Benfica defrontará Dinamo Kiev ou Sturm Graz no ‘play-off’ da Liga dos Campeões

  • Lusa
  • 2 Agosto 2022

Benfica defronta os ucranianos do Dinamo Kiev ou os austríacos do Sturm Graz no ‘play-off’ da Liga dos Campeões em futebol, caso afaste o Midtjylland na terceira pré-eliminatória, ditou o sorteio.

O Benfica vai encontrar pela quarta vez os ucranianos do Dinamo Kiev ou estrear-se face aos austríacos do Sturm Graz no play-off da Liga dos Campeões em futebol, caso ultrapasse o Midtjylland na terceira pré-eliminatória.

De acordo com o sorteio hoje realizado, os ‘encarnados’ já sabem também que, chegando à ‘antecâmara’ da fase de grupos, decidem a eliminatória no Estádio da Luz, em Lisboa, em 23 ou 24 de agosto, depois do jogo fora, em 16 ou 17.

A formação lisboeta começou da pior forma os confrontos com o Dinamo Kiev, ao perder na Ucrânia por 1-0, em encontro da ronda inaugural da primeira fase de grupos da história da principal competição europeia de clubes, na época 1991/92.

Depois de ultrapassar o Hamrun, de Malta, e os ingleses do Arsenal, de forma sensacional, com um 3-1 em Londres, após prolongamento, o Benfica caiu na capital ucraniana, num encontro marcado por uma ‘arrepiante’ lesão de Rui Águas.

Esse encontro, disputado em 27 de novembro de 1991, e decidido por Oleg Salenko, aos 30 minutos, foi, porém, o único que os ‘encarnados’ perderam com o Dinamo Kiev – também não sofreram mais qualquer golo.

O conjunto então comandado pelo sueco Sven-Goran Eriksson ‘vingou-se’ ainda em 1991/92, no jogo da quinta ronda, na Luz, ao golear por 5-0, com ‘bis’ de César Brito e Yuran, que tinha sido contratado aos ucranianos, e um tento de Isaías.

As duas equipas só se voltaram a encontrar em 2016/17, com o Benfica a impor-se duas vezes na fase de grupos da Liga dos Campeões, por 2-0 em Kiev, com tentos argentinos de Salvio e Cervi, e por 1-0 na Luz, com novo penálti de Salvio.

Os mais recentes duelos aconteceram na época passada, novamente na fase de grupos da ‘Champions’: os ‘encarnados’, comandados por Jorge Jesus, empataram a zero em Kiev e venceram em casa por 2-0, com golos do ucraniano Yaremchuk e de Gilberto.

No total, e sem confrontos a eliminar, o Benfica lidera, assim, claramente o ‘frente a frente’, com quatro vitórias, um empate e um desaire, com 10 golos marcados e apenas um sofrido.

Se poderá encontrar pela quarta vez o Dinamo Kiev, que terá de jogar em casa emprestada, fora da Ucrânia, devido à invasão da Rússia, o Benfica também tem a possibilidade de defrontar pela primeira vez o Sturm Graz.

Na sua história europeia, o Benfica já teve pela frente três equipas da Áustria, o Rapid Viena (1960/61), o Áustria Viena (1961/62 e 2006/07) e o Tirol (1971/72), e conseguiu sempre o apuramento, sem qualquer derrota (cinco vitórias e três empates).

Apenas dentro de uma semana, em 09 de agosto, com a realização da segunda mão da terceira pré-eliminatória, se saberá se o Benfica defrontará o Dinamo Kiev ou o Sturm Graz ou se será o Midtjylland a fazê-lo.

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UE compra até 250 milhões de doses de vacinas Covid da Hipra

  • Lusa
  • 2 Agosto 2022

Bruxelas assina contrato com Hipra para o rápido fornecimento de até 250 milhões de vacinas anti-Covid-19, no outono. Contratação pública contou com 14 Estados-membros e países parceiros.

A Comissão Europeia assinou esta terça-feira um contrato com a farmacêutica espanhola Hipra para o rápido fornecimento à União Europeia (UE), no outono, até 250 milhões de doses de vacinas anti-Covid-19, quando este fármaco tiver aval do regulador comunitário.

Em comunicado, o executivo comunitário informa que a Autoridade de Preparação e Resposta a Emergências Sanitárias (HERA) da Comissão Europeia “assinou um contrato-quadro de contratação pública conjunta com a empresa Hipra para o fornecimento de uma vacina à base de proteína contra a Covid-19”.

Bruxelas refere, sem especificar, que 14 Estados-membros e países parceiros participam nesta contratação pública conjunta, “ao abrigo da qual podem adquirir até 250 milhões de doses” de vacinas.

“Uma vez que o número de casos está novamente a aumentar na Europa, este acordo disponibilizará rapidamente a vacina Hipra aos países participantes, logo que esta tenha sido objeto de uma avaliação positiva pela Agência Europeia de Medicamentos [EMA]”, que já aprovou ensaios clínicos, adianta a instituição.

Num comunicado divulgado em março passado, o regulador da UE indicou que o seu comité de medicamentos humanos iniciou uma análise contínua da vacina anti-Covid-19 da Hipra, que se trata de um reforço para adultos (maiores de 16 anos) que já foram totalmente vacinados com um outro fármaco.

A EMA justificou que a decisão de iniciar esta revisão contínua se baseou “em resultados preliminares de estudos laboratoriais – dados não clínicos – e estudos clínicos em adultos”, que “compararam a resposta imunológica à vacina – medida pelo nível de anticorpos contra o SARS-CoV-2 – com a verificada com a vacina contra o mRNA Comirnaty” e que a demonstraram como “eficaz”, incluindo face a variantes de preocupação como a Ómicron.

Este novo contrato complementa uma vasta carteira de vacinas da UE, da qual fazem parte os contratos já assinados com as empresas AstraZeneca, Sanofi-GSK, Janssen, BioNtech/Pfizer, Moderna, Novavax e Valneva.

Ao todo, de acordo com dados de Bruxelas, foram asseguradas cerca de 4,2 mil milhões de doses ao abrigo da estratégia da UE em matéria de vacinas.

“Esta carteira diversificada de vacinas fará com que a Europa continue a estar bem preparada para a vacinação contra a Covid-19”, adianta o executivo comunitário, lembrando que “os países participantes poderão doar vacinas a países com rendimentos baixos e médios ou redirecioná-las para outros países europeus”.

A vacina da Hipra é armazenada a uma temperatura de refrigeração entre dois a oito graus centígrados, facilitando o armazenamento e a distribuição na Europa e a nível mundial.

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PSD quer análise “séria” e “robusta” da ERSE aos efeitos do mecanismo ibérico na fatura da luz

PSD considera que o despacho do Governo sobre a validação das faturas da Endesa são uma "intromissão nas regras do mercado". Pinto Luz quer análise "robusta" da ERSE sobre mecanismo ibérico.

O PSD vai solicitar à Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) que seja publicada uma análise “séria” e “robusta” sobre o “verdadeiro efeito” que o mecanismo ibérico terá sobre a fatura da eletricidade de “todos os consumidores”. “O PSD entende que a ERSE deve defender quem realmente necessita, os consumidores”, afirmou Miguel Pinto Luz.

Na sede do PSD, em Lisboa, o vice presidente do partido defende que o regulador tem a responsabilidade de fazer uma análise “transparente”, descartando o argumento de que a entidade possa entrar agora num período de férias. “Os portugueses não têm férias no pagamento excessivo das contas. O regulador terá que fazer uma análise séria, robusta e transparente”, frisou.

As declarações surgem na sequência de um despacho publicado esta terça-feira pelo Governo e que revela que todas as faturas da Endesa de fornecimento de energia, nomeadamente a serviços e entidades do Estado, só podem ser pagas mediante a validação do secretário de Estado João Galamba. Sobre esta solução, o social-democrata considera ser uma “postura inaceitável” e uma “intromissão nas regras do mercado”. “[É] um despacho dirigido a uma empresa e não a quem realmente devia ser dirigido, aos portugueses, consumidores, com soluções para os problemas”.

Para Miguel Pinto Luz, o Governo “não gostou do que ouviu” por parte do presidente presidente da Endesa, Nuno Ribeiro da Silva, que disse numa entrevista conjunta à Antena 1 e Jornal de Negócios, que os preços da eletricidade poderiam subir até 40% por causa do mecanismo ibérico que limita o preço do gás natural. O responsável garantia que o sistema, adotado em junho, teve um impacto positivo em Espanha, mas não em Portugal, onde as atualizações tarifárias se iriam refletir em aumentos já nas faturas de julho. Por isso assumiu uma posição “persecutória”. O vice presidente do PSD acusou o Governo de ter uma “reação típica e habitual que se traduziu numa “ação persecutória”. “Estamos a voltar aos tempos de quem se mete com o PS, leva”, acusa Pinto Luz.

IL: Despacho é versão moderna de “quem se mete com o PS leva”

A Iniciativa Liberal acusou o PS de prepotência e retaliação ao determinar que os serviços do Estado não podem pagar faturas da Endesa sem validação, considerando ser a versão moderna de “quem se mete com o PS leva”. “PS significa também prepotência socialista porque perante declarações de um presidente de uma empresa privada que o PS não gosta, o que é que ele faz? Retalia”, criticou o presidente e deputado da Iniciativa Liberal (IL), João Cotrim Figueiredo, num vídeo enviado às redações.

Para o líder da IL esta “retaliação” é feita de duas formas, por um lado ao obrigar à “validação de centenas de faturas todos os meses” e, por outro, “ameaçando com a mudança de fornecedores presumindo que vai haver práticas comerciais desadequadas”. “Isto não é admissível, isto é a versão moderna de quem se mete com o PS leva. Prepotência e propaganda são as duas armas que restam a um Governo que é incompetente”, condenou.

“É de propaganda que se trata quando o Governo quer esconder que este mecanismo permite preços mais baixos da eletricidade em relação aos preços europeus no momento, mas vai originar preços mais altos do que a Europa no futuro e os mesmos beneficiários desses preços mais baixos hoje serão aqueles que pagarão os preços mais altos”, acusou.

PCP reitera que aumento de preços é “inaceitável” e Governo tem competência para o impedir

O PCP reiterou hoje que é “inaceitável a existência” de qualquer aumento do preço da eletricidade e que está na esfera do Governo encetar medidas para o evitar.

Numa curta resposta enviada à Lusa, o PCP considerou “inaceitável a existência de qualquer aumento da eletricidade, pelo que o Governo deve tomar todas as medidas que o impeçam”.

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Fundação José Berardo tem até 11 de agosto para entregar contas, dívidas e rol de bens

  • Lusa
  • 2 Agosto 2022

Processo de extinção obriga a Fundação a entregar à SGPCM, no prazo de dez dias úteis, as suas contas, dívidas e passivo, o rol de bens e de contratos existentes, entre outros.

A Fundação José Berardo tem até ao dia 11 de agosto para entregar à Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros (SGPCM) as suas contas, rol de bens, entre outros, disse à Lusa fonte governamental.

O Governo extinguiu a fundação, com sede no Funchal, em 19 de julho, através de despacho da Presidência do Conselho de Ministros. O processo de extinção obriga a Fundação José Berardo a entregar à SGPCM, no prazo de dez dias úteis, as suas contas, dívidas e passivo, o rol de bens e de contratos existentes, assim como a identificação dos seus trabalhadores e as responsabilidades assumidas.

Contactada pela Lusa sobre o assunto, fonte oficial da Presidência do Conselho de Ministros disse que “o prazo de 10 dias úteis conta-se a partir da notificação postal, pelo que termina apenas no dia 11 de agosto”.

Os administradores da fundação são também responsabilizados “pessoal e solidariamente, pelos atos que praticarem e pelos danos que deles advenham, em violação das regras anteriores”, segundo o despacho, salientando que, além da limitação a “atos meramente conservatórios do património fundacional”, quaisquer outras ações carecem “de autorização prévia da entidade competente” pela extinção, a SGPCM.

O despacho estabelece que têm de ser entregues “os livros e os documentos de prestação de contas da Fundação José Berardo”, até à data da extinção.

A Fundação José Berardo registou prejuízos de mais de 15 milhões de euros no ano passado, de acordo com o relatório do Conselho de Administração da entidade. Segundo o documento, no final de 2021 a Fundação José Berardo registava um prejuízo de 15.025.603,25 euros, valor que compara com um resultado líquido negativo de 15.055.176,14 euros em 2020.

A Fundação José Berardo passou de lucros de 102 milhões de euros para prejuízos de 245 milhões entre 2007 e 2017 devido à atividade financeira desenvolvida, segundo o relatório da IGF que levou o Governo a extinguir a instituição.

Segundo o relatório, no final do ano passado, os ativos fixos tangíveis ascendiam a 580,9 mil euros, valor que compara com 584,9 mil euros em 2020, os investimentos financeiros eram de 290,6 milhões de euros (290,1 milhões em 2020) e o ativo líquido atingia os 350,6 milhões de euros (350,2 milhões um ano antes). O total do fundo de capital somava 709,1 milhões de euros negativos, contra 694,1 milhões de euros negativos em 2020.

Sem vendas e prestação de serviços, a Fundação apresentou em 2021 outros rendimentos no valor de 234,69 euros, com os outros gastos a totalizaram 33,1 mil euros negativos (53,3 mil euros negativos em 2020) e os juros e gastos similares a ascenderem 16,2 milhões de euros negativos.

Relativamente à afetação aos fins da instituição, a Fundação José Berardo refere que foi “possível, nos domínios relacionados com os fins estatutários da fundação, promover diversas iniciativas e atividades, que contribuíram para a sua realização e sucesso, tendo sido aplicado nos seus fins, durante este ano, o valor de 30.616,28 euros”, lê-se no documento.

Através de um despacho, o Governo extinguiu a Fundação José Berardo (FJB), criada no Funchal em 1988 e que foi um instrumento na gestão dos negócios do empresário.

A “extinção da Fundação José Berardo” foi declarada na sequência do relatório de 2019 da Inspeção Geral das Finanças (IGF), no âmbito da Lei-Quadro das Fundações, e efetiva-se porque “as atividades desenvolvidas pela FJB demonstram que o fim real não coincide com o fim previsto no ato de instituição“, de acordo com o despacho assinado pelo secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, André Moz Caldas.

Segundo a IGF, no final de dezembro de 2017, o ativo líquido da Fundação totalizava 481,8 milhões de euros, valor que reflete uma redução de 255,8 milhões de euros face a 2016 e de 757,3 milhões de euros por comparação com 2011, sendo esta situação originada “sobretudo pelo decréscimo do valor dos investimentos financeiros”.

A Fundação José Berardo foi um instrumento na gestão dos negócios do empresário, através da qual contraiu dívida, nomeadamente para a aquisição de ações do Millennium BCP, estando na base do processo movido pelo BCP, CGD e Novo Banco, por dívidas superiores a 900 milhões de euros.

José Berardo foi detido em 29 de junho de 2021, tendo ficado indiciado de oito crimes de burla qualificada, branqueamento de capitais, fraude fiscal qualificada, dois crimes de abuso de confiança qualificada e um crime de descaminho, na sequência do processo aberto pela banca. Acabou por ser sujeito a uma caução de cinco milhões de euros e à proibição de sair do país sem autorização do tribunal.

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NERVO estica-se na 24ª edição do MEO Sudoeste com o regresso da MOCHELAND

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  • 2 Agosto 2022

Entre os dias 2 e 6 de agosto a MOCHELAND volta a marcar presença na Herdade da casa Branca com assinatura da NERVO.

Depois de dois anos de interregno, a MOCHELAND volta para conquistar território no MEO Sudoeste: um palco no recinto principal, uma pista de dança na zona de chuveiros, um espaço de diversões populares, uma loja pop-up, uma oficina de estampagem e algumas ativações e serviços espalhados um pouco por todo o terreno – é esta a fórmula que a NERVO e a MOCHE encontraram para voltar em grande ao derradeiro festival de verão a sul do país.

"Depois de um processo de reposicionamento da marca alinhado à cultura do seu target, o espaço MOCHELAND vai trazer para o terreno tudo aquilo que a MOCHE tem vindo a trabalhar ao longo do último ano e meio: viver a vida sem medos – da concretização de objetivos pessoais às noites de diversão que não se sabe como vão acabar. Já tínhamos saudades…”

Miguel Pires, Creative Partner da NERVO

Na MOCHELAND, para além das já habituais animações como o The King e a Roda Gigante, o espaço foi redesenhado, incluindo agora uma pista de carrinhos de choque (substituindo o palco Moche Ring), sendo a grande novidade a tenda central, onde um palco 360o estará preparado para esticar a noite até ser dia. Novidade é também o pórtico e toda a iluminação do espaço, que o tornam num festival dentro do festival.

Já na zona de campismo, o público terá a possibilidade de refrescar as ideias com o já icónico MOCHE GET WET, localizado nos chuveiros, onde um DJ residente anima os finais de tarde – que neste ano contará até com as míticas festas da espuma.

A estas ativações juntam-se ainda a Officina Moche onde as estampas comemorativas do festival se esticam no tecido e onde acontece a ativação Sem Medos: uma caixa surpresa cujo conteúdo se desconhece, que já deu prémios aos mais destemidos no Sumol Summer Fest e no Super Bock Super Rock deste ano. A loja pop-up estará também presente para assegurar o gear oficial da MOCHE a quem veste esta cultura. À chegada ao festival, os clientes MOCHE continuam ainda a contar com boleia para as suas tendas através do MOCHE PICK IT UP.

"Dar vida à MOCHE no MEO Sudoeste é um dos nossos grandes desafio de produção anuais. Tirar as ideias dos ecrãs e materializá-las no terreno até ao mais ínfimo pormenor é sem dúvida o que nos faz vibrar, um esforço que vemos recompensado quando a felicidade é notória nas caras de quem por aqui passa.”

Tiago Tarracha, Managing Partner da NERVO

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Portugal acolhe prova de abertura do Mundial de MotoGP em 2023

  • Lusa
  • 2 Agosto 2022

O Grande Prémio de Portugal será a prova de abertura do Campeonato do Mundo de Velocidade em motociclismo de 2023, com as categorias de MotoGP, Moto2 e Moto3.

O Grande Prémio de Portugal será a prova de abertura do Campeonato do Mundo de Velocidade em motociclismo de 2023, com as categorias de MotoGP, Moto2 e Moto3, anunciou a Federação Internacional de Motociclismo.

A prova decorrerá entre 24 e 26 de março do próximo ano e marcará o início do Mundial, que, pela primeira vez desde 2006, começa na Europa.

Será o quarto ano consecutivo que o Autódromo Internacional do Algarve (AIA) acolhe a maior competição mundial de motociclismo, desde que o MotoGP regressou a Portugal em 2020, depois de ter estado ausente desde 2012.

Presidente da FIM diz que regresso do MotoGP a Portugal “mostra confiança”

O presidente da Federação Internacional de Motociclismo (FIM), o português Jorge Viegas, disse esta terça-feira que o regresso do Mundial de MotoGP ao Algarve “mostra bem a confiança na organização do GP de Portugal e na excelência do circuito”.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da entidade máxima do motociclismo mundial assumiu que a escolha do Algarve para acolher a ronda de abertura do campeonato do mundo de velocidade em 2023, decisão hoje anunciada, “também tem a ver com o clima”.

“Pensamos que há boas hipóteses de não chover. Espero muito público presente e espero que possa ser um bom espetáculo”, disse Jorge Viegas.

Desde 2006 que o campeonato não começava na Europa, com o circuito de Losail, no Qatar, a acolher as primeiras rondas desde 2007.

No entanto, Jorge Viegas explicou à Lusa que o circuito qatari “está a sofrer grandes obras de remodelação”, com a construção “de um paddock, que antes estava em contentores”, pelo que, em 2023, o GP do Qatar “será uma das últimas provas da temporada”.

Apesar de não querer desvendar, “para já, o calendário”, Jorge Viegas revelou, no entanto, que, a seguir a Portugal, a caravana do Mundial deve seguir “para fora da Europa”, pelo que estão reunidos os ingredientes para que a prova portuguesa “tenha muito público”.

“Quisemos anunciar já que o campeonato começa em Portugal para dar tempo às equipas para se prepararem e para o AIA [Autódromo Internacional do Algarve] ter tempo para fazer uma boa promoção do evento, para termos bastante público”, frisou.

O GP de Espanha, em Jerez de la Frontera, deverá manter a sua data habitual, no início de maio.

O facto de em 2022 a prova espanhola ter decorrido uma semana depois do evento português terá contribuído para afastar muito público das bancadas algarvias.

Esta será a 19.ª vez que Portugal acolhe uma prova do Mundial de Velocidade em Motociclismo.

A história do Grande Prémio de Portugal de motociclismo de velocidade começou em 1987 mas, nesse ano, a prova disputou-se no circuito madrileno de Jarama, em Espanha, com triunfo do norte-americano Eddie Lawson (Yamaha).

Também no ano seguinte esteve prevista uma segunda edição do Grande Prémio de Portugal em território espanhol, no circuito andaluz de Jerez de la Frontera, mas, à última da hora, o Governo português não autorizou o uso da denominação, pelo que a prova passou, oficialmente, a ser o GP Expo92, de Sevilha.

A partir de 2000, o Grande Prémio de Portugal regressou ao Mundial, já em solo nacional, no circuito do Estoril, onde se manteve até 2012. A pandemia de Covid-19 fez a caravana regressar a Portugal, em 2020, mas para o Algarve, que se tornou no 72.º circuito diferente a receber uma prova do Mundial, além do 29.º traçado a acolher a classe rainha do campeonato, que, desde 2002, se denomina MotoGP.

Já no Algarve, o português Miguel Oliveira (KTM) venceu na primeira visita da prova a Portimão, em 2020.

Em 2022, Fabio Quartaro (Yamaha) foi o vencedor, com o português Miguel Oliveira a ser quinto classificado.

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Galp Gás Natural abre candidaturas a programa de trainees

O programa tem a duração de 12 meses, com possibilidade de continuidade na Galp Gás Natural Distribuição. Os interessados podem candidatar-se até 15 de agosto.

As candidaturas para o primeiro programa de trainees da Galp Gás Natural Distribuição (GGND) já estão a decorrer. O programa “Muda o teu mundo!” destina-se a finalistas de licenciatura e mestrados de diferentes áreas de formação e residentes em várias zonas do país.

“Este programa surge com o objetivo de reforçar o pipeline de talento jovem em que se pretende apostar, numa fase de transformação da empresa, que atua num mercado com constantes desafios. Os trainees terão a oportunidade de ter um papel ativo nesta transformação e, simultaneamente, procurar responder ao enorme desafio da transição energética e promoção de comunidades sustentáveis”, afirma Nuno Ribeiro Ferreira, head of people, culture, environment and safety management da GGND, em comunicado.

“Um dos aspetos diferenciadores do programa, que está intrinsecamente ligado à nossa cultura onde o work-life balance e proximidade ao negócio são altamente valorizados, é a abrangência e cobertura nacional dos nossos escritórios, que possibilitará maior flexibilidade na escolha do local de trabalho, para além da possibilidade de dois dias em home office”, acrescenta.

O programa tem a duração de 12 meses, com possibilidade de continuidade na empresa. As candidaturas estão abertas até 15 de agosto. Através desta iniciativa, serão integrados dez trainees na GGND em outubro.

Os requisitos e as informações sobre as candidaturas podem ser consultados no site da Argo Fit, consultora de recursos humanos que apoia a ação.

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Mais de uma em cada dez pessoas vivem em casas sobrelotadas

Mais de 1 em cada 10 portugueses viviam em casas sobrelotadas em 2021, um número acima do verificado nos últimos três anos. Pessoas em risco de pobreza estão em maior perigo de viver em sobrelotação.

Em 2021, mais de um em cada 10 portugueses viviam em casas sobrelotadas. É o equivalente a 10,6% da população, um número acima do verificado nos três anos anteriores (9,6% em 2018, 9,5% em 2019 e 9,0% em 2020). As conclusões são do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, divulgado esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

À semelhança de anos anteriores, o risco de viver em alojamentos com falta de espaço foi mais significativo para a população em risco de pobreza, sendo que, dentro deste grupo, 18,8% da população vivia em condições de sobrelotação da habitação. Este indicador compara-se com um risco de 8,7% na restante população.

Quase 1 em cada 17 portugueses gasta mais de 40% do seu rendimento em habitação, sendo que a taxa de sobrecarga das despesas em habitação fixou-se nos 5,9% em 2021, um acréscimo de 1,8 pontos percentuais (p.p.) face a 2020 (4,1%). Já a carga mediana com despesas em habitação também aumentou para 10,5% em 2021, embora se tenha mantido abaixo dos valores pré-pandemia de 2018 (11,7%) e 2019 (11%). Em 2020, a carga mediana com despesas em habitação situou-se nos 10,4%.

Para a população em risco de pobreza, a carga mediana das despesas em habitação foi 22,9% em 2021, mais do dobro do registado para a generalidade da população, sendo que 24% da população deste grupo encontrava-se em sobrecarga das despesas, comparativamente a 1,8% para o resto da população. Por outro lado, houve um aumento geral da sobrecarga das despesas em habitação em todas as regiões, com exceção do Centro.

Taxa de sobrelotação da habitação, NUTS II, 2020-2021

Fonte: INE

Na maioria das regiões do país, a taxa de pessoas a viver em alojamentos com falta de espaço aumentou, com exceção do Algarve e dos Açores, onde houve uma redução desta taxa na ordem dos 2,5 p.p. e 2,8 p.p., respetivamente. Por outro lado, “os aumentos mais significativos foram registados nas regiões Norte (mais 2,4 p.p.), Centro (mais 2,1 p.p.) e Área Metropolitana de Lisboa (mais 1,4 p.p.)”, pode ler-se.

Os dados do gabinete estatístico apontam ainda que, ao lado das famílias em risco de pobreza, habitar num alojamento sobrelotado era uma condição que afetava principalmente 13,2% das famílias residentes em áreas densamente povoadas. Adicionalmente, os jovens são o grupo etário com o maior risco de viver em casas sobrelotadas (17,5%), seguido dos adultos (10,9%), e dos idosos (4,4%).

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Zurich junta whatsapp a contactos para pedidos de assistência

  • ECO Seguros
  • 2 Agosto 2022

A seguradora vai permitir resposta aos segurados, em tempo real, sobre apólices de seguro, marcação de peritagem ou verificação do estado de um sinistro automóvel.

A Zurich acaba de lançar o WhatsApp como novo canal digital de serviço de assistência para clientes, um chatbot de inteligência artificial que vai estar disponível 24 horas por dia, sete dias por semana e 365 dias por ano. O WhatsApp vai permitir resposta, em tempo real, sobre apólices de seguro, marcação de peritagem ou verificação do estado do sinistro automóvel.

Pequeno-almoço Ecoseguros no Altis Ópera - 04MAR20
Artur Lucas, diretor de Marketing e Comunicação da Zurich em Portugal, quer proporcionar uma experiência digital personalizada aos nossos clientes, estando disponíveis no formato que preferem e que lhes é mais conveniente, diz.Hugo Amaral/ECO

“O lançamento do WhatsApp está alinhado com a nossa estratégia omnicanal, que tem como objetivo proporcionar a integração dos pontos de contacto digitais com as componentes de relação, proximidade e humanização dinamizadas pelos nossos colaboradores e parceiros de negócio”, explica Artur Lucas, diretor de Marketing e Comunicação da Zurich em Portugal, concluindo que a seguradora “quer proporcionar uma experiência digital personalizada aos nossos clientes, estando disponíveis no formato que preferem e que lhes é mais conveniente”.

O Zurimoji, o assistente virtual alojado no website institucional da Zurich, vai ser a imagem do segurador no WhatsApp. O novo canal vem complementar a assistência prestada pela equipa do Zurich HelpPoint, o contact center da Zurich, e juntar-se aos canais digitais já disponíveis para clientes: o chat online no website e a app Zurich4You. No WhatsApp o número a utilizar é +351 936 869 078.

A Zurich indica que tem em Portugal mais de 620 mil clientes e uma rede de mais de 2.500 Agentes de Seguros, cerca de 500 colaboradores e 16 escritórios próprios.

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Crédito abranda para 2.097 milhões em junho com subida dos juros da casa

Bancos deram menos crédito em junho, sobretudo na tipologia para compra de casa e consumo. Juros dos novos empréstimos à habitação subiram com as Euribor.

Os bancos emprestaram aos particulares 2.097 milhões de euros em novos créditos em junho. Trata-se de uma descida de 105 milhões face a maio e a tendência de queda é transversal às principais tipologias, sobretudo no crédito à habitação. Enquanto isso, os juros seguiram a trajetória inversa no crédito da casa, tendo encolhido no crédito ao consumo.

De acordo com dados novos do Banco de Portugal (BdP), os bancos emprestaram mais de dois mil milhões de euros em crédito aos particulares em junho. Deste valor, 1.399 milhões foram para a compra de casa (vs. 1.492 milhões em maio) e 484 milhões em crédito ao consumo (vs. 511 milhões em maio).

Os bancos contratualizaram ainda 213 milhões em financiamentos destinados a “outros fins”. Neste caso, pelo contrário, representa uma subida face aos 199 milhões registados no mês anterior, indica o supervisor bancário português.

Em simultâneo, a taxa de juro média dos novos créditos à habitação subiu de 1,28% em maio para 1,47% em junho, “em linha com a subida das taxas Euribor”, sublinha o BdP. Mas, no crédito ao consumo, o sentido foi diferente, tendo o juro médio decrescido de 7,86% para 7,78% em junho. “Esta descida resultou de comportamentos diferenciados dos bancos deste segmento”, explica o BdP.

Juros dos depósitos sobem pela primeira vez em quase dois anos

Com a inflação a subir, o dinheiro fresco depositado pelas famílias nos bancos em Portugal diminuiu de 3.955 milhões de euros em maio para 3.707 milhões em junho.

Em linha com o mercado, os juros dos depósitos também já dão sinais de subida, ainda que a um ritmo mais lento do que o dos empréstimos.

“A taxa de juro média aumentou pela primeira vez desde outubro de 2020, para 0,07%. Do montante de novos depósitos constituídos em junho, 90% foi aplicado em depósitos a prazo até um ano, também remunerados à taxa de juro média de 0,07%”, refere o BdP.

Crédito a empresas desce em geral, mas sobe nos montantes mais baixos

Dos particulares para as empresas, os dados do BdP mostram que os novos créditos às empresas encolheram em 27 milhões, para 2.065 milhões de euros em junho. No entanto, uma análise por escalão mostra que houve um aumento nos créditos até um milhão de euros, e uma descida nos montantes superiores a um milhão.

“A taxa de juro média dos empréstimos às empresas voltou a aumentar e fixou-se em 2,15% (2,06% em maio). A taxa de juro média subiu tanto nos empréstimos até um milhão de euros (de 2,16% para 2,26%) como nos empréstimos acima de um milhão de euros (de 1,92% para 1,99%)”, ressalva também o BdP.

Nesse mês, as empresas constituíram 729 milhões de euros em novos depósitos, dos quais 698 milhões foram aplicados em depósitos a prazo até m ano, com uma taxa de juro média de 0,06%. O BdP nota que, “na área do euro, a taxa de juro média dos novos depósitos de empresas até um ano permanece negativa desde agosto de 2019”.

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Endesa fez contratos de quase 100 milhões com entidades públicas este ano

Pagamentos do Estado à Endesa vão ter de ser validados por João Galamba. Contratos públicos celebrados com a elétrica chegam quase aos 100 milhões de euros.

O “bate boca” entre o Governo e a Endesa, que culpou o mecanismo ibérico de uma eventual subida de 40% dos preços da eletricidade, escalou até ao ponto em que o primeiro-ministro decidiu que as faturas de serviços do Estado à elétrica só podem ser pagas após validação do secretário de Estado Adjunto e da Energia, João Galamba. A Endesa tem celebrado vários contratos com entidades públicas, sendo que os publicados no Portal Base, este ano, chegam quase a atingir 100 milhões de euros.

Olhando para o portal, que disponibiliza os contratos estabelecidos pelos organismos públicos, é possível verificar que este ano foram publicados 69 contratos com a Endesa, cujo valor total é de 97,2 milhões de euros, segundo o levantamento feito pelo ECO. Estes dizem respeito ao fornecimento de energia elétrica a várias instalações espalhadas pelo país.

O contrato mais significativo deste ano foi celebrado com o Grupo Infraestruturas de Portugal, para o fornecimento de energia elétrica às instalações por seis meses, no valor de cerca de 20 milhões de euros. Na lista constam também contratos com municípios, como Loulé e Sintra, mas também instituições como universidades e entidades como o Instituto do Emprego e da Formação Profissional (IEFP) e a Autoridade Tributária.

É já desde 2009 que a Endesa tem vindo a celebrar contratos com o Estado, sendo que estão disponíveis no Portal Base um total de 720 contratos ao longo deste período.

Agora, todas as faturas da Endesa de fornecimento de energia, nomeadamente a serviços e entidades do Estado, só podem ser pagas mediante a validação do secretário de Estado João Galamba, segundo um despacho assinado pelo primeiro-ministro, António Costa.

O documento determina também que os serviços públicos devem “proceder cautelarmente a consultas de mercado, para a eventual necessidade de contratação de novos prestadores de serviço que mantenham práticas comerciais adequadas”. O despacho foi assinado por António Costa esta segunda-feira, “perante as ameaças de práticas especulativas nos preços a praticar pela Endesa e o dever de o Estado proteger o interesse dos contribuintes na gestão dos dinheiros públicos”, como explica a nota enviada à comunicação social.

A informação surge na sequência das afirmações do passado domingo do presidente da Endesa, Nuno Ribeiro da Silva, que disse numa entrevista conjunta à Antena 1 e Jornal de Negócios, que os preços da eletricidade poderiam subir até 40% por causa do mecanismo ibérico que limita o preço do gás natural. O responsável garantia que o sistema, adotado em junho, teve um impacto positivo em Espanha, mas não em Portugal, onde as atualizações tarifárias se iriam refletir em aumentos já nas faturas de julho.

Estas afirmações foram contestadas pelo Governo, com o Ministério do Ambiente e da Ação Climática a divulgar um comunicado onde rejeitava as declarações, classificando-as como “alarmistas”. Logo depois, João Galamba disse ser impossível verificar-se uma subida de 40% através do mecanismo ibérico, remetendo para as ofertas comerciais das próprias empresas. Entretanto, a Endesa divulgou um esclarecimento onde se compromete a manter os preços contratuais, com os clientes residenciais, até ao final do ano, após outras elétricas, como a EDP, terem previsto manter preços até ao final do ano.

Veja o top 5 das entidades públicas com os maiores contratos com a Endesa este ano:

  • Grupo Infraestruturas de Portugal, para o fornecimento de energia elétrica às instalações por seis meses: 20.000.258,30 euros
  • Município de Loulé, para contratação do fornecimento de energia elétrica: 9.222.877,07 euros
  • Município de Sintra, para o fornecimento de energia elétrica, através do mercado liberalizado de eletricidade, para edifícios municipais, iluminação pública e outras instalações detidas pela câmara: 7.239.352,93 euros
  • Universidade do Porto – Serviços Partilhados, para fornecimento de energia elétrica: 7.117.499,00 euros
  • Instituto da Segurança Social, para fornecimento de eletricidade em regime de mercado livre para Portugal Continental: 4.787.741,8 euros

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Leiria investe 1,8 milhões de euros em creches com apoio de PRR

O município de Leiria investe 1,8 milhões de euros em creches com apoio de PRR para dar resposta a uma necessidade crescente do concelho e, deste modo, contribuir para a fixação da população.

A Câmara Municipal de Leiria vai investir 1,8 milhões de euros num projeto “de creche-tipo” para criar uma oferta de 200 lugares no concelho, respondendo, assim, à crescente procura deste serviço social, anunciou o município. A autarquia adianta ainda que este investimento resulta da aprovação de candidaturas ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

“O apoio foi concedido no âmbito do aviso nº 02/C03-i01/2021 – nova geração de equipamentos e respostas sociais, tendo o concelho de Leiria já cinco candidaturas aprovadas para a área da infância”, informa, em comunicado, a autarquia liderada pelo socialista Gonçalo Lopes.

Apesar de o PRR financiar os projetos a 100%, a Câmara de Leiria definiu critérios de apoio municipal às instituições na ordem dos 600 mil euros para fazer face “ao esforço financeiro” que aquelas entidades vão ter de fazer para concretizar as obras “em virtude da escalada de preços” que se tem vindo a verificar no país.

“O excelente nível de qualidade de vida e oferta de emprego são algumas das razões para esta crescente procura de Leiria”, sublinha a vereadora do pelouro do Desenvolvimento Social da autarquia, Ana Valentim. “Tentamos, por isso, dar resposta com a criação de boas condições para as crianças, para fixarmos população e respondermos ao desafio demográfico que o nosso país enfrenta”, conclui a vereadora.

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