Produção de energia solar em Portugal atingiu nível mais alto de sempre em maio

Portugal foi o quarto país da Europa que mais incorporou energias renováveis na produção de eletricidade na Europa, nos primeiros cinco meses do ano. Produção de energia solar atingiu recorde.

Durante o mês de maio, a produção solar atingiu os 8,2% da produção total, o que corresponde ao maior valor alguma vez registado em Portugal, aponta a Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN), num relatório divulgado esta quinta-feira.

Portugal ficou atrás da Noruega (99,6%), Dinamarca (76,1%) e Áustria (73,2%) no que toca à incorporação renovável na geração de eletricidade na Europa, nos primeiros cinco meses do ano. De acordo com o relatório, Portugal registou, até maio, um total de 59,4% de renováveis usados para produzir eletricidade.

O relatório revela ainda que a quarta posição manteve-se, também, olhando só para os dados do mês de maio, altura em que se gerou 56,3% de energias renováveis usadas para a produção de eletricidade, ainda que a produção deste tipo de energia tenha decrescido em 5,8% face a abril e 4,2% face a maio de 2021. Esta redução, explica o relatório, “deve-se maioritariamente à diminuição dos índices de eolicidade e de hidraulicidade, que resultaram num decréscimo da produção eólica e hídrica”.

Boletim Eletricidade Renovável APREN

A aposta nas energias renováveis fez com que durante os cinco meses do ano Portugal poupasse 1,528 milhões de euros na importação de gás natural e menos 3,4 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2). Em maio, a poupança foi de 274 milhões de euros e menos 0,7 milhões de toneladas de CO2 emitidas.

“Esta análise baseia-se no pressuposto de que, na ausência de renováveis, a produção seria assegurada primeiramente pelo gás natural, seguido do recurso a importações”, explica a APREN.

Renováveis não conseguiram responder 56 horas de consumo de eletricidade em Portugal

Entre janeiro e maio, o país registou “56 horas não consecutivas em que a geração renovável foi suficiente para suprir o consumo de eletricidade de Portugal Continental“, diz a APREN, salientando que o preço horário médio no Mercado Ibérico de Electricidade (Mibel) naquela altura foi de de 151,6 euros por megawatt/hora.

Por sua vez, durante o mês de maio, o preço médio no Mibel subiu para 209,4 euros por megawatt/hora, e foram 4,3 horas não consecutivas aquelas em que as renováveis foram suficientes para suprir o consumo de eletricidade no país. Na Europa, os valores médios mantiveram-se semelhantes a abril. No entanto o preço máximo diminuiu em grande parte dos países.

“De salientar a redução no preço da eletricidade em maio, já influenciada pela limitação do preço do gás natural”, medida elaborada pelos Governos de Espanha e Portugal e aprovada, esta quarta-feira, pela Comissão Europeia, indica a APREN.

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Governo admite derrapagem no PRR

  • ECO
  • 9 Junho 2022

Mariana Vieira da Silva admite que os objetivos traçados no PRR podem derrapar, na sequência do aumento dos custos das matérias-primas, mas diz que problema não é exclusivo de Portugal.

A ministra da Presidência admitiu, em entrevista ao Público/ Rádio Renascença (acesso livre), que os objetivos traçados no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) podem derrapar, na sequência do aumento dos preços das matérias-primas. Ainda assim, Mariana Vieira da Silva sublinha que este não é um problema exclusivo de Portugal.

Há um debate — que não é nacional, é um debate europeu –, sobre se é possível manter exatamente os níveis de compromisso com preços diferentes, tendo em conta as dificuldades de acesso à matéria-prima e com uma Guerra na Europa“, adianta a ministra da Presidência, sublinhando que este é “debate inevitável” que acontece “no Portugal 2020 e que também acontecerá no PRR”.

Também o Presidente da República admite que os Estados-membros serão forçados a prolongar a execução do PRR para lá de 2026 devido ao impacto da guerra. “Pode ser que, se a guerra se prolongar muito, que se chegue a conclusão de que a execução dos PRR de todos os países precisa de folga, precisa de mais prazo”, sublinhou Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações transmitidas pela RTP3. No entanto, o Chefe de Estado sinalizou que “é tudo ainda muito indefinido porque, em rigor, ninguém sabe bem quanto a guerra pode durar”.

Em entrevista ao Público/Renascença, a ministra da Presidência sublinha, no entanto, que esta situação não “significará” que o PRR não seja cumprido. “O PRR associa uma determinada verba a um conjunto de equipamentos, e construções. [Com os efeitos da crise] o mesmo volume financeiro pode não permitir a construção do mesmo número de habitações”, admite.

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Taxa de desemprego na OCDE cai pelo 12.º mês consecutivo em abril

  • Lusa
  • 9 Junho 2022

Em abril, a taxa de desemprego era igual ou inferior à taxa pré-pandemia em três quartos de países da organização. Há menos 500 mil desempregados do que em 2019.

A taxa de desemprego na Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) voltou a cair, pelo 12.º mês consecutivo, atingindo 5% em abril, contra 5,1% em março, foi hoje anunciado.

Num comunicado hoje divulgado, a OCDE indica que em abril a taxa de desemprego era igual ou inferior à taxa pré-pandemia em três quartos de países da organização.

Além disso, adianta a OCDE, o número de trabalhadores desempregados nos países da organização também continuou a cair, atingindo 34 milhões, menos 500 mil do que o nível pré-pandemia.

A taxa de desemprego também caiu em abril, para todos os grupos etários, mas manteve-se para os homens, em 4,9%.

A OCDE precisa ainda que, na zona euro, a taxa de desemprego manteve-se em 6,8% em abril, pelo terceiro mês consecutivo, e aumentou num quarto dos países, com o maior crescimento observado na Grécia.

Fora da zona euro, a taxa de desemprego caiu acentuadamente na Colômbia, e mais modestamente na Austrália, Canadá, Dinamarca, Islândia, Israel, Japão e México.

No entanto, o desemprego aumentou na República Checa e na Hungria.

Dados mais recentes mostram que, em maio de 2022, a taxa de desemprego permaneceu estável em 3,6% pelo terceiro mês consecutivo nos Estados Unidos.

A OCDE sublinha que a taxa de desemprego não inclui pessoas sem emprego que estão fora da força de trabalho, ou porque não estão ativamente à procura de emprego ou porque não estão disponíveis para trabalhar.

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Ecoturismo marinho rende cerca de 210 milhões por ano nos Açores 

  • Lusa
  • 9 Junho 2022

O ecoturismo marinho tem um impacto económico anual na ordem dos 210 milhões de euros nos Açores, de acordo com um inquérito feito a 1.740 turistas e 49 operadores marítimo-turísticos.

Os turistas que praticam observação de cetáceos, mergulho e pesca grossa, nos Açores, deixam cerca de 210 milhões de euros por ano na economia do arquipélago, adiantou hoje à Lusa a bióloga Adriana Ressurreição.

“Tendo em conta apenas os turistas dedicados [que se deslocam à região de propósito], estas atividades geram um impacto de 80 milhões de euros por ano. Se tivermos em atenção todas as pessoas que fizeram estas atividades nos Açores, o seu impacto económico pode chegar aos 210 milhões de euros”, avançou, em declarações à Lusa, a bióloga, uma das autoras de um estudo publicado em 2022 sobre o impacto económico do ecoturismo marinho no arquipélago.

Assinado por oito investigadores de centros marinhos e universidades dos Açores, de Faro, de Coimbra e de Edimburgo (Escócia), incluindo o ex-ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos, o estudo avalia o impacto de três das atividades marítimo-turísticas sustentáveis com maior procura no arquipélago: a observação de cetáceos, o mergulho e a pesca grossa (pesca recreativa de peixes de grande dimensão).

O ‘whale watching’ [observação de cetáceos] é a atividade que atrai mais visitantes à região e é aquela que tem um impacto económico mais significativo.

Adriana Ressurreição

Bióloga e investigadora do Centro de Ciências do Mar da Universidade do Algarve

Com base num “inquérito de larga escala”, que envolveu 1.740 turistas e 49 operadores marítimo-turísticos (mais de 90% dos operadores ativos na região), os investigadores calcularam os gastos com as atividades praticadas, mas também com alojamento, alimentação e outros consumos (exceto o preço dos voos).

A observação de cetáceos “é responsável por cerca de 87% do número total” de ecoturistas marinhos nos Açores e “corresponde a mais de 70% do impacto económico” estudado.

“O whale watching [observação de cetáceos] é a atividade que atrai mais visitantes à região e é aquela que tem um impacto económico mais significativo. São mais de 58 mil participantes, enquanto os que fazem mergulho são 7.764 e os que fazem big game fishing [pesca grossa] são menos de mil”, adiantou Adriana Ressurreição.

No entanto, os turistas que fazem mergulho e pesca grossa escolhem os Açores, na sua maioria, especificamente para praticarem estas atividades.

“São aqueles que têm maior percentagem de turistas dedicados. Não teriam ido para os Açores se não fosse mesmo para fazer estas atividades. No caso dos mergulhadores, estamos a falar de 78% e nos big game fishers 74%. No whale watching, apenas menos de um terço foi aos Açores pelo propósito”, explicou a investigadora do Centro de Ciências do Mar da Universidade do Algarve.

Um ‘big game fisher’, por estadia de cerca de oito dias, deixa mais de 7.000 euros na região.

Adriana Ressurreição

Bióloga e investigadora do Centro de Ciências do Mar da Universidade do Algarve

O nível de especialização necessário nestas duas atividades é maior e os gastos são, normalmente, mais elevados.

Um big game fisher, por estadia de cerca de oito dias, deixa mais de 7.000 euros na região”, revelou a autora do estudo.

Além de serem atividades “que não retiram nada do meio ambiente”, a observação de cetáceos, o mergulho e a pesca grossa têm um “perfil de turista diferenciado e que deixa mais dinheiro na região”.

“Comparando um visitante normal não diferenciado e um ecoturista marinho, percebemos que as estadias são maiores para o ecoturista marinho e que o seu padrão de despesa, o dinheiro que gasta na região, é bastante mais elevado, às vezes mais do que o dobro”, frisou Adriana Ressurreição.

O montante deixado na região pelos turistas que procuraram os Açores em específico para realizar estas três atividades (80 milhões de euros) corresponde a “cerca de 2,2% do Produto Interno Bruto (PIB) regional”.

Segundo o estudo, a observação de cetáceos, o mergulho e a pesca grossa “geram entre 400 e 500 empregos diretos” no arquipélago, ainda que mais de metade (68%) seja sazonal (entre três e seis meses).

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Uma dose de economia: #2 – Os maiores escândalos financeiros

  • ECO
  • 9 Junho 2022

No segundo episódio do podcast "Uma dose de economia", Francisca Moniz e Matilde Alvim conversam sobre os maiores escândalos financeiros.

“Uma dose de economia” é um podcast onde alunos do ISEG discutem temas de atualidade ligados às finanças e à economia.

Este podcast é fruto de uma parceria entre o ECO e a associação ISEG Young Economics Society e todos os meses haverá um novo episódio.

No segundo episódio do podcast “Uma dose de economia”, Francisca Moniz e Matilde Alvim conversam sobre os maiores escândalos financeiros.

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AIE: É “inexplicável” a falta de ação na eficiência energética

Agência Internacional de Energia considera que economizar mais energia é “totalmente essencial” para acelerar o fim da dependência dos combustíveis fósseis como a Rússia e reduzir as emissões de CO2.

A Agência Internacional de Energia (AIE) considera “inexplicável” a falta de ação por parte do setor público e privado em acelerar as metas de eficiência energética, isto depois de a entidade revelar que, se fosse duplicada a taxa de esforço registada na última década, o mundo poderia reduzir, até 2030, o uso global de energia equivalente à mesma quantidade consumida na China todos os anos. O feito poderia resultar também na poupança de 650 mil milhões de dólares (cerca de 606 mil milhões de euros) para as famílias.

Além do nível de poupança, a AIE alerta que este esforço reduziria ainda mais o uso de petróleo e gás do que a quantidade destes combustíveis importados da Rússia para a União Europeia, um dado relevante considerando que decorrem a negociações entre os 27 Estados-membros para acabar com a dependência de Moscovo depois da decisão de invadir a Ucrânia, a 24 de fevereiro.

Fatih Birol, diretor executivo da AIE, considera que economizar mais energia é “totalmente essencial” para reduzir os custos das famílias que, por causa da guerra, têm continuado a aumentar nos últimos meses. Mas vê como igualmente importante acelerar o fim da dependência de regimes de combustíveis fósseis como a Rússia e reduzir as emissões de CO2 que agravam a crise climática. “Mas, inexplicavelmente, o governo e os líderes de negócio estão a falhar a atuar adequadamente nisto”, avalia Birol.

De acordo com o documento, duplicar o nível de eficiência energética global atual para 4% ao ano, tem o potencial de evitar 95 exajoules por ano de consumo final de energia até o final desta década, em comparação com um caminho baseado nas configurações de políticas atuais. Isso é equivalente ao atual uso anual de energia da China, informa o relatório.

Esse esforço reduziria as emissões globais de CO2 em mais 5 mil milhões de toneladas anuais até 2030, cerca de um terço dos esforços totais de redução de emissões necessários nesta década para descarbonizar o planeta zero até 2050, tal como recomendam os roteiros de neutralidade carbónica.

A entidade adianta ainda que aumentar o empenho rumo à eficiência energética no mundo, resultariam também na redução da quantidade de gás natural usada equivalente quatro vezes ao que a União Europeia importou da Rússia, no ano passado, e menos quase 30 milhões de barris de petróleo por dia, cerca do triplo da produção média da Rússia, em 2021. Em comparação com hoje, esse impulso global para a eficiência ajudaria a criar 10 milhões de empregos adicionais em áreas que vão desde reformas de construção até infraestrutura de fabricação e transporte.

 

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Construção de edifícios cresce e reabilitação trava até março

Licenciamento de edifícios para construção cresceu 4,1% no primeiro trimestre face a período homólogo. Reabilitação desceu 9,1% até março mas não impediu subida do licenciamento de edifícios.

O mercado da construção sobreviveu ao primeiro trimestre do ano com o licenciamento para edifícios a crescer 0,6%, para 6.822 unidades. Apesar da travagem de 9,1% no mercado de reabilitação, para 1.240 edifícios, a subida do número de construções novas impediu a quebra no mercado até março, segundo números divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística.

O número de construções novas cresceu 4,1%, para 5.186 edifícios, o que compara com os 4.982 edifícios do primeiro trimestre de 2021. Em relação ao trimestre anterior, o crescimento foi de 21,8%.

Por regiões, a Área Metropolitana de Lisboa teve a maior quebra (-3,8%) no número de edifícios licenciados (1159); logo depois, veio a Madeira (-3,1%), o Alentejo (-2,7%) e os Açores (-0,9%).

Em sentido contrário, a região do Norte teve o maior crescimento no número de edifícios licenciados (+3%). A região Centro e do Algarve tiveram aumentos na mesma proporção (+1,1%).

Em todas as regiões aumentou o número de construções novas e diminuiu o número e licenciamentos para reabilitação.

A nível nacional, o número de edifícios concluídos cresceu 1,8% face ao trimestre homólogo, mas recuou 3,1% face aos últimos três meses de 2021. Apesar das melhorias no Norte, Centro e Área Metropolitana de Lisboa, a travagem nas restantes regiões impediu um crescimento mais significativo.

Por municípios, Vila Nova de Gaia, Maia, Espinho, Funchal e Lourinhã registaram os maiores aumentos no número de habitações licenciadas para obras de construção e de demolição. Em sentido contrário, Silves, Matosinhos, Leiria, Braga e Vila Real registaram as descidas mais significativas.

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L’Oréal abre vagas para estágios profissionais. Há cerca de 20

A multinacional está a recrutar jovens profissionais para as áreas de ativação, medical visit, comunicação, comercial, digital, legal e business intelligence. O programa tem duração de 12 meses.

A L’Oréal abriu uma nova vaga de candidaturas para o Programa L Internship Program, que visa recrutar recém-graduados em diferentes áreas de especialização. As candidaturas decorrem até 10 de julho.cerca de 20 vagas, adianta fonte oficial à Pessoas.

“Continuamos a reforçar a nossa equipa com talento nacional, em funções orientadas para aqueles que são os objetivos da empresa de impulsionar a ativação em Portugal promover uma maior proximidade local com os clientes, parceiros e consumidores”, explica Sara Silva, diretora de relações humanas da L’Oréal em Portugal, citada em comunicado.

A multinacional está a recrutar jovens profissionais para as áreas de ativação, medical visit, comunicação, comercial, digital, legal e business intelligence. O programa de estágio tem duração de 12 meses e arranca em agosto.

“Com este programa de estágios, a L’Oréal procura impulsionar a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal de jovens talentos, através da experiência de trabalho prática e através da participação em workshops, conferências e inúmeros projetos e iniciativas transversais, ligados ao negócio e/ou de responsabilidade social”, descreve a empresa.

Cada estagiário terá a oportunidade de “trabalhar em projetos de forma autónoma, com o apoio e know-how das equipas, podendo ainda fazer parte de projetos transversais com equipas diversificadas, incentivando a partilha de ideias e de novas formas de trabalhar.”

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Exportações de bens crescem 17,3% em abril

Em abril deste ano, o défice da balança comercial aumentou 1.039 milhões de euros para 2.445 milhões de euros, face a igual período de 2021, adianta ainda o INE.

As exportações de bens cresceram 17,3% em abril, em comparação com o mesmo mês de 2021, segundo a estimativa rápida divulgada esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Já as importações registaram uma subida homóloga de 29,2%.

“São de salientar os acréscimos nas exportações e importações de fornecimentos industriais (+26,7% e +29,7%, respetivamente) e de combustíveis e lubrificantes (+95,5% e +128,4%, pela mesma ordem)”, sublinha ainda o INE. Estes dados são nominais pelo que não é retirado o efeito da inflação, o qual tem sido pronunciado nos últimos meses.

Na comparação com o mês anterior, isto é com março de 2022, as exportações cresceram 13,7%, enquanto as importações aumentaram 30,8%, o que continua a refletir a recuperação do impacto causado pela pandemia.

O INE assinala ainda que, quando excluídos os combustíveis e lubrificantes, as exportações aumentaram 13,1% face ao registado em abril de 2021, ao passo que as importações subiram 18,5% +12,3% e +21%, pela mesma ordem, em março de 2022).

Aumento das importações continua a pesar na balança comercial

Em abril deste ano, o défice da balança comercial portuguesa (exportações menos importações) aumentou 1.039 milhões de euros, para 2.445 milhões de euros, face a igual período de 2021, penalizado pelo aumento das importações superior ao crescimento das exportações. Ainda assim, quando comparado com o mês anterior, houve uma diminuição de 16 milhões.

“Excluindo Combustíveis e lubrificantes, o défice foi 1 493 milhões de euros, aumentando 465 milhões de euros relativamente a abril de 2021”, adianta ainda o gabinete de estatísticas.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h44)

 

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Trofa investe 2,5 milhões de euros na via “Distribuidora 21” e na Ciclovia Norte

Trofa inaugura via “Distribuidora 21” e Ciclovia Norte, num investimento de 2,5 milhões de euros, dando continuidade à aposta na "Cidade dos 15 minutos" com mais mobilidade e proximidade concelhia.

Num investimento de 2,5 milhões de euros, comparticipado pela União Europeia, a Câmara Municipal da Trofa vai inaugurar a nova via “Distribuidora 21” e a Ciclovia Norte, empreitadas “fundamentais para aumentar a mobilidade no concelho e aproximar serviços, instruções e áreas de lazer”, adianta o município.

A nova via Distribuidora 21, que envolve uma injeção financeira de 1,3 milhões de euros, vai descongestionar a Estrada Nacional (EN) 14, traduzindo-se num menor impacto ambiental e na melhoria dos acessos no núcleo urbano da Trofa. Esta empreitada, nota a autarquia, contempla ainda um acrescendo à cidade com um novo troço pedonal e ciclável, coordenado com a construção da Ciclovia Norte” que representa um investimento de 1,2 milhão de euros. Esta ciclovia vai permitir o acesso entre a estação ferroviária e o Parque das Azenhas, num percurso “seguro e integrado na natureza”, garante o município. Esta obra vem reforçar a rede pedonal e ciclável da localidade.

Inauguradas a 17 deste mês de junho, estas duas ligações de cerca de três quilómetros são consideradas fulcrais para as deslocações urbanas entre polos de relevância no concelho, caso do Hospital da Trofa, o Parque das Azenhas, a Estação Ferroviária, CTT ou as Finanças. E inserem-se num projeto mais alargado da autarquia — “Trofa do Futuro: Cidade dos 15 minutos” — alicerçado numa “cultura de proximidade” a ser implementado até 2025 através de um conjunto de empreitadas. Este projeto vai permitir aos residentes terem acesso a equipamentos de comércio e outros serviços essenciais, percorrendo uma distância de 15 minutos a pé ou com recurso a bicicleta ou trotineta.

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CMVM obriga SIGI a dar mais informação sobre branqueamento de capitais

Regulamento da CMVM obriga as sociedade de investimento e gestão imobiliária a enviaram ao regulador a identificação das contrapartes nas operações de gestão dos fundos e a conservarem a informação.

As sociedades de investimento e gestão imobiliária (SIGI) passam a ter de enviar mais informação à CMVM no âmbito do combate ao branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo, segundo um novo regulamento publicado esta quinta-feira em Diário da República. Além de vários elementos sobre a sua constituição, o supervisor terá de receber dados sobre as contrapartes das operações.

O regulamento da CMVM n.º 2/2020, de 17 de março de 2020, que estabelece medidas de natureza preventiva de combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo (BCFT), já se aplica às SIGI. O regulador entendeu, no entanto, que era necessário “clarificar as operações relativamente às quais estas entidades são obrigadas a adotar os procedimentos de identificação e diligência e de conservação no que respeita às suas contrapartes”.

A comunicação das contrapartes aplica-se às “operações relativas a instrumentos financeiros realizadas por conta própria, ou em nome próprio por conta de terceiros, nas operações relativas à gestão de fundos ou patrimónios e nas operações realizadas no âmbito do objeto social das sociedades de investimento e gestão imobiliária.”

O regulamento n.º 5/2022 visa ainda “assegurar, por via da previsão de um dever de comunicação à CMVM da constituição de SIGI, que a CMVM dispõe da informação inicial necessária para efeitos de organização da supervisão preventiva de BCFT destas entidades“.

As SIGI já constituídas terão de enviar no prazo de 30 dias a contar da entrada em vigor do regulamento (amanhã, dia seguinte ao da publicação) toda a informação relativa à sua constituição.

Os titulares de participação qualificada em sociedades de investimento e gestão imobiliária passam também a ter de prestar informação à CMVM, a pedido desta, sobre a origem dos fundos utilizados na aquisição ou reforço daquela participação.

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Ana Santos assume direção de recursos humanos d’A Padaria Portuguesa

Com cerca de 30 anos de experiência a nova líder de RH transita do Europcar Mobility Group Portugal, onde desempenhava funções também de diretora de recursos humanos.

Ana Santos é a nova diretora de recursos humanos d’A Padaria Portuguesa. Assumiu o cargo em maio, apurou a Pessoas. A profissional, que transita do Europcar Mobility Group Portugal, vem assumir a liderança da equipa de recursos da cadeia, que estava a funcionar sem diretor de RH durante a pandemia.

“A Padaria Portuguesa é um projeto desafiante, uma empresa única que ocupa um espaço muito relevante na vida dos portugueses, inspiradora e com um potencial ilimitado. É um privilégio fazer parte desta grande equipa, num contexto de reposicionamento da marca, em que a gestão de pessoas é uma parceria estratégica, na construção de um ambiente em que todos e cada um partilhem e vivam o propósito de bem servir o cliente”, começa por dizer Ana Santos.

“Esta ‘centralidade emocional’ é possível quando todos estão comprometidos com os valores da organização, motivados e capacitados. Tudo o que um DRH pretende fazer é absolutamente focado no compromisso entre o bem-estar e a performance de cada colaborador d’A Padaria Portuguesa. Somos inclusivos e queremos ser um lugar onde cada um possa desenvolver o seu potencial, para que a empresa continue a ter um crescimento sustentável e saudável”, acrescenta a responsável.

Ana Santos não vem substituir, de forma direta, ninguém já que, desde a pandemia, a equipa de recursos humanos d’A Padaria Portuguesa encontrava-se sem liderança.

Com cerca de 30 anos de experiência em indústria, retalho, saúde, hotelaria, bens de consumo e logística, antes de transitar para A Padaria Portuguesa, Ana Santos desempenhava funções, desde 1 de março de 2020, no Europcar Mobility Group Portugal, enquanto diretora de recursos humanos.

Anteriormente, tinha assumido o mesmo cargo em empresa como a STEF Portugal, a Wayfield, A Triumph Internacional, a Hovione e, no setor hoteleiro, no Hilton Vilamoura, no Corinthia Lisboa Hotele, ainda, no Grupo Pestana Pousadas.

A profissional é licenciada e mestre em Direito, pela Universidade Lusíada de Lisboa, tem uma pós-graduação em Gestão Internacional de Recursos Humanos, na Universidade Autónoma de Lisboa, e uma posterior pós-graduação em Neuroliderança.

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