inquérito desenvolvido pela CIP – Confederação Empresarial de Portugal, em parceria com o Marketing FutureCast Lab do ISCTE, realizado no início de abril, mostra que apenas 17% das empresas ainda não sentiu impactos relacionados com a invasão russa.

A maioria dos inquiridos (76%) referiu o aumento dos custos como o impacto mais evidente e imediato da guerra em território ucraniano. Por outro lado, 24% referenciou igualmente a “dificuldade em aceder a matérias-primas e consumíveis” e 18% reportou ainda o cancelamento ou a redução de algumas encomendas. O estudo “Sinais Vitais”, que mede as expectativas empresariais e tem agora periodicidade trimestral, contou com uma amostra de 307 empresas (8% são de grande dimensão; metade do ramo da indústria e da energia) nesta 20ª edição.

E dizem as empresas que as medidas prioritárias nesta conjuntura são a redução do IVA ou do ISP sobre a energia (75%) e apoios diretos às empresas mais atingidas (65%) por esta contingência. 45% defende uma “intervenção nos mercados energéticos”, como é o caso da proposta ibérica para limitar os preços do gás natural, e novas linhas de crédito com garantia do Estado (37%). Já a reintrodução do regime de lay-off simplificado, que tem sido uma das propostas feitas com mais insistência pelas associações empresariais e que o Governo tem recusado, só colhe a preferência de 17% dos inquiridos.

“Sinais Vitais”, desenvolvido pela CIP em parceria com o Marketing FutureCast Lab do ISCTE

Entre matérias-primas, energia, mão-de-obra ou transportes, metade das empresas registou acréscimo de custos operacionais superiores a 15% em março, face a janeiro deste ano, antes do início do conflito militar que envolve a Rússia e a Ucrânia. No mês passado, o aumento médio global neste tipo de despesas ascendeu a 20%, de acordo com o inquérito apresentado esta quarta-feira pela CIP.

No conjunto das empresas que responderam a este inquérito, a energia pesa, em média, 16% no total dos custos operacionais. Por outro lado, quase 80% das empresas ainda espera no segundo trimestre deste ano um aumento nos custos da eletricidade ou do gás natural, que estima vir a ser na ordem dos 18%. Já questionados sobre as prioridades do novo Governo em matéria de “convergência económica”, a redução dos impostos sobre as empresas surge na posição cimeira.

Por outro lado, as empresas continuam a dizer que os programas de apoio do Estado estão aquém ou muito aquém do que é preciso (88%) — este indicador agravou-se em quatro pontos percentuais face a janeiro –, com apenas 12% a dizer que estão “à altura das dificuldades”. Quanto ao acesso, apenas 7% considera que é pouco ou nada burocrático.

E qual o impacto que esperam que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) irá ter, direta ou indiretamente, na atividade da empresa? 69% antecipa que será pouco ou nada significativo. “É extremamente frustrante constatar [estes valores]. Merece profunda reflexão porque é o principal instrumento e motivação para a recuperação da economia e as empresas”, desabafou Armindo Monteiro, vice-presidente da CIP, em conferência de imprensa.

Na componente de barómetro, o documento divulgado esta tarde aponta que 41% das empresas reportaram um aumento nas vendas e na prestação de serviços (acréscimo médio de 27%, em valor) no primeiro trimestre de 2022, face ao mesmo período de 2019 (pré-pandemia). Ainda assim, a análise por dimensão evidencia que, no caso das microempresas, quase metade afirma estar ainda abaixo do nível de negócio anterior ao surgimento do novo coronavírus na China.

O aumento de vendas pode ser uma mera ilusão por estar a ser feito à custa da margem das empresas, que não o poderão fazer sempre nem na totalidade.

Armindo Monteiro

Vice-presidente da CIP

Armindo Monteiro alertou, porém, para o facto de as empresas estarem neste momento a “sacrificar as margens” e que isso é algo que “a prazo vai atingir a viabilidade de muitas empresas”. “As empresas estão a assumir a fatura do aumento de custos. O choque dos preços chega amortecido aos consumidores. O aumento de vendas pode ser uma mera ilusão por estar a ser feito à custa da margem das empresas, que não o poderão fazer sempre nem na totalidade”, insistiu o vice-presidente da CIP.

Notando não ter conhecimento de empresas que estejam encerradas por causa dos aumentos dos preços da energia ou das matérias-primas, Armindo Monteiro admitiu que o lay-off simplificado, “sendo uma medida boa para algumas circunstâncias, e áreas de atividade, não será de espetro largo para toda as situações”. Contrapondo, isso sim, com a urgência de reduzir os custos operacionais. Seja no domínio energético, logístico ou para suprir falhas no fornecimento de materiais, que um estudo da Marsh mostrou ser o principal risco identificado pelos empresários portugueses em 2022.

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Maria Manuel Candal é candidata ao Conselho Superior da Ordem dos Advogados

Candidatura que está alinhada com a já anunciada candidatura a Bastonária e Presidente do Conselho Geral, Fernanda de Almeida Pinheiro.

A advogada Maria Manuel Candal, que exerce na cidade de Aveiro, é a candidata ao Conselho Superior da Ordem dos Advogados Portugueses. Candidatura que está alinhada com a já anunciada candidatura a Bastonária e Presidente do Conselho Geral, Fernanda de Almeida Pinheiro.

Maria Manuel Candal é advogada em prática individual desde 1995. Assistente Universitária desde 2003/2004 tendo lecionado diversas cadeiras no âmbito do Curso de Técnico Superior de Justiça da UA – Direito Penal e Processo Penal. Entre 2011 e 2021 foi também formadora do Conselho Regional de Coimbra da Ordem dos Advogados Portugueses na área das Práticas Processais Penais. Atualmente é assistente convidada da ESTGA/UA onde leciona Direito das Obrigações e dos Contratos e Noções de Direito Empresarial.

Com o lema principal de “Juntos Pela Ordem Que Queremos”, estas listas propõem-se “alterar o paradigma do órgão jurisdicional máximo desta Ordem Pública Profissional, com vista a dar reposta aos inúmeros problemas que existem, nomeadamente em matéria da instrução de processos, recursos e laudos de honorários”.

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Governo sem registo de pedidos de reembolso de despesas com teletrabalho

  • Lusa
  • 27 Abril 2022

Caso o trabalhador avance com o pedido, o pagamento das despesas será feito até dois meses.

Os trabalhadores da administração pública não fizeram até ao momento qualquer pedido de reembolso de despesas adicionais com teletrabalho, apesar de a medida estar prevista na lei desde janeiro, avançou fonte oficial do Ministério da Presidência.

“Segundo dados apurados pela DGAEP [Direção-Geral da Administração e do Emprego Público], considerando o universo de entidades que reportaram informação àquela entidade, não existe até ao momento registo de pedidos para reembolso de despesas de teletrabalho”, afirmou o gabinete.

Segundo o ministério liderado por Mariana Vieira da Silva, que tutela a Administração Pública, caso o trabalhador avance com o pedido, o pagamento das despesas será feito até dois meses. “Mediante a apresentação de pedido, o Governo compromete-se ao pagamento até dois meses das despesas adicionais que, comprovadamente, o trabalhador suporte para a realização do seu trabalho, nos termos da legislação em vigor”, explica a mesma fonte.

Quando questionado sobre o número de trabalhadores em teletrabalho, o ministério não respondeu. Na sequência do recurso ao teletrabalho durante a pandemia de covid-19, a lei laboral foi alterada com vista a regulamentar este regime, passando a prever o pagamento de despesas adicionais dos teletrabalhadores com energia, internet, entre outros custos.

As despesas adicionais podem ser determinadas por comparação com as despesas homólogas do trabalhador no mesmo mês do último ano anterior à aplicação do acordo de teletrabalho, segundo a DGAEP. No início do ano, quando o teletrabalho voltou a ser obrigatório devido à evolução da pandemia, a então ministra da Administração Pública, Alexandra Leitão, indicou no parlamento que o número de funcionários públicos em teletrabalho rondaria os 40 mil, como já tinha acontecido em momentos semelhantes.

Durante o segundo confinamento geral, no início de 2021, houve cerca de 45 mil funcionários públicos a trabalhar à distância, um número inferior aos 68 mil contabilizados em setembro de 2020, sendo o universo potencial de trabalhadores com funções exequíveis 70 mil.

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Évora com infraestrutura científica pioneira de investigação sobre energia solar

  • Lusa
  • 27 Abril 2022

Évora Molten Salt Platform é a nova infraestrutura científica de Évora dedicada à investigação do uso de sais fundidos na conversão termoelétrica da energia solar.

A Universidade de Évora (UÉ) vai inaugurar, na quinta-feira, uma infraestrutura científica pioneira dedicada à investigação do uso de sais fundidos na conversão termoelétrica da energia solar, anunciou hoje a instituição.

Designada Évora Molten Salt Platform (EMSP), a infraestrutura é desenvolvida e operada em parceria com o Instituto de Investigação Solar do Centro Aeroespacial Alemão (DLR na sigla em alemão).

A Universidade de Évora anunciou, em comunicado, que a infraestrutura “é pioneira na utilização de sais fundidos como fluido de transferência térmica em centrais solares de concentração”.

A cerimónia de inauguração da EMSP, localizada na envolvente do Polo da Mitra da UÉ, terá a presença do secretário de Estado do Ambiente e Energia, João Galamba, e de um representante do governo alemão, entre outros responsáveis, segundo a universidade.

Na EMSP, “ao contrário das centrais convencionais, que utilizam óleo térmico como fluido de transferência de calor no campo solar, foi adotado o uso de sais fundidos em toda a central”, adianta a UÉ no comunicado.

Esta técnica constitui um “avanço tecnológico que permite um aumento da temperatura de operação e do rendimento de conversão termoelétrica”, face às centrais convencionais com óleo térmico, explicou a UÉ.

Dotada de armazenamento térmico de grande capacidade, esta tecnologia permite não apenas uma redução do custo final da eletricidade, mas também o seu armazenamento e despachabilidade em períodos noturnos, podendo até cobrir as 24 horas diárias”, acrescenta a universidade.

O campo solar da EMSP é “constituído por 36 coletores cilindro-parabólicos de grande dimensão, com um comprimento total de 684 metros e uma potência nominal de 3,4 megawatts (MW) térmicos”.

Dispõe de um circuito hidráulico solar, onde circulam sais fundidos”, sendo o sistema de armazenamento “composto por dois tanques, um frio e outro quente, com uma capacidade de 35 metros cúbicos cada”, referiu.

A infraestrutura contempla ainda “um tanque experimental de armazenamento térmico, recorrendo a materiais inovadores, com um volume de 30 metros cúbicos”.

Na EMSP, vai ainda ser instalado um campo de concentradores solares do tipo Advanced Linear Fresnel Refletor (ALFR), com 28 metros quadrados, que irá utilizar sais fundidos como fluido de transferência de calor e como meio de armazenamento de calor, indicou a universidade alentejana.

“Esta infraestrutura funciona como campus experimental de ensaios na área de geração termoelétrica solar, sendo uma infraestrutura única em Portugal”, destacou também a UÉ.

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Grupo bracarense Domingos Névoa compra Mira Maia Shopping

Empresa liderada por Bruno Névoa assume aposta no segmento dos centros comerciais. Aquisição do empreendimento maiato e do Braga Retail Center somou um investimento superior a 20 milhões de euros.

O Grupo Domingos Névoa comprou o Mira Maia Shopping, que era até agora gerido pela INOGI – Asset Management. Inaugurado em 2009, o centro comercial situado junto ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro, na Maia, engloba 19 mil metros de área bruta locável e tem perto de 80 lojas.

Num espaço de poucos meses, esta é a segunda aquisição no segmento do retalho fechada por este grupo empresarial bracarense, depois da incorporação do Braga Retail Center no portefólio. Uma dupla aquisição que representou um investimento superior a 20 milhões de euros.

Segundo Bruno Névoa, CEO e acionista, estas operações sinalizam a “intenção do grupo em reforçar presença nesta área de negócio”. Sediado em Braga, opera nos setores da distribuição automóvel (concessionários da Mercedes-Benz, Smart, Jaguar, Land Rover e Ford); promoção imobiliária; construção civil; centros comerciais (gestora e proprietária); ambiente (águas e resíduos); parques de estacionamento e hotelaria.

Em comunicado, o Grupo Domingos Névoa promete apresentar em breve a “nova visão e relançamento” do Mira Maia Shopping, assegurando que haverá “mudanças estratégicas notórias na dinâmica e posicionamento” deste empreendimento que custou mais de 45 milhões de euros e que diz servir quase 240 mil pessoas nos concelhos da Maia, Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Matosinhos, Trofa e Santo Tirso.

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Wall Street abre em alta após Microsoft anunciar lucros acima das expectativas

  • Joana Abrantes Gomes
  • 27 Abril 2022

As ações da bolsa de Nova Iorque sobem depois de uma sessão negativa na terça-feira, à medida que os investidores digerem os ganhos trimestrais das gigantes tecnológicas.

Depois de um dia de fortes quedas, Wall Street iniciou a sessão desta quarta-feira em terreno positivo, à medida que os investidores digerem os resultados trimestrais da Microsoft e da Alphabet.

A gigante tecnológica Microsoft, liderada por Brad Smith, cujos lucros trimestrais superaram as expectativas, avança 4%, mas a “empresa-mãe” da Google está em queda de 4% após anunciar uma queda de 8,3% nas receitas entre janeiro e março, para 16,4 mil milhões de dólares, ficando assim abaixo das estimativas dos analistas.

Estes resultados animaram os investidores em ações de tecnologia, levando o Nasdaq a abrir em alta de 0,21%, após uma queda de quase 4% na sessão de terça-feira. Os investidores aguardam agora os resultados trimestrais da Amazon, Apple e Meta, que deverão ser divulgados ainda esta quarta-feira.

“Há muita ansiedade em torno dos ganhos… porque se [as tecnológicas] não aguentarem, então não resta nada para sustentar o mercado“, disse Thomas Hayes, chairman da Great Hill Capital, citado pela Reuters.

Já o S&P 500 abriu a sessão em alta de 0,32%, para 4.188,36 pontos, enquanto o industrial Dow Jones valoriza 0,59%, para 33.437,87 pontos.

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Empresas da região de Leiria recebem mais dois milhões para apoio à produção nacional

  • Lusa
  • 27 Abril 2022

Dezassete indústrias de Leiria vão receber cerca de dois milhões de euros do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) para estimular a produção e reduzir a dependência face ao exterior.

Dezassete empresas de Leiria vão receber cerca de dois milhões de euros do Programa de Apoio à Produção Nacional (PAPN), anunciou a Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL).

Numa nota de imprensa, a CIMRL referiu que “foi concluído o processo de decisão final sobre todas as candidaturas apresentadas ao PAPN” da CIMRL, “o que vai permitir, nesta primeira fase, apoiar mais 17 empresas na área industrial, com cerca de dois milhões de euros do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER)”.

Segundo a CIMRL, “no total, foram apresentadas 216 candidaturas por empresas da região de Leiria, a que correspondiam intenções de investimento superior a 40 milhões de euros”.

Após análise, a CIMRL “propôs a aprovação de cerca de 40% das candidaturas, que representam um investimento total superior a 12 milhões de euros, a que corresponde um apoio FEDER de 4,6 milhões de euros”, a dotação global deste programa afeta à Comunidade Intermunicipal.

Citado na mesma nota de imprensa, o presidente da CIMRL, Gonçalo Lopes, afirmou que o “PAPN veio demonstrar a dinâmica empresarial da região de Leiria, pois foram apresentadas candidaturas em valor muito superior à dotação disponibilizada pelo Governo e pelo Programa Operacional do Centro – Centro 2020”.

Mais empresas poderiam ter sido apoiadas se a dotação fosse superior, pelo que no futuro Portugal 2030 é fundamental reforçar esta abordagem descentralizada de apoio aos pequenos projetos empresariais”, defendeu Gonçalo Lopes, também presidente da Câmara Municipal de Leiria.

No âmbito do PAPN, a Comunidade Intermunicipal “ainda vai entregar um valor superior a um milhão de euros, para as candidaturas já aprovadas, mas que aguardam decisão final da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro”, explicou hoje à Lusa o 1.º secretário da CIMRL, Paulo Batista Santos.

Segundo o sítio na Internet Portugal 2020, o Programa de Apoio à Produção Nacional “é uma iniciativa da área governativa da Coesão Territorial destinada ao investimento empresarial produtivo, com o objetivo de estimular a produção das micro e pequenas empresas e, simultaneamente, reduzir a sua dependência face ao exterior”.

O programa apoia investimentos que permitam alterar os processos produtivos das empresas e apoiá-las na transição digital e energética. Estes investimentos comportam maquinaria e equipamentos, serviços tecnológicos/digitais, sistemas de qualidade e de certificação, promovendo a melhoria da produtividade num contexto de novos modelos de negócios, com o compromisso de não reduzir os postos de trabalho”, lê-se no ‘site’.

A CIMRL integra os municípios de Alvaiázere, Ansião, Batalha, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Leiria, Marinha Grande, Pedrógão Grande, Pombal e Porto de Mós.

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Diogo Pereira Duarte integra Grupo de Contacto com o Mercado sobre o Euro Digital

O sócio contratado da Abreu foi um dos nomes selecionados pelo Banco de Portugal para integrar o Grupo de Contacto com o Mercado sobre o Euro Digital.

Diogo Pereira Duarte, sócio contratado da Abreu Advogados e professor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, foi um dos nomes selecionados pelo Banco de Portugal para integrar o Grupo de Contacto com o Mercado sobre o Euro Digital que irá ao longo dos próximos meses discutir as principais opções relativas à conceção e distribuição de um potencial euro digital e as oportunidades que a sua introdução poderá trazer para os vários setores de atividade em Portugal.

O projeto do euro digital, que está a ser desenvolvido pelo Eurosistema – que integra o Banco Central Europeu e os bancos centrais da zona Euro– está em fase de investigação até ao final de 2023. Nesta altura estão a ser estudados os desenhos funcional e técnico para a sua implementação.

O objetivo do euro digital não será a substituição do dinheiro físico, mas aumentar o conjunto de opções de pagamento ao dispor dos cidadãos da zona Euro. A ser emitido, o euro digital será a Moeda Digital de Banco Central do Eurosistema. O Grupo agora criado pelo Banco de Portugal integra mais de 20 especialistas, selecionados com base na sua experiência profissional e ligação ao sistema financeiro e, em particular, à área dos pagamentos.

Os trabalhos do Grupo de Contacto com o Mercado sobre o Euro Digital tiveram início na passada semana e deverão prolongar-se ao longo da fase de investigação do projeto, até final de 2023.

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