Uma dose de economia: #5 Investimentos de baixo risco como meio para atenuar os efeitos da inflação

  • ECO
  • 2 Dezembro 2022

No quinto episódio do podcast "uma dose de economia", Miguel Dinis e Tiago Martins falam sobre a subida da inflação e como combatê-la.

“Uma dose de economia” é um podcast onde alunos do ISEG discutem temas de atualidade ligados às finanças e à economia.

Este podcast é fruto de uma parceria entre o ECO e a associação ISEG Young Economics Society e todos os meses haverá um novo episódio.

No quinto episódio do podcast “uma dose de economia”, Miguel Dinis e Tiago Martins falam sobre a subida da inflação e possíveis alternativas de investimento de forma a atenuá-la ou mesmo combatê-la.

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Parlamento rejeita proibir voos noturnos e restringir jatos privados

  • Lusa
  • 2 Dezembro 2022

Os diplomas do BE, partido que marcou o debate sobre o tema, mereceram votos contra de PS, PSD, Chega e IL e a favor de PAN e Livre, além dos proponentes.

O parlamento rejeitou nesta sexta-feira projetos-lei do BE para proibir a realização de voos noturnos e de voos fantasma, bem como para restringir os voos de jatos privados.

Os diplomas do BE, partido que marcou o debate sobre o tema, mereceram votos contra de PS, PSD, Chega e IL e a favor de PAN e Livre, além dos proponentes. O PCP também votou a favor de proibir os voos noturnos e fantasma, e absteve-se na restrição aos voos de jatos privados.

A pedido do PAN e do Livre, passaram à especialidade sem votação diplomas que também introduzem restrições aos voos noturnos no aeroporto de Lisboa. Pelo caminho, ficaram recomendações do PCP pelo fim dos voos noturnos e do Livre, que pedia ao Governo uma taxa sobre os voos dos jatos privados.

O debate e as várias iniciativas legislativas surgiram na sequência de uma portaria publicada pelo Governo em meados de outubro que autorizou mais voos noturnos no aeroporto de Lisboa entre 18 de outubro e até 28 de novembro, para mudar o sistema de gestão de tráfego aéreo, apesar do parecer negativo dos ambientalistas.

Na discussão em plenário, hoje de manhã, o líder parlamentar do BE, Pedro Filipe Soares, considerou que os voos nortunos afetam “a saúde pública e a qualidade de vida das populações”, mas também criticou o “enorme custo ambiental” das viagens feitas pelos “super ricos” em jatos privados e do voos fantasmas, com aviões vazios ou muito poucos passageiros para que as companhias aéreas não percam as faixas horárias.

O PS, pelo deputado Hugo Costa, lembrou que a portaria já nem está em vigor e acusou quem agendou o debate parlamentar de “demagogia e de querer lançar confusão”.

Ainda assim, manifestou a preocupação do partido com os problemas que os voos noturnos causam nas populações que vivem perto do aeroporto Humberto Delgado e disse que a bancada irá contribuir, na especialidade, com iniciativas.

“Esta é a fatura real da não construção novo aeroporto, debate que se arrasta desde 1969”, afirmou o deputado do PS, acusando quer esquerda quer direita de “boicote às soluções” que chegaram a estar em cima da mesa.

O futuro aeroporto de Lisboa foi também argumento usado pelo PSD, Chega e IL no debate, com estes partidos a colocarem no Governo o ónus por não haver ainda uma solução.

O social-democrata António Prôa reconheceu que o ruído provocado pelo aeroporto de Lisboa causa perturbações de sono, menor desempenho escolar e profissional e pode até ter efeitos no sistema cardiovascular.

“Os voos noturnos são um problema porque o aeroporto se encontra dentro da cidade e ultrapassou o limite razoável de tráfego. Se o Governo tivesse conduzido o processo de decisão sobre novo aeroporto sem trapalhadas, já não teríamos este problema”, considerou.

O PSD recusou alinhar na proibição total dos voos noturnos, alertando para o impacto económico dessa interdição, mas defendeu ser necessária cumprir a legislação, que já prevê um plano de redução de ruído a ser concretizado pela empresa que administra os aeroportos, a ANA.

Na mesma linha, o deputado do Chega Rui Afonso defendeu que não podem ser adotadas restrições “de forma indiscriminada e com leviandade” e defendeu, em alternativa, que se estude o impacto dos voos noturnos e se acelere a construção do novo aeroporto da capital.

Também o deputado da IL Carlos Guimarães Pinto alertou para o impacto económico que teria esta proibição – aludiu a estudos que falam em 600 milhões de euros e perda de 900 mil passageiros – e sugeriu, em alternativa, que se autorizem apenas esses voos para aviões que tenham tecnologia de redução de ruído.

O PCP, pelo deputado Duarte Alves, acusou PS e PSD de continuarem a adiar a construção de um novo aeroporto “contra o interesse nacional e para defender os interesses da Vinci”, empresa francesa operadora aeroportuária que desde 2013 detém a empresa portuguesa ANA.

A deputada única e líder do PAN, Inês Sousa Real, defendeu igualmente a restrição dos voos noturnos – salvo os de emergência ou humanitários –, mas lembrou que o seu diploma propõe igualmente que o Governo elabore um relatório de avaliação do ruído e apresente propostas de minimização dos impactos do mesmo.

Pelo Livre, o deputado único Rui Tavares apontou igualmente os problemas causados na saúde com o excesso de poluição atmosférica e de ruído causados pelos voos noturnos em Lisboa e apelou a que haja medidas de mitigação, além de uma taxa sobre os voos de jatos privados, que o PS disse já ter sido aprovada no Orçamento do Estado para 2023.

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Parlamento chumba comissão de inquérito à gestão da Covid-19 proposta pelo Chega

  • Lusa
  • 2 Dezembro 2022

Os deputados rejeitaram a proposta do Chega com voto contra de PS, PAN e Livre, abstenção de PSD, PCP e BE e o voto favorável do proponente e da IL.

A maioria dos partidos manifestou-se esta sexta-feira contra a proposta do Chega de uma comissão eventual de inquérito à gestão da pandemia de Covid-19 e acusou o partido de uma “banalização” deste instrumento parlamentar.

No debate na Assembleia da República sobre a proposta do Chega de constituição de uma comissão eventual de inquérito parlamentar para avaliar a gestão da pandemia de Covid-19, o líder do partido defendeu a “necessidade de o Parlamento português lançar uma investigação profunda à forma como foi conduzido este processo”.

“De janeiro de 2021 a março de 2022 estivemos perante 22.134 contratos num total de 2 mil milhões de euros. De todos estes, 88,5% não tiveram qualquer fiscalização nem qualquer controlo do Tribunal de Contas”, assinalou, falando numa “aquisição desastrosa e suspeita de muitos bens” no âmbito da pandemia.

André Pinotes Batista, do PS, adiantou que a sua bancada “votará negativamente esta iniciativa na justa medida em que a sua aprovação apenas contribuirá para minar a credibilidade das instituições parlamentares” e salientou que o Governo gastou “o dinheiro que foi preciso para salvar vidas”.

O deputado socialista acusou o Chega de um “ato de mera banalização do inquérito parlamentar”. “Sabemos que o Chega acenará uma vez mais com aparato, clamará vergonha, como é seu rotineiro apanágio […]. Clamar vergonha é quando temos de suportar a penúria humanista de uma deputada que defende que uma mulher que engravidou por força de uma violação deverá ser forçada à sua gestão até ao fim, vergonha é testemunhar a crueldade impante de um autarca que clama que a homossexualidade é um capricho que se pode tolerar desde que esteja enclausurado em quatro paredes”, criticou.

“Deixe-se de tretas da homossexualidade e do aborto e responda é à corrupção, que é isso que as pessoas querem saber”, respondeu André Ventura.

Pelo PSD, o deputado Guilherme Almeida apontou críticas à gestão feita pelo Governo e considerou que “a máquina de propaganda socialista convenceu muitos portugueses de que o trabalho que o Governo fez foi fantástico, algo de extraordinário”. No entanto, ressalvou que “sem todos os elementos técnicos necessários”, não estão “ainda reunidas condições para a constituição de uma eventual comissão de inquérito que, neste momento e nas atuais condições, não contribuiria para substituir a mentira pela verdade”.

João Cotrim Figueiredo, da Iniciativa Liberal, afirmou que o Chega propõe inquéritos parlamentares “por tudo e por nada”, mas adiantou que o seu partido acompanha esta proposta porque, embora “seja contra esta banalização das comissões de inquérito, esta em concreto faz muito sentido porque é, de facto, fundamental avaliar e tornar público se a gestão do Governo da pandemia foi tão fantástica como a propaganda do PS quer fazer crer”.

Também o BE adiantou que o seu grupo parlamentar não inviabilizará esta comissão, mas considerou que “não há seriedade” da parte do Chega no que toca a propor inquéritos parlamentares. O líder parlamentar bloquista, Pedro Filipe Soares, lembrou que o Chega apoiou a recandidatura de Jair Bolsonaro e considerou que o Presidente brasileiro cessante teve uma “política genocida da gestão de todo o processo Covid”, e apontou também “os almocinhos e jantares” do partido “sem máscara e distanciamento” numa altura em que “existia um pedido à população para se resguardar, para não passar o vírus entre si”.

Não nos parece que a não existência de uma comissão eventual de inquérito seja um impedimento objetivo do escrutínio e fiscalização que devemos exercer, muito menos de encontrar e implementar medidas necessárias”, defendeu o deputado João Dias, do PCP.

Inês Sousa Real, deputada única do PAN, acusou o Chega de fazer “mais um dos seus números para fazer algum tipo de show off” e de “banalizar esta figura que é da maior relevância”, e defendeu que “o escrutínio pode e deve fazer-se nas comissões já existentes”.

Pelo Livre, o deputado Rui Tavares apontou que “nem a investigação sobre este tema se reveste de uma especial dificuldade, complexidade nem especialidade que precise de uma comissão para além daquelas que o parlamento já tem”.

Pelo Governo, a secretária de Estado da Promoção da Saúde, Margarida Tavares, manifestou “orgulho” pela resposta dada à Covid-19 em Portugal e defendeu que “foi possível assegurar a transparência” ao longo do processo.

Os deputados assinalaram também que vigorou na última legislatura a comissão eventual para o acompanhamento da aplicação das medias de resposta à pandemia e do processo de recuperação económica e social.

A rejeição da constituição de uma comissão eventual de inquérito parlamentar para avaliação da gestão da pandemia de Covid-19 foi confirmada na votação. Os deputados ‘chumbaram’ a proposta do Chega com voto contra de PS, PAN e Livre, abstenção de PSD, PCP e BE e o voto favorável do proponente e da IL.

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Europa alarga vantagem na compra e venda de carros elétricos

Seja nos 100% elétricos, nos híbridos plug-in ou nos híbridos sem tomada exterior de carregamento, o valor das exportações da União Europeia foi superior ao das importações extracomunitárias.

As exportações europeias de carros elétricos e híbridos ascenderam a 42 mil milhões de euros em 2021, alargando assim a diferença para o valor das importações deste tipo de automóveis com origem fora do espaço comunitário (29 mil milhões de euros).

De acordo com os dados divulgados pelo Eurostat esta sexta-feira, que destaca como os carros elétricos são “uma parte importante da transição energética” e estão a tornar-se “cada vez mais populares”, nas três categorias — 100% elétricos, híbridos plug-in e híbridos sem tomada exterior de carregamento) — o valor das compras foi inferior ao das vendas.

Fonte: Eurostat

As exportações europeias de automóveis não plug-in foram as mais representativas (22,9 mil milhões de euros, mais de metade do total exportado), seguidas dos carros totalmente elétricos (12,3 mil milhões de euros, equivalente a 29%) e dos veículos híbridos plug-in (6,8 mil milhões de euros, 16% do total).

Numa comparação alargada aos últimos cinco anos, a publicação do gabinete de estatísticas da União Europeia mostra um crescimento de 800% na exportação deste tipo de automóveis por parte das construtoras europeias, enquanto as importações destes produtos aumentaram “apenas” 400% neste período.

Fonte: Eurostat

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Walk Talks. Tem tempo para si próprio na sua agenda?

  • Trabalho
  • 2 Dezembro 2022

Uma conversa, enquanto se caminha, que se repete todas as semanas aqui na Pessoas. Bem-vindos à Walk Talks.

“Nós somos o nosso maior ativo”, começa por afirmar Nuno Santos Fernandes, partner e mentor da Walking Mentorship, durante a caminhada desta semana. No entanto, não são raras as vezes que a questão “O que está a fazer por si?” leva a respostas como “Não faço muito”, “Não faço nada” ou “Esqueço-me completamente de mim”, refere João Perre Viana, também partner e mentor da Walking Mentorship.

“Começar por nos ajudar a nós mesmos não é egoísta, é inteligente”, assegura Nuno Santos Fernandes. E João Perre Viana sugere um exercício para praticar já esta semana: “Abra a agenda e veja, na semana que aí vem, quais são os tempos que tem para tratar de si, tempo para descansar, tempo para informar, ler, aprender, tempo para efetivamente estar com outras pessoas… Olhe para a agenda e veja se se vê a si mesmo.”

Uma conversa que se repete todas as semanas aqui na Pessoas. Bem-vindos à Walk Talks.

https://videos.sapo.pt/7GuSSeBzdDZBJ6EQFpgN

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Cinfães reabilita escolas devolutas com investimento de mais de um milhão de euros

  • ECO e Lusa
  • 2 Dezembro 2022

Câmara Municipal de Cinfães já investiu mais de um milhão de euros na recuperação de escolas em estado devoluto para as transformar em habitação social, espaço comunitário ou centros de apoio.

Ao longo dos últimos anos, a Câmara Municipal de Cinfães investiu “mais de um milhão de euros num trabalho que tem sido gradual” para recuperar mais de dez antigas escolas em estado devoluto e dar-lhes uma nova vida, segundo avançou o autarca local, Armando Mourisco.

“Umas têm o centro de apoio ao serviço domiciliário e centro de dia, outras transformámos em habitação social. Ainda agora adjudiquei mais três para habitação social e, há pouco tempo, inaugurámos numa freguesia envelhecida um espaço comunitário”, contabilizou o presidente da Câmara Municipal de Cinfães.

No âmbito desta estratégia municipal, a autarquia vai inaugurar, no próximo domingo, os trabalhos de recuperação no Bustelo, “uma aldeia com cerca de 150 pessoas e cuja antiga escola foi transformada num centro cívico que foi batizado de Aldeia Comunitária de Bustelo, porque também é essa a intenção”.

A Aldeia Comunitária de Bustelo teve um investimento “de cerca de 130 mil euros, financiado pelo quadro comunitário de apoio em 85%, tendo sido um grande investimento na aldeia, porque vai contribuir para o bem-estar da população”.

A centralidade não é só a das grandes cidades, também existe em municípios mais pequenos onde a sede do concelho acaba por centralizar tudo e, com estes centros comunitários combate-se essa centralidade.

Armando Mourisco

Presidente da Câmara Municipal de Cinfães

O autarca explicou que estes também “são espaços que se está a criar com os olhos postos no futuro, porque são lugares que podem ser aproveitados por aqueles cidadãos que querem sair das grandes cidades e podem ter aqui um espaço com todas as condições para trabalhar à distância”.

Segundo Armando Mourisco, “a antiga escola tem espaços direcionados para todos, para os mais velhos e mais novos. Está climatizada, tem internet e biblioteca, uma sala devidamente equipada para aprendizagem, com ecrã gigante onde é possível assistir a filmes”.

No exterior, tem “um espaço polidesportivo e uma churrasqueira, ou seja, tem o que é preciso para dar nova vida às aldeias, tornando-as cada vez mais atrativas num trabalho que é muito difícil de fazer, que é o de combater a centralidade”.

Armando Mourisco defendeu que “a centralidade não é só a das grandes cidades, também existe em municípios mais pequenos onde a sede do concelho acaba por centralizar tudo e, com estes centros comunitários combate-se essa centralidade”.

Segundo o edil, “muitas aldeias dispersas no concelho têm dessas escolas devolutas e nós temo-las reabilitado e já foram entregues a instituições, nomeadamente associações, para desenvolverem as suas atividades”.

Agora, há seis escolas que a Câmara Municipal de Cinfães quer “entregar ao setor privado para investir e ajudar a dinamizar a economia”. Armando Mourisco explica que “o objetivo é atrair o investimento privado, através de uma concessão, seja na área do turismo, da indústria ou comércio e serviços“.

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Combustíveis voltam a descer. Gasóleo baixa 3 cêntimos e gasolina 1,5 na próxima semana

Desde 24 de outubro, o preço do gasóleo já desceu 34 cêntimos, em sete semanas consecutivas de queda. O preço do gasóleo já está em níveis anteriores aos do início da guerra.

As boas notícias para os automobilistas continuam. Na próxima semana, quando for abastecer o carro, vai voltar a encontrar preços mais baixos. O gasóleo vai descer três cêntimos e a gasolina 1,5 cêntimos, avançou ao ECO fonte do mercado. O diesel acumula assim sete semanas consecutivas de quedas, num total de 34 cêntimos.

A partir de segunda-feira, quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,614 euros por litro de gasóleo simples e 1,633 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas na última segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). Estes preços já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras.

No entanto, os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento. E ainda podem sofrer ajustamentos para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent esta sexta-feira e o comportamento do mercado cambial, mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras.

Além disso, estes valores devem sofrer uma alteração em virtude da revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento do preço dos combustíveis, que são atualizadas no início de cada mês.

Esta sexta-feira, os preços do brent, que serve de referência para o mercado europeu, descem 0,21%, para 86,70 dólares por barril. Contudo, o brent está a caminho da quarta desvalorização semanal, devido aos receios de abrandamento da economia chinesa que ainda não foram totalmente dissipados, apesar de as autoridades chinesas estarem a preparar o levantamento das medidas restritivas impostas para conter os novos surtos de Covid-19, na sequência dos protestos que marcaram o fim de semana.

Evolução do preço do Brent em Londres

Estas semanas consecutivas de descidas nos preços podem estar a chegar ao fim. Aliás, as reduções têm sido cada vez mais pequenas.

Desde 24 de outubro, o preço do gasóleo já desceu 34 cêntimos — em sete semanas consecutivas de redução dos preços. Por isso, o preço do gasóleo já está em níveis anteriores aos do início da guerra na Ucrânia. É preciso recuar a 31 de janeiro para encontrar preços na bomba mais baratos (1,612 euros e a diferença é de apenas dois cêntimos face à previsão da próxima semana).

Já na gasolina, as descidas consecutivas acumulam-se há quatro semanas, mas desde 24 de outubro, o preço da gasolina já desceu 25 cêntimos. Na semana de 7 de novembro, os preços subiram 0,6 cêntimos. Os preços estão no valor mais baixo desde 21 de junho de 2021.

O cenário poderá mudar porque a OPEP e seus aliados (OPEP+) admitem reduzir a produção de petróleo, na reunião deste fim de semana, o que deverá levar a uma alta das cotações nos mercados.

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Novos secretários de Estado já tomaram posse

  • ECO
  • 2 Dezembro 2022

António Mendonça Mendes é promovido a secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, enquanto Fernando Medina e Costa Silva renovam equipa. Tomada de posse durou dez minutos.

Já tomaram posse os novos secretários de Estado do Governo de António Costa. A cerimónia durou dez minutos e decorreu no Palácio de Belém, contando com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e do primeiro-ministro, António Costa.

O destaque da tomada de posse foi António Mendonça Mendes, que subiu de secretário de Estado dos Assuntos Fiscais para secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro. Ocupa a vaga que tinha ficado livre com a saída de Miguel Alves, ex-presidente da câmara de Caminha.

As restantes mudanças foram feitas nos ministérios das Finanças e da Economia. No gabinete de Fernando Medina, Nuno Félix (ex-subdiretor da Autoridade Tributária) ficou na pasta ocupada por António Mendonça Mendes. João Nuno Mendes subiu a número dois e passou a ser o secretário de Estado das Finanças embora tenha perdido a pasta do Tesouro, que passou para Alexandra Reis (ex-presidente da NAV).

Depois de João Neves e Rita Marques terem sido demitidos do ministério liderado por António Costa Silva, o secretário de Estado da Economia passou a ser Pedro Cilínio, que estava no IAPMEI; no Turismo, Comércio e Serviços, o lugar foi para o até agora deputado do PS Nuno Fazenda.

(Notícia atualizada às 12h33 com mais informação)

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Cabaz de alimentos dispara seis euros numa semana

Arroz e pescada foram os alimentos que mais aumentaram na última semana, segundo a Deco Proteste.

O preço do cabaz de alimentos do supermercado disparou seis euros numa semana. Entre 23 e 30 de novembro, um conjunto de 63 bens subiu 3,05%, de 212,76 para 219,22 euros, segundo um levantamento feito pela Deco Proteste.

O peixe e os laticínios foram as categorias que mais aumentaram de preço na última semana, com subidas de 22,23% e de 21,24%, respetivamente. As restantes categorias também ficaram mais caras, como a carne (20,62%), congelado (19,92%), mercearias (16,33%) e frutas e legumes (14,68%).

Variação do cabaz de alimentos entre 23 de fevereiro e 30 de novembro.

Por alimentos, o arroz carolino foi o produto que mais encareceu na última semana, passando a custar mais 33%. Pela pescada fresca pagou-se mais 19% e pelo peixe-espada-preto cobrou-se mais 15%.

Desde a véspera do início da guerra na Ucrânia, em 23 de fevereiro, até ao final de novembro, o cabaz de alimentos aumentou 19,39%: são mais 35,59 euros na fatura do supermercado.

A inflação sobre os alimentos reflete o aumento dos preços, tendo apresentado uma variação de 18,4% em novembro face ao mesmo mês de 2021 para os artigos não transformados e de 16,8% para os bens transformados, de acordo com os dados do INE.

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Portugal é o quinto país da UE onde as famílias menos poupam

  • Mariana Marques Tiago
  • 2 Dezembro 2022

As famílias portugueses poupam apenas 9,8% dos seus rendimentos. Segundo dados da Eurostat, a Irlanda ocupa o primeiro lugar da tabela.

Os agregados familiares portugueses são dos que menos poupam na União Europeia. Os dados, avançados pela Eurostat esta sexta-feira, revelam que em 2021, as famílias portuguesas pouparam apenas 9,8% dos seus rendimentos. A Irlanda ocupa o primeiro lugar da tabela.

De entre os Estados-membros da UE que aderiram ao euro, oito países apresentaram taxas de poupança familiar superiores à média da UE (de 16,9%) em 2021. São eles Bélgica, Áustria, Luxemburgo, França, Eslovénia, Alemanha, Países Baixos e, em primeiro lugar, a Irlanda (onde se regista uma poupança de 24,3%).

Dos países da UE que não aderiram ao euro, é a República Checa aquele onde os agregados familiares mais poupam, nomeadamente 19,4% dos seus rendimentos. O país assume, assim, o quarto lugar na tabela geral. Seguem-se a Suécia (18,1%) e a Hungria (17,4%).

O comportamento das famílias é analisado pelo Eurostat através de indicadores que cobrem as taxas de poupança bruta e de investimento, os rácios da dívida bruta sobre o rendimento e a riqueza financeira líquida face aos rendimentos obtidos. Segundo o relatório, o país da UE onde a taxa de poupança familiar se apresenta mais baixa é na Polónia, de apenas 2,8%. Mas se falarmos dos Estados-membros que têm o euro como moeda única, o destaque vai para a Grécia, onde as famílias poupam apenas 3,7% dos seus rendimentos.

De acordo com os dados avançados, de entre todos os Estados-membros da aliança europeia, Portugal, ocupa o 20.º lugar da tabela, sendo que os agregados familiares poupam apenas cerca de 9,8% dos seus rendimentos. O país torna-se, assim, o quinto país da UE onde as famílias menos poupam.

Entre 2020 e 2021, a taxa de poupança da União Europeia caiu 1,6 pontos percentuais, estando atualmente nos 6,9%. No entanto, na zona euro a mesma taxa apresentou uma diminuição de dois pontos percentuais. A queda na poupança, alertam os dados do relatório, pode dever-se parcialmente ao aumento das despesas de consumo devido ao levantamento das restrições relacionadas com a Covid-19.

Os únicos aumentos da taxa de poupança entre 2020 e 2021 verificaram-se na Hungria, Grécia e República Checa. Por sua vez, as maiores descidas registaram-se no Luxemburgo, Lituânia e Polónia. No entanto, é de destacar que países como a Malta, Bulgária e Roménia não apresentaram quaisquer dados.

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Taxa média para novos empréstimos à habitação atinge máximo de quase oito anos

Novos dados mostram disparo de 2,23% em setembro para 2,86% em outubro, que é maior subida mensal desde o início da série estatística do Banco de Portugal. Juros dos depósitos já começaram a subir.

A taxa de juro média dos novos empréstimos à habitação subiu para 2,86% em outubro (compara com 2,23% em setembro), que é o valor mais elevado desde janeiro de 2015. É a maior subida mensal desde o início da série estatística do Banco de Portugal (BdP), em 2003.

Em outubro, os bancos concederam 1.798 milhões de euros de novos empréstimos aos particulares, isto é, 211 milhões a menos do que em setembro. Foram 1.197 milhões de crédito à habitação, 412 milhões de crédito ao consumo – que viu a taxa de juro média subir para 8,06% – e ainda 189 milhões de crédito para outros fins.

De acordo com os dados publicados esta sexta-feira pelo BdP, 88% dos novos empréstimos à habitação em outubro destinaram-se à aquisição ou construção de habitação própria permanente – e, entre esses, 83% concedidos a taxa variável, sendo a Euribor a 6 meses o principal indexante. Apenas 6% do montante total de empréstimos à habitação foram concedidos para a aquisição de habitação secundária e 6% para obras.

Desagregando os números por tipo de taxa de juro, ainda no caso dos novos empréstimos para habitação própria permanente, na variável o valor médio subiu de 0,6% para 2,6% entre dezembro de 2021 e outubro de 2022. Já no caso dos empréstimos a taxa fixa, subiu no mesmo período de 2,1% para 4,1%. No final de outubro, a taxa de juro média do stock em dívida era de 1% no regime variável e de 2,4% no fixo.

Em outubro, a prestação média mensal dos empréstimos para habitação própria permanente era de 315 euros, mais 36 euros do que no final de 2021.

no caso das empresas, o valor dos novos empréstimos concedidos pelos bancos baixou 395 milhões de euros face ao mês anterior, para 1.432 milhões em outubro. A taxa de juro média voltou a aumentar e fixou-se em 3,72% (3,03% em setembro), subindo tanto nos empréstimos até 1 milhão de euros (de 3,30% para 4,04%) como nos empréstimos acima de 1 milhão de euros (de 2,73% para 3,21%).

Remuneração dos depósitos a prazo dá maior salto da década

Após o disparo da taxa de juro diretora definida pelo Banco Central Europeu, também os novos depósitos a prazo começam a ser mais bem remunerados pelos bancos. A taxa de juro média para os particulares subiu de 0,05% em setembro para 0,24% em outubro. É a mais elevada desde novembro de 2017 e representa a maior subida mensal desde fevereiro de 2012.

O montante de novos depósitos a prazo constituídos por particulares ascendeu a 4.726 milhões de euros, dos quais 4.205 milhões de euros foram aplicados em depósitos a prazo até um ano, remunerados a uma taxa de juro média de 0,23%, de acordo com os números divulgados pelo BdP.

Finalmente, no caso dos novos depósitos a prazo feitos pelas empresas, cujo total rondou o 3.233 milhões de euros, 3.026 milhões foram aplicados com prazo até um ano e remunerados a uma taxa de juro média de 0,44%.

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Dívida pública diminui 6,1 mil milhões de euros para 118% do PIB

Em outubro, a dívida pública caiu 2,2% para 273,8 mil milhões de euros, o valor mais baixo desde janeiro deste ano. Foi também a maior correção mensal desde dezembro de 2018.

Em outubro, a dívida pública caiu 6,1 mil milhões de euros, para 273,8 mil milhões de euros, o valor mais baixo desde janeiro deste ano, que se traduz também num valor equivalente 118% do PIB, revela esta sexta-feira o Banco de Portugal.

De acordo com a proposta do Orçamento de Estado para 2023, o Governo espera baixar a dívida pública para cerca de 115% do PIB este ano e para 110,8% em 2023.

A correção mensal de 2,2% da dívida pública registada em outubro foi a diminuição mais elevada no espaço de um mês registada desde dezembro de 2018.

“Esta diminuição refletiu as amortizações líquidas de títulos de dívida (-6,6 mil milhões de euros), nomeadamente de obrigações do Tesouro. Em sentido contrário, as responsabilidades em depósitos aumentaram (0,6 mil milhões de euros), em resultado de emissões de certificados de aforro (1,4 mil milhões), parcialmente compensadas por amortizações de certificados do Tesouro (-0,7 mil milhões de euros)”, justifica o Banco de Portugal.

Em termos homólogos, a dívida pública corrigiu apenas 0,93%, e desde dezembro regista uma diminuição de 1,65 mil milhões de euros, cerca de 1,69%. No entanto, desde o máximo histórico em valor nominal de 280,6 mil milhões registado em junho, já corrigiu 2,4%.

O Banco de Portugal revela ainda que “os depósitos das Administrações Públicas reduziram-se 9,7 mil milhões de euros”. Deduzindo esse montante ao “monstro da dívida”, a dívida pública da República aumentou 3,7 mil milhões de euros, para 254,2 mil milhões de euros.

Evolução da dívida pública

Fonte: Banco de Portugal.

 

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