Apoio de dois milhões pode abranger 50 empresas intensivas em gás

  • ECO
  • 12 Setembro 2022

Até 50 grandes empresas intensivas em gás poderão ser abrangidas por um novo apoio de dois milhões de euros, uma medida estará a ser negociada pelo Governo com Bruxelas.

O Governo estará a preparar um apoio de até dois milhões de euros para as intensivas em gás, que poderá abranger até 50 grandes empresas em Portugal, avança o Jornal de Negócios esta segunda-feira. A medida ainda não está fechada, escreve o jornal, referindo que ainda suscita debate com a Comissão Europeia.

Em causa estarão empresas nas áreas da cerâmica, vidro, siderurgia, papel e alguns têxteis. Numa primeira fase, deverão estar abrangidas pouco mais de 20, mas haverá condições para que chegue a um universo de 40 a 50 grandes empresas consumidoras intensivas de gás, refere o Negócios, aprofundando uma informação que tinha sido avançada recentemente pelo Dinheiro Vivo.

É esta semana que o Executivo deverá apresentar medidas de ajuda às empresas no contexto do aumento de custos. Entre as iniciativas está esta evolução na ambição do programa “Apoiar Indústrias Intensivas em Gás”, depois de o Governo ter admitido aumentar a subvenção atualmente prevista de 400 mil para 500 mil euros. Contudo, a verba de 160 milhões de euros inicial ainda não se esgotou, porque muitas empresas têm contratos de fornecimento de energia a dois e a três anos e ainda não preenchiam os requisitos.

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Bolsa de Lisboa arranca no verde, com BCP a somar 1,5%

Praça portuguesa volta a negociar acima dos 6.000 pontos na abertura da primeira sessão da semana.

O PSI começou a semana em terreno positivo. A praça portuguesa está a somar 0,46%, para 6.013,63 pontos, e as ações do BCP estão a destacar-se pela positiva.

No arranque, havia 13 cotadas em terreno positivo e apenas duas negociavam no vermelho.

A Semapa era o título com maior valorização, ao somar 2,57%, para 14,36 euros. Logo a seguir vinha o BCP, a crescer 1,72%, para 15,40 cêntimos.

Também estavam a subir os títulos dos CTT (0,9%, para 3,36 euros por ação), da Greenvolt (0,87%, para 9,28 euros), da Jerónimo Martins (0,63%, para 22,40 euros) e da Sonae (0,56%, para 98 cêntimos).

Em terreno inverso, as ações da REN estavam a descer 0,58% (para 2,59 euros) e os títulos da Mota-Engil cediam 0,33% (para 1,194 euros).

O avanço da bolsa de Lisboa era mais moderado em comparação com as principais congéneres europeias: o italiano FTSE Mib somava 1,92% (22.094,56 pontos); o britânico FTSE 100 crescia 1,23% (7.351,07 pontos); e o francês CAC-40 somava 0,27% (6.228,88 pontos). A praça espanhola seguia inalterada.

Enquanto isso, o Stoxx 600, que reúne as 600 maiores praças europeias, somava 0,22%, para 421,31 pontos.

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Hoje nas notícias: Crédito à habitação, gás e novo aeroporto

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Subida das Euribor pode obrigar famílias a reestruturar os créditos à habitação devido a aumentos de centenas de euros. Bastonária dos contabilistas defende que pagar cheque de 125 euros aos portugueses terá impacto, mas não chega. Investimento em logística bate recorde. Apoio até dois milhões de euros no gás abrange meia centena grandes empresas.

Prestação da casa arrisca subir mais de 100 euros nos créditos mais altos

A subida das taxas Euribor, e correspondente aumento das prestações associadas ao crédito à habitação, pode obrigar as famílias a recorrer à reestruturação dos créditos. Os aumentos podem chegar às centenas de euros por mês, sendo que as Euribor têm subido de forma mais acentuada no prazo a 12 meses. A tendência será de novos aumentos. Um empréstimo de 150 mil euros, num prazo de 30 anos, associado à Euribor a 12 meses, e com um spread de 1%, irá passar de 448,9 para 573,20 euros, uma subida de 124,37 euros.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Cheque de 125 irá ter impacto, mas não chega, defende bastonária dos contabilistas

A bastonária dos contabilistas, Paula Franco, entende que pagar 125 euros irá ter um impacto nas famílias, visto haver um grande número de portugueses que não tem esse valor no fim do mês, mas avança que as medidas anunciadas pelo Governo não chegam, pelo que o Executivo tem de pensar noutras medidas no futuro. O Estado pode ainda contribuir para o aumento dos salários médios através de um mecanismo que isente acréscimos salariais do pagamento de contribuições, defendeu a bastonária numa entrevista ao Público.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Investimento em logística em Portugal bate recordes

O investimento no imobiliário de logística tem vindo a subir desde o início do ano e já está a bater recordes, ultrapassando os valores pré-pandemia, segundo os dados de várias consultoras imobiliárias recolhidos pelo Jornal de Negócios. Para já, o surto inflacionário parece não assustar os investidores, estando prevista a conclusão de vários negócios até ao final do ano. E há mesmo novos países a entrarem neste mercado. No entanto, no final do ano, há risco de abrandamento por causa da subida dos preços.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Apoio à indústria intensiva em gás pode abranger até 50 grandes empresas

As empresas intensivas em gás poderão receber um apoio de até dois milhões de euros, ficando abrangidas até 50 grandes empresas em Portugal, avança esta segunda-feira o Negócios. A medida ainda será alvo de debate com a Comissão Europeia, mas faz parte dos apoios às empresas preparados pelo Governo, através do programa Apoiar Indústrias Intensivas em Gás, já em vigor. Os setores em questão dirão respeito a empresas nas áreas da cerâmica, vidro, siderurgia, papel e alguns têxteis.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Engenheiros querem Alverca na avaliação estratégica para aeroporto em Lisboa

Um grupo de engenheiros recuperou a proposta de Alverca como aeroporto complementar ao da Portela e pretende que a localização na margem norte do rio Tejo seja incluído na avaliação ambiental estratégica. A proximidade da A1 e da Linha do Norte são argumentos que suportam a localização. Esta opção pode juntar-se à proposta de Santarém como potenciais localizações para um aeroporto complementar ao Humberto Delgado.

Leia a notícia completa na CNN Portugal (acesso livre).

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Inflação nos EUA é um risco para a recessão mas mercado de trabalho está forte

  • Lusa
  • 12 Setembro 2022

"A longo prazo, não podemos ter um mercado de trabalho forte sem uma inflação sob controlo", alertou a secretária do Tesouro dos Estados Unidos.

A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, admitiu no domingo que as medidas tomadas pela Reserva Federal para controlar a inflação causam “um risco” de recessão, mas assegurou que os dados sobre o emprego vão continuar fortes.

“É um risco quando a Fed [Reserva Federal, equivalente aos bancos centrais europeus] aperta a sua política monetária face à inflação”, disse a governante, acrescentando, no entanto, que os Estados Unidos têm “um mercado de trabalho forte, e é possível mantê-lo assim”.

A taxa de inflação na maior economia mundial atingiu em junho o seu nível mais alto dos últimos 40 anos, antes de abrandar ligeiramente em julho para 8,5%, o que levou o banco central a aumentar as taxas de juro de referência para abrandar a atividade económica e aliviar a pressão sobre os preços.

Estas taxas definem a política dos bancos comerciais em termos dos juros que são cobrados nos empréstimos aos clientes particulares e empresariais, pelo que juros mais elevados têm um efeito quase mecânico no consumo e no investimento.

“A inflação é demasiado elevada e é essencial baixá-la”, assumiu Janet Yellen, que espera uma “aterragem suave”, ou seja, um regresso sem sobressaltos a um aumento de preços em torno dos 2% e evitando mergulhar a economia numa recessão, o que faria subir o desemprego.

“Creio que há uma forma de o fazer, mas os americanos sabem que é essencial baixar a inflação, e a longo prazo, não podemos ter um mercado de trabalho forte sem uma inflação sob controlo“, disse a governante numa entrevista à CNN, citada pela agência francesa de notícias, a France-Presse (AFP).

Embora o PIB da maior economia do mundo tenha contraído nos dois primeiros trimestres de 2022, que é a definição clássica de recessão, Yellen voltou a dizer que não era esse o caso: “Não estamos em recessão. O mercado de trabalho é excecionalmente forte (…) Há quase duas vagas para cada trabalhador à procura de emprego”, salientou.

A taxa de desemprego subiu ligeiramente em agosto, para 3,7%, em parte porque a taxa de participação aumentou, um sinal de que muitos trabalhadores que estavam sem emprego por causa da pandemia de Covid-19 estão agora a regressar ao mercado, escreve a AFP.

A economia norte-americana caiu nos dois primeiros trimestres deste ano (1,6% e 0,9%), o que corresponde à definição clássica de uma recessão – dois trimestres consecutivos de queda – mas o governo norte-americano e vários economistas têm apontado para outros indicadores mais positivos para afastar a ideia de que a maior economia do mundo pode estar em terreno negativo há já seis meses.

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Maduro diz que Venezuela está “à disposição” da UE e EUA com petróleo e gás

  • Lusa
  • 12 Setembro 2022

Nicolás Maduro insiste que a Venezuela está pronta para auxiliar a Europa e os EUA com petróleo e gás, perante as dificuldades energéticas provocadas pela invasão da Ucrânia pela Rússia.

O Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, insiste que a Venezuela está pronta para auxiliar a Europa e os EUA com petróleo e gás, perante as dificuldades energéticas provocadas pela invasão da Ucrânia pela Rússia.

“Eu digo à Europa, à União Europeia, e ao Presidente Joe Biden, dos EUA, que a Venezuela está aqui, que a Venezuela estará sempre aqui, e que o nosso petróleo e o nosso gás estão à disposição para estabilizar o mundo e para auxiliar no que houver que auxiliar”, disse o chefe de Estado.

Nicolás Maduro falava durante um encontro com trabalhadores da empresa estatal Petróleos da Venezuela SA (PDVSA), transmitido pela televisão estatal venezuelana. “A Venezuela está aqui, pronta e preparada para exportar os nossos produtos para todos os mercados que forem necessários. Aqui estamos”, reiterou.

Antes, Nicolás Maduro explicou que “com a guerra na Ucrânia, vê-se a crise económica e energética no mundo” e referiu que “a Venezuela está a adquirir cada vez mais importância na equação da estabilidade energética e económica do mundo”. “O inverno está a chegar ao norte. Há uma crise de abastecimento de gás e de petróleo. Uma crise que pode ser trágica e assustadora”, disse.

Segundo Nicolás Maduro, a Venezuela vai continuar a trabalhar e a produzir. “Nós não queremos guerra com ninguém. O que queremos é paz e cooperação”, frisou o governante, chamando a atenção para o “bonito” que acontece entre a Venezuela e a Colômbia, que estão a retomar as relações bilaterais – que estavam cortadas desde 2019.

Por outro lado, explicou que a economia real venezuelana “tomou o seu curso” e que “os tempos económicos que se avizinham, para a Venezuela, nos próximos anos, são muito auspiciosos”. “(…) Até 2030 e mais além, a Venezuela vai ser o milagre económico da América Latina e das Caraíbas”, disse.

Por outro lado, recordou que devido às sanções internacionais, a Venezuela teve que “fazer das tripas coração, uma coisa por aqui e outra por acolá” para poder avançar. “Fizemos muitas coisas em silêncio e muitas coisas continuaremos a fazer em silêncio, passo a passo”, frisou Maduro.

Em 5 de junho último, Nicolás Maduro disse que o país tem o petróleo de que o mundo necessita e acusou a Europa e Estados Unidos de cometerem um suicídio económico ao sancionar a Rússia no âmbito da invasão da Ucrânia. “O petróleo de que o mundo necessita para funcionar está aqui na Venezuela”, disse.

Nicolás Maduro falava ao canal de televisão Telesur, no qual explicou ainda que “a Venezuela tem a quarta maior reserva mundial de gás”, estando a avaliar o que poderá fazer para ter “a terceira ou a segunda”. “Temos uma impressionante faixa de gás nas Caraíbas, no norte da Venezuela. Todo o gás de que necessitem”, disse, sublinhando que toda a América do Sul é uma potência em gás e petróleo.

No entanto, insistiu que “o mundo tem de se livrar da relação baseada em chantagem, ameaças, coerção e em sanções”.

Em 19 de julho, o vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV, o partido do Governo), Diosdado Cabello, anunciou que a Venezuela está disposta a fornecer petróleo e gás a Espanha e ao resto da Europa, mas com pagamento antecipado e através de um mecanismo que permita ao Governo, alvo de sanções internacionais, usar esses recursos.

“A Venezuela tem petróleo, não apenas para a Espanha, mas também para a Europa (…) mas têm que pagá-lo. E terão de pagar ao preço que é, e dadas as circunstâncias terão que pagar antecipadamente (…) e num mecanismo que permita à Venezuela utilizar os recursos que vão pagar por esse petróleo”, disse, durante uma conferência de imprensa em Caracas.

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Há três mestrados portugueses nos melhores do mundo em Gestão. Nova SBE entra no top 15

Todas as business schools portuguesas melhoraram face à edição anterior. É a primeira vez que a Nova SBE entra para o top 15, a Católica está agora no top 30 e o Iscte figura nos 75 primeiros lugares.

Três business schools portuguesas podem dizer que o seu mestrado em Gestão é um dos melhores do mundo. A Nova School of Business and Economics (Nova SBE), a Católica Lisbon School of Business & Economics e o Iscte são as universidades portuguesas que figuram na edição deste ano do ranking ‘Masters in Management’ do Financial Times (FT), que avalia anualmente os 100 melhores mestrados de Gestão em todo o mundo. Todas melhoraram as suas pontuações. É a primeira vez que a Nova SBE entra para o top 15 mundial, a Católica está agora no top 30 e a Iscte Business School está nos 75 primeiros lugares.

“Tornarmo-nos na primeira escola portuguesa no top 15 do Financial Times é uma grande conquista para a Nova SBE e para Portugal. A nossa missão é desenvolver talento que impacte o mundo, líderes para um mundo mais sustentável, menos polarizado e mais justo”, começa por comentar Daniel Traça, dean da Nova SBE.

“Ao longo dos últimos quatro anos, a Nova SBE alcançou um lugar de destaque entre as business schools europeias, cumprindo o compromisso assumido com muitos em Portugal. Esse resultado amplifica a nossa capacidade de atração e desenvolvimento de alunos com o poder de terem um impacto real e transformador. Esse continuará a ser o nosso caminho de relevância”, acrescenta em comunicado.

Nos atuais resultados do ranking ‘Masters in Management’ do Financial Times, a Nova SBE ascende à 15.ª posição mundial, escalando oito posições em relação à edição do ano passado. Com esta subida na classificação, a Nova SBE consolida o seu lugar no top mundial, passando a integrar “o grupo das escolas que pontuam acima da média”, refere o FT.

A contribuir para estes resultados estão indicadores como ‘Career Progress’ (7.º) e ‘International Work Mobility’ (8.º). No que toca à empregabilidade nos três meses após a conclusão do mestrado, a Nova SBE atinge uma percentagem de 96% e na satisfação geral conquista uma pontuação de 8,77.

Ainda este ano, a escola liderada por Daniel Traça alcançou o 9.º lugar na Europa e 11.º do mundo com o seu mestrado internacional em Finança, bem como a 22.ª posição mundial no ranking internacional de formação de executivos do Financial Times.

Católica pula 17 posições e entra no top 30

o mestrado em Gestão da Católica Lisbon School of Business & Economics conseguiu subir 17 posições no ranking, ocupando agora o 28.º lugar e entrando diretamente para o top 30. Esta é a melhor classificação da escola desde que está presente nestas tabelas, há 12 anos. É também a subida mais expressiva entre as escolas europeias presentes no top 50.

“Os resultados dos rankings são um orgulho para a nossa escola pelo sucesso que os nossos graduados demonstram na sua carreira! Este ano a comunidade da Católica Lisbon está duplamente de parabéns, já que celebramos 50 anos de pioneirismo no ensino da Gestão em Portugal e todos os resultados dos rankings têm sido extraordinários”, refere Filipe Santos, dean da Católica Lisbon School of Business & Economics.

“É uma validação da nossa estratégia de afirmação pela qualidade e rigor do nosso conhecimento e aprendizagem, sendo atualmente uma das melhores escolas de gestão do mundo. Este resultado inspira-nos a fazer mais e melhor para formar uma nova geração de líderes capazes de ser agentes de transformação e inovação nas empresas e na sociedade”, continua.

Entre os vários critérios que contribuem para estes resultados, como a taxa de empregabilidade de 98% nos três meses após a conclusão do mestrado ou o aumento de 64% do salário nos três anos seguintes, é de destacar também a elevada proporção de professores (38%) e alunos (92%) internacionais, bem como a paridade de género tanto nos alunos, como nos professores. A satisfação geral pontuou 8,74.

“Esta notável diversidade cultural contribui para o enriquecimento da aprendizagem e experiência académica”, considera a business school.

A ascensão nos rankings do mestrado em Gestão vem na sequência da subida, também este ano, da Católica Lisbon nos rankings do mestrado em Finanças, em seis posições, para a 17.ª posição mundial, e de ter entrado, pela primeira vez, no top 30 mundial da formação executiva, sendo a escola portuguesa que mais melhorou as suas classificações.

Iscte avança 12 patamares, para 74.ª posição

As presenças nacionais ficam completas com a Iscte Business School, que também subiu na tabela, passando, este ano, para o 74.º lugar. Em 2021, o Iscte ocupou o 86.º lugar da tabela.

A taxa de empregabilidade nos três meses após a conclusão do mestrado situa-se nos 91%, enquanto o aumento salarial nos três anos seguintes é de 64%. Já o indicador que avalia a satisfação geral do mestrado em Gestão no Iscte mostra 8,77 pontos. Além disso, 99% do corpo docente possui doutoramento e 61% dos estudantes são mulheres.

“Os resultados do Financial Times traduzem o compromisso da Iscte Business School com os seus estudantes e com aquelas que são as reais necessidades das empresas e organizações”, afirma Maria João Cortinhal, diretora da escola. “A ligação ao tecido empresarial, o nível de proximidade com a comunidade estudantil e a liderança no empreendedorismo e na inovação são fundamentais para estarmos no top 100 dos melhores mestrados de gestão do mundo”, acrescenta.

Já o primeiro lugar do ranking pertence, uma vez mais, University of St Gallen, na Suíça. A HEC Paris, em França, e a Rotterdam School of Management, Erasmus University, na Holanda, completam o pódio. Destes, apenas a Rotterdam School registou movimentações na tabela: passou do quinto lugar para o pódio, destronando a University College Dublin: Smurfit, na Irlanda.

O ranking ‘Masters in Management 2022 Financial Times’ avalia e lista os 100 melhores mestrados de Gestão de todo o mundo, contemplando 17 indicadores para classificar a qualidade do mestrado e da escola em três principais dimensões: progresso de carreira dos graduados, diversidade da escola e investigação e experiência internacional.

(Notícia atualizada às 14h04 com declarações da diretora da Iscte Business School)

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Via Verde prepara aposta no estrangeiro para 2023

Seis meses depois de separar o serviço das portagens, 90% dos subscritores ficaram com as opções para estacionamento e abastecimento na empresa do grupo Brisa. Preços para 2023 estão em discussão.

A Via Verde já tem destinos internacionais no mapa do crescimento para 2023. Esta é a próxima grande aposta da empresa do grupo Brisa depois de no início deste ano ter separado o serviço de portagens das restantes opções de mobilidade. Em entrevista ao ECO, o líder da Via Verde, Eduardo Ramos admite ainda que há “pressão nos custos” e que os preços do serviço poderão subir no próximo ano.

Vamos continuar a olhar para oportunidades que possam surgir noutros mercados, para as quais já olhámos no passado e que obviamente é sempre interessante tentar perceber como se estão a desenvolver”, antecipa Eduardo Ramos. O grupo Brisa tem a decorrer o plano estratégico até 2025 e o crescimento além-fronteiras é uma das principais metas.

Eduardo Ramos, presidente executivo da Via Verde

Embora sem concretizar países, Espanha é o mercado com maiores probabilidades de ficar na fila da frente da expansão internacional. “Alguns mercados da Europa vão desenvolver a sua mobilidade e estamos a ver que possibilidade tem a Via Verde tem de trabalhar essas oportunidades no contexto acionista em que estamos agora, com mandato de crescimento.”

Para chegar lá fora, a empresa irá apostar em serviços “que já existem em Portugal e que terão de ser replicados“. Além do pagamento de portagens, o identificador e a aplicação móvel da Via Verde também permitem pagar o estacionamento em 41 municípios e o abastecimento ou carregamento do automóvel. Em Espanha, para já, apenas há o serviço de pagamento de portagens através de um identificador.

Portugueses querem mais do que portagens

No início de janeiro, a Via Verde separou o serviço das portagens das restantes opções da empresa, designado de pacote de mobilidade. Os clientes de então foram automaticamente transferidos para o pacote alargado, a não ser o que tivessem comunicado por escrito ou por telefone.

Mais de meio ano depois, apenas 10% dos clientes que pagam uma mensalidade ou anuidade pelo identificador (2,3 milhões de clientes) pediram para ficar só com o pagamento das portagens. “Temos cerca de 90% dos clientes que optaram por uma solução de mobilidade mais integrada: parques, carregamentos e abastecimentos incluídos.”

Alguns mercados da Europa vão desenvolver a sua mobilidade e estamos a ver que possibilidade tem a Via Verde tem de trabalhar essas oportunidades no contexto acionista em que estamos agora, com mandato de crescimento

Eduardo Ramos

Presidente executivo da Via Verde

Há ainda 2,3 milhões de clientes que compraram o identificador da Via Verde antes do início de 2022, não pagando pela subscrição. Ao contrário do que estava previsto, o dispositivo para pagar portagens continua à venda mas apenas serve para as autoestradas. Para ter acesso aos outros serviços tem de subscrever o pacote de mobilidade.

“Foi-nos demonstrado, pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes, o desejo de mantermos a venda do identificador, que pode ser comprado numa loja da Via Verde. É uma solução que não aconselhamos, porque não tratamos do ciclo ambiental e é uma solução menos económica para o cliente”, alega o também administrador da Brisa.

Nos primeiros sete meses do ano, a empresa ganhou cerca de 250 mil novos clientes. “Temos cada vez mais adesão de estrangeiros, que vêm viver para Portugal e subscrever o nosso serviço.”

Pressão nos custos

No final de julho, o presidente executivo da Brisa, António Pires de Lima, alertou que o aumento das portagens no próximo ano deverá ser “significativo”, já que a subida dos valores está indexada à inflação que se vai registar em outubro. Eduardo Ramos considera que ainda é cedo para se falar sobre as subidas nas tarifas das portagens e dos serviços da Via Verde para 2023.

No entanto, o também administrador da Brisa assume: “Não somos imunes à pressão de custos salariais, de sistemas e dos nossos investimentos. Quando definirmos os preçários, vamos ter em conta o serviço que prestamos e a sensibilidade do cliente a estes aumentos de preços, que são genéricos em toda a economia. Não posso ser romântico: sentimos pressão nos custos.”

Mais certo é que o futuro da Via Verde vai contar cada vez menos com as receitas das portagens: “O nosso objetivo continua a ser oferecer serviços de mobilidade, aumentando a oferta do estacionamento e de carregamento elétrico”.

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5 coisas que vão marcar o dia

António Costa dá uma entrevista à TVI, enquanto o Banco de Portugal divulga a inflação homóloga do mês de agosto. Setor da aviação ouve trabalhadores em plenário após greves de agosto.

Esta segunda-feira ficará marcada pela entrevista de António Costa ao jornal das 8, na TVI, bem como pela divulgação de um conjunto de dados do INE relativamente à inflação e ao setor da construção. Também o BdP irá divulgar a inflação homóloga de agosto, após este indicador atingir os 9,4% em julho. Novo sistema operativo da Apple irá arrancar tanto para iPhones como para iPads, e o setor da aviação civil irá reunir em plenário no seguimento das greves de 26 a 28 de agosto.

Entrevista primeiro-ministro, António Costa

O primeiro-ministro, António Costa, irá falar esta segunda-feira em entrevista no jornal das 8, na TVI, no seguimento do lançamento do seu pacote de apoio às famílias, enquanto forma de combate à crise energética e à escalada de preços.

INE divulga conjunto de dados

O Instituto Nacional de Estatística (INE), vai lançar os mais recentes dados referentes ao índice de preços no consumidor do mês de agosto, estando também prevista a divulgação dos dados de julho referentes aos índices de produção, emprego e remunerações no setor da construção.

Novo sistema operativo da Apple chega aos iPhones e iPads

O novo sistema operativo da Apple, iOS 16, irá chegar aos iPhones nesta segunda-feira, da mesma forma que também aos iPadOS 16 chegará aos iPads. O novo sistema operativo para iPhone conta com novas funcionalidades de personalização, novas formas de partilhar conteúdo e de troca de mensagens.

BdP divulga dados da inflação de agosto

Também o Banco de Portugal irá divulgar os mais recentes dados referentes à inflação portuguesa do mês de agosto, através da divulgação do índice harmonizado de preços no consumidor. No mês de julho, a taxa de inflação homóloga portuguesa atingiu os 9,4%.

Setor da aviação ouve trabalhadores em plenário

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (SINTAC) irá realizar plenários para auscultar os trabalhadores após a greve entre 26 e 28 de agosto. As greves no final de agosto tiveram como objetivo anular avaliações, de modo a dar lugar às progressões salariais reivindicadas pelo sindicato.

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Estado vai refinanciar dívida ao preço mais elevado dos últimos cinco anos

Os dois leilões de dívida agendados para esta semana serão realizados com a curva de rendimentos das obrigações do Tesouro em máximos de 2017.

O Estado prepara-se para acorrer novamente ao mercado obrigacionista para financiar a dívida pública. Em comunicado, a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública – IGCP anunciou na sexta-feira que vai realizar a 14 de setembro dois leilões das linhas de obrigações do Tesouro com maturidade em julho de 2026 (OT 2,875% 21jul2026) e em julho de 2032 (OT 1,65% 16jul2032), com o intuito de angariar um valor global entre mil milhões e 1.250 milhões de euros.

Esta operação irá decorrer poucos dias depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter anunciado um aumento histórico das taxas de juro do euro e numa altura em que a curva de rendimentos (yield curve) das obrigações do Tesouro está a alargar-se rapidamente.

Curva de rendimentos de Portugal

(Em apenas seis meses, o custo de Portugal para se financiar no mercado obrigacionista a 10 anos aumentou 170 pontos base e a 5 anos 184 pontos base)

Há um ano, a yield das obrigações do Tesouro a 10 anos era de 0,14%. Hoje está a negociar nos 2,8%, o valor mais elevado desde agosto de 2017, mas ainda distante do recorde de 13,85% registados em janeiro de 2012, quando Portugal já estava ao abrigo do programa de ajuda da Troika.

Na última sexta-feira, numa nota enviada aos seus clientes, o Banco BPI revelava que o tom relativamente hawkish do BCE fez subir as yields da dívida soberana dos países da zona euro. Porém, nem todos reagiram da mesma forma.

Desde junho que o spread entre a yield das obrigações do Tesouro a 10 anos da República portuguesa face às bunds (obrigações do Tesouro alemão a 10 anos) tem vindo a alargar-se. Atualmente é de 110 pontos base. Significa que Portugal tem de pagar 1,7 vezes mais do que a Alemanha para se financiar no mercado obrigacionista a 10 anos.

Entre os 19 países da zona euro, apenas a Grécia, Itália, Chipre, Letónia, Malta, Lituânia e Espanha apresentam hoje um spread das suas obrigações a 10 anos face às bunds maior que Portugal.

As duas emissões obrigacionistas extraordinárias que o IGCP realizará esta semana são assim uma antecipação por parte da equipa de Miguel Martin para garantir o mais cedo possível o financiamento necessário da República, antes de as taxas escalaram ainda mais, como antecipam os especialistas.

Recorde-se que a 8 de setembro, em comunicado, o BCE anunciou que “espera continuar a aumentar as taxas de juro, porque a inflação permanece demasiado elevada, sendo provável que se mantenha acima do objetivo durante um período prolongado.”

A prova de fogo do IGCP chega em outubro

As operações de 14 de setembro serão as primeiras a cargo de Miguel Martin como presidente do IGCP, depois de a 1 de setembro ter substituído Cristina Casalinho no cargo. E serão também as primeira depois da revisão em alta do rating da República por parte da agência de rating S&P, para “BBB+”.

Uma semana depois, a 21 de setembro, é a vez de testar o mercado de dívida de curto prazo, com a realização de dois leilões de bilhetes do Tesouro num montante indicativo entre 500 milhões e 750 milhões de euros por via da reabertura de uma linha a 6 meses e o lançamento de uma linha a 12 meses.

Mas, de acordo com o calendário do programa de financiamento da República para este ano, as operações de setembro são apenas uma antecâmara para o que reserva o mês seguinte.

A 17 de outubro, o Estado terá de pagar 8,4 mil milhões de euros aos investidores detentores da obrigação do Tesouro emitida há 7 anos (OT 2,20% Out 2022), que chegará à sua maturidade nesse dia. E para realizar esse pagamento, terá de voltar ao mercado de dívida com o intuito de angariar o dinheiro necessário.

A última vez que o Estado se financiou a sete anos foi a 26 agosto 2020, num leilão que terminou com a angariação de 450 milhões de euros pelo preço de 0,095%. Se hoje tivesse de fazer o refinanciamento dos 8,4 mil milhões de euros por via de uma emissão obrigacionista a sete anos teria de pagar cerca de 2,3% por ano.

Atualmente, a curva de rendimentos das obrigações de Portugal apresenta taxas acima dos 2% para emissões com maturidades a mais de 5 anos. Significa que para refinanciar a dívida que vencerá a 17 de outubro, e tendo em conta os preços de hoje, o Estado terá sempre de contar com um custo de financiamento entre 2% e 3,3%, dependendo da maturidade que opte por emitir a nova dívida.

De momento, o saldo-vivo em obrigações do Tesouro é de 164 mil milhões de euros, cerca de 72% do PIB. A próxima obrigação do Tesouro a chegar à maturidade é a linha OT 4.95% Out 2023, atualmente com um saldo-vivo de 10,6 mil milhões de euros, que terá de ser liquidada a 25 de outubro de 2023.

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Insurtech: Optalitix garante financiamento

  • ECO Seguros
  • 11 Setembro 2022

A Optalitix, que oferece soluções de software SaaS que permitem aos clientes de seguros o acesso a preços rápidos e desenvolvimento de algoritmos, segue em mais uma ronda de financiamento.

A Optalitix, uma insurtech britânica focada em acrescentar valor às seguradoras com produtos SaaS de low code, análise de dados e modelos de IA, angariou 4 milhões de libras na mais recente ronda de financiamento.

Mais de metade do valor foi angariado pelo programa Calculus, que será utilizado principalmente para expandir a capacidade de vendas, investir em marketing e acelerar o desenvolvimento de produtos através da expansão da equipa de engenharia.

Criada em 2013, a Optalitix permite que os processos empresariais em Excel sejam transformados em sistemas robustos online. Dispõe de dois produtos chave: o Optalitix Models, que transforma folhas de cálculo em sistemas e o Optalitix Quote, que cria uma plataforma de subscrição digital para seguradoras.

A Optalitix disse que estes produtos estão “a transformar o setor dos seguros, onde os subscritores trabalham atualmente com modelos que são muitas vezes executados manualmente sem sistemas e orientação adequados”.

O software da Optalitix “permite que os processos sejam racionalizados, automatizados e devidamente orrganizados, poupando às empresas milhares de horas de trabalho de desenvolvimento de sistemas e de processamento de dados, ao mesmo tempo que controla as alterações e fornece uma auditoria completa”.

Os clientes atuais da Optalitix incluem a Vitality Health, GoCompare, Lloyd’s of London e United Trust Bank.

Os fundadores da Optalitix, Dani Katz e Jonathan Shapiro esclareceram que estas soluções “permitem aos clientes converter rápida e facilmente modelos de folhas de cálculo para a cloud. Estamos ansiosos por trabalhar com a Calculus e com investidores para desenvolver ainda mais o nosso produto e chegar a mais utilizadores finais”.

A Optalitix aplica uma combinação de tecnologia e capacidades atuariais para criar produtos SaaS.

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Josh Harris anuncia equipa maravilha no lançamento da 26th North

  • ECO Seguros
  • 11 Setembro 2022

Proprietário desportivo lança a 26North Partners LP (26North) especializada em soluções de equidade privada, crédito e seguros. A empresa inaugura com mais de 5 mil milhões de dólares em ativos.

Josh Harris, veterano da Apollo, anunciou o lançamento da 26North Partners LP (26North), uma empresa de gestão de ativos alternativa, de próxima geração, que visa gerar retornos através de classes de ativos e estruturas de capital para os seus parceiros.

A 26North irá concentrar-se inicialmente em soluções de equidade privada, crédito e seguros. A empresa irá lançar com mais de 5 mil milhões de dólares em ativos sob gestão.

Estou entusiasmado por regressar às minhas raízes como investidor e empresário com o lançamento da 26North e motivado por voltar a ligar-me aos muitos parceiros com quem trabalhei nos últimos 30 anos“, disse Josh Harris. “O desempenho dos investimentos começa com pessoas extraordinárias, e estou grato por ter atraído talentos tão notáveis”.

Mark Weinberg, que liderou a private equity dos EUA na Brookfield Asset Management, juntar-se-á à 26North no próximo ano para liderar a plataforma dessa especialidade.

Brendan McGovern, ex-chefe do grupo de crédito privado da Goldman Sachs Asset Management, liderará a plataforma de crédito directo da 26North.

“Mark e Brendan são investidores de classe mundial no auge das suas carreiras, e estou confiante que possamos ganhar para os nossos parceiros juntos”, disse Josh Harris.

Weinberg e McGovern juntam-se a mais de 40 membros da equipa, incluindo o ex-sócio de Centerbridge e Goldman Sachs, Lance West, o ex-Diretor Geral da Apollo Global Management Evan Zemsky, a ex-Diretora Geral da Blackstone Tina Raja e o ex-Executivo da Security Benefit Life Cole Charnas.

26North formou também uma joint-venture com a Braven Management, uma empresa liderada por William Abecassis, o antigo chefe do grupo de risco da Blackrock Innovation Capital. Esta iniciativa aproveita a experiência e o acesso da Braven às tecnologias transformacionais para melhorar o investimento e os pontos fortes operacionais da 26North.

“A equipa que criámos no lançamento é apenas o começo e eu não poderia estar mais motivado”, disse Harris.

Josh Harris foi co-fundador da Apollo Global Management em 1990 com dois parceiros. Ao longo de três décadas, a Apollo aumentou os ativos sob gestão para mais de 500 mil milhões de dólares.

A 26North Partners LP é uma plataforma de investimento integrada, de classe multi-ativos. Fornece aconselhamento e oportunidades de investimento aos seus clientes, baseadas numa variedade de estratégias de investimento, incluindo, mas não se limitando a, participações privadas, crédito, e soluções de seguros e resseguros.

A 26North tem mais de 5 mil milhões de dólares em ativos sob gestão.

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Em que investem as seguradoras os 54 mil milhões de ativos que gerem

  • ECO Seguros
  • 11 Setembro 2022

É superior a 25% do PIB nacional o património detido pelas seguradoras em Portugal e dívida pública é o investimento preferido. Veja a lista das maiores por valor de ativos.

As 22 seguradoras e grupos seguradores com base em Portugal detinham 54 mil milhões de euros de ativos no final de 2021 segundo dados publicados pela ASF, entidade reguladora do setor. Os grupos Fidelidade e Ageas Portugal representam mais de metade desse valor.

O valor de ativos das seguradoras está quase todo investido. São quase 50 mil milhões de euros dos quais 37%, mais de 18 mil milhões de euros estão colocados em dívida pública considerado o mais seguro, mas em troca dessa segurança, rende pouco. Daí que o rendimento dos investimentos das seguradoras em 2021 tenha sido de apenas 0,3%. Com baixas taxas de juro e um mercado acionista instável, a prudência com que são geridos os valores entregues pelos segurados às companhias, para serem devolvidos com algum lucro décadas depois, precisa ser extrema.

Em relação aos investimentos as obrigações de entidades privadas (28%) também são parte siginificativa, tal como unidades de participação em fundos de investimento (23%), compostos por títulos de rendimentos fixos e variáveis com risco diverso mas geralmente seguros.

O investimento em ações ocupa apenas 6,6% dos investimentos e o imobiliário tem pouco peso relativo mas ainda são 464 milhões de contos. Relevante é também o valor de disponibilidades bancárias imediatas e sem remuneração, um valor de 1,67 mil milhões de contos, sem dúvida que as seguradoras são um excelente cliente dos bancos. No entanto, como as seguradoras tiveram de pagar 11,6 mil milhões em sinistros em 2021, este valor facilmente movimentável representa em média cerca de 2 meses de necessidades financeiras para fazer face ao pagamento das responsabilidades.

Quanto mais seguros de Vida maiores os ativos

Em relação aos ativos por cada grupo segurador, os que mais operam no setor Vida maior valor de ativos apresentam. As provisões obrigatórias para fazer face às responsabilidades com seguros de Vida obrigam à conservação de valores elevados em ativo para assumir responsabilidades que podem durar décadas para com os segurados.

Daí Fidelidade, Grupo Ageas, BPI Vida e Pensões, Santander e GamaLife deterem ativos elevados e seguradoras de grande dimensão como Generali ou Allianz contarem com ativos menores que o esperado, dado não terem o ramo Vida com grande peso na sua carteira total.

Por ativos os maiores grupos e seguradoras em 2021 foram:

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