Varela de Matos vai candidatar-se a bastonário da Ordem dos Advogados

Varela de Matos vai estar na corrida pela liderança da Ordem dos Advogados, confirmou o próprio à Advocatus/ECO. O advogado já tinha concorrido a bastonário em 2016 e 2019.

Existe mais um candidato na corrida pela liderança da Ordem dos Advogados: Varela de Matos, confirmou o próprio à Advocatus/ECO. O advogado já tinha concorrido a bastonário em 2016 e 2019 e a presidente do Conselho Distrital de Lisboa em 1998 e em 2010.

Inscrito na Ordem dos Advogados desde 1990, Varela de Matos possui um escritório próprio, Varela de Matos & Associados. Foi candidato a deputado à Assembleia da República, pelo distrito de Évora, docente na Universidade Autónoma de Lisboa de 1989 a 1994, diretor e membro do Conselho Superior da Associação de Comandos, presidente da mesa da Assembleia Geral da ASA- Associação de Socorro e Amparo e ARPI – Reformados e Pensionista Idosos.

Na corrida a bastonário da OA estão ainda António Jaime Martins, Fernanda Almeida Pinheiro, Paulo Pimenta, Paulo Valério, Rui da Silva Leal e Luís Menezes Leitão. As eleições estão marcadas para o próximo mês de novembro e, na eventualidade de uma segunda volta, repetem-se em dezembro.

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Proposta para novo estatuto dos oficiais de justiça “está em marcha”, diz Ministra da Justiça

  • Lusa
  • 29 Setembro 2022

A revisão do estatuto profissional para a carreira dos oficiais de justiça “está em marcha”, assegurou a ministra da Justiça, sem, contudo, se querer comprometer com uma data para a apresentação.

A revisão do estatuto profissional para a carreira dos oficiais de justiça “está em marcha”, assegurou esta quarta-feira a ministra da Justiça, sem, contudo, se querer comprometer com uma data para a apresentação do documento.

“Esse é um processo que está em marcha. Nos roteiros que tenho feito pelo país, tenho conversado nos tribunais com os funcionários e é um processo que está em cima da mesa. O senhor secretário de Estado está neste momento em conversações sobre essa matéria para podermos ver, finalmente, esse estatuto aprovado”, disse à Lusa Catarina Sarmento e Castro.

Falando à margem da renovação da Bolsa de Firmas e Denominações, no Registo Nacional de Pessoas Coletivas do Instituto dos Registos e Notariado (IRN), em Lisboa, a governante reiterou que o trabalho para a definição do documento “está a decorrer” e expressou o seu respeito pelo “direito à greve de todos os funcionários”, depois de dois dias de greve no setor no início deste mês e do anúncio de novas paragens nos tribunais para o início de outubro.

Questionada sobre um prazo limite para a apresentação do novo estatuto para a carreira profissional dos oficiais de justiça, Catarina Sarmento e Castro recusou definir uma data: “Estas coisas têm os seus próprios ‘timings’, até legislativos e de publicação de propostas de estatutos. Têm o seu tempo, mas está a acontecer”.

Entre as principais reivindicações da carreira de oficial de justiça estão o preenchimento dos lugares vagos, a abertura de procedimentos de promoção e acesso a todas as categorias com lugares disponíveis, a inclusão no vencimento (com retroativos a 2021) do suplemento de recuperação processual, a regulamentação do acesso ao regime de pré-aposentação e a apresentação da proposta de um novo estatuto profissional.

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Sentimento económico afunda na UE em setembro. Confiança dos consumidores atinge mínimo histórico

Registou-se uma queda na confiança em todos os setores, sendo de destacar o recuo nos consumidores. Tendência afundou indicador que mede sentimento económico.

O sentimento económico continua a diminuir na União Europeia (UE) e na Zona Euro, numa altura em que se perspetiva um abrandamento económico e possivelmente uma recessão no próximo ano. Este indicador recuou em setembro, sendo de destacar a queda na confiança dos consumidores, que atingiu um mínimo histórico.

Neste mês, o Indicador de sentimento económico continuou o “declínio acentuado na UE (-3,5 pontos para 92,6) e na Zona Euro (-3,6 pontos para 93,7)”, segundo os dados divulgados pela Direção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros (DG ECFIN) da Comissão Europeia esta quinta-feira.

A diminuição acentuada deste indicador em setembro foi impulsionada por uma “deterioração significativa da confiança nos todos os setores empresariais analisados ​​e outro declínio particularmente acentuado entre os consumidores”, justificam.

De facto, a confiança do consumidor destaca-se ao recuar 3,5 pontos e atingir um novo mínimo histórico em setembro. “Todos os seus componentes (ou seja, avaliações da sua situação financeira passada, perspetivas sobre a sua situação financeira futura, as intenções de fazer grandes compras e expectativas sobre a situação económica) contribuíram para o declínio acentuado”, indicam.

Olhando para os setores de atividade incluídos nestas estatísticas, também se registou uma queda na confiança em todos: quer na indústria e comércio a retalho (ambos com um recuo de 1,8 pontos), serviços (-2,7) e construção (-1,4).

São mencionados também os dados para algumas das maiores economias da UE, onde o sentimento económico caiu acentuadamente: na Alemanha (-4,8), Holanda (-3,7), Itália (-3,7), França (-3,2), Polónia (-2,4) e, em menor escala, Espanha (-1,0).

Por outro lado, o Indicador de Expectativas de Emprego diminuiu mais moderadamente, sendo esta uma das áreas que tem mostrado mais resiliência na Europa.

A DG ECFIN mediu ainda o Indicador de Incerteza Económica, que subiu marcadamente em setembro (+3,8 pontos para 28,4). A incerteza aumentou em todos os setores de negócios, mas novamente a incerteza dos consumidores aumentou de forma particularmente acentuada, atingindo um novo máximo histórico.

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Como se cozinha uma campanha de recrutamento na Mindera

  • Conteúdo Patrocinado
  • 29 Setembro 2022

Sabem aquelas pessoas cujos olhos brilham quando falam sobre algo que as apaixona? Decidimos juntar várias das nossas paixões: a cozinha, a nossa cultura e o software que resulta dela, numa campanha.

No artigo anterior explicamos um pouco sobre ao que nos referimos quando falamos em self-organisation enquanto pilar da cultura da Mindera. Mas como sempre, talk is cheap, vamos mergulhar no nosso mundo e falar um pouco de como criámos a “Cooking Campaign” – a nossa mais recente campanha de recrutamento, envolvendo todos os escritórios da Mindera (Portugal, Reino Unido, Estados Unidos, Índia, Roménia e Brasil).

Então, como é possível realizarmos uma campanha de recrutamento original, com uma estratégia de lançamento, e ainda envolver minders do mundo inteiro?

Como em tudo o que fazemos na Mindera, o lançamento de uma nova campanha é um momento de partilha de ideias, onde todos contribuem para que o resultado final seja incrível. Tudo começa com um post no Slack, a criação de um grupo de trabalho com pessoas que querem participar, e as ideias fluem. Quando está definido o tema, encontra-se quem faça o design, escrevem-se os textos e fotografam-se as pessoas que se voluntariam para ser modelos. Tudo feito pelas pessoas que trabalham na Mindera.

Já fizemos várias campanhas ao longo dos anos, e em cada uma delas, envolvem-se diferentes minders, de diferentes equipas e localizações. Esta é a primeira vez que criamos uma campanha global, para dar a conhecer todas as localizações da Mindera. É precisamente nessa diversidade que reside a motivação e originalidade para continuar a criar imagens, vídeos e mensagens das quais nos orgulhamos.
Em vários momentos, para que tudo aconteça, é preciso dividir tarefas e responsabilidades e tomar decisões sobre qual o rumo a seguir. Tudo isto acontece organicamente. Dentro do grupo em chats e reuniões, são os próprios minders a escolher as tarefas em que podem trazer mais valor ou que os motivam mais a fazer. As decisões vão sendo tomadas pelas próprias pessoas que assumem fazer as tarefas, pedindo feedback a quem é impactado diretamente. Procuramos sempre tomar as melhores decisões com a informação que temos, acima de tudo, porque confiamos uns nos outros e neste processo. É sempre possível voltar atrás e rever as decisões que tomamos quando outros minders nos dão sugestões de ideias melhores. Afinal, somos humanos, e o erro faz parte do nosso desenvolvimento.

Em campanhas passadas, já foi possível ver minders a tricotar (code freeze), um Mr. minder pelas ruas da cidade do Porto ou minders a viajar no tempo, para o ano de 1500. Tudo experiências para conseguirmos mostrar como é que é, aos nossos olhos, trabalhar na Mindera. Mas, sem dúvida que o que o explica melhor, é precisamente esta nossa forma de chegar a esse resultado puramente colaborativa.

Mais recentemente lançámos a Cooking Campaign. Como foi escolhido o tema?

Estávamos em plena pandemia quando fizemos o primeiro brainstorming e surgiu o conceito. O pensamento foi de que todos gostamos de comer e beber. E o que mais é que fizemos durante todo este tempo fechados em casa? Cozinhar e partilhar receitas! A partir daí, as ideias fluíram. Em todas as culturas, a comida une as pessoas, coloca amigos e familiares à volta de uma mesa, onde se compartilha amor e memórias, ao sabor de deliciosas refeições.

Na Mindera, a comida une-nos enquanto humanos, e o código conecta-nos enquanto especialistas no desenvolvimento de software. O amor pelo que fazemos, a partilha de conhecimento que fazemos com quem está connosco a trabalhar diariamente, é muito parecido com o momento de desfrutar de uma boa refeição juntos com a troca de receitas no final!

A nossa campanha de recrutamento global, inspirada na culinária, já foi lançada e tem a participação de pessoas de todas as nossas localizações: Portugal, Reino Unido, Estados Unidos, Índia, Roménia e Brasil. Nesta campanha incluímos as muitas facetas da nossa comunidade, unida em volta de software e self-organisation.

 

O mais importante de tudo é que nos divertimos muito a fazer estas campanhas, e ao mesmo tempo criamos conexões e memórias para partilhar!

Ah, nenhum software, hardware ou alimento foi maltratado no decorrer desta campanha 😉

 

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Inflação estimada em Espanha desacelera para 9% em setembro

  • Joana Abrantes Gomes
  • 29 Setembro 2022

Descida dos preços da eletricidade e dos combustíveis terão sido a principal razão para a queda de 1,5 pontos percentuais da taxa de inflação espanhola face a agosto.

A inflação em Espanha parece estar finalmente a dar tréguas. De acordo com uma estimativa avançada esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) espanhol, os preços aumentaram 9% em setembro em relação ao mesmo mês de 2021, mas caíram 1,5 pontos percentuais face a agosto, quando a taxa de inflação se situou nos 10,5%.

A queda do Índice de Preços do Consumidor (IPC) na variação em cadeia é tão grande como a registada em abril, embora a partir daí os preços tenham subido novamente.

Evolução anual do IPC em Espanha

Fonte: INE espanhol

Por se tratar de uma primeira estimativa, o INE espanhol não detalha as componentes que levaram à moderação dos preços. Contudo, a confirmar-se este valor, a principal causa é a “descida dos preços da eletricidade”, que haviam subido em setembro do ano passado, bem como “a descida dos preços dos combustíveis”.

Quanto à inflação subjacente, ou seja, sem contar com os preços dos alimentos não elaborados e da energia, a variação dos preços em setembro foi 6,2%, duas décimas abaixo do valor registado em agosto. É a primeira vez em 14 meses que este indicador caiu.

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Confiança dos consumidores em Portugal em mínimos desde a pandemia

O indicador de clima económico também recuou em agosto e setembro em Portugal.

O indicador de confiança dos consumidores situa-se este mês no valor mais baixo desde o início da pandemia, em abril de 2020, revelam os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) esta quinta-feira. O indicador de clima económico também recuou em agosto e setembro, “afastando-se do nível observado em fevereiro, em que atingiu o máximo desde março de 2019”.

Na evolução da confiança dos consumidores pesaram de forma negativa todas as componentes avaliadas: opiniões e expectativas relativas à situação financeira do agregado familiar, perspetivas sobre a evolução futura da situação económica do país e da realização de compras importantes por parte das famílias.

Tanto o saldo das expectativas relativas à evolução futura da situação económica do país como da evolução da situação financeira do agregado familiar recuaram em setembro, sendo que este último atingiu mínimos de junho 2014.

Além disso, pesa ainda a inflação. O saldo das opiniões dos consumidores sobre a evolução passada dos preços aumentou ligeiramente em setembro, renovando o valor máximo da série que havia sido registado nos dois meses anteriores, na sequência da trajetória marcadamente ascendente iniciada em março de 2021″, diz o INE, sendo que as perspetivas de evolução futura também aumentaram.

Olhando para os setores, o indicador de confiança dos Serviços “diminuiu expressivamente, tendo aumentado na Construção e Obras Públicas, no Comércio e na Indústria Transformadora, de forma ligeira nos últimos dois casos”.

Nos serviços foi então onde se sentiu mais o impacto negativo das perspetivas económicas, sendo que o indicador de confiança diminuiu de forma expressiva em setembro. “O comportamento do indicador resultou do contributo negativo de todas as componentes, opiniões sobre a evolução da carteira de encomendas, apreciações sobre a atividade da empresa e perspetivas relativas à evolução da procura, de forma expressiva nos dois primeiros casos”, explica o INE.

Na indústria transformadora, a evolução deveu-se ao “contributo positivo das opiniões sobre a evolução da procura global e das apreciações relativas aos stocks de produtos acabados, tendo as perspetivas de produção contribuído negativamente”, de acordo com o gabinete de estatísticas. Já na construção e obras públicas sentiu-se um impacto positivo das apreciações sobre a carteira de encomendas e perspetivas de emprego.

No comércio, onde as apreciações sobre o volume de stocks pesaram no sentimento, há perspetivas diferentes: enquanto o indicador de confiança aumentou no comércio por grosso, no comércio a retalho diminuiu.

(Notícia atualizada às 10h10)

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Marísia Giorgi, DRH Pingo Doce: “Fazer a diferença na vida das pessoas dá-nos um sentimento de felicidade enorme”<span class='tag--premium'>premium</span>

Da sua antiga casa, a EDP, Marísia Giorgi traz energia e conhecimento para um setor que está a dar passos rumo a um novo futuro.

Depois de 30 anos ligada ao setor de energia, Marísia Giorgi decidiu mudar. De empresa e de indústria. Chega da EDP à direção de recursos humanos do Pingo Doce com “boa energia”, atraída pela fisicalidade de um negócio feito de “cheiros, sabores, cores” e alimentada por um desejo: “Fazer a diferença na vida das pessoas.” “Trago boa energia e conhecimentos aplicados a contextos de desenvolvimento de pessoas. Testei vários modelos de compensação e benefícios que podem ser aplicados no retalho, trago também uma perspetiva do que pode ser diferente daqui para a frente”, adianta Marísia Giorgi. “A energia é um setor que, pela tecnicidade e grau de inovação, acaba por desafiar na procura de novas competências e trago essa experiência de como atrair e trabalhar com pessoas com formações muito

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Comissão técnica para novo aeroporto pode estudar mais locais, além dos já conhecidos

  • Lusa
  • 29 Setembro 2022

Pedro Nuno Santos não comenta o investimento que será feito para a nova análise, dizendo apenas que "serão dadas as condições necessárias para que a comissão técnica faça bem o seu trabalho".

O ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, disse que a comissão técnica do novo aeroporto de Lisboa vai poder estudar mais localizações, além de Montijo, Alcochete e Santarém, lembrando que em 50 anos já foram analisados 17 locais.

Em entrevista à RTP3, transmitida na noite de quarta-feira, Pedro Nuno Santos afirmou que a comissão técnica independente vai poder “incluir, se o entender, outras localizações na avaliação ambiental estratégica”, além das “que se conhecem”. De acordo com o governante, essa possibilidade “é conferida” à comissão técnica independente.

“O país já estudou 17 localizações ao longo de 50 décadas e vamos agora introduzir mais uma”, realçou o ministro das Infraestruturas, lembrando que “todo o trabalho que foi feito antes ao longo dos últimos anos será também utilizado”.

Estimando-se terem sido gastos cerca de 70 milhões de euros em estudos para a localização do novo aeroporto, Pedro Nuno Santos escusou-se a comentar o investimento que será feito para a nova análise, dizendo apenas que “serão dadas as condições necessárias para que a comissão técnica faça bem o seu trabalho”.

A comissão técnica, segundo o ministro, vai ser liderada por um coordenador geral escolhido pelo primeiro-ministro, António Costa, mas sob a indicação do presidente do Conselho Superior de Obras Públicas, do presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas e do presidente do Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento sustentável.

“Estas três personalidades vão sugerir um coordenador geral que depois vai constituir seis equipas que vão trabalhar em seis dossiers diferentes”, acrescentou.

Esta quinta-feira, o Conselho de Ministros vai aprovar o conjunto inicial de diplomas do processo para a decisão do novo aeroporto, incluindo uma proposta de lei para alterar o poder dos municípios sobre aeródromos de interesse nacional.

Há uma semana, Governo e PSD chegaram a acordo quanto à metodologia para avançar com a solução aeroportuária para a região de Lisboa, que passa por uma Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) com conclusões até final de 2023.

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Portugal importou mais de 300 mil toneladas de gás russo após início da guerra na Ucrânia

  • ECO
  • 29 Setembro 2022

Cinco navios com GNL atracaram no Porto de Sines desde 24 de fevereiro. Administração diz que foram alvo de escrutínio ao abrigo das sanções da UE e que houve "parecer formal" do Governo.

Portugal importou mais de 300 mil toneladas de produtos petrolíferos da Rússia após o início da guerra na Ucrânia, noticia esta quinta-feira o Público (acesso condicionado) através do consórcio de jornalistas Investigate Europe. Desde 24 de fevereiro, o terminal de Sines recebeu pelo menos cinco navios que transportavam gás natural liquefeito (GNL), provenientes de portos russos, numa altura em que a Comissão Europeia definia sanções contra este tipo de importações.

Além disso, Portugal auxiliou, indiretamente, este comércio internacional de produtos petrolíferos russos, já que pelo menos seis barcos com bandeira portuguesa, de duas empresas com sede no Funchal (Amberseas e KY Chartering), transportaram carvão entre a Rússia e diversos países europeus. Embora neste caso Portugal seja apenas a morada da empresa que administra os navios, certo é que há benefícios fiscais em fazê-lo, como uma taxa de imposto de 5%, a isenção da retenção na fonte na distribuição de dividendos e no pagamento de juros, entre outros.

A Administração do Porto de Sines confirmou ao Investigate Europe que os cinco navios que constam da base de dados analisada aportaram, de facto, em Portugal após o início da invasão russa da Ucrânia. No entanto, sem revelar quem eram os compradores de gás e petróleo ali desembarcado, esclarece que “todos os navios são alvo de escrutínio ao abrigo do pacote de sanções à Federação Russa disposto no Regulamento (EU) 2022/576 do Conselho de 8 de abril de 2022”, tendo merecido um “parecer formal por parte das autoridades nacionais com competência na matéria” — isto é, o Governo.

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Wall Street de volta às perdas com Apple a cair 5%

Intervenção do Banco de Inglaterra diminuiu preocupações dos investidores, mas tendência de queda da libra continua. Já o dólar recupera de perdas.

A situação económica no Reino Unido continua a influenciar os mercados, sendo que a intervenção do Banco da Inglaterra nos mercados de títulos trouxe alívio e diminuiu as dúvidas dos investidores perante a gestão económica do novo Governo britânico e as perspetivas de crescimento global. Mesmo assim, a libra esterlina recua esta quinta-feira e o dólar norte-americano recupera de uma queda recente.

Acompanhe aqui as últimas notícias dos mercados.

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Hoje nas notícias: gás, lucros das energéticas e habitação

  • ECO
  • 29 Setembro 2022

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Depois do início da guerra na Ucrânia, Portugal importou mais de 300 mil toneladas de produtos petrolíferos da Rússia. O Governo português vai votar a favor da proposta de Bruxelas que prevê “uma contribuição temporária de solidariedade sobre os lucros excedentários gerados pelas atividades nos setores do petróleo, gás, carvão e refinaria”. Conheça estas e outras notícias em destaque na imprensa nacional esta quinta-feira.

Portugal importou gás russo após início da invasão da Ucrânia

Portugal importou mais de 300 mil toneladas de produtos petrolíferos da Rússia após o início da guerra na Ucrânia. Desde 24 de fevereiro, pelo menos cinco navios que transportavam gás natural liquefeito (GNL) atracaram no Porto de Sines, provenientes de portos russos. Além disso, Portugal auxiliou, de forma indireta, este comércio internacional de produtos petrolíferos russos, visto que pelo menos seis barcos com bandeira portuguesa, de duas empresas com sede no Funchal, transportaram carvão entre a Rússia e diversos países europeus.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Portugal vai votar a favor da proposta de Bruxelas sobre lucros extraordinários no setor da energia

O secretário de Estado dos Assuntos Europeus anunciou que Portugal vai votar na sexta-feira a favor da proposta da Comissão Europeia para a criação de uma contribuição extraordinária sobre lucros de empresas do ramo da energia, taxando-os em pelo menos 33%. A proposta de Bruxelas foi anunciada em 14 de setembro e prevê “uma contribuição temporária de solidariedade sobre os lucros excedentários gerados pelas atividades nos setores do petróleo, gás, carvão e refinaria” a cobrar pelos Estados-membros, com as receitas “redirecionadas para os consumidores”.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso livre)

CML investe nas rendas, PS fala em 2.000 casas “na gaveta”

Partidos na Câmara de Lisboa discordam nas formas de resolver o problema da habitação, sendo que o Executivo camarário defende o apoio ao pagamento de rendas. Este apoio abrange 250 pessoas e deve chegar acima das 300 este ano, segundo a vereadora da habitação. Já o PS diz que “os projetos que estavam lançados e adjudicados estão a avançar, mas os restantes não saem do papel”. “Temos duas mil casas metidas na gaveta”, diz a vereadora socialista Inês Drummond.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Água por faturar gera perda anual de 264 milhões

As perdas geradas pela água por faturar atingiram os 264 milhões de euros anuais. O desperdício que se verificou seria suficiente para encher 11 piscinas olímpicas por hora durante um ano. Pelo país, as regiões hidrográficas mais afetadas por esta situação são o Minho, Lima e Douro.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

Com casos a aumentar, R(t) em Portugal volta a subir para 1,06

Está a verificar-se um aumento no número de casos de Covid-19 identificados em Portugal, fazendo subir o índice de transmissibilidade, R(t) do coronavírus SARS-CoV-2 de 1,02 para 1,06. Segundo o último relatório do INSA, todas as regiões têm um R(t) acima de 1. Mesmo assim, a média de novos contágios diários continua a estar entre as mais baixas registadas ao longo deste ano.

Leia a notícia completa na TSF (acesso livre)

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Putin deve assinar anexação de territórios ucranianos esta sexta

  • ECO
  • 29 Setembro 2022

Relatório de um grupo de trabalho internacional sobre as sanções à Rússia conclui que país deveria ser declarado “Estado que apoia o terrorismo”.

A Rússia prepara a anexação de territórios ucranianos usando como base os resultados dos referendos realizados entre 23 e 27 de setembro, que alegadamente apontam para um apoio avassalador em Donetsk, Luhansk, Zaporijia e Kherson para serem integradas na Federação Russa. De acordo com a Reuters, a Vladimir Putin deve assinar os decretos de anexação de 15% do território ucraniano esta sexta-feira. O Ocidente não reconhece os resultados destes referendos e ameaça com novas sanções.

Um relatório de um grupo de trabalho internacional sobre as sanções à Rússia concluiu que a Rússia deveria ser declarada “Estado que apoia o terrorismo” e que já preenche a definição legal de Estado terrorista à luz da lei norte-americana e canadiana.

A Ucrânia pede o endurecimento das sanções porque acusa Moscovo de ter sabotado os gasodutos Nord Stream 1 e 2. Por seu turno, os serviços de informações russos abriram um inquérito a um “ato de terrorismo internacional”.

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