Corte no IVA da luz dá poupança de 97 cêntimos por mês

As contas são do Governo. A redução parcial de 6% no IVA na eletricidade vai resultar em poupanças de cerca de 12 euros por ano. Ou seja, 0,97 cêntimos por mês.

A partir de 1 de outubro e até ao final do ano, todos os consumidores, cuja potência contratada não supere os 6,9 kVA, poderão beneficiar de uma redução de 13% para 6% no IVA nos primeiros 100 kWh de consumo de eletricidade. Segundo as contas do Governo, divulgadas esta quinta-feira num documento de esclarecimento sobre o pacote “Famílias Primeiro“, com a aplicação deste desconto, uma família com consumos médios de 90 kWh poderá registar uma poupança anual de 11,64 euros na fatura. Ou seja, 0,97 cêntimos por mês.

Quanto a uma família que tenha um consumo mensal médio superior a 100 kWh, o Governo esclarece que os primeiros 100 kWh de consumo passam a ser tributados a 6% em sede de IVA e não a 13%, enquanto que os consumos acrescidos, continuarão a ser tributados a 23%. Por exemplo, numa família cujo consumo mensal médio é de 134 kWh, só os 34 kWh não serão abrangidos pelo desconto. Neste cenário, o Governo estima que a poupança anual seja de 12,84 euros, ou 17,40 euros, se for uma família numerosa.

As estimativas do Governo vão em linha com aquelas feitas pela Associação dos Comercializadores de Energia no Mercado Liberalizado (ACEMEL) que considera que esta medida fica muito “aquém” da real necessidade das famílias. Segundo a ACEMEL, as poupanças não deverão ultrapassar os 1,6 euros mensais.

Nas contas feitas pela entidade, um casal de dois filhos (com uma potência 6,9 kVA contratada, um consumo mensal de 471 kWh, uma tarifa simples e um tarifário do mercado regulado) deverá esperar no final do mês uma fatura de eletricidade de 97 euros. A redução do IVA de 13% para 6% nos primeiros 100 kWh nesta fatura aplicar-se-ia apenas sobre 24% do total do consumo, traduzindo-se, assim, numa poupança mensal de 1,60 euros na fatura. Feitas as contas, ao invés desta família pagar 97 euros na fatura daquele mês, com esta redução do IVA, pagaria 95,4 euros por mês.

O Governo estima que estejam abrangidos por esta redução do IVA cerca de 87% dos consumidores (em baixa tensão), totalizando 5,3 milhões de beneficiários. A medida estará em vigor a partir de 1 de outubro até 31 de dezembro de 2023.

O pacote “Famílias Primeiro” vai custar ao Estado 2,4 mil milhões de euros. Desse bolo, 90 milhões de euros resultam desta redução parcial do IVA da electricidade, sendo que 22 milhões correspondem à redução aplicada em 2022.

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Governo diz que atualização das pensões vai custar 1.155 milhões em 2023

É a primeira vez que o Governo apresenta um valor exato para o custo da atualização das pensões no próximo ano, depois de ter colocado um travão à subida das reformas em 2023.

O Governo publicou esta quinta-feira no seu site um conjunto de “perguntas & respostas” sobre os novos apoios que foram anunciados pelo primeiro-ministro António Costa no início da semana.

A medida mais polémica é o ‘complemento excecional aos pensionistas’ – que é uma medida que dá a quase todos os reformados um bónus extra de meia pensão este ano mas, em contrapartida, coloca um teto ao aumento das pensões em 2023.

Assim, as pensões até 886 euros vão aumentar 4,43% em vez dos 8% previstos na fórmula legal de atualização das pensões. Para pensões superiores a 886 euros e inferiores a 2.659 euros, o valor da atualização será de 4,07% em vez dos atuais 7,64%. E, finalmente, para as pensões mais elevadas, o Governo colocou um travão de 3,53% no aumento, em vez de 7,10%.

O Governo confirma que o bónus extra nas pensões este ano vai custar mil milhões de euros aos cofres públicos, tal como já tinha dito o ministro das Finanças, e apresenta uma previsão para o custo da atualização das pensões em 2023: são mais 1,155 mil milhões de euros.

Nas “perguntas & respostas” publicadas no site, o Governo refere ainda que “todos os pensionistas terão até ao final do próximo ano um rendimento idêntico ao que resultaria da aplicação estrita da fórmula legal”. O que o Governo não diz é que com o novo teto, a base da pensão dos reformados ficará naturalmente mais baixa, prejudicando o valor da pensão em 2023 e nos anos seguintes da reforma. Daí esta medida estar a causar polémica.

Em entrevista ao Público e Renascença, o líder do PSD diz que “o governo faz com que a medida tenha uma abrangência de 2,7 milhões pensionistas e apresenta o custo da medida em mil milhões de euros. Esses mil milhões, que o Governo se propõe pagar agora, vão deixar de estar no sistema de pensões a partir de Janeiro de 2023 com consequências para todos os anos subsequentes”.

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Dotação do programa ‘Consolidar’ reforçada para “montante significativamente superior”

  • Lusa
  • 8 Setembro 2022

“Procura muito considerável” justifica, segundo Beatriz Freitas, a “intenção de proceder a um aumento da sua dotação inicial de 250 milhões de euros para um montante significativamente superior”.

A dotação inicial de 250 milhões de euros do programa ‘Consolidar’ vai ser reforçada “para um montante significativamente superior”, anunciou esta quinta-feira, no parlamento, a presidente da Comissão Executiva do Banco Português de Fomento (BPF), Beatriz Freitas.

Falando durante uma audição na Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, Beatriz Freitas avançou ainda que a instituição está “prestes […] a anunciar a decisão final do programa ‘Consolidar’”, cuja “procura muito considerável” justifica a “intenção de proceder a um aumento da sua dotação inicial de 250 milhões de euros para um montante significativamente superior”.

Beatriz Freitas está a ser ouvida no parlamento a pedido do Bloco de Esquerda, do PAN e do PSD, após a polémica gerada na sequência da atribuição pelo BPF, no âmbito do programa de ‘Recapitalização Estratégica’, de um empréstimo de 40 milhões de euros (metade do total dos primeiros fundos de recapitalização das empresas aprovados) à Pluris Investments, de Mário Ferreira, que, entretanto, acabou por desistir desse apoio.

O BPF anunciou, em 18 de fevereiro passado, que o programa ‘Consolidar’ recebeu 33 candidaturas, submetidas por sociedades de capital de risco e sociedades gestoras de capital de risco, no montante global superior a 1.300 milhões de euros de investimentos para a constituição de fundos de capital de risco com uma dotação agregada superior a 3.100 milhões de euros.

“Terminado este período, o processo de seleção prossegue agora para a fase seguinte, de análise das candidaturas e ‘due diligence’, incluindo eventuais pedidos de esclarecimento aos candidatos e reuniões de apresentação dos melhores classificados e, finalmente, tomada de decisão do BPF, depois de ouvida a Comissão Técnica de Investimento do FdCR [Fundo de Capitalização e Resiliência]”, referiu então.

O Programa Consolidar é um dos programas de investimento do FdCR e visa promover o investimento em pequenas e médias empresas e ‘mid caps’ impactadas pela pandemia de covid-19, mas economicamente viáveis. Este investimento pode ser realizado através de fundos de capital de risco geridos por intermediários financeiros.

Na audição no parlamento, Beatriz Freitas avançou ainda que o BPF está “prestes a iniciar o anúncio de decisões de aprovação ao abrigo da Janela A” do programa de ‘Recapitalização Estratégica’, após terem já sido anunciadas, a 01 de julho passado, 12 decisões de aprovação ao abrigo da Janela B.

A Janela A do programa de ‘Recapitalização Estratégica’ é relativa a investimentos em condições de mercado, decorrendo atualmente o respetivo prazo para candidatura, enquanto a Janela B é para investimentos que configurem auxílios de Estado autorizados ao abrigo da decisão da Comissão Europeia de 10 de junho de 2022, tendo o respetivo prazo para candidaturas terminado em 30 de junho.

Na intervenção inicial na audição, a presidente da Comissão Executiva do BPF fez ainda um balanço da atividade do banco desde a sua criação (novembro de 2020) até ao primeiro semestre de 2022, referindo que, “só em instrumentos de garantia, foram apoiadas mais de 75.000 empresas (que asseguram mais de 1,5 milhões de postos de trabalho), no valor global de 10.500 milhões de euros”.

Dos destinatários dos apoios concedidos, 70% são microempresas, 22% pequenas, 6% médias e 2% grandes empresas”, precisou. Já no que toca a instrumentos de capital e dívida, “foram apoiadas mais de 150 empresas (que asseguram mais de 3.000 postos de trabalho), no valor global de mais de 200 milhões de euros”, acrescentou.

De acordo com Beatriz Freitas, “estes números não têm em conta os apoios a concluir ao abrigo dos vários programas de investimento no âmbito do Fundo de Capitalização e Resiliência, que os deverão aumentar exponencialmente”.

“Pelo exposto, acredito no papel fundamental que o Banco Português de Fomento tem e pode ter na economia nacional. A ideia da sua criação deve ser celebrada por direcionar de forma cada vez mais eficiente o foco no apoio às empresas que com a sua visão, capacidade de inovação e competitividade, levam o que de melhor se faz em Portugal ao mercado global, promovendo a economia, criando oportunidades de emprego, valorizando e partilhando conhecimento”, sustentou a responsável.

A atual presidente da Comissão Executiva do BPF, Beatriz Freitas, está de saída do cargo, tendo sido conhecido em junho que será substituída pela atual administradora executiva da seguradora de crédito Cosec, Ana Rodrigues de Sousa Carvalho, se o perfil for aprovado pelo Banco de Portugal.

Num comunicado enviado à agência Lusa em 22 de junho, o Governo indicou ter escolhido Celeste Hagatong para assumir a presidência do Conselho de Administração do Banco do Fomento e Ana Rodrigues de Sousa Carvalho para o cargo de Presidente Executiva (CEO).

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Seguradora Humana com estratégia IA para aumentar leads e taxas de conversão

  • ECO Seguros
  • 8 Setembro 2022

A parceria entre a companhia de seguros norte-americana Humana e a empresa de marketing TrueVoice consiste na recolha e análise de metadados comportamentais de agentes e corretores em tempo real.

A norte-americana Humana, a segunda maior seguradora de Medicare Advantage, e a 11ª do mundo, com 60 mil milhões de prémios anuais, estabeleceu parceria com a empresa de marketing digital TrueVoice para um projeto baseado em inteligência artificial (IA), que utiliza metadados comportamentais de agentes, corretores e administradores, em tempo real, com o objetivo de criar e implementar campanhas de aquisição e retenção.

Segundo a companhia de seguros, o conjunto de iniciativas digitais implementadas “quase duplicaram o volume de leads e aumentaram as taxas de conversão”.

Carmyn Wethington, Manager de Marketing Integrado da Humana, disse que o programa piloto ajuda a “esclarecer o que conduz as aquisições e os esforços de retenção entre corretores”.

Kurt Genden, co-fundador da TrueVoice, afirmou que o projeto, centrado no público, serve para compreender como o comportamento dos corretores pode contribuir para criar uma customer journey (jornada de campanha de marketing) integrada, de vários canais – online e offline – concebida para melhorar o envolvimento dos clientes.

Através da utilização de inteligência artificial (IA), a Humana conseguiu analisar cerca de 1,2 milhões de itens de metadados comportamentais de agentes e corretores, alojados em mais de 350 milhões de balcões e nas redes sociais, de forma a verificar como os corretores interagem com conteúdos.

Os metadados ajudaram-nos a obter uma visão detalhada do que agentes e corretores precisam e querem“, disse Kurt Genden. “A ideia é deixar um pouco de lado a Humana, olhar para além da companhia, e perceber o que é que (os agentes) precisam, querem e desejam realizar individualmente”.
O co-fundador explicou que pretende “alinhar as operações para criar uma estratégia integrada para desenhar a costumer journey, ao invés de tentar atrair os clientes para aquilo que desejamos que façam”.

De acordo com a seguradora, a estratégia consiste em analisar, em primeiro lugar, e de uma forma diferente, os intervenientes do processo de aquisição. Em seguida, conceber uma estratégia de resposta, “um método responsável que ofereça valor a cada ponto do percurso de cliente”, tendo em conta “o que as seguradoras necessitam e os clientes querem”, explicou Genden.

O objetivo da campanha de marketing passou ainda por reaproximar corretores que têm apresentado baixa produção“, informou a chefe de marketing. Estes “têm respondido e produzido mais de 5 casos e meio do que tínhamos inicialmente previsto”.

A TrueVoice é uma consultoria de growth marketing que desenha campanhas de marketing de túnel para acelerar a procura, aumentar leads qualificados, e impulsionar o crescimento das empresas. As ferramentas de IA e a focalização precisa pretendem ajudar os clientes em indústrias complexas altamente regulamentadas a encontrar os seus clientes mais valiosos e a alimentar as suas experiências através do método funil de marketing.

A Humana é a segunda maior seguradora norte-americana de Medicare Advantage, com 18% do mercado e mais de 4,8 milhões de membros individuais e coletivos.

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Pesquisa MetLife: preços e lealdade são decisivos para segurados portugueses

  • ECO Seguros
  • 8 Setembro 2022

Estudo da seguradora norte-americana analisou preferências dos portugueses no que se refere a seguros de vida e de acidentes pessoais. Os resultados trazem novidades.

A MetLife conduziu um inquérito sobre as preferências dos portugueses em relação ao setor segurador e apurou que 79% dos inquiridos quer receber recompensas pela antiguidade dos contratos. Esta percentagem aumenta para 87% na faixa etária entre os 45 e os 54 anos.

A seguradora norte americana liderada por Oscar Herencia continua a estudar profundamente as necessidades dos portugueses.

O estudo analisou as preferências dos portugueses no que se refere aos seguros de vida e de acidentes pessoais e aos serviços oferecidos pelas companhias. A maioria dos inquiridos possui algum seguro há mais de quatro anos.

No caso dos seguros de vida, 65% da amostra já tem contrato por um período superior a quatro anos. No que respeita a seguros de acidentes pessoais o valor desce para os 58%.

O fator preço é o aspeto mais valorizado. Para 70% dos inquiridos esse é o fator central no processo de seleção de nova seguradora. A questão financeira é valorizada por 74% dos homens inquiridos e por 66% das mulheres.

A faixa etária que dá mais valor ao preço é a mais jovem, dos 25 aos 34 anos, com 75% das respostas.

Mais de metade, 55%, está disposto a pagar mais pela cobertura de doenças graves num seguro da vida. Além disso, metade da amostra refere que estaria disposta a pagar mais pela cobertura de desemprego num seguro de vida.

De acordo com os dados recolhidos, a seguradora é a entidade que transmite maior confiança para comprar um seguro (49%), seguindo-se da mediação (39%). Dos que preferem a compra do seguro através de mediador ou corretor, 28% consideram a relação pessoal como a principal vantagem.

Quando inquiridos acerca da entidade onde os seguros são mais baratos, um terço prefere contacto direto com a seguradora. Da amostra, 26% escolhe o mediador/corretor para obter um seguro mais barato. A principal razão apontada por quem prefere a intermediação prende-se com o acesso à comparação entre várias seguradoras. A aquisição de um seguro através de um mediador a forma mais conveniente para 40% dos inquiridos, sendo que 39% optam por visitar o balcão físico da seguradora.

A MetLife tem feito um investimento significativo na digitalização e na formação contínua da sua rede comercial, que conta em Portugal atualmente com cerca de 1500 agentes, exclusivos e independentes.

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Banca europeia aplaude Lagarde na bolsa. BCP ganha 6,5%

Decisão do BCE de subir os juros chegou a penalizar as ações, mas os índices inverteram e fecharam em terreno positivo. Sobretudo a banca, e, em Portugal, o BCP.

O Banco Central Europeu (BCE) acelerou a subida dos juros esta quinta-feira e os investidores aplaudiram. As bolsas fecharam com ganhos e as ações da banca brilharam nesta sessão, com o português BCP a disparar 6,54%, para 15,31 cêntimos cada título.

A equipa de Christine Lagarde optou por aumentar as taxas de juro na Zona Euro em 75 pontos base, uma decisão sem precedentes. O BCE admitiu também estar mais pessimista com a economia e avisou que ainda se está longe das taxas que vão trazer a inflação de volta ao objetivo dos 2%.

Apesar de ter caído depois da notícia, o Stoxx 600 somou 0,5% no fecho, enquanto o setor europeu da banca destacou-se com uma subida de 3,29%. Em Lisboa, os ganhos do BCP ajudaram o principal índice português a fechar com um avanço de 0,47%, para 5.965,7 pontos. O banco liderado por Miguel Maya conseguiu, de longe, o melhor desempenho entre as cotadas da primeira liga nesta sessão.

BCP brilha na bolsa

Na energia, a EDP Renováveis também contribuiu para os ganhos ao valorizar 2,36%, enquanto a GreenVolt subiu 0,79%. A EDP ganhou 0,77%.

A travar um desempenho ainda mais positivo estiveram os títulos da Galp. A petrolífera recuou 2,71%, para 10,25 dólares, um dia depois de os preços do Brent terem caído para mínimos de fevereiro. Apesar de tudo, o petróleo sobe 1,31% em Londres, mas continua abaixo dos 90 dólares por barril.

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Real Vida investiu 7 milhões no Business Center de Viseu

  • ECO Seguros
  • 8 Setembro 2022

A seguradora adiciona edifício de escritórios, comércio e multiusos aos seus ativos. Pretende um retorno anual de 5% do valor investido. É inaugurado na próxima semana.

A seguradora Real Vida vai inaugurar em Viseu o Real Business Center, um novo empreendimento imobiliário com 4 espaços comerciais de 170m2 a 3084m2, 37 escritórios de 25 aos 3084m2, auditório e áreas de conferências, salas de formação e de reuniões, lobby de entrada com 200m2, estacionamentos e arrecadações. Terá três andares de escritórios, zona comercial no piso térreo e espaço multiusos no mezanino.

Situado numa das principais entradas da cidade e rodeado de vias rodoviárias como a A25 que servem o núcleo e o centro da cidade, o edifício levou a Real Vida a realizar um investimento de reabilitação de aproximadamente 4,5 milhões de euros no edifício para um custo total de 7 milhões de euros e espera um yield anual de 5%.

O real estate representa cerca de 10% da carteira de ativos da Real Vida que em 2021 que vai explorar e coordenar diretamente o Real Business Center. O edifício é oficialmente inaugurado no próximo dia 15 de setembro.

A Real Vida é o 14º grupo ou seguradora em Portugal com prémios emitidos em 2021 no valor de 161 milhões de euros, sendo a 4ª maior em seguros de Vida de puro Risco, sem componente financeira.

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Câmara do Funchal investe mais 1,2 milhões de euros para resolver problema de fugas de água

  • Lusa
  • 8 Setembro 2022

A Câmara do Funchal vai abrir um concurso que representa um investimento de 1,2 milhões de euros para evitar a rutura de água na rede potável do concelho, anunciou o presidente do município.

“Este é um concurso de 1,2 milhões de euros para uma execução de 540 dias, em que foi já definida a empresa concorrente, e vamos iniciar esta obra o quanto antes”, declarou aos jornalistas o presidente da Câmara do Funchal, Pedro Calado, após a reunião semanal desta autarquia da Madeira.

O social-democrata Pedro explicou que esta deliberação está relacionada com uma obra de renovação dos ramais de água potável, associada a um controlo de fugas que já está a ser feito e vai na sua segunda fase, e com “um investimento para evitar ruturas de água e, sobretudo, o seu desperdício”.

Pedro Calado adiantou que o executivo de maioria PSD/CDS também aprovou a expropriação de mais um edifício, com duas casas, no núcleo histórico de São Pedro, no âmbito do projeto municipal de criar habitação social, sobretudo para jovens casais, no centro do Funchal.

Um investimento para evitar ruturas de água e, sobretudo, o seu desperdício.

Pedro Calado

Presidente da Câmara do Funchal

“Desses cinco edifícios, já dois estavam resolvidos, em termos de expropriações”, esclareceu, acrescentando que, como ficaram resolvidas as expropriações de duas casas, fica apenas a faltar solucionar o processo relativo ao quinto imóvel.

Foram ainda aprovados “apoios financeiros para entidades desportivas e também de apoio social”, num total de 45 mil euros.

Pedro Calado referiu que convidou os vereadores da oposição (coligação Confiança, liderada pelo PS) para se juntarem ao departamento de Educação do município e contribuírem com propostas para o novo regulamento de apoio aos estudantes ao Ensino Superior, que está a ser elaborado. O convite foi aceite pelos autarcas sem pelouro.

O presidente indicou que este ano o regulamento de apoio já inclui mestrados e cursos técnicos profissionais, pretendendo-se alargar aos doutoramentos.

Pedro Calado foi questionado sobre a situação das multas de estacionamento cobradas pela empresa Frente Mar ilegalmente. Um acórdão do Tribunal Constitucional declarou recentemente a inconstitucionalidade de todas as normas constantes na adaptação à Região Autónoma da Madeira do decreto-lei que concretiza o quadro de transferência de competências para os órgãos municipais no domínio do estacionamento público.

Segundo o autarca, a empresa tem “poder de fiscalizar e cobrar as multas, cujos montantes e processos de contraordenação são posteriormente enviados à Direção Regional de Economia e Transportes Terrestres, única entidade na região com competências nesta matéria”.

A Frente Mar Funchal, acrescentou o autarca, “está apenas a ficar com as verbas que resultam da exploração direta do estacionamento, pelo que não há nada de ilegal”. Aliás, retirou Pedro Calado, “ilegal seria devolver dinheiro aos infratores”, argumentando que essa era uma medida pretendida pela coligação Confiança.

Nesta reunião semanal, os vereadores da maioria viabilizaram ainda a aprovação de um protocolo de colaboração com a Altice Labs, visando a criação de um polo satélite, no Centro Cultural e de Investigação do Funchal (antigo Matadouro), para desenvolvimento local de iniciativas de inovação de base tecnológica que, de forma direta ou indireta, contribuam para a competitividade do município em termos tecnológicos e científicos. Este acordo vai ser assinado na sexta-feira nos Paços do Concelho, anunciou Pedro Calado.

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Ex-assessor de Trump entrega-se à procuradoria de Nova Iorque

  • Lusa
  • 8 Setembro 2022

As acusações contra Bannon são desconhecidas, mas o processo pode estar ligado a angariação de fundos para ajudar a cumprir a promessa de Trump de construir um muro na fronteira com o México

O antigo assessor do ex-Presidente dos EUA Donald Trump, Stephen Bannon, entregou-se esta quinta-feira à procuradoria distrital de Manhattan, Nova Iorque, sendo provável que venha a ser sujeito a medidas judiciais ainda hoje.

Para já, as acusações contra Bannon são desconhecidas, mas os ‘media’ locais noticiam que o processo pode estar relacionado com o seu trabalho na campanha We Build The Wall, uma operação de angariação de fundos para ajudar a cumprir a promessa de Trump de construir um muro ao longo da fronteira entre os EUA e o México.

Antes de entrar no escritório do procurador distrital de Manhattan, onde se entregou, Bannon descreveu a situação aos repórteres como “uma ironia”, dizendo estar a ser perseguido por tentar impedir a imigração ilegal, que é criminosa.

Em fevereiro do ano passado, a procuradoria de Nova York iniciou uma investigação contra o polémico ex-assessor de Trump por alegada fraude contra doadores de fundos para construir o muro na fronteira com o México, após ser perdoado pelo ex-Presidente, horas antes de deixar a Casa Branca.

O perdão “cautelar” concedido por Trump aplica-se a possíveis crimes federais, mas não a crimes estaduais, pelo que Bannon pode vir a ser acusado neste caso. Em julho passado, Bannon foi considerado culpado de desacato ao Congresso, ato pelo qual pode ser condenado a até um ano de cadeia e uma multa de até 200.000 dólares (o mesmo valor em euros).

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Abanca conclui emissão de 500 milhões de euros em obrigações verdes

Abanca conclui emissão de títulos a seis anos no valor de 500 milhões de euros, com cupão de 5,25%. Com esta emissão, o banco aumenta ‘almofada anti-crise’ e avança no cumprimento dos MREL.

O Abanca informou esta quinta-feira que emitiu títulos a seis anos num montante de 500 milhões de euros com um cupão de 5,25%.

A procura mais do que duplicou o montante emitido, refere o Abanca em comunicado, adiantando que a operação se realizou depois de o banco ter realizado a primeira emissão de obrigações verdes no ano passado.

As classificações da Fitch (BBB-) e Moody’s (Baa3) dão o estatuto de grau de investimento aos títulos, sendo que com esta emissão o Abanca aumenta a sua ‘almofada anti-crise’ e avança no cumprimento dos requisitos de fundos próprios e passivos elegíveis (MREL).

Com a emissão desta quinta-feira, o banco já excedeu em mais de 210 pontos de base o requisito MREL para 2022, e acrescenta que a operação contou com mais de 100 ordens individuais, pode ler-se em comunicado. A emissão foi, inclusive, colocada entre clientes institucionais e contrapartes elegíveis, sendo que o Abanca destacou a “presença notável de investidores especializados com perfil ESG”.

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EUA defendem tarifas sobre importações chinesas até que Pequim abra economia

  • Lusa
  • 8 Setembro 2022

"Os chineses têm perseguido um modelo que é diferente do nosso", disse a representante comercial dos EUA, Katherine Tai.

Os Estados Unidos (EUA) deverão manter tarifas sobre importações chinesas até que Pequim adote princípios económicos e comerciais mais orientados para o mercado, “com uma separação clara entre Governo e Estado”, defendeu a representante comercial norte-americana.

“Acho que o que realmente queremos da China, em termos de economia e comércio, é que a economia chinesa opere de acordo com normas que sentimos incorporadas em organizações como a Organização Mundial do Comércio, que são baseadas no mercado aberto, com uma separação clara entre governo e estado e mercado e economia. Os chineses têm perseguido um modelo que é diferente do nosso“, disse a representante comercial dos EUA, Katherine Tai.

Num evento virtual organizado pela instituição ‘Carnegie Endowment for International Peace’, na quarta-feira, Katherine Tai defendeu que é “absolutamente possível” ter uma discussão comercial com a China, mas avaliou que os EUA estão estruturados de forma diferente, regidos por diferentes filosofias e princípios, pelo que algumas formas de competição entre os dois países “não lhe parecem justas”.

“Até ao dia em que a China escolha um caminho para que a sua economia funcione mais como a nossa, precisamos de ter ferramentas mais eficazes para garantir que possamos continuar a competir e a permitir que a nossa economia prospere de acordo com os princípios em que é construída”, acrescentou.

“Essa é uma combinação das tarifas que estão em vigor”, frisou Katherine Tai, após vários meses de especulação sobre se a administração de Joe Biden aliviaria as tarifas punitivas que foram implementadas contra a China há quatro anos pelo seu antecessor, Donald Trump.

No início deste mês, o governo dos Estados Unidos tinha anunciado que vai manter, nesta fase, as tarifas punitivas contra os chineses, que deviam ter terminado entre julho e agosto. “As tarifas não expiraram no seu aniversário de quatro anos”, referiu o Representante do Comércio da administração norte-americana (USTR, na sigla em inglês) em comunicado.

“Representantes das indústrias nacionais indicaram que beneficiaram da ação comercial de várias maneiras”, detalhou o USTR, no documento em que justifica a decisão. Alguns setores acreditam, por exemplo, que “incentiva o governo chinês a interromper as políticas e práticas visadas pela ação tarifária”, ou que “permitiu competir com as importações chinesas, investir em novas tecnologias, aumentar a produção nacional e contratar trabalhadores adicionais”.

As empresas também apontam que esta medida “ajudou a combater práticas competitivas desleais resultantes das políticas e práticas de transferência de tecnologia da China e a incentivar melhores políticas e práticas”. Uma primeira série de tarifas alfandegárias punitivas foi implementada em 06 de julho de 2018, antes de três outras, que representam um total equivalente a 350.000 milhões de dólares em importações anuais do gigante asiático.

Donald Trump tinha tomado estas medidas em retaliação às práticas comerciais chinesas consideradas “injustas”, denunciando na altura o “roubo” de propriedade intelectual ou a transferência “forçada” de tecnologia. No evento desta quarta-feira, Katherine Tai foi confrontada com o facto de os Estados Unidos enfrentarem o ambiente comercial mais desafiador em décadas e afirmou que há uma sensação generalizada, em vários países, de que a desigualdade está a aumentar.

Nesse sentido, Tai defendeu a visão de Joe Biden para fazer crescer a economia “de baixo para cima, e do meio para fora, de forma a reforçar o crescimento da prosperidade”. “A liberalização levou-nos a um ponto onde, essencialmente, empresas deram o incentivo para perseguir e maximizar a eficiência. Isso significa minimizar os seus custos e maximizar as suas receitas. Penso que uma lição que aprendemos com toda esta perturbação é que a eficiência sozinha criou esta frágil economia global que estamos a conter agora”, observou.

A ideia é não abandonar a eficiência, mas ter a certeza que a eficiência não é o único incentivo que motiva as atividades económicas. Estamos também a incentivar à resiliência e muito disso significa incentivar empresas e participantes económicos a considerarem o risco ao tomarem as suas decisões”, explicou. A crise climática é outro aspeto referido por Tai, classificando-a como “urgente” face às necessidades económicas globais.

A solução, na visão da represente norte-americana, passa por trabalhar em conjunto com parceiros e aliados, de forma a perseguir uma série de objetivos que irão resultar numa versão mais resiliente de globalização. “Acho que ainda ninguém descobriu como fazer isso. Mas nós, como Estados Unidos, precisamos de estar na vanguarda e descobrir como implementar essas ferramentas mais tradicionais, incluindo a liberalização do comércio, de forma a fazê-las servir uma série de propósitos em torno da resiliência, mas também da sustentabilidade em relação ao nosso planeta, assim como do tratamento das pessoas e trabalhadores numa economia global”, afirmou.

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TAP e pilotos acordam pagamento de milhões determinado pelo tribunal

A companhia aérea afirma que o entendimento com pilotos reduz o impacto financeiro e permite retomar as negociações do novo Acordo de Empresa.

A TAP e o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) chegaram a acordo sobre a forma de pagamento de várias dezenas de milhões de euros em remunerações, decretada pelo Supremo Tribunal de Justiça em julho, e que pôs fim ao diferendo que existia sobre a aplicação de uma fórmula de cálculo sobre os vencimentos.

A TAP e o SPAC chegaram a acordo no âmbito do processo judicial intentado pelo SPAC a propósito do subsídio complementar de refeições em serviço (subsídio de aterragem) e da ajuda de custo complementar (per diem), o qual vai ser sujeito a ratificação em assembleia de pilotos”, afirma a companhia aérea em comunicado.

Segundo o noticiou o Expresso, a decisão judicial envolve o pagamento de mais de 50 milhões de euros a estes profissionais. O SPAC chegou a propor um acordo de pagamento faseado para os comandantes e total para os copilotos e a redução de mais 10% no corte salarial negociado na sequência do plano de reestruturação. O que foi rejeitado pela TAP.

A forma e o horizonte em que aquele montante será pago não é revelado no comunicado. A companhia afirma que “graças ao acordo agora alcançado, vantajoso para ambas as partes, e que denota o sentido de responsabilidade dos nossos Pilotos, será possível reduzir o impacto financeiro para a TAP”.

O acordo permite ainda desbloquear as negociações para o novo Acordo de Empresa, que têm motivado protestos e manifestações dos pilotos. A TAP deseja que o acordo possa ser “concluído nos próximos meses”.

“Conseguimos assim um importante marco no caminho da paz social, comprometendo-se a TAP e o SPAC, a privilegiarem o diálogo como meio de resolução de eventuais divergências e conflitos coletivos“, diz ainda o comunicado da companhia aérea.

“A TAP e o SPAC estão confiantes de que poderá ser dado um passo determinante no sentido de normalizar as suas relações e de garantir uma cooperação ativa, tendo em vista a recuperação da empresa, no quadro do Plano de Reestruturação, aprovado pela Comissão Europeia, essencial para a sobrevivência da Companhia”, termina

(notícia atualizada às 16h25)

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