Pedro Nuno Santos quer “recuperação gradual do tempo de serviço” de todos os funcionários públicos

  • Lusa
  • 30 Novembro 2023

O candidato a líder do PS quer "atrair para a Administração Pública pessoas qualificadas passa pela valorização das carreiras, das condições de trabalho e dos regimes funcionais e remuneratórios".

O candidato a secretário-geral do PS Pedro Nuno Santos defende, na sua moção global, a “recuperação gradual do tempo de serviço que esteve congelado” de todos os funcionários públicos, como condição para “uma Administração Pública inovadora e eficiente”.

Na moção, intitulada “Portugal inteiro” que esta quinta-feira entregou na sede nacional do PS, ao formalizar a sua candidatura, Pedro Nuno Santos sustenta que “atrair para a Administração Pública pessoas qualificadas passa pela valorização das carreiras, das condições de trabalho e dos regimes funcionais e remuneratórios, incluindo a recuperação faseada do tempo de serviço congelado”.

“Atrair e reter profissionais e dotar os serviços públicos de trabalhadores e dirigentes capacitados, qualificados e motivados, assegurando a sua valorização e estabilidade e garantindo perspetivas de futuro constitui, hoje, um dos maiores desafios do nosso Estado Social. Neste âmbito, a revisão das carreiras no sentido de as tornar mais atrativas, a melhoria das condições de prestação do trabalho e a recuperação gradual do tempo de serviço que esteve congelado constituem respostas essenciais e inadiáveis“, reforça, mais à frente.

Deste modo, Pedro Nuno Santos estende a toda a função pública a contagem do tempo de serviço congelado que tem defendido para os professores, propondo que seja feita gradualmente, mas sem indicar um calendário neste documento. Especificamente quanto aos professores, o candidato a secretário-geral do PS refere apenas na sua moção que “é preciso investir na carreira, sobretudo no seu início, e voltar a negociar com as associações representantes dos professores as regras relativas ao tempo de serviço”.

Relativamente à contagem integral do tempo de serviço dos professores, Pedro Nuno Santos disse esta quinta aos jornalistas que “este compromisso vai ser obviamente assumido, e o programa eleitoral também é espaço para assumir esses compromissos”.

O ex-ministro das Infraestruturas e da Habitação referiu que essa sua posição “já era conhecida” antes desta crise política e justificou-a com o princípio geral de que “o Estado cumpra os compromissos que tem para com os seus trabalhadores – da mesma forma que o Estado impõe às empresas privadas que cumpram os contratos com os seus trabalhadores”.

Em matéria de educação, a moção de Pedro Nuno Santos propõe “revisitar o modelo de gestão das escolas, no sentido de aprofundar a democratização”, bem como “rever e simplificar as regras de colocação” e “continuar a investir em condições para incentivar os professores a concorrerem para zonas mais necessitadas e desburocratizar a função docente”.

No plano da política fiscal, admite-se alterações nas taxas de IVA que beneficiem os contribuintes com menos rendimentos, muitos dos quais não pagam IRS: “Seria importante estudar formas de reduzir a tributação indireta que mais impacta no rendimento disponível das famílias com mais baixos rendimentos”. Entre as propostas inscritas na moção global da candidatura de Pedro Nuno Santos, coordenada pela deputada e ex-ministra Alexandra Leitão, está também “o compromisso de avaliar o modelo da semana de quatro dias”.

Em matéria de Segurança Social, o documento afirma a defesa do sistema público e propõe “avaliar a taxa de formação das pensões das pessoas que estiveram desempregadas ou que, em virtude da intermitência ou precariedade, veem a estimativa das suas pensões degradada”.

“Em complemento à pensão em sistema de repartição, todos os trabalhadores devem poder beneficiar de um patamar de proteção que melhore os seus rendimentos através de um mecanismo de poupança apoiado pelo Estado, constituído por esforço conjunto dos trabalhadores e dos empregadores, privilegiadamente obtido na negociação coletiva e executado por um sistema público. A proteção complementar na reforma deve deixar de ser um privilégio de trabalhadores de salários elevados e com poder negociar individual. O PS defende, assim, a criação de sistemas complementares de acesso alargado, a definir no âmbito da contratação coletiva, acompanhando a generalidade dos países, que dispõem já destes sistemas”, acrescenta-se.

Pedro Nuno Santos, que como ministro teve a pasta da Habitação, pretende responder à crise neste setor com um “aumento da oferta pública”, mas também contando com “o papel das empresas e do setor da construção” e recorrendo a “modelos de cooperação”.

Na sua moção, entre outras medidas, considera-se que “é fundamental criar uma Lei do Arrendamento Familiar elaborada com os contributos dos diversos agentes envolvidos, e que possa equilibrar direitos e deveres de proprietários e inquilinos, bem como restaurar a confiança no mercado de arrendamento privado”.

No domínio da saúde, defende-se que “os instrumentos de regulação das relações entre o setor público e o setor privado devem ser reforçados e a participação dos privados no sistema nacional de saúde deverá ter por base um quadro operacional com critérios claros”, perante os “sinais de uma crescente concorrência entre setores e de uma dependência cada vez maior do SNS em relação ao privado”.

Além de Pedro Nuno Santos, são candidatos às eleições diretas de 15 e 16 de dezembro para secretário-geral do PS José Luís Carneiro e Daniel Adrião.

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OPEP+ corta até 2,2 milhões de barris de petróleo por dia em 2024

Espera-se um aumento do preço do crude com impactos no valor dos combustíveis. Angola rejeitou a decisão vai manter a produção. E o Brasil foi convidado a integrar o cartel como membro associado.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+) chegou a acordo, esta quinta-feira, para cortar a produção de petróleo até 2,2 milhões de barris por dia no primeiro trimestre de 2024. A decisão surge depois de a Arábia Saudita ter revogado o seu atual corte voluntário, disseram fontes à agência de notícias Reuters.

A medida deverá agravar o preço do petróleo com impactos nos valores dos combustíveis.

Em concreto, e segundo comunicado dos vários países-membros do cartel e a informação oficial da OPEP+, a Arábia Saudita decidiu estender o corte de um milhão de barris por dia de petróleo. A Rússia vai reduzir as exportações de crude em 300 mil barris por dia e as de combustível em 200 mil barris diários.

O Iraque vai produzir menos 211 mil barris e os Emirados Árabes Unidos menos 163 mil. O Koweit fará um corte adicional de 135 mil barris, o Cazaquistão vai retirar do mercado 82 mil barris por dia e a Argélia 51 mil barris diários. Já o Omã vai diminuir a produção de petróleo em 45 mil barris por dia.

Estes cortes visam “apoiar a estabilidade e o equilíbrio dos mercados petrolíferos”, de acordo com a informação veiculada esta quinta-feira pelo cartel. A OPEP+ esclarece ainda que as reduções aprovadas foram “calculadas a partir do nível de produção exigido para 2024, de acordo com a 35.ª reunião ministerial da OPEP, realizada a 4 de junho de 2023, e complementam os cortes voluntários previamente anunciados em abril de 2023 e posteriormente prorrogados até ao final de 2024”.

“Posteriormente, e para apoiar a estabilidade do mercado, estes cortes voluntários serão devolvidos gradualmente, de acordo com as condições de mercado”, salvaguarda a OPEP+.

Já Angola rejeitou acatar a recomendação da OPEP+ e vai manter a produção de 1,18 milhões de barris por dia. O cartel tinha pedido ao país africano para produzir apenas 1,11 milhões.

Nesta reunião, a OPEP+ apresentou um convite formal para que o Brasil faça parte do bloco, na condição de membro associado, a partir de janeiro do próximo ano, de acordo com o comunicado da organização divulgado esta quinta-feira, no final da reunião virtual.

A Arábia Saudita, a Rússia e outros membros da OPEP+, que produzem mais de 40% do petróleo mundial, estiveram reunidos virtualmente esta quinta-feira para discutir a produção de petróleo para 2024, face ao risco de um potencial excedente de crude no mercado, o que iria fazer baixar os preços significativamente.

A Arábia Saudita, o maior produtor mundial de petróleo, é a favor dos novos cortes, enquanto os Emirados Árabes são menos favoráveis à redução da produção de petróleo, assim como Nigéria e Angola, que são os maiores produtores africanos de petróleo.

(Notícia atualizada às 18h27 com mais informação)

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Viana do Castelo acorda com RTP compra da delegação por 242 mil euros

  • Lusa
  • 30 Novembro 2023

A autarquia comprou por 242 mi euros a delegação da RTP em Viana do Castelo, inaugurada em outubro de 1994 e desativada em 2017, pondo fim a um litígio com 30 anos.

O presidente da Câmara de Viana do Castelo disse esta quinta-feira ter chegado a acordo com a RTP para a compra da delegação local da estação pública de televisão, por 242.760 euros, terminando um litígio com mais de 30 anos.

Em declarações à agência Lusa, no final da reunião extraordinária do executivo camarário, na sequência de um pedido de informação do vereador do PSD sobre o assunto, Luís Nobre adiantou que o município já liquidou a primeira de três prestações, no valor de 50 mil euros.

A delegação, inaugurada em outubro de 1994 e desativada em 2017, está situada entre uma unidade hoteleira e o Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental (CMIA), no Parque da Cidade. O autarca socialista acrescentou que o montante que a câmara vai pagar pelo imóvel foi acordado com a RTP após a avaliação realizada por peritos.

Ficamos com a posse definitiva do edifício, porque o terreno já era do município. O acordo alcançado veio permitir a compra do imóvel, porque já era nossa intenção manter a posse do terreno”, frisou Luís Nobre. Questionado sobre o destino que vai dar ao edifício, Luís Nobre adiantou ser um assunto que “está em reflexão”, admitindo a possibilidade de vir a servir de apoio ao parque ecológico da cidade.

Em julho de 2021, a RTP moveu uma ação cível contra a Câmara de Viana do Castelo, pedindo uma indemnização de 419.681 euros motivada pela inexistência da escritura do terreno onde foi construída a delegação local, inaugurada em 1994, e pelas benfeitorias realizadas no edifício.

O processo começou a ser julgado em junho no juízo central cível de Viana do Castelo e o acordo entre as partes foi alcançado em outubro.

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Pagamentos na rede Reduniq aumentaram 13% em novembro

  • Lusa
  • 30 Novembro 2023

Os negócios registaram um crescimento de 13% da faturação, com o valor médio que cada consumidor gastou a ser de 170 euros, mais cinco euros que período homólogo.

Os pagamentos na rede Reduniq aumentaram 13% em novembro, mês em que se realizou o período de descontos Black Month, face ao mesmo período do ano passado, indicou esta quinta-feira o relatório Reduniq Insights.

Segundo a análise aos pagamentos com cartão nos comércios da Reduniq, entre os dias 1 e 27 de novembro, os negócios registaram um crescimento de 13% da faturação, com o valor médio que cada consumidor gastou a ser de 170 euros, mais cinco euros face ao período homólogo de 2022.

As datas de maior consumo foram a sexta-feira de Black Friday, 24 de novembro, e o sábado seguinte, 25 de novembro. A informação não indica os valores absolutos gastos pelos consumidores.

Citado em comunicado, o administrador da Unicre Tiago Oom disse que estes dados “comprovam que cada vez mais pessoas usam os meios eletrónicos de pagamento”, mesmo para valores pequenos, e sublinhou que a Black Friday deixou de ser um dia de promoções para passar a um período alargado a que se juntam também as vendas da época de Natal.

Em novembro, mais de 20% do total de faturação veio das categorias ‘moda’, ‘eletrodomésticos e tecnologia’ e ‘artigos de decoração’.

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Município lança site dedicado às rotas de Proença-a-Nova

  • Lusa
  • 30 Novembro 2023

O site vai estar online a partir do dia 17 de dezembro e é uma das iniciativas do município de Proença-a-Nova para promover e aumentar a atratividade do concelho.

O município de Proença-a-Nova, no distrito de Castelo Branco, vai lançar um sítio na Internet que disponibiliza todos os percursos pedestres, percursos de BTT e percursos para veículos motorizados.

Este novo sítio na Internet vai estar online a partir do dia 17 de dezembro e é uma das iniciativas do município de Proença-a-Nova para promover e aumentar a atratividade do concelho.

O objetivo da autarquia passa por criar condições para o concelho de Proença-a-Nova ser um destino turístico de excelência, nomeadamente nas áreas do turismo de e na natureza, associados aos recursos naturais de qualidade ambiental.

“A natureza é o pano de fundo para qualquer roteiro em Proença-a-Nova, seja a pé, de carro ou de bicicleta em que verbos de ação como passear, caminhar ou pedalar convidam a explorar o território de várias formas”, referiu, em comunicado, a Câmara Municipal.

Segundo a autarquia, o objetivo passa por simplificar a procura pelos percursos de natureza existentes no concelho de Proença-a-Nova.

“Assim, de forma descomplicada, qualquer pessoa que entre no novo site pode selecionar o tipo de percurso, distância e tipo (pedestre, BTT ou motorizado)”.

Cada percurso tem disponível uma ficha técnica com a descrição da rota, o grau de dificuldade, a distância, a duração estimada e a possibilidade de descarregar o ficheiro para o Global Positioning System (GPS).

Os percursos pedestres do concelho estão marcados segundo as normas da Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal e oferecem diferentes atrativos para os visitantes.

Sete dos percursos são de pequena rota e um deles é a Grande Rota da Cortiçada – GR39, com mais de 130 quilómetros, aos quais se juntam ainda seis trilhos pedestres também sinalizados”.

Os praticantes de BTT têm no concelho de Proença-a-Nova condições para a prática desta atividade, principalmente na vertente de lazer.

Estão disponíveis três percursos marcados para a prática de BTT, divididos por grau de dificuldade, e na Serra das Talhadas estão disponíveis seis pistas de enduro, de uso livre e gratuito, com quatro graus de dificuldade (fácil, acessível, difícil e muito difícil), num total de 14 quilómetros.

A Rota das Memórias é uma rota inclusiva e permite que todos, sem exceção, a possam percorrer num veículo.

“Com o objetivo de criar uma comunidade de entusiastas de turismo de natureza foi também criado um grupo no Facebook denominado de Rotas de Proença, ao qual qualquer pessoa pode aderir para partilhar fotos com o hashtag #visitproenca, comentar ou simplesmente tirar dúvidas sobre as rotas”, sublinhou o município.

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Primeiro dia, primeiro marco. COP 28 junta verbas para apoiar países vulneráveis a enfrentar alterações climáticas

Emirados Árabes Unidos, assim como a Alemanha, comprometeram-se a entregar 100 milhões de dólares cada para o Fundo de Perdas e Danos. O bolo total angariado aproxima-se dos 300 milhões.

“O primeiro grande marco” da 28.ª cimeira global do clima, a COP 28, deu-se no primeiro dia do evento, comunica a organização. Foi assinado um “acordo histórico” para operacionalizar o Fundo de Perdas e Danos, destinado a apoiar países vulneráveis a enfrentar as consequências das alterações climáticas.

Este fundo, criado na cimeira anterior (COP 27), aguardava luz verde há 30 anos. Mas o acordo pouco mais era do que uma intenção. Os países concordaram distribuir verbas no ano seguinte, mas não chegarem a consenso sobre aspetos como a entidade que deveria acolher o fundo — mais tarde, o Banco Mundial disponibilizou-se para assumir esse papel –, quem deve pagar e em que condições, e quais os países elegíveis para o financiamento.

Contudo, na abertura da cimeira deste ano, que decorre esta quinta-feira, o país que a organiza, os Emirados Árabes Unidos, assim como a Alemanha, comprometeram-se a entregar 100 milhões de dólares cada, o Reino Unido avançou com 40 milhões para o fundo, os Estados Unidos cederam 17,5 milhões e o Japão acenou com 10 milhões.

De acordo com o documento emitido sobre o fundo, a administração vai preparar uma estratégia de longo prazo para a angariação de fundos e mobilização de recursos, de forma a obter “recursos financeiros adicionais, previsíveis e adequados”. São admitidas diferentes fontes de financiamento, como doações ou empréstimos de fontes públicas e privadas. O objetivo é que haja uma reposição de fundos a cada quatro anos, mantendo a flexibilidade de receber contributos financeiros em momentos intermédios.

De acordo com o jornal britânico The Guardian, as estimativas apontam para que as perdas e danos nos países em desenvolvimento superem os 400 mil milhões anuais — e a perspetiva é que esse número continue a subir.

Estes desenvolvimentos só serão oficializados, contudo, no fecho da conferência marcado para 12 de dezembro, no documento que deverá juntar todas as conclusões e ser aprovado pelas partes envolvidas.

O avanço nesta matéria permitirá que os participantes na conferência possam agora concentrar-se noutros desafios desta COP, como o reporte das emissões de gases com efeito estufa, indica a organização. Contudo, de fora desta comunicação deixa a redução gradual dos combustíveis fósseis, uma das questões mais controversas desta cimeira, já que o presidente é também gestor da petrolífera estatal dos Emirados Árabes Unidos.

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Pombal tem menos um milhão de euros de orçamento para 2024

  • Lusa
  • 30 Novembro 2023

O município de Pombal prevê gastar 7,6 milhões de euros na requalificação de escolas, 5,7 milhões na habitação e 5,9 em parques industriais.

A Câmara de Pombal aprovou esta quinta-feira o orçamento para 2024, de 50,9 milhões de euros, uma diminuição de 1,1 milhões de euros face ao deste ano, mas com previsão de investimentos que podem chegar aos 86 milhões de euros até 2028.

Na mensagem que acompanha o relatório do orçamento e o plano plurianual 2024/2928, o presidente do município, o social-democrata Pedro Pimpão, explicou que os documentos estão alinhados com o Plano de Ação de Desenvolvimento Estratégico Pombal 2030, o novo ciclo de financiamento comunitário e a Agenda 2030 das Nações Unidas.

Adiantando que, no próximo ano, Pombal vai priorizar o desenvolvimento económico e promover a melhoria da qualidade de vida e bem-estar, Pedro Pimpão reconheceu, todavia, que os tempos são de muitas incertezas e de forte instabilidade, nacional e internacional.

Ainda assim, considerou que o contexto não é impeditivo da apresentação de um orçamento e de um plano de investimentos com ambição e rigoroso (…), numa lógica de reforço de competitividade territorial, e aumento da atratividade daquele concelho do distrito de Leiria.

Pedro Pimpão explicou à agência Lusa que a autarquia parte de um orçamento de quase 51 milhões de euros, onde ainda faltam fundos comunitários, quer do Portugal 2030, quer do Plano de Recuperação e Resiliência, para candidaturas já comprometidas.

“O orçamento é realista com o dinheiro que, à data de hoje, podemos contar, sendo certo que já estão as rubricas abertas e os montantes definidos para as candidaturas em curso ou novas que serão submetidas aos fundos comunitários”, adiantou.

Para as freguesias, o orçamento contempla transferências de 4,04 milhões de euros, sendo que nas áreas prioritárias estão 5,8 milhões de euros para espaços verdes, 5,9 milhões de euros para parques industriais e 1,9 milhões de euros para smart cities.

A educação, rubrica na qual se destacam a requalificação de várias escolas, tem uma verba de 7,6 milhões de euros, enquanto a saúde (incluindo a ampliação do centro de saúde de Pombal) tem 1,25 milhões de euros e o ambiente 1,9 milhões de euros (um dos projetos é a criação de ecopontos florestais e ecocentros).

Já a habitação conta com 5,7 milhões de euros, a agricultura e floresta 700 mil euros (estando previsto um programa de apoio à limpeza florestal para munícipes com carência socioeconómica e a criação de hortas comunitárias), sendo que o ecossistema de inovação apresenta 750 mil euros (criação da rede “Pombal Cowork” e da incubadora de empresas, entre outros projetos).

No turismo, com 2,5 milhões de euros, foi anunciada, por exemplo, a abertura do Explore Sicó, sendo que na proteção civil estão 1,18 milhões de euros e na ação social (incluindo o lançamento de um programa de apoio á natalidade) o valor de 1,3 milhões de euros.

No próximo ano, o ordenamento do território tem uma verba de 3,24 milhões de euros (iniciando-se a revisão do Plano Diretor Municipal, uma rede pedonal e ciclável ou bolsas periféricas de estacionamento).

No orçamento do Município de Pombal estão ainda inscritos 2,5 milhões de euros para desporto, recreio e lazer, e 2,9 milhões de euros para cultura. Aos serviços coletivos, como saneamento, abastecimento de água ou iluminação pública, estão afetos 12,15 milhões de euros e à juventude 140 mil euros, neste caso também com a criação do cartão jovem municipal.

Odete Alves e Luís Simões, ambos vereadores do PS, justificaram o voto contra por, embora o documento ter definidas muitas das prioridades que subscrevem e sobre as quais têm feito ao longo do ano propostas, a distribuição das verbas pelas várias rubricas não acompanha essa intenção.

Por outro lado, lembraram que o concelho “tem um problema democrático muito grave para o qual as verbas em orçamento são insuficientes para o colmatar”.

Os dois vereadores assinalaram ainda, no âmbito da habitação, a falta de apoios para a classe média e lamentaram a ausência de mais apoio ao comércio local.

Para 2024, a Câmara aprovou a manutenção da taxa de 0,3% no Imposto Municipal sobre Imóveis (abaixo do limite legal de 0,45%), da taxa de 1% de Derrama sobre o lucro tributável (abaixo do limite legal de 1,5%) e da taxa de 2,5% na participação variável no Imposto sobre o Rendimento de pessoas Singulares, também abaixo do limite legal, neste caso de 5%.

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Afinal, acesso ao novo apoio para desempregados de longa duração não é automático

Desempregados de longa duração vão poder acumular até 65% do subsídio de desemprego com novo salário, caso voltem ao mercado de trabalho. Mas têm de pedir esse incentivo à Segurança Social.

Afinal, os desempregados de longa duração que decidam aceitar um novo posto de trabalho, mas queiram manter uma parte do subsídio de desemprego (até 65%) vão ter de o pedir à Segurança Social. Inicialmente, o Ministério do Trabalho tinha sinalizado que a atribuição seria automática, mas o decreto-lei publicado esta quinta-feira em Diário da República esclarece que depende do requerimento do beneficiário.

“A atribuição do subsídio de desemprego nos termos previstos no presente capítulo é feita mediante requerimento do beneficiário“, lê-se no diploma, que entra em vigor já esta sexta-feira.

Em janeiro, após uma reunião de Concertação Social, a ministra do Trabalho tinha referido que este apoio seria “pago de forma automática, sempre que as pessoas reunirem as condições”. No entanto, o Governo decidiu que, afinal, a atribuição só se dará nos casos em que o desempregado expresse essa vontade, requerendo o incentivo.

Em causa está o incentivo de regresso ao mercado de trabalho, sendo esta uma das medidas previstas no acordo de rendimentos celebrado na Concertação Social. O objetivo é apoiar o regresso ao trabalho no caso dos desempregados de longa duração, permitindo-lhes acumular uma parte do subsídio que estavam a receber com o seu novo salário.

De acordo com o decreto-lei publicado esta manhã, vão ser abrangidos por esta medida somente os desempregados que estejam neste momento na situação de longa duração — isto é, as pessoas que estão a receber o subsídio de desemprego há, pelo menos, 12 meses — e que tenham ainda um “período remanescente de concessão do subsídio de desemprego“.

Para ter acesso a este incentivo, têm de aceitar uma oferta de emprego numa das seguintes modalidades: sem termo, a termo certo com duração inicial igual ou superior a 12 meses, ou a termo incerto, desde que com duração previsível igual ou superior a 12 meses.

Ou seja, o Executivo pretende privilegiar os vínculos mais longos, sendo que cada beneficiário apenas pode aceder uma vez à medida.

Outra condição é que o novo salário seja igual ou inferior à remuneração de referência do subsídio de desemprego. Inicialmente, o Ministério do Trabalho tinha indicado que este apoio só se aplicaria no caso de estarem em causa salários até cerca de três mil euros, mas esse teto acabou por não avançar.

Portanto, cumprindo-se esses critérios, o desempregado que tenha conseguido um contrato de trabalho sem termo poderá acumular 65% do subsídio de desemprego do 13.º ao 18.º mês (visto que já tinha estado 12 meses no desemprego), 45% entre o 19.º e o 24.º, e 25% entre o 25.º mês e o final do período de concessão do subsídio de desemprego.

Já se for celebrado um contrato a termo certo, passa a ser possível acumular 25 % entre o 13.º mês e o final do período de concessão do subsídio de desemprego.

Nos casos em que o contrato de trabalho termine, mas o beneficiário consiga celebrar um novo “de qualquer natureza ou modalidade, nos cinco dias úteis seguintes ao da data de cessação do contrato imediatamente anterior”, não se interrompe este incentivo, desde que, entretanto, não se tenha esgotado o período de concessão do subsídio de desemprego.

Por outro lado, fica claro que, se o beneficiário ficar de baixa, passa a receber o subsídio de desemprego por inteiro, não se suspendendo a contagem dos períodos de concessão dessa prestação.

Esta medida estará em vigor até 31 de dezembro de 2026, com o Governo a estimar um universo potencial de cerca de 40 mil beneficiários.

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Pedro Nuno Santos promete referendo à regionalização

  • Lusa
  • 30 Novembro 2023

O candidato a secretário-geral do PS formalizou esta quinta-feira a sua corridas às eleições internas. O socialista quer dar prioridade às empresas e à melhoria dos salários.

O candidato a secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, afirmou esta quinta-feira que a sua moção dá prioridade às empresas, para que Portugal tenha uma economia mais forte e diversificada, e defende a regionalização, comprometendo-se com novo referendo.

Pedro Nuno Santos falava aos jornalistas na sede nacional do PS, em Lisboa, onde esta quinta-feira formalizou a sua candidatura e entregou a respetiva moção.

“Nós temos várias prioridades, mas permitam-me dizer que muitas delas assentam num grande objetivo que é conseguirmos desenvolver a nossa economia. E nós temos uma estratégia de políticas públicas para o desenvolvimento económico, que passa pelo investimento na ciência e na investigação, na transferência desse conhecimento para as nossas empresas e no apoio às nossas empresas, para nós conseguirmos reduzir a incorporação de importações nas nossas exportações”, afirmou.

O ex-ministro das Infraestruturas e da Habitação acrescentou que parte da sua moção “é dedicada exatamente a apontar esse caminho” para que as empresas portuguesas “consigam produzir mais e melhor” e Portugal tenha “uma economia mais forte, mais diversificada, mais sofisticada, que permita pagar melhores salários em Portugal”.

Pedro Nuno Santos elegeu a melhoria dos salários como um dos seus “principais desígnios” e considerou que “isso implica um investimento muito grande” na economia portuguesa, “para que ela tenha capacidade de pagar melhores salários”.

Ao contrário do seu adversário interno José Luís Carneiro, que se propõe equiparar em quatro anos o salário mínimo nacional com o de Espanha, Pedro Nuno Santos não define metas concretas nesta matéria: “Nós queremos fazer isso no quadro da capacidade da nossa economia de pagar esses mesmos salários. Não temos uma meta estabelecida, até porque entendemos que essas metas devem ser trabalhadas com as organizações que representam os trabalhadores e as empresas”.

Interrogado se na sua moção também está um compromisso com um novo referendo sobre a regionalização, respondeu: “Não só existe, como é muito importante para nós. Não é por acaso que a nossa candidatura se chama Portugal inteiro. Nós não queremos um país que se esqueça ou deixe para trás várias das regiões do nosso país. E a regionalização é um dos instrumentos importantes para empoderar as nossas regiões e naquilo que elas fazem melhor poderem elas gerir os seus próprios destinos”.

“É fundamental nós darmos cumprimento à Constituição, e é por isso que é para nós um compromisso claro a realização do referendo para a regionalização”, completou.

Confrontado com a oposição que o atual presidente do PSD manifestou à realização de um referendo nesta legislatura, Pedro Nuno Santos respondeu: “Luís Montenegro está errado e não faz bem ao país quando rejeita a regionalização. Até porque Luís Montenegro tem obrigação, pela sua própria origem, de perceber a importância que seria para o país e para as diferentes regiões do país nós termos regionalização”.

“É uma perspetiva centralista que o PSD sempre teve no país e que nós queremos combater ativamente, porque ela não favorece um desenvolvimento harmonioso do nosso território. A maioria dos países europeus estão regionalizados. Portugal continua com esta falha que prejudica o seu desenvolvimento mais harmonioso em todo o território”, acrescentou.

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Trabalhadores do JN criam petição contra despedimento coletivo

  • Lusa
  • 30 Novembro 2023

Segundo a petição, o JN, "mesmo nestes conturbados tempos para a Imprensa, apresenta anualmente resultados positivos, na ordem dos milhões de euros" mas "não é prioridade para a nova administração".

A redação do Jornal de Notícias (JN) criou uma petição contra o despedimento coletivo anunciado, alertando que será “a morte” daquele diário e que terá consequências para região Norte, que conta hoje com mais de 2.700 assinaturas.

Na petição, intitulada “Somos JN – Em defesa do Jornal de Notícias, do jornalismo e das pessoas”, é explicado que a Global Media Group (GMG), que detém o JN, anunciou a intenção de proceder ao despedimento de cerca de 150 pessoas, das quais 40 pertencem àquele titulo diário, que entre a sede no Porto e a delegação de Lisboa tem cerca de 90 profissionais.

“Um corte desta dimensão será a morte do JN como o conhecemos e a destruição da ligação centenária às pessoas, às instituições e aos territórios. Se esta impensável decisão avançar, o título até pode sobreviver mais um ano ou outro, mas nunca será capaz de continuar a fazer a diferença“, alerta o texto.

Segundo a petição, o JN, “mesmo nestes conturbados tempos para a Imprensa, apresenta anualmente resultados positivos, na ordem dos milhões de euros” mas “não é uma prioridade para a nova administração do GMG”.

No texto, é salientado o papel do JN: “Um jornal de causas, com 135 anos de história de proximidade e de ligação às pessoas. Uma história sobre e para o país, como tantas, mas contada a partir do Norte e do Porto, como mais nenhuma. Agora sob ameaça”, lê-se.

A petição alerta para as consequências do desaparecimento daquele diário, salientando que “a machadada que parece estar a caminho do JN poderá ter também consequências numa região, num país e nos milhares de pessoas que diariamente confiam em nós para estar informados e para se fazerem ouvir”.

Descrevendo o papel que o JN teve na denúncia de vários casos, referindo que é um “jornal que denuncia, que alerta, que ouve e que resolve”, a petição pede aos leitores e a “todos os que prezam a liberdade de imprensa e de expressão”, bem como a todas as personalidades e instituições do país, que assinem a petição e “ajudem a proteger 135 anos de história ao lado das pessoas”.

Fonte da redação do JN adiantou à Lusa que os trabalhadores do jornal vão reunir-se esta tarde em plenário, às 15:30, sendo que um dos temas em discussão é a greve marcada para quinta e sexta-feira no ultimo plenário.

No plenário de dia 24 de novembro, os trabalhadores do JN decidiram solicitar à administração do GMG “o cabal esclarecimento” sobre o possível despedimento de 150 pessoas.

A redação do JN repudiou ainda as declarações da administração do GMG à comunicação social no dia 23 de novembro, em que negou esta aquela intenção, considerado “um ato de desrespeito pela redação na pessoa dos seus representantes eleitos”.

O novo presidente do Conselho de Administração do GMG, José Paulo Fafe, referiu na quinta-feira ao portal Eco que “não há decisão nenhuma”.

“Há a necessidade de conter despesas, de aumentar receitas e de racionar os custos. Há várias medidas que podem ser implementadas, estamos a estudá-las“, salientou José Paulo Fafe.

O plenário anunciou ainda, em comunicado, que estão a ponderar “acionar os meios legais e judiciais ao seu dispor na defesa dos direitos dos trabalhadores”, sublinhando “a força e a importância do título-âncora do GMG, o Jornal de Notícias”.

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Governo garante “rota de plena execução” do Plano de Recuperação e Resiliência

  • Lusa
  • 30 Novembro 2023

"Estamos, neste momento, numa rota de plena execução, quase mesmo a terminar o período", disse a ministra da Presidência, apontando que o terceiro e o quarto desembolsos estão em análise por Bruxelas.

A ministra da Presidência garantiu esta quinta-feira uma “rota de plena execução” do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), apesar da demissão do Governo, e anunciou que o desembolso dos próximos pedidos só chegará no início do próximo ano.

Estamos, neste momento, numa rota de plena execução, quase mesmo a terminar o período […], a execução dos projetos, a execução financeira, estará garantida no último mês [do ano]“, disse Mariana Vieira da Silva, em declarações aos jornalistas em Bruxelas.

Questionada sobre o desembolso das próximas tranches do PRR, a ministra da Presidência do Conselho de Ministros referiu que o “terceiro e quarto pedido de desembolso estão neste momento em análise pela Comissão Europeia”.

A análise deverá estar concluída até ao final do ano, mas o desembolso não: “Acabámos por fazer a coincidência da revisão e da entrega destes dois pedidos […], a nossa expectativa já não é a de receber a verba neste ano de 2023”.

“Faremos tudo sempre em articulação, neste contexto diferente que agora vivemos, com o maior partido da oposição para garantir que Portugal está nas melhores condições para poder executar plenamente o PRR”, completou a governante, ‘número dois’ do Executivo demissionário de António Costa.

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Trio de académicos lança livro sobre “Economia do Trabalho” em Portugal

Livro “Economia do Trabalho", da autoria dos professores universitários João Cerejeira, Sílvia Sousa e Helena Lopes, "coloca em perspetiva a fraca produtividade dos portugueses face a outros países".

O livro “Economia do Trabalho: Mercados e Instituições”, da autoria de João Cerejeira e Sílvia Sousa, professores da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, e de Helena Lopes, professora do Instituto Universitário de Lisboa, vai ser apresentado esta quinta-feira na Livraria Centésima Página, em Braga.

O manual académico sobre a Economia do Trabalho aplicada à realidade portuguesa, trata temas como a segmentação do mercado laboral, coloca em perspetiva a fraca produtividade dos portugueses face a outros países europeus, analisa as desigualdades salariais e dedica, ainda, um capítulo aos jovens.

João Cerejeira é doutorado em Economia pelo Instituto Universitário Europeu (Florença) em 2007. É membro do Departamento de Economia Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho e da unidade de investigação do Núcleo de Investigação em Políticas Económicas. Leciona nas áreas da Economia Urbana, Economia do Trabalho e Econometria Aplicada. De 2013 a 2015 foi vice-presidente da escola minhota e diretor da UMinho Exec, unidade de educação de executivos.

Sílvia Sousa é professora auxiliar no mesmo departamento de Economia e investigadora no Núcleo de Investigação em Políticas Económicas. Doutorada em Economia no Instituto Universitário Europeu, em Florença, tem participado em equipas de investigação de projetos financiados pela FCT e pelo POAT/QREN e desenvolvido trabalho de consultadoria para organizações nacionais.

Desempenhou ainda funções de assessora do gabinete do ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, tendo sido membro do Policy Advisory Board do projeto EU-FP7 Multilinks. Até 2017, integrou a direção da Associação Portuguesa de Economia da Saúde (APES) e a equipa executiva da UMinho Exec.

Helena Lopes é professora no departamento de Economia Política do Instituto Universitário de Lisboa e investigadora sénior do DINÂMIA’CET-IUL. É doutorada em Economia na Université Panthéon-Sorbonne-Paris I (2002), coordenou vários projetos interdisciplinares para entidades públicas nacionais e internacionais, incluindo projetos financiados pelos Programas Quadro da União Europeia. Tem artigos publicados em várias revistas internacionais, incluindo Journal of Economic Issues, Journal of Institutional Economics, Economic and Industrial Democracy, American Journal of Economics and Sociology, Review of Social Economy.

Além dos autores do livro, a apresentação contará com a presença de Carla Vale, do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) no Norte, e de Miguel Portela, professor da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho e investigador do Núcleo de Investigação em Políticas Económicas e Empresariais.

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