Plano de poupança de energia fica para “breve”. Só há obrigatoriedade para administração publica

O Plano Nacional de Poupança de Energia foi esta quinta-feira a Conselho de Ministros e foi sujeito a alterações, pelo que a sua publicação será feita "em breve".

O Plano Nacional de Poupança de Energia foi esta quinta-feira a Conselho de Ministros e foi sujeito a alterações, pelo que a sua publicação será feita “em breve”, informou o ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro. Limitou-se a introduzir algumas medidas e a esclarecer que terá um caráter de obrigatoriedade para a administração pública e tecerá também recomendações para a administração local e para o setor privado.

Numa breve introdução ao documento onde serão apresentadas todas as medidas de poupança, o ministro referiu que constarão medidas de redução de consumo de eletricidade quando os estabelecimentos não estão a funcionar, a diminuição das horas que luzes decorativas estão ligadas fora do que são os horários considerados normais – por exemplo a partir das 24 horas – e tudo o que sejam temperaturas dentro dos estabelecimentos (climatização interior com máximos de temperatura no inverno e mínimo no verão).

Apesar de a obrigatoriedade de cumprir com estas medidas recaia apenas sobre a administração pública, uma vez que o documento resulta de um trabalho de base feio pela ADENE em colaboração com vários setores económicos, Duarte Cordeiro conta que as medidas sejam cumpridas, ” nas dimensões recomendadas ou até em dimensões superiores se assim o desejarem [os privados e administrações locais]”.

O ministro esclareceu ainda que não existe nenhuma medida prevista de redução de horários, uma hipótese que mereceu a resistência pública do setor do retalho antes de ser avançado o plano. No que toca à iluminação de Natal, não existirá nenhuma restrição que impeça a sua existência, apenas limites nas horas em que estão ligadas.

“São medidas simples mas que fazem muita diferença se forem implementadas”, indicou Duarte Cordeiro, referindo-se aos objetivos de redução. Em paralelo, relembrou que as mesmas seriam positivas para os estabelecimentos envolvidos numa ótica de economização de custos.

Porto de Sines recebe investimento de 4,5 milhões para facilitar expedição de gás

O Governo anunciou que aprovou um investimento de 4,5 milhões no Porto de Sines, a ser realizado pela REN – Redes Energéticas Nacionais para assegurar a disponibilidade de reenvio de gás natural liquefeito para o resto da Europa, ao mesmo tempo que será reforçada a capacidade de armazenamento.

Ainda no capítulo da segurança energética, Cordeiro informou que vão er alargadas as responsabilidades da ENSE – Entidade Nacional dos Serviços Energéticos – ao nível da gestão de reservas do gás, já que, até ao momento, geria apenas as reservas ao nível dos combustíveis. “Essa reserva estratégica do estado, ao nível do gás, seria suportada pelo mercado, com um tanto mensal para cada operador”, disse o ministro, sem dar mais detalhes sobre a medida.

Quanto às medidas avançadas pelo Comissão Europeia, que serão discutidas esta sexta-feira em Bruxelas, e que pretendem combater os preços elevados da eletricidade, o ministro indicou que Portugal é “globalmente favoravel” e diz que irá avaliar se contribuem para proteger mais o mercado nacional – caso contrário, a intenção é adaptá-las.

(Notícia atualizada pela última vez às 16:40 com mais informação)

 

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Governo aprova criação da direção executiva do SNS

Governo aprovou decreto-lei que procede à criação da direção executiva do SNS. Será composta por diretor executivo, conselho de gestão, conselho estratégico, assembleia de gestores e fiscal único.

O Governo aprovou esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, o decreto-lei que visa criar e regulamentar a direção executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS), enquadrada no novo estatuto do SNS. Direção executiva terá natureza jurídica de instituto público de regime especial e será composta por diretor executivo, conselho de gestão, conselho estratégico, assembleia de gestores e fiscal único.

“Foi também aprovado hoje [quinta-feira, dia 8 de setembro] no Conselho de Ministros o decreto-lei que procede à criação da direção executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS)“, anunciou a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, em conferência de imprensa. Este mecanismo está enquadrado no novo estatuto do SNS aprovado a 7 de julho, sendo que a direção executiva “será composta por: diretor executivo, conselho de gestão, conselho estratégico, assembleia de gestores e fiscal único“, acrescenta ainda o comunicado do Conselho de Ministros.

“Este é o culminar de um processo que se iniciou com a nova lei de bases da Saúde em 2019”, que ficou stand-by por causa da pandemia e que foi retomado com o estatuto do SNS, explicou Marta Temido, acrescentando que esta direção executiva do SNS “visa responder ao papel essencial revelado no combate à pandemia: a necessidade de uma melhor coordenação operacional das respostas assistenciais”, mas também reforçar “atribuições” que são atualmente da responsabilidade de “outras instituições do Ministério da Saúde”.

A ministra demissionária sublinhou ainda que “o SNS é uma das organizações mais complexas em termos de gestão do sistema, não só pelos cuidados que presta, mas também pela multiplicidade de serviços”, pelo que esta figura visa “responder melhor à questão assistencial e em rede”, bem como a criar um “maior envolvimento dos utentes” e de “governação da componente operacional”.

Marta Temido revelou ainda que a direção executiva “irá adotar a natureza jurídica de instituto público de regime especial”, dado que “este figurino é aquele que melhor responde a diversas necessidades que teremos que ter associada a esta estrutura”.

Questionada sobre quem poderá ser o novo CEO do SNS, Marta Temido afirmou que a escolha será “feita por resolução do Conselho de Ministros, sob proposta da área da Saúde” e que o processo ainda vai decorrer.

Recorde-se que Marta Temido apresentou a demissão na madrugada de 30 de agosto, por entender que “deixou de ter condições para se manter no cargo”. O primeiro-ministro aceitou a demissão, mas tinha referido que a passagem de pasta apenas sucederia após a aprovação da direção executiva do SNS, que estava prevista para 15 de setembro, mas que foi antecipada para esta quinta-feira.

Questionada sobre os motivos que ditaram a saída, Marta Temido diz sair do Governo com a “plena consciência em que há ocasiões que avaliamos o contexto pessoal e as condições para prosseguir um caminho”, mas não deu um calendário de saída. Já a ministra da Presidência referiu que o calendário de saída de Marta Temido “será definido pelo primeiro-ministro em articulação com o Presidente da República”.

(Notícia atualizada às 17h02 com comunicado do Conselho de Ministros)

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Quercus contra DIA para Barragem do Pisão e alerta para perda de 40 mil árvores

  • Lusa
  • 8 Setembro 2022

A associação ambientalista Quercus contesta a atribuição da Declaração de Impacte Ambiental favorável condicionada ao projeto da Barragem do Pisão. Alerta para perda de 40 mil azinheiras e sobreiros.

O núcleo regional de Portalegre da associação ambientalista Quercus mantém “as críticas que tem feito” desde o início do projeto da Barragem do Pisão, em Crato, Portalegre, considerando que a barragem e o regadio intensivo, que o mesmo vai promover, provocarão “grandes impactes ambientais” naquela região.

A Quercus contestou, assim, a atribuição da Declaração de Impacte Ambiental (DIA) favorável condicionada ao projeto da Barragem do Pisão. “Sabe-se agora que o número estimado de perda de azinheiras será 37.960 em 481 hectares e de 1.843 sobreiros em povoamento, sem que o estudo tenha avaliado alternativas de localização ao projeto da barragem”, alertaram os ambientalistas. Segundo estas contas, o total de azinheiras e sobreiros que a Quercus estima que vai ser perdido atinge as 39.803 árvores.

Não está definida como vai ser efetuada a relocalização da aldeia do Pisão que vai ser inundada, assim como o realojamento das pessoas.

Quercus

A DIA do Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos do Crato (AHFMC), mais conhecido como Barragem do Pisão, teve decisão “favorável condicionada” a 1 deste mês, tendo a deliberação sido agora conhecida com a publicação do respetivo Título Único Ambiental (TUA), na página de Internet da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

“Ponderando os impactes negativos identificados, na generalidade suscetíveis de minimização ou de compensação, e impactes positivos perspetivados, emite-se decisão favorável à execução da Alternativa 2 do projeto do Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos do Crato, condicionada ao cumprimento dos termos e condições do presente documento”, pode ler-se na DIA do projeto, consultada e pela Lusa.

No comunicado divulgado esta quinta-feira, a Quercus alertou que “também não está definida como vai ser efetuada a relocalização da aldeia do Pisão que vai ser inundada, assim como o realojamento das pessoas”.

A consulta pública do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) referente a este projeto, promovido pela Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA), terminou a 11 de agosto. De acordo com a associação ambientalista, o processo de consulta pública foi “bastante participado”.

Mas, apesar de ter contado com “tantas participações” públicas, o processo foi decidido “em apenas 15 dias úteis”, não tendo sido “devidamente ponderada” a avaliação dos impactes ambientais. “A brevidade inédita deste processo mostra que a decisão final já estava tomada”, argumentou.

O Conselho de Ministros aprovou, a 1 deste mês, o decreto-lei que constitui o Empreendimento de Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos (EAHFM) do Crato como empreendimento de interesse público nacional.

O empreendimento vai envolver um investimento total de 171 milhões de euros, dos quais 120 milhões de euros estão inscritos no Plano de Resolução e Resiliência (PRR).

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Pedidos de subsídio de desemprego nos EUA diminuem em 6.000 na semana passada

  • Lusa
  • 8 Setembro 2022

Os pedidos de subsídio de desemprego na maior economia do mundo situaram-se em 228.000 quando se esperavam que as novas inscrições se situassem em 235.000.

Os novos pedidos subsídios de desemprego nos Estados Unidos na semana concluída em 3 de setembro deste ano diminuíram em 6.000, para 222.000, face à semana anterior, anunciou esta quinta-feira o Departamento do Trabalho norte-americano.

Na semana anterior, os pedidos de subsídio de desemprego na maior economia do mundo situaram-se em 228.000, segundo a agência financeira Bloomberg.

Os economistas consultados pela Bloomberg esperavam que as novas inscrições se situassem em 235.000, pelo que o número que saiu ficou abaixo do esperado pelo mercado.

A média das últimas quatro semanas, que constitui um indicador mais fiável da evolução do mercado laboral norte-americano, situou-se em 233.000 pedidos, contra os 240.500 (revistos) da semana passada.

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Médicos da Rainha Isabel II preocupados com o seu estado de saúde

  • Lusa
  • 8 Setembro 2022

Os médicos da Rainha Isabel II estão preocupados com o seu estado de saúde e recomendaram que a rainha permaneça sob supervisão médica.

Os médicos da Rainha Isabel II estão preocupados com o seu estado de saúde, anunciaram esta quinta-feira os serviços do palácio real, depois de já na quarta-feira a monarca ter cancelado um evento, por sugestão médica.

“Após uma nova avaliação esta manhã, os médicos da Rainha estão preocupados com a saúde de Sua Majestade e recomendaram que ela permaneça sob supervisão médica. A Rainha continua a sentir-se confortável e em Balmoral”, uma propriedade na Escócia, revelou o palácio numa breve declaração.

O seu filho e herdeiro do trono, Charles, e o neto William foram ter com Isabel II à residência de Balmoral e os membros mais próximos da família real estão a ser informados sobre o estado de saúde da monarca, segundo fontes oficiais.

A Rainha Isabel II, de 96 anos, adiou uma reunião na quarta-feira depois de os seus médicos a terem aconselhado a descansar, divulgou o Palácio de Buckingham. “Depois de um dia agitado ontem (terça-feira), Sua Majestade aceitou esta tarde” o conselho para descansar dado pelos seus médicos, explicou um porta-voz do Palácio.

Na terça-feira, a Rainha recebeu na sua residência escocesa o primeiro-ministro cessante, Boris Johnson, que foi apresentar a sua demissão, e depois Liz Truss, a quem nomeou oficialmente primeira-ministra.

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Wall Street abre em baixa após discurso de Powell

Investidores digerem o discurso de Jerome Powell que garantiu que o banco central está "fortemente comprometido" em controlar a inflação, abrindo a porta a novos aumentos das taxas de juro. 

Após os ganhos sólidos da última sessão, os principais índices norte-americanos abriram a sessão desta quinta-feira em baixa, depois de o presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos ter garantido que o banco central está “fortemente comprometido” em controlar a inflação, abrindo a porta a novos aumentos das taxas de juro.

O S&P 500 recua 0,71%, para 3.951,58 pontos, enquanto o industrial Dow Jones perde 0,61%, para 31.387,59 pontos. Ao mesmo tempo, o tecnológico Nasdaq desvaloriza 0,90%, para 11.685,27 pontos, depois de ter brilhado na sessão anterior, ao somar cerca de 2%.

Este desempenho acontece pouco depois de o presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos ter discursado na 40.ª conferência monetária anual do Cato Institute, em Washington, onde garantiu que o banco central está “fortemente comprometido” em controlar a inflação, abrindo a porta a novos aumentos das taxas de juro. Os analistas apontam que há 80% de possibilidade de o banco central norte-americano voltar a subir as taxas de juro em 75 pontos base na reunião deste mês.

Além disso, surge no dia em que o Banco Central Europeu subiu as taxas de juro na Zona Euro em 75 pontos base. A presidente, Christine Lagarde, admitiu que vem aí mais inflação.

“Há um jogo de forças entre a necessidade de conter a inflação, mas, ao mesmo tempo, a economia está a desacelerar”, sinaliza Willem Sels, CIO global de private banking e gestão de património do HSBC, citado pela Reuters.

Os investidores estão ainda a digerir os dados relativos ao mercado laboral, que atingiram mínimos de três meses. Na semana terminada a 3 de setembro, houve uma quebra de seis mil pedidos de desemprego, com o valor atual a situar-se nos 222 mil pedidos, de acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Departamento do Trabalho dos EUA. Este balanço supera as expectativas dos analistas consultados pela Reuters, que apontavam para 240 mil pedidos.

Entre as cotadas que se destacam nesta sessão está a GameStop, que sobe 4,20%, para 25,11 dólares, depois de ter apresentado um prejuízo trimestral menor do que o esperado pelos analistas. Em contrapartida, a American Eagle Outfitters tomba 12,68%, para 10,12 dólares, depois de ter registado lucros abaixo do esperado.

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Juros do BCE afundam bolsas, mas bancos valorizam. BCP sobe mais de 4%

Cotadas do setor da banca beneficiam da decisão do BCE, que atirou para o vermelho as restantes ações. Em Lisboa, BCP destaca-se ao subir mais de 4%.

Após o anúncio de uma subida de juros de 75 pontos base pelo Banco Central Europeu (BCE), a maior deste século, as bolsas europeias afundaram. Apesar de já ser antecipado, este sinal claro de uma posição mais agressiva por parte do banco central assustou os investidores. Em contrapartida, as ações dos bancos estão a avançar, com o BCP a ganhar mais de 4%.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, cai 0,72%, enquanto o francês CAC-40 perde 0,85% e o espanhol IBEX-35 cede 0,79%. Já o britânico FTSE 100 recua 0,53% e o alemão DAX desvaloriza 1,35%. Em Portugal, o PSI cai 0,40%.

“O aumento da taxa de juros de hoje, o maior na história da área da moeda única, ocorre apesar da recessão que se aproxima e é uma prova da enormidade do desafio inflacionário enfrentado pelo banco central”, nota Seema Shah, da Principal Global Investors, citada pela Reuters.

Em contraciclo com estas quedas está o setor da banca, beneficiando da decisão do BCE. O índice europeu que segue as cotadas do setor sobe 1,8%, com o Bankinter a avançar mais de 4%, o Sabadell a subir 3,3%, o Commerzbank a ganhar 2,7% e o UniCredit a somar 2,3%. O banco português do PSI não foge à tendência, ao valorizar 4,52% para os 0,1502 euros.

BCP sobe mais de 4%

O banco beneficia também da decisão do Tribunal Europeu, que impediu juízes polacos de alterar cláusulas de créditos em francos suíços. Decisão surge depois de contratos de crédito à habitação em francos suíços celebrados na Polónia terem levado os encargos dos clientes a disparar e sido considerados abusivos pelos tribunais do país, traduzindo-se em perdas elevadas para os bancos, entre eles o Bank Millennium, que pertence ao BCP.

É de sinalizar também que o efeito negativo nas bolsas (excetuando a banca) foi para além da Europa, com os futuros das ações norte-americanas a recuar. Wall Street, cujo desempenho já tem sido pressionado pela posição mais agressiva da Reserva Federal norte-americana, prepara-se para mais subidas de juros no futuro, após o aumento do BCE.

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CIM Médio Tejo concessiona por oito anos serviço de transportes de passageiros por 36,5 milhões de euros

  • ECO e Lusa
  • 8 Setembro 2022

CIM Médio Tejo assina contrato de concessão com a Rodoviária do Tejo para serviço público de transporte de passageiros, no valor de 36,5 milhões de euros.

“Esta concessão, que vai durar oito anos e representa um contrato de 36,5 milhões de euros para um potencial de exploração estimado de 68 milhões de euros, tem prevista uma rede superior a 300 linhas e 145 autocarros”, afirmou, esta quinta-feira, Miguel Pombeiro, secretário executivo da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Médio Tejo, a propósito da assinatura do contrato de concessão com a Rodoviária do Tejo para o serviço público de transporte de passageiros.

O objetivo dos 13 municípios que integram a CIM é “assegurar um sistema de transportes públicos adequado às necessidades de transporte das populações”, incluindo o serviço de transporte público regular de passageiros de âmbito municipal, intermunicipal e inter-regional, e o serviço de transporte público urbano nas cidades de Abrantes e Tomar. Assim como alguns serviços de transporte escolar especializado, fornecimento de passes para alunos do ensino pré-escolar, básico e secundário, e prestação de serviços de transporte ocasional de passageiros em autocarro, disse à Lusa Miguel Pombeiro.

A CIM, que tem sede em Tomar e engloba 11 municípios do distrito de Santarém e dois do de Castelo Branco, prevê que sejam percorridos “mais de quatro milhões de quilómetros por ano”, no âmbito da concessão, sendo esta “rede complementada por serviços flexíveis, de transporte a pedido, que já estão em operação no território e que não são abrangidos no processo de concessão”.

Os preços atuais dos bilhetes únicos e dos passes vão manter os mesmos valores para 2023.

Miguel Pombeiro

Secretário executivo da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo

Atualmente, notou Miguel Pombeiro, “os serviços de transporte público existentes decorrem de antigas concessões atribuídas pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes”. A CIM assume, assim, a titularidade desta competência na sua área de abrangência e a capacidade de influenciar a oferta de serviços, procurando responder às necessidades de mobilidade no território.

Por outro lado, assegurou o responsável, “os preços atuais dos bilhetes únicos e dos passes vão manter os mesmos valores para 2023”. A CIM Médio Tejo mantém também a subsidiação de 40% do valor dos passes mensais dos serviços rodoviários e ferroviários, no âmbito do PART – Programa de Apoio à Redução Tarifária.

A assinatura deste contrato de concessão, realizada na Sertã, no distrito de Castelo Branco, representa o “culminar da segunda fase deste processo”, uma vez que, no primeiro concurso publicado em Diário da República, a 24 de dezembro de 2020, “não existiram propostas admitidas ao procedimento”, pelo que foi extinto.

Para esta segunda fase, a CIM do Médio Tejo alterou algumas especificações do concurso público – entre as quais os “horários dos transportes, de modo a rentabilizar os recursos humanos e a frota afeta ao transporte público”. Também mudou “alguns serviços escolares especializados para serviço público de transportes, ampliando a oferta de transporte público disponível para a população em geral”. E alargou o “prazo contratual para oito anos de modo a favorecer a rentabilização dos investimentos necessários por parte de potenciais concorrentes do concurso”.

Com uma área geográfica de 3.344 quilómetros quadrados, a CIM Médio Tejo integra os concelhos de Abrantes, Alcanena, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Sardoal, Tomar, Torres Novas, e Vila Nova da Barquinha — do distrito de Santarém — e Sertã e Vila de Rei — do distrito de Castelo Branco –, com um total de 228.744 habitantes, segundo os resultados preliminares do Censos 2021.

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Lagarde aponta para mais subidas dos juros: “Estamos longe da taxa que levará a inflação para os 2%”

Presidente do BCE admite que inflação poderá subir mais nos próximos meses. Economia vai registar "abrandamento significativo".

A presidente do Banco Central Europeu deixou claro que vêm aí várias subidas nos juros. Mesmo depois do incremento de 75 pontos base desta quinta-feira, as taxas estão longe do necessário para trazer a inflação para o objetivo do banco central, avisou.

Acreditamos que estamos longe da taxa que, esperamos, levará a inflação a regressar ao objetivo de médio prazo de 2%”, afirmou Christine Lagarde na conferência de imprensa que se seguiu à reunião de política monetária desta quinta-feira.

“Estando tão longe da taxa que nos permitirá levar a inflação para os 2%, os nossos aumentos têm de ser atempados e de uma magnitude que nos leva para mais perto e mais depressa para aquela meta. À medida que nos aproximarmos dela os aumentos serão mais pequenos”, acrescentou.

Questionada sobre qual poderá ser a “taxa terminal”, equivalente ao topo do ciclo de subida dos juros, a presidente do BCE não quis dar um número. “Estamos a concentrar a subida no início do ciclo [frontloading] e vamos continuar a subir as taxas reunião a reunião, com base nos dados“.

A presidente do banco central deixou, no entanto, um horizonte temporal: “Serão provavelmente mais de duas reuniões, incluindo esta. Mas provavelmente serão também menos do que cinco. Deixo-vos a vocês para decidir se serão três, quatro ou cinco”, disse aos jornalistas.

Christine Lagarde afirmou também que a inflação poderá subir mais nos próximos meses e que a economia vai registar “abrandamento significativo”, mas não fala em recessão.

“Os preços a disparar nos bens alimentares, pressões da procura em alguns setores devido à reabertura da economia e constrangimentos nas cadeias de abastecimento ainda estão a puxar a inflação para cima. As pressões sobre os preços continuam a crescer e a estender-se a toda a economia e a inflação pode subir mais no curto prazo”, afirmou Christine Lagarde.

É ainda um fenómeno predominantemente provocado pela oferta. Eu não posso reduzir o preço da energia, eu não posso convencer o grande player deste mundo a reduzir os preços do gás, não posso restruturar o mercado de eletricidade.

Christine Lagarde

Presidente do BCE

A responsável reconheceu que o BCE tem dificuldade em baixar a inflação tendo em conta a natureza que ela assume no atual contexto. “É ainda um fenómeno predominantemente provocado pela oferta. Eu não posso reduzir o preço da energia, eu não posso convencer o grande player deste mundo a reduzir os preços do gás, não posso restruturar o mercado de eletricidade. Fico muito satisfeita ao ver que a Comissão Europeia está a considerar medidas para este efeito”,

“Se a causa é predominantemente da oferta e dos preços da energia que continuam a disparar, isso é um trabalho para outros. Nós vamos fazer o nosso”, garantiu.

Christine Lagarde deixou ainda um recado aos governos. “As medidas de apoio fiscal para amortecer o impacto dos preços mais altos da energia devem ser temporárias e direcionadas às famílias e empresas mais vulneráveis, para limitar o risco de alimentar pressões inflacionárias, aumentar a eficiência dos gastos públicos e preservar a sustentabilidade da dívida”.

Recessão de 0,9% em 2023 no cenário pessimista

A presidente do BCE sublinhou ainda que “os dados mais recentes apontam para um abrandamento significativo da economia da Zona Euro, com a economia a estagnar mais para o fim do ano e no primeiro trimestre de 2023″. Este é o cenário base, mas o pessimista admite uma contração de 0,9% no próximo ano, assinalou. Este assume a rutura total no fornecimento de gás russo, racionamentos de energia e nenhuma compensação de outras fontes.

O Conselho do BCE decidiu esta quinta-feira um aumento de 75 pontos base nas taxas diretoras, o maior na história da Zona Euro, depois de em julho ter realizado a primeira subida desde 2011, de 50 pontos base. A taxa de depósitos passou assim para 0,75%, a taxa de operações de refinanciamento para 1,25% e a da facilidade permanente de cedência de liquidez para 1,50%.

A decisão surge depois de a inflação homóloga no bloco ter galgado para um novo recorde de 9,1% em agosto. O BCE fez uma revisão significativa das previsões para a evolução do índice de preços, apontando agora uma taxa de inflação média de 8,1% em 2022, 5,5% em 2023 e 2,3% em 2024.

As estimativas para o crescimento económico foram também revistas, mas o banco central continua sem prever uma recessão no bloco da moeda única, ou contrário da grande maioria dos economistas. O BCE espera agora que a economia da Zona Euro cresça 3,1% este ano, 0,9% em 2023 e 1,9% em 2024.

(Notícia atualizada às 15h49)

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Promova Talks #3 com Andreia Milheiro, Plant Manager na Faurecia

  • Trabalho + CIP
  • 8 Setembro 2022

No terceiro episódio da 3.ª temporada do podcast Promova Talks, ouvimos o testemunho de Andreia Milheiro, Plant Manager na Faurecia.

No terceiro episódio da temporada II do “Promova Talks“, falámos com Andreia Milheiro, Plant Manager na Faurecia. Este podcast é o espaço de debate do Projeto Promova, que visa sensibilizar as empresas para o tema da igualdade de género. Este projeto é uma iniciativa da CIP – Confederação Empresarial de Portugal – e pretende alargar o acesso das mulheres a cargos de liderança nas empresas portuguesas.

Andreia Milheiro, Plant Manager na Faurecia, é a terceira convidada da 2.ª temporada do podcast “Promova Talks”

Neste testemunho, Andreia Milheiro explicou como conseguiu chegar a cargos de liderança, num setor tipicamente masculino, apenas dois anos depois de iniciar a sua carreira.

Ouça aqui o episódio:

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O Projeto Promova conta com o apoio da ANA Aeroportos, da EDP, da Randstad e da SONAE.

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Construtora já pediu revisão do preço nas obras de expansão do Metro do Porto

Custos da ligação entre Aliados e Boavista vão derrapar entre 20% a 30%. Governo garante que “acréscimo será compensado através de outros mecanismos, nomeadamente, no limite, do Orçamento do Estado".

O consórcio Ferrovial/ACA, que está a construir a nova linha que vai ligar os Aliados à Casa da Música (Boavista), já formalizou junto da Metro do Porto o pedido para renegociar o valor da empreitada, ao abrigo do mecanismo de revisão extraordinária de preços em obras públicas. A confirmação foi dada pelo presidente da empresa de transportes, Tiago Braga, no final de uma visita à empreitada da futura estação na Praça da Galiza.

Em vigor desde 21 de maio, este regime excecional vai vigorar até 31 de dezembro e permite a qualquer empreiteiro, fornecedor de bens ou fornecedor de serviços apresentar um pedido de revisão extraordinária de preços desde que um determinado material, tipo de mão-de-obra ou equipamento de apoio represente, ou venha a representar durante a execução, pelo menos 3% do preço contratual e a taxa de variação homóloga do custo seja igual ou superior a 20%.

Questionado sobre o acréscimo de preços, Tiago Braga começou por dizer que é “extemporâneo” definir um montante, mas acabou por perspetivar um intervalo entre 20% a 30%. Sublinhando que tem “o conforto da tutela, que garante que [podem] avançar com o projeto”. A futura Linha Rosa, que terá quatro novas estações — São Bento (II)/Praça da Liberdade, Hospital Santo António, Galiza e Casa da Música (II) — continua a ter como previsão o término das obras a 31 de dezembro de 2024 e a entrada em funcionamento no primeiro trimestre de 2025.

Futura Linha Rosa do Metro do Porto terá uma estação na Praça da Galiza. No início de outubro começa a ser construído o túnel em direção ao hospital de Santo António e, uma semana mais tarde, em direção à Casa da Música.António Larguesa 8 setembro, 2022

Ao seu lado, o secretário de Estado da Mobilidade Urbana, Jorge Moreno Delgado, assegurou que o Governo vai “arranjar forma de financiar” este aumento “inevitável” dos custos. “Vamos ter de o acomodar, como todas as Câmaras e entidades públicas com obras em curso estão a fazer. É um aumento de preços significativo, expressivo. Terá de haver um esforço grande por parte do Estado para poder acrescentar as verbas necessárias para que o projeto não pare e estamos cá para isso”, garantiu.

Terá de haver um esforço grande por parte do Estado para poder acrescentar as verbas necessárias para que o projeto não pare e estamos cá para isso.

Jorge Moreno Delgado

Secretário de Estado da Mobilidade Urbana

Quais serão os instrumentos financeiros? “Do PRR não será por certo. Esse dinheiro está comprometido com projetos também aqui na Área Metropolitana do Porto, como o metrobus da Boavista e a linha para Gaia [Rubi, entre a Casa da Música e Santo Ovídio, que inclui uma nova ponte sobre o rio Douro]. O financiamento adicional que fizer falta para estas linhas [a Rosa e o prolongamento da linha Amarela até Vila d’Este] que estão a ser financiadas ainda pelo quadro financeiro europeu anterior PT2020 e pelo Fundo Ambiental, numa parte substancial, esse acréscimo de custos terá de ser compensado através de outros mecanismos, nomeadamente, no limite, do Orçamento do Estado”, respondeu o governante.

O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, verificou “com agrado que o Governo tem a compreensão de perceber que esta obra tem de continuar e não pode parar”, ao compensar o sobrecusto. “Todos sabemos que hoje há dificuldade para conseguir materiais. Temos lançado concursos públicos: alguns têm ficado desertos e outros vão ter acréscimo de custos, mas isso tem a ver com o momento que vivemos. Pior seria se não estivéssemos a fazer obras. O pior que nos podia acontecer era se não fossemos capazes de fazer obra”, conclui o autarca da cidade Invicta.

Foi a 12 de março de 2020, com o mundo a mergulhar na pandemia de Covid-19, que uma resolução do Conselho de Ministros de 12 de março de 2020 aprovou a construção dos troços Casa da Música – S. Bento [linha Rosa, no Porto] e a expansão da linha Amarela (Santo Ovídio – Vila d’Este, em Vila Nova de Gaia), que inclui a construção de um Parque de Material e Oficina (PMO) na margem sul do Douro, autorizando a empresa de transportes a realizar a respetiva despesa até ao montante global de 407,7 milhões de euros.

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Centenária Livraria Lello do Porto “refresca” imagem visual para se adaptar à atualidade

Centenária Livraria Lello, no Porto, tem uma nova identidade visual mais contemporânea e ousada. Mas que respeita a história e memória deste espaço cultural que atrai milhares de turistas à cidade.

“Sentimos necessidade de, em termos gráficos, a logomarca ser ajustada aos nossos dias e apresentar-se mais contemporânea e ousada, mas respeitando, contudo, os elementos históricos e memória dos 116 anos da Livraria Lello”. É desta forma que Aurora Pedro Pinto, a administradora deste espaço cultural da cidade, que atrai milhares de turistas, descreve a nova nova identidade visual, com assinatura do premiado Studio Eduardo Aires, apresentada publicamente esta quinta-feira.

“A logomarca não estava muito adequada a esta nova realidade de uma livraria viva, cheia de cor e ativa“, resume a administradora da Livraria Lello, descrevendo a nova imagem: “Temos um elemento inspirado no painel do teto da livraria que tem escrito dignidade no trabalho. E mantemos o ferreiro mais atual que permite uma melhor apresentação gráfica“. A administradora acrescenta ainda que, nesta nova imagem visual, desaparece a rosácea que, quando aplicada nalgumas situações, “acaba por perder os muitos pormenores” que tem.

Trazemos muitos turistas a esta parte da cidade, criando um triângulo bem-vindo com a universidade e a Torre dos Clérigos.

Aurora Pedro Pinto

Administradora da Livraria Lello

A apresentação da nova imagem decorreu na Casa das Palavras, um novo edifício adquirido este ano pela administração para “desafogar o fluxo da Livraria Lello” e criar mais dinâmica com atividades culturais. Só estará aberta ao público, em data ainda a anunciar, depois de terminado o projeto de requalificação do edifício assinado pelo arquiteto Siza Vieira.

Para a administradora do espaço cultural, não resta qualquer dúvida de que a Livraria Lello acaba por ter um grande impacto económico na cidade. “Somos uma casa ativa e com impacto no país e no mundo, e temos grande reconhecimento fora de portas. Somos o ícone mais conhecido internacional”, sublinha Aurora Pedro Pinto, reiterando: “Trazemos muitos turistas a esta parte da cidade, criando um triângulo bem-vindo com a universidade e a Torre dos Clérigos“.

A livraria registou um aumento de 22% na afluência de visitantes, com incidência nos meses de abril, julho e agosto deste ano. Só nestas últimas semanas, registou a venda diária de 2.000 livros, avançou a administração. A procura é liderada pelos portugueses, a que se seguem os espanhóis, ingleses, alemães, polacos e americanos.

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