Cleverti aposta no nearshore e quer atingir 150 colaboradores em dois anos

Depois de fechar o ano passado com mais de quatro milhões de receitas, a Cleverti estima um crescimento de 25% para este ano. Quer contratar 70 pessoas até final de 2025.

A Cleverti quer reforçar os seus projetos de nearshore e a sua equipa. Em dois anos, a empresa portuguesa especializada em desenvolvimento de software e serviços de QA & testing quer aumentar dos atuais cerca de 80 para 150 o número de trabalhadores. Depois de fechar o ano passado com mais de quatro milhões de receitas, estima um crescimento de 25% para este ano.

O nosso foco é atrair talento compatível com as nossas necessidades e cultura, onde quer que ele se encontre. Nos últimos anos, a procura de profissionais em IT esteve acima da oferta, o que torna mais desafiante atrair talento nacional”, afirma Carlos Coutinho Silva, CEO da Cleverti, ao ECO Trabalho.

“Fruto da qualidade da nossa formação, os melhores profissionais são altamente procurados por empresas portuguesas e estrangeiras a recrutar no nosso país. A Cleverti, como outras empresas deste setor, alargou a procura de talento a uma escala mais global. Neste momento, temos pessoas a trabalhar de norte a sul de Portugal, mas também fora, nomeadamente no Brasil e nas Filipinas”, acrescenta o gestor.

Fruto da qualidade da nossa formação, os melhores profissionais são altamente procurados por empresas portugueses e estrangeiras a recrutar no nosso país. A Cleverti, como outras empresas deste setor, alargou a procura de talento a uma escala mais global. Neste momento, temos pessoas a trabalhar de norte a sul de Portugal, mas também fora, nomeadamente no Brasil e nas Filipinas.

Carlos Coutinho Silva

CEO da Cleverti

Hoje com cerca de 80 pessoas, o objetivo é, até ao final de 2025, atingir os 150 colaboradores. “Trabalhamos com um stack tecnológico. As tecnologias que procuramos incluem Java, .NET, Python, Angular, React, Node, PHP e OutSystems. Temos várias posições em aberto que incluem programadores, testers, data engineers, devops, Scrum Masters”, enumera o responsável.

“O nosso modelo é dar aos colaboradores a opção de escolher onde querem trabalhar – no escritório, em casa ou um misto dos dois. Neste momento, temos pessoas a trabalhar em remoto, híbrido e presencial, embora a maioria esteja, claramente, entre o remoto e o híbrido”, refere quando questionado sobre o modelo de trabalho da companhia.

Aposta no nearshore

A empresa, desde 2010 no mercado, trabalha com algumas dezenas de empresas em mais de 15 países. No ano passado, as receitas ultrapassaram os 4 milhões de euros e, para este ano, esperam um crescimento de 25%.

O reforço nos projetos nearshore é uma prioridade para a empresa que pretende “consolidar-se como um parceiro estratégico para empresas que buscam soluções tecnológicas de qualidade e eficientes em termos de custo”.

“A expansão da nossa equipa e o reforço dos projetos nearshore são fundamentais para continuarmos a oferecer soluções inovadoras e de qualidade aos nossos clientes, mesmo diante das incertezas macroeconómicas”, afirma Carlos Coutinho Silva.

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LVMH é a primeira empresa europeia a atingir valor de mercado de 500 mil milhões de dólares

O aumento das receitas do grupo coincide com o crescimento da fortuna do seu presidente, Bernard Arnault, que atingiu o valor recorde de 210 mil milhões de dólares, no dia 13 de abril.

A LVMH fez história ao tornar-se na primeira empresa europeia a alcançar um valor de mercado de 500 mil milhões de dólares (cerca de 454 mil milhões de euros).

A dona de marcas como a Louis Vuitton, Moet & Chandon Champagne ou Dior alcançou esta marca devido ao aumento do preço das ações do grupo e ao fortalecimento da moeda europeia em relação ao dólar, segundo o Financial Times.

As ações do grupo francês subiram 0,3% na passada sexta-feira, para perto de 903,7 euros, totalizando um valor de mercado de 454 mil milhões de euros, o que chegou para alcançar a marca de 500,3 mil milhões de dólares, tendo em conta a taxa de câmbio de 1,1019 euros por dólar, de acordo com o jornal britânico.

No primeiro trimestre do ano, a LVMH viu as suas receitais aumentarem 17%, em parte devido à recuperação do mercado de luxo da China. Recuperação esta relacionada com o levantamento das rígidas restrições da política “Covid zero”, impostas pelo governo chinês.

O aumento das receitas do grupo coincide com o crescimento da fortuna do seu presidente, Bernard Arnault, que bateu o valor recorde de 210 mil milhões de dólares, no dia 13 de abril, solidificando assim a sua posição como homem mais rico do mundo.

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CEO da Altice Arena é o novo presidente ibérico da ICCA

  • + M
  • 24 Abril 2023

O ICCA Iberian Chapter, presidido agora por Jorge Vinha da Silva, nasceu no início dos anos 90 com o objetivo de atrair novos congressos e eventos para Portugal e Espanha é o objetivo. 

Jorge Vinha da Silva, CEO da Altice Arena, é o novo presidente do Capítulo Ibérico da ICCA, a Associação Internacional de Congressos e Convenções, considerada o principal organismo mundial na indústria dos congressos.

“Este é o reconhecimento da importância da Altice Arena como espaço de prestígio internacional. Irei garantir a continuidade do trabalho iniciado em 2018 e responder aos desafios futuros com a integração de novos elementos que, na sua globalidade, representam o capítulo Ibérico da ICCA”, afirma citado em comunicado o responsável.

“Sou um apaixonado pelo movimento associativo e acredito que essa é a melhor via para construirmos uma indústria de eventos mais forte, e, neste caso, nos dois países, Portugal e Espanha, que representamos”, prossegue o CEO da Altice Arena.

Jorge Vinha da Silva, 48 anos, é formado em Engenharia do Ambiente. É CEO da Arena Atlântico, S.A. – detentora da Altice Arena e de uma participação na Meo Blueticket, e tem cerca de 25 anos de experiência em entretenimento, ticketing e eventos corporate, bem como em estratégia e desenvolvimento de negócio, marketing e vendas.

Foi membro do conselho de administração da EAA – European Arenas Association e era, desde 2019, vice-presidente da ICCA.

Criada em 1963, a ICCA agrega os principais destinos e serviços na área dos eventos e congressos, representando mais de 1100 empresas e organizações em cerca de 100 países em todo o mundo. O ICCA Iberian Chapter, presidido agora por Jorge Vinha da Silva, nasceu no início dos anos 90 com o objetivo de atrair novos congressos e eventos para Portugal e Espanha.

A presidência é alternada entre os dois países.

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Chega vai pedir que Costa responda por escrito à comissão de inquérito sobre parecer da TAP

  • Lusa
  • 24 Abril 2023

O Chega vai requerer na comissão parlamentar de inquérito à TAP que António Costa responda por escrito sobre a existência ou não de um parecer jurídico sobre as demissões na companhia.

O Chega vai propor que o primeiro-ministro dê explicações por escrito à comissão parlamentar de inquérito à TAP sobre a existência ou não de um parecer que fundamenta o despedimento da antiga presidente executiva da empresa.

Em conferência de imprensa na sede do Chega, André Ventura indicou que o partido “vai manter na comissão parlamentar de inquérito o requerimento para que todos os documentos sejam entregues, nomeadamente quanto ao parecer jurídico ou à documentação jurídica” que fundamentou o despedimento da presidente executiva e do ‘chairman’ da TAP.

Vamos pedir que António Costa seja ouvido por escrito, conforme está regimentalmente previsto, sobre esta matéria e voltamos a apelar a que o primeiro-ministro confirme ou não a existência de documentação jurídica sobre a TAP, relativamente ao despedimento de vários dos seus gestores e gestoras, e se mantém a confiança nos seus ministros que parecem contradizer-se todos os dias”, anunciou o presidente do Chega.

André Ventura considerou que o primeiro-ministro teve, na entrevista que deu à RTP no domingo à noite, “a oportunidade de explicar de uma vez por todas as trapalhadas a que se vinha a assistir na TAP de forma sucessiva, optou por não o fazer”.

“Ontem o primeiro-ministro tinha a possibilidade de explicar as razões pelas quais os ministros mentiram, pelas quais as contradições dentro do Governo se agudizaram e pelas quais o Governo continua a esconder documentos da comissão parlamentar de inquérito à TAP”, defendeu.

Ventura apontou que António Costa “rejeitou falar de tudo isso, com paragonas genéricas, e sem dar uma única explicação aos casos que se sucedem no Governo” nem sobre “as questões que verdadeiramente interessam aos portugueses e sobre os malabarismos feitos pelo PS Governo e pelo PS grupo parlamentar na comissão parlamentar de inquérito da TAP”.

O líder do Chega apelou também à intervenção do Presidente da República, “para que o Governo não sinta as mãos livres para fazer o que bem entender nesta matéria”.

Na quarta-feira, o Governo justificou a recusa em enviar à comissão de inquérito da TAP os pareceres jurídicos que deram respaldo à demissão da anterior presidente executiva da companhia com a necessidade de “salvaguarda do interesse público”.

Numa nota enviada à agência Lusa, o gabinete da ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, alega que “o parecer em causa não cabe no âmbito da comissão parlamentar de inquérito (CPI)” e “a sua divulgação envolve riscos na defesa jurídica da posição do Estado”.

Na quinta-feira, numa audição parlamentar, o ministro das Finanças, Fernando Medina, afirmou que não há “nenhum parecer adicional” a fundamentar a demissão do ‘chairman’ e da presidente da comissão executiva (CEO) da TAP além do que resulta do relatório da Inspeção-Geral de Finanças (IGF).

“Não há nenhum parecer, a ideia que se criou de que haveria um parecer… não há nenhum parecer adicional àquilo que é a base da justificação da demissão, que é mais do que suficiente para quem a leu, relativamente ao parecer da Inspeção Geral de Finanças”, referiu Fernando Medina.

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EDP Renováveis e Google assinam “maior acordo” de energia solar distribuída dos EUA

Contrato celebrado entre gigante tecnológico e a EDP Renováveis vai permitir desenvolver e instalar mais de 80 projetos de energia solar distribuída num total de cerca de 650 MWp.

A EDP Renováveis EDPR 0,99% vai desenvolver comunidades de energia “verde” com a Google, fazendo deste o maior contrato de energia solar distribuída nos EUA, segundo a empresa.

De acordo com a nota divulgada esta segunda-feira, o contrato celebrado entre o gigante tecnológico e a energética portuguesa vai permitir desenvolver e instalar mais de 80 projetos de energia solar distribuída num total de cerca de 650 megawatts-potência (MWp).

A empresa liderada por Miguel Stilwell d’Andrade indica que “este é o maior acordo celebrado entre duas empresas para o desenvolvimento de projetos de energia solar distribuída nos Estados Unidos“, de acordo os dados da S&P Global e da BloombergNEF (BNEF).

Os projetos vão começar a ser desenvolvidos no estado do Ohio, onde está localizado o centro de dados, em New Albany, e a Google Cloud, em Columbus. Segundo a nota, a EDP Renewables North America Distributed Generation (EDPR NA DG) será responsável pelo desenvolvimento, construção e operação dos parques solares fotovoltaicos, devendo os primeiros projetos estar operacionais até ao final de 2024.

A nota dá conta ainda de que o desenvolvimento destes parques será também parcialmente financiado pela aquisição de Certificados de Energia Renovável (RECs) pela Google, um instrumento que certifica que um determinado comprador tem os direitos dos benefícios ambientais e sociais da eletricidade renovável produzida por um determinado projeto renovável.

Este projeto faz parte dos ImpactRecs, projeto nascido há cerca de dois anos entre a Google e a EDP Renováveis, e que tem como objetivo promover energia limpa junto das comunidades, tornando os seus benefícios acessíveis a famílias com baixos rendimentos. Estas Comunidades de Energia Renovável têm como objetivo reduzir o custo da eletricidade para cerca de 25 mil famílias com rendimentos baixos a moderados.

“Estamos muito satisfeitos com este acordo com a Google, que nos vai permitir desenvolver um número substancial de projetos de energias renováveis, enquanto cuidamos de comunidades mais desfavorecidas”, cita o comunicado as declarações do CEO da energética portuguesa.

Para além da compra da ImpactRECs, o programa inclui a criação de um fundo de impacto comunitário avaliado em 12 milhões de dólares, que se vai centrar em iniciativas de redução da pobreza energética nas comunidades onde os projetos serão construídos

(Notícia atualizada às 13h31)

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“Temos de aumentar o nosso investimento no Brasil”, apela António Costa

Primeiro-ministro defende reforço do investimento de Portugal no Brasil. Presidente Lula da Silva recorda que há dezenas de milhares de obras por concluir no país desde os últimos seis anos.

António Costa quer que as empresas portuguesas invistam mais no Brasil. O primeiro-ministro exortou os empresários nacionais a apostarem mais neste mercado tendo em conta o potencial que existe. O Presidente do Brasil reforçou que Portugal é a porta de entrada para a Europa e que a língua facilita os contactos empresariais.

Somos o 18.º investidor no Brasil. Francamente, 18.º não é a nossa posição. Temos de aumentar o nosso investimento no Brasil“, sinalizou António Costa durante a abertura do Fórum Empresarial Portugal Brasil, que decorre em Matosinhos nesta segunda-feira. Perante mais de 120 empresários no auditório do CEiiA, o primeiro-ministro português também convidou os empresários brasileiros a investirem em Portugal.

A aposta nas energias renováveis, o ecossistema “muito dinâmico” de empreendedorismo e o regime “bom para acolher investimento em inovação”, através das zonas livres tecnológicas foram três dos elementos identificados para o Brasil apostar mais em Portugal. O líder do Governo português sinalizou ainda a parceria do CEiiA com a Embraer e a Força Aérea Portuguesa para o desenvolvimento do avião militar KC-390 e também do “Super Tucano”.

Lula da Silva voltou a assinalar que o Brasil “está de volta” e que está a recuperar o investimento perdido durante os tempos de Jair Bolsonaro e de Michel Temer. Só em infraestruturas, serão 23 mil milhões de reais de investimento em 2023. No entanto, para captar os empresários, é preciso mais. “Sem estabilidade política, social e jurídica, ninguém vai colocar um centavo no país”, sinalizou.

O chefe de Estado brasileiro também referiu que é necessário tratar da “credibilidade” e uma “relação direta com o país”. Afastadas estão novas privatizações. “Queremos convidar é os empresários a fazerem parcerias.” Lula da Silva referiu ainda que “o Brasil está preparado para voltar a ser um país grande”.

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Continental abre centro de soluções em Lousado e planeia duplicar equipa até 2026

A fabricante alemã de pneus estima contratar 80 novos colaboradores até 2026.

A fabricante de pneus Continental inaugurou um novo centro de soluções em Lousado, com especialistas das áreas de tecnologias de informação, inteligência artificial e análise aplicada, comércio eletrónico e engenharia industrial. O objetivo é apoiar a digitalização de soluções de pneus, bem como os processos de produção e as operações comerciais. Com cerca de 80 colaboradores, a companhia deverá duplicar a sua equipa até 2026.

“Estamos constantemente concentrados em soluções digitais de pneus, comércio eletrónico e aplicações industriais 4.0. Em Lousado, profissionais altamente qualificados apoiam a nossa equipa global de pneus: em novos modelos de negócios digitais e no nosso ecossistema de soluções digitais para os nossos pneus premium”, disse Christian Kötz, administrador da Continental AG e responsável pelo setor pneus, durante a cerimónia de abertura do novo centro, citado em comunicado.

“A Continental está, mais uma vez, a expandir as suas atividades em Lousado. O nosso novo centro de soluções está localizado na proximidade da nossa fábrica de pneus de última geração. As duas empresas irão trabalhar em estreita colaboração. E as universidades da região são ideais para o recrutamento de novos profissionais altamente qualificados”, acrescentou Pedro Carreira, presidente do conselho de administração da Continental Mabor e um dos membros da gestão do centro de soluções.

A inauguração oficial do edifício, que fica nas imediações da fábrica, decorreu na passada quinta-feira e contou com a presença dos colaboradores, de Christian Kötz e Pedro Carreira, bem como de Henry Fischer e Lutz Fricke, os restantes membros da gestão da nova empresa.

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Mais de 70% das empresas de engenharia e I&D reportam défice de talento

Engenharia de dados, inteligência artificial, segurança cibernética, Internet of things (IoT), conectividade e engenharia de sistemas são as áreas em que mais se sente a escassez de talento.

A maioria das empresas que atuam no setor da engenharia e investigação & desenvolvimento (I&D) debate-se com escassez de profissionais, com 73% a reportar défice de talento. A situação tenderá a agravar-se, com os trabalhadores baby boomers a sair do mercado de trabalho mais rapidamente do que os recém-formados a entrar. Externalização e a deslocalização ajudam as lideranças a lidar com a escassez crónica de talento, aponta o relatório “Global Engineering and R&D”, da Bain & Company.

“A escassez de engenheiros está a afetar todas as regiões geográficas e deverá continuar na próxima década. As empresas líderes estão a aperceber-se de que é tão importante melhorar a atratividade das funções de engenharia, como procurar novas equipas no mercado para adicionar à força de trabalho”, afirma Daniel Suter, partner da Bain & Company em Zurique, citado em comunicado.

Engenharia de dados, inteligência artificial, segurança cibernética, Internet of things (IoT), conectividade e engenharia de sistemas são as áreas que os responsáveis inquiridos apontam como aquelas em que mais se sente a escassez de talento.

O relatório da consultora não o antevê que o problema de falta de profissionais qualificados atenue nos próximos anos, antes pelo contrário. Fala em colaboradores do setor a reformarem-se mais rapidamente do que os recém-formados a ingressarem nesta indústria.

As empresas líderes estão a aperceber-se de que é tão importante melhorar a atratividade das funções de engenharia, como procurar novas equipas no mercado para adicionar à força de trabalho.

Daniel Suter

Partner da Bain & Company em Zurique

A juntar a isso, há ainda uma fatia de engenheiros que se encontram a meio da sua carreira e que transitam para funções que não estão relacionadas com a engenharia. Globalmente, a percentagem de engenheiros que abandonam os seus trabalhos em empresas de engenharia situa-se entre os 16% e 17%, um aumento de quase dois pontos percentuais face há três anos.

60% das organizações pretendem aumentar outsourcing

Sinalizando uma mudança estratégica nos departamentos de RH, 60% das empresas de engenharia e I&D planeiam aumentar o outsourcing de ER&D [Engineering and R&D] ao longo dos próximos três anos.

“Tradicionalmente, as grandes empresas têm externalizado cerca de 18% do trabalho de EI&D. Esse nível é francamente inferior ao do setor de serviços de TI, que passou por uma transformação semelhante nos anos 2000 e hoje externaliza 46% das atividades”, refere a Bain & Company.

“Além de acelerar a inovação, a externalização e a deslocalização também ajudam as equipas executivas a lidar com a escassez crónica de talento e com a crescente pressão dos custos“, aponta a consultora com sede em Boston, nos EUA.

Os setores mais inclinados para aumentar a externalização de serviços nos próximos três anos são a indústria transformadora, automóvel, dispositivos médicos, energia e aeroespacial e defesa. E também os tipos de projetos estão a mudar.

“Tradicionalmente, as grandes organizações de análise externalizavam, acima de tudo, atividades como testes, validação e conformidade, mantendo internamente os sistemas e produtos centrais. Agora, essas mesmas empresas estão a externalizar um conjunto mais amplo de atividades, como o design de produtos end-to-end ou o desenvolvimento de componentes-chave”, conclui.

Consulte o estudo na íntegra aqui.

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Euribor a três e a seis meses sobem para novos máximos desde 2008

  • Lusa
  • 24 Abril 2023

Taxa Euribor subiu a três, a seis e a 12 meses face a sexta-feira, nos dois prazos mais curtos para novos máximos desde novembro de 2008.

A taxa Euribor subiu a três, a seis e a 12 meses face a sexta-feira, nos dois prazos mais curtos para novos máximos desde novembro de 2008.

  • Euribor a 12 meses: avançou para 3,865%, mais 0,011 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,978%, verificado em 9 de março.
  • Euribor a seis meses: subiu para 3,627%, mais 0,036 pontos e um novo máximo desde novembro de 2008.
  • Euribor a três meses: avançou para 3,288%, mais 0,027 pontos e um novo máximo desde novembro de 2008.

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“Regressei da licença [de maternidade] e fui novamente promovida”

  • Trabalho + CIP
  • 24 Abril 2023

Patrícia Leal, Corporate Comunications Global Regions na Medtronic, é a décima convidada do Promova Talks. Promovida durante e depois da sua gravidez, a responsável partilha o seu testemunho.

O tema da igualdade de género é o mote da série “Promova Talks”. Trata-se do espaço de debate do Projeto Promova, uma iniciativa da CIP – Confederação Empresarial de Portugal, que visa sensibilizar para o tema e alargar o acesso das mulheres a cargos de liderança nas empresas portuguesas.

Patrícia Leal, Corporate Comunications Global Regions na Medtronic, foi a convidada do décimo episódio da segunda temporada do “Promova Talks”. As duas promoções que recebeu – uma durante a gravidez e outra logo após o período de licença de maternidade terminar – foram o mote da conversa. Veja, abaixo, a entrevista completa.

Está há mais de cinco anos na Medtronic, em junho passado foi promovida e isto durante a sua gravidez. Teve de licença de maternidade e, agora, depois de regressar à empresa, foi novamente promovida. Como é que a Patrícia gere todas estas mudanças? Promoção, gravidez e regresso à rotina?

Eu encaro todas estas mudanças como algo natural porque, como disse, eu estou há mais de cinco anos na Medtronic e conheço muito bem a sua missão e o que a move. Trata-se de uma empresa que reconhece o trabalho que é feito e premeia o talento, independentemente da altura da vida. Também foi por isso que eu fui incentivada pela Medtronic a participar na segunda edição do projeto Promova e a promoção que veio no decorrer dessa participação, fruto do reconhecimento do trabalho que tinha sido desenvolvido previamente. Agora eu regressei da licença e fui novamente promovida, passei a integrar a equipa de Corporate Comunications Global Regions, é uma função global e que vem no seguimento de uma reestruturação interna da função da comunicação, mas não deixa de ser um reconhecimento do trabalho que foi feito, não só em Portugal, mas também o trabalho que eu fiz para a Europa durante uns meses até ir de baixa.

No fundo, é fantástico regressar com um novo desafio porque é sempre uma motivação extra. Regressar é bom, mas regressar com um desafio destes é realmente fantástico porque tira-me da minha zona de conforto. Portanto, durante a gravidez eu saí da minha zona de conforto porque deixei de ter funções em Portugal e agora, no regresso ao trabalho, volto a sair da zona de conforto porque integro uma equipa com diferentes fusos horários, diferentes culturas, diferentes realidades e também num contexto de mudanças internas, portanto eu acho que é uma oportunidade única de aprendizagem e de crescimento e só posso agradecer à Medtronic por isso.

Vê na Medtronic um exemplo para outras empresas neste quesito?

Completamente. A Medtronic é, realmente, uma excelente empresa para trabalhar. Tem uma missão extraordinária, com mais de 60 anos, que está muito enraizada na nossa cultura e no trabalho que nós fazemos todos os dias. Aliviar a dor, restabelecer a saúde e prolongar a vida é algo que nos move todos os dias e nós temos, inclusive, a Medallion Ceremony, na qual é entregue um medalhão com esta missão a todos os colaboradores. Sabendo tudo isto, é natural que estas oportunidades surjam, independentemente da altura da vida em que estamos. Inclusive, todos nós, colaboradores, somos constantemente incentivados a participar em programas de desenvolvimento pessoal e profissional, seja online, seja presencial. Temos, também, inúmeras ferramentas com vista a este objetivo disponíveis para todos. Não há discriminação de nenhum tipo. Aliás, eu posso dizer que a notícia de uma gravidez é sempre recebida com uma enorme alegria pela direção, sempre. O meu caso não é o único, nem em Portugal nem a nível internacional. São muitos os casos de promoções durante ou após a gravidez e a licença de maternidade porque é uma situação normal. As pessoas trabalham e é reconhecido o talento das pessoas, independentemente da altura da vida em que estão. Eu acho que a Medtronic é um exemplo nesta vertente.

De acordo com o que nos contou e com os números apresentados no relatório anual sobre Inclusão, Diversidade e Equidade da Medtronic de 2022, a nível global, a empresa tem mais funcionários do género feminino do que masculino (51% de mulheres), no entanto, o mesmo não se verifica em cargos executivos, onde só têm 31% de mulheres, bem como nas funções de presidência ou diretoria, onde só têm 35% e 41% respetivamente. Pergunto-lhe, então, porque é que nestes cargos ainda se observa esta diferença?

Eu penso, e realmente é essa a indicação que nós temos, que para as mudanças serem sólidas e duradouras, elas não se fazem de um dia para o outro. É preciso uma estratégia e é preciso implementá-la por níveis e por objetivos. E a nossa estratégia de Inclusão, Diversidade e Equidade, para além do género, também inclui etnia, religião, ou opção sexual, portanto não é só igualdade de género, é igualdade, ponto. E isto não se trata apenas de cumprir métricas, mas sim premiar o talento, independentemente do género, da etnia, da religião ou da opção sexual. Este é o ponto-chave e a Medtronic tem vindo a implementar métricas que permitem medir este progresso para além da representatividade e criar responsabilidade a todos os níveis de colaboradores, e esta combinação é fundamental para que todos nós, seja em função de direção ou abaixo, possamos contribuir para acelerar o progresso da área da igualdade.

Nós temos novos objetivos de representatividade a cinco anos para continuar a promover esta questão. Até ao final de abril de 2027, o objetivo é alcançar 45% de representação de mulheres em função de manager e acima, em todo o mundo, e depois também há o objetivo, mais para os EUA, de termos 30% de representação de grupos etnicamente diversos em funções de manager e acima. Este compromisso é encarado com muita seriedade na Medtronic, é uma prioridade. Por isso, desde 2020, todos os colaboradores têm um objetivo anual que contribua para a Inclusão, Diversidade e Equidade e ações que apoiem o cumprimento destes objetivos, ou seja, nos nossos objetivos de negócio, que fazemos todos os anos, também existe um objetivo muito específico que nós temos de definir relativamente à parte de Inclusão, Diversidade e Inclusão. Desde 2021 que este é um tema que está presente no nosso inquérito organizacional, com índices de envolvimento e inclusão ao nível do Executive Comity e reportes diretos. Portanto, a Medtronic está, neste campo, a vincular a remuneração a estas metas ao mais alto nível da empresa e isso faz com que este tema seja realmente prioritário.

A Medtronic promove várias iniciativas dentro do tema da inclusão e da equidade. Uma delas é o GIDE Award, que premeia colaboradores que tenham tido um impacto notável nesta área. Como funciona essa avaliação e qual o prémio que os colaboradores recebem?

O prémio GIDE, que é o prémio Global de Inclusão, Diversidade e Equidade, ele reconhece o contributo de colaboradores que são promotores ativos de um ambiente de trabalho que é inclusivo e que está enraizado na missão da Medtronic. É, por isso, um prémio que presta homenagem a estes colaboradores.

Este prémio começou por ser individual, mas em 2022 a Medtronic criou categorias para este prémio que possibilitam reconhecer uma variedade mais ampla de colaboradores, que são exemplo nesta área e que tiveram um impacto significativo durante um período prolongado, e a verdade é que houve uma participação notável no 1º ano do lançamento destas categorias, talvez porque todos os colaboradores eram elegíveis. Foram recebidas mais de 250 nomeações. E, agora, em 2023, com a inclusão da categoria equipas, as submissões duplicaram.

Nós temos uma plataforma que é o Recognize, onde podemos reconhecer colegas e onde os nossos superiores nos podem reconhecer, e isto funciona muito bem na Medtronic. Mais do que um prémio monetário ou físico, o reconhecimento dos nossos pares ou dos nossos superiores é mais especial.

Além do GIDE Award, a empresa tem ainda cinco networks de diversidade e oito de Employee Resource Groups, dentro dos quais se encontra o Medtronic Women Network, do qual a Patrícia faz parte. Pode falar-nos um bocadinho sobre como funciona este grupo e o que promove?

O Medtronic Women Network é um grupo a que pertencem inúmeros colaboradores em cerca de 65 países. Foi um grupo criado em 2013 pelo nosso Chairman e CEO e o objetivo é transformar a cultura empresarial e promover oportunidades para que mais mulheres ocupem cargos de liderança. E, para isso, disponibiliza várias oportunidades de desenvolvimento profissional, de networking, de mentoring e muitas outras. Também em Portugal existe um grupo de colaboradoras, que é como se fosse uma filial, que se dedica a promover o grupo em Portugal e, entre as atividades que se costumam fazer, está a discussão de vários temas relevantes e relacionados com o papel das mulheres no mundo empresarial, eventos, workshops e outras iniciativas idênticas.

E tendo já participado nestas duas iniciativas - o Medtronic Women Network e o Projeto Promova-, qual a sua opinião sobre o papel que estes têm no desenvolvimento atual das organizações?

Eu acho que em qualquer uma destas iniciativas, a mais valia é a partilha de experiências e as ferramentas que nos dão para nos empoderarmos ainda mais enquanto mulheres. Aqui não se trata de criar ou aumentar talento porque todas as mulheres que participaram ou participam no Promova têm talento e todas as mulheres que querem participar no Medtronic Women Network também o tem, mas sim promover o autoconhecimento, o networking, a partilha de diferentes perspetivas e de experiências profissionais e pessoais, aumentar a autossegurança e aprender a lidar com qualquer tipo de injustiça ou discriminação.

Que mensagem gostaria de deixar às futuras participantes do Projeto Promova?

Acho que posso resumir em duas palavras: dedicação e honestidade. Aproveitem todos os minutos, mesmo. É muito fácil deixarmo-nos levar pela loucura normal do dia-a-dia de trabalho, muitas vezes é difícil fecharmos o computador e desligarmos o telemóvel e fazermos uma espécie de retiro no Projeto Promova porque ocupamos cargos de relevo e somos muitas vezes solicitadas com urgência, mas vale a pena dedicarmos 100% da nossa atenção a esta experiência porque só assim vamos vivê-la em pleno, não só para conseguirmos absorver tudo o que nos é passado pelos professores e convidados, mas também pelo networking que se faz nas pausas e nos eventos.

No fundo, nós temos pontos que nos tocam, mas nós somos todas diferentes, com experiências profissionais e pessoais distintas, realidades díspares. No meu caso, eu era a única mulher a trabalhar na área da saúde e em comunicação, portanto eu não consigo qualificar a mais valia que foi aproveitar as pausas, os almoços, os jantares, em que privei com tantas mulheres extraordinariamente talentosas. E, depois, a honestidade porque, para mim, tal como para grande parte das minhas colegas, a parte do autoconhecimento foi essencial para o sucesso desta experiência, portanto é importante que entrem no Promova com total honestidade e transparência, quer em sala, quer nas sessões de coaching e mentoring.

Ouça aqui o episódio:

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O Projeto Promova conta com o apoio da ANA Aeroportos, da EDP, da Randstad e da SONAE.

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O trabalho digno, da teoria à prática, foi um dos temas da Advocatus Summit

  • ADVOCATUS
  • 24 Abril 2023

Fernanda Campos, da ACT, Cristina Martins da Cruz, juíza, Mariana Caldeira de Sarávia, da SRS, e César Sá Esteves, sócio da SRS Legal, compõem o 11.º painel da Advocatus Summit.

Para abordar a temática “Laboral: O trabalho digno, da teoria à prática”, Fernanda Campos, inspetora-geral da ACT, Cristina Martins da Cruz, juíza de Direito e docente no Centro de Estudos Judiciários, Mariana Caldeira de Sarávia, sócia da SRS Legal, e César Sá Esteves, sócio responsável pelo departamento de direito do trabalho da SRS Legal, deixaram algumas reflexões.

Até dia 27 de abril, será lançado no site da Advocatus e ECO, diariamente, dois novos painéis. Ao todo serão 15 painéis que contam com participação, e patrocínio, das principais sociedades de advogados a operar em Portugal.

Esta iniciativa é considerada o principal evento que liga a advocacia de negócios aos agentes empresariais e da economia e contou com o patrocínio de Abreu Advogados, AFMA, AVM Advogados, CMS Portugal, Cruz Vilaça Advogados, Cuatrecasas, Gama Glória, Miranda & Associados, Morais Leitão, PLMJ, PRA-Raposo, Sá Miranda & Associados, PRAGMA, Sérvulo & Associados, SRS Legal, TELLES e Vieira de Almeida. E ainda a Moneris.

Conheça aqui o programa da Advocatus Summit

Painel 1 – “O futuro da DAC6: o dever de colaboração dos contribuintes, a reserva da vida privada e o sigilo profissional dos advogados”

  • Com Pedro Vidal Matos, sócio coordenador da área de fiscal da Cuatrecasas, António Gaspar Schwalbach, sócio da área de fiscal da Cuatrecasas, e Vasco Branco Guimarães, doutor em Direito Fiscal Europeu e professor de Direito Fiscal e Internacional Fiscal na Faculdade de Direito da Universidade Lusíada de Lisboa. Veja aqui o vídeo.

Painel 2 – Por mares nunca dantes navegados: a produção de energia eólica offshore

  • Com Sara Castelo Branco, of counsel da Miranda & Associados, Filipe Matias Santos, diretor de serviços jurídicos na ERSE, e João Oliveira, legal counsel na BP Legal. Veja aqui o vídeo.

Painel 3 – “Proprietários e Entidade Exploradora – um desafio sustentável?”

  • Com Margarida Osório Amorim, sócia da área de Turismo da PLMJ, Cristina Siza Vieira, CEO da Associação da Hotelaria de Portugal, e Daniel Correia, diretor-geral de real estate do grupo UIP. Veja aqui o vídeo.

Painel 4 – “O grande desafio climático da água: um problema de escassez ou de gestão?”

  • Com Adolfo Mesquita Nunes, sócio da Gama Glória, Vera Eiró, presidente da ERSAR, José de Melo Bandeira, CEO da Veolia, Nuno Brôco, presidente da AdP Valor, e moderado por Débora Melo Fernandes, sócia da Gama Glória. Veja aqui o vídeo.

Painel 5 – “O crédito não produtivo (NPL) e os desafios ao setor financeiro”

  • Com Manuel Raposo, partner & executive managing director da Finsolutia, João Machado, diretor legal da Whitestar, Bruno Carneiro, co-founder and chief executive officer da Servdebt, moderado por Rodrigo Formigal, sócio, e João Soares Carvalho, associado da Abreu Advogados. Veja aqui o vídeo.

Painel 6 – “Portugal: o novo destino para investimentos em I&D, realidade ou ficção?”

  • Com Ana Ferreira Neves, of counsel da TELLES, João Pinho de Almeida, consultor da TELLES, e Miguel Bento Ribeiro, associado da TELLES. Veja aqui o vídeo.

Painel 7 – “Sociedades multidisciplinares: um caminho sem retorno?”

  • Com Francisco Goes Pinheiro, sócio da AVM Advogados, Rui Pedro Almeida, CEO da Moneris, e moderado por Filipa Ambrósio de Sousa, diretora executiva da Advocatus. Veja aqui o vídeo.

Painel 8 – “Financiamento das empresas portuguesas: qual o Estado da Arte?”

  • Com Francisco Cabral Matos, sócio da VdA, Joana Lobato Heitor, associada coordenadora da VdA, Maria Carrilho, associada sénior da VdA, e Sebastião Nogueira, associado coordenador da VdA. Veja o vídeo aqui.

Painel 9 – “Licenciamento de renováveis: o que esperar da nova simplificação”

  • Com Manuel Cassiano Neves, sócio de Energia & Alterações Climáticas da CMS, Maria José Espírito Santo, subdiretora geral para a área da Energia na Direção Geral de Energia e Geologia, Afonso Coelho, senior business development manager da Lightsource BP Portugal, e moderado por Bernardo Cunha Ferreira, sócio de Energia & Alterações Climáticas da CMS. Veja o vídeo aqui.

Painel 10 – “Human Centric Legaltech: a tecnologia como acelerador da democratização da justiça e da capacitação dos profissionais do setor”

  • Com Anabela Pedroso, ex-secretária de Estado da Justiça, Marisa Monteiro Borsboom, vice-presidente da ELTA (European Legal Tech Association), Raul do Vale Martins, coordenador da Estrutura de Missão Portugal Digital, e moderado por Nuno Martins Cavaco, partner da Moneris Innovation Lab. Veja o vídeo aqui.

Painel 11 – “Laboral: O trabalho digno, da teoria à prática”

  • Com Fernanda Campos, inspetora-geral da ACT, Cristina Martins da Cruz, juíza de Direito e docente no Centro de Estudos Judiciários, Mariana Caldeira de Sarávia, sócia da SRS Legal, e César Sá Esteves, sócio responsável pelo departamento de direito do trabalho da SRS Legal.

Painel 12 – “Fundos: o que esperar da abertura dos concursos do PRR?”

24 de abril

  • Com Francisco Barona, sócio da Sérvulo, João Arantes de Oliveira, presidente do Conselho de Administração da H Capital Partner, e Marco Lebre, fundador e CEO da Crest Capital Partners.

Painel 13 – “ESG: green ou greenwashing?”

26 de abril

  • Com Rui Oliveira Neves, sócio da Morais Leitão, Manuela Moreira da Silva, professora adjunta na Universidade do Algarve, e Ana Cláudia Coelho, PwC | Sustainability and Climate Change Partner.

Painel 14 – “Imobiliário: como vai reagir o mercado em 2023?”

26 de abril

  • Com Clélia Brás, sócia da PRA – Raposo, Sá Miranda e Associados, e Paulo Caiado, presidente da direção executiva da Associação de Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP).

Painel 15 – “Corporate Governance, mito europeu ou realidade nacional?”

27 de abril

  • Com Pedro Ávila, sócio da PRAGMA, Rita Leandro Vasconcelos, advogada da Cruz Vilaça Associados, e Sofia Belard, sócia da AFMA, moderado por Rita Proença Varão, founder da Law Momentum.

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Vendas de smartphones 5G ultrapassaram as de 4G pela primeira vez em 2022

  • Lusa
  • 24 Abril 2023

No ano passado, em Portugal, foram vendidos mais telemóveis 5G do que 4G, algo que aconteceu pela primeira vez. Mas o mercado como um todo encolheu quase 4%.

As vendas de smartphones 5G “ultrapassaram as vendas de 4G pela primeira vez” em 2022, revela à Lusa Francisco Jerónimo, vice-presidente da IDC na Europa, ano em que o segmento “valeu 934,3 milhões de euros”.

Em 2022, “as vendas de smartphones 5G (quinta geração) ultrapassaram as vendas de 4G pela primeira vez”, refere, em entrevista à Lusa, o vice-presidente da IDC na Europa para a área de dispositivos móveis. Aliás, “as vendas de 5G já representam 58% das vendas totais de smartphones“, percentagem que “continuará a aumentar nos próximos anos, com as vendas de dispositivos de quinta geração a “representarem 95% das vendas totais em 2027”, acrescenta.

Por exemplo, o preço médio das vendas de smartphones 5G (535 euros em 2023) “é quatro vezes maior que dos dispositivos (130 euros em 2023, e assim se manterá nos próximos anos”, refere Francisco Jerónimo.

No ano passado, o mercado de telemóveis inteligentes “valeu 934,30 milhões de euros” e “em 2023 estimamos que chegue aos 933,86 milhões de euros”, estima o responsável. Apesar de esperar uma queda nas unidades vendidas, “o preço médio continuará a subir” — cerca de 2,3% -, “pelo que o valor total do mercado manter-se-á nos 934 milhões de euros”.

Questionado sobre as perspetivas de vendas para este ano, refere que a IDC estima “uma queda de 2,3% nas unidades vendidas, ou 381 milhões de euros”, devido ao abrandamento da procura por ter terminado o ciclo de substituições e o aumento do custo de vida, embora o preço médio continue a aumentar.

Quanto às marcas que lideram este segmento, o vice-presidente da IDC na Europa diz não estimar uma alteração no “top 3” do ranking. “A Samsung continuará a liderar o mercado, a Xiaomi consolidará a sua posição com uma aproximação maior à Samsung e a Apple continuará numa confortável terceira posição e a liderar o segmento de alta gama”, afirma o responsável.

Instado sobre se prevê que o smartphone seja substituído por outro tipo de dispositivo no futuro, Francisco Jerónimo diz que “nos próximos cinco anos” tal “não se perspetiva”. “Continuaremos a verificar uma contínua evolução destes dispositivos em termos de software — continuarão a tornar-se mais inteligentes e a ser o ‘comando central’ para muitos outros dispositivos nas nossas vidas (smart home devices, carro, entre outros)”, prossegue o responsável.

No que respeita ao hardware, “iremos assistir a uma adoção crescente dos smartphones desdobráveis à medida que a oferta aumenta, os preços diminuem e os utilizadores reconhecem o benefício de ter num só dispositivo um telefone e um tablet“, antecipa. Em termos gerais, “estamos a muitos anos de verificarmos que o ‘smartphone’ é um dispositivo do passado”, remata.

Mercado cai 3,9% em Portugal em 2022

O mercado de smartphones em Portugal caiu 3,9% no ano passado, face a 2021, “para 2,5 milhões de unidades, ou 934 milhões de euros”, revela ainda o vice-presidente da IDC na Europa.

“Durante a pandemia, o mercado assistiu a uma queda significativa nas vendas de smartphones, uma vez que o foco da maioria dos consumidores e empresas foi adquirir computadores e tablets para fazer face às necessidades do trabalho a partir de casa”, explica Francisco Jerónimo, vice-presidente da IDC na Europa para a área de dispositivos móveis. Aliás, foram registadas “quedas de 18% em alguns trimestres”, sublinha.

Em 2021, adianta Francisco Jerónimo, “o mercado recuperou, apresentando um crescimento de 8,4%”. Os consumidores e empresas que adiaram a substituição do smartphone durante a pandemia fizeram-no em 2021 e na primeira metade de 2022.

“Contudo, a taxa de penetração dos smartphones está já acima dos 85%, pelo que a performance desta categoria está relacionada com os ciclos de substituição de smartphones“, pelo que se verificou que este ciclo “abrandou na segunda metade do ano passado” (já que os consumidores já tinham comprado um telemóvel novo), “o que levou a uma queda significativa nas vendas”, justifica.

Além disso, no segundo semestre “a questão do aumento do custo de vida levou a que os restantes consumidores que ainda não tinham substituído o smartphone tenham adiado a decisão”.

De acordo com a IDC, em Portugal a Samsung, com 42,3% de quota de mercado, liderava as vendas de telemóveis inteligentes, seguida da Xiaomi (23,3%) e da Apple (16,6%).

Numa análise dos últimos cinco anos, verifica-se que “apenas em 2021 se verificou uma subida do mercado de smartphones“, cujo crescimento a IDC considera dever-se, “sobretudo, ao facto dos consumidores e empresas terem adiado a substituição do smartphone durante a pandemia”.

Em 2018, as vendas de smartphones recuaram 5%, em 2019 a queda foi de 4,7% e em 2020 de 8%. Em 2021, o aumento das vendas foi de 8,4% e no ano passado recuaram 3,9%.

“O mercado tem estado em queda há já alguns anos. Como referi, a taxa de penetração dos ‘smartphones’ está já acima dos 85% da população, pelo que qualquer venda seja uma substituição de terminal e não um novo utilizador. Por outro lado, as vendas de ‘smartphones’ têm vindo a ser de valores cada vez mais elevados”, salienta Francisco Jerónimo. Por exemplo, o preço médio de venda dos smarphones subiu 19% entre 2018 e 2022.

Questionado sobre o ano em que se vendeu mais smartphones em Portugal, Francisco Jerónimo aponta 2015. “As vendas de smartphones atingiram o pico de vendas em 2015 com três milhões de unidades vendidas ou 620 milhões de euros”, diz. Desde então, as vendas em unidades têm vindo a diminuir, com o valor a subir. “Apesar do melhor ano de sempre em unidades ter sido 2015 (…), as vendas ficaram muito abaixo do valor total em 2022”, salienta o vice-presidente da IDC na Europa.

 

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