Visabeira é uma das interessadas na reprivatização da Efacec
Empresa de Viseu confirma que “demonstrou interesse em participar” no processo de compra da empresa industrial de Matosinhos, que fechou 2022 com prejuízos de 100 milhões de euros.
A Visabeira, que atua nos setores da construção, telecomunicações e cerâmica, “demonstrou interesse em participar” no processo de privatização da Efacec e diz estar “neste momento em processo de análise de informação”. O grupo de Viseu confirmou ao Expresso que está na corrida à compra da empresa, reaberta depois do falhanço das negociações com a DST.
O grupo liderado por Nuno Marques junta-se assim a outras interessadas neste negócio, como a Mota-Engil, a Sodecia, a Carpin (do ex-presidente da Efacec, António Cardoso Pinto), a Efaflu da família Ricca, antiga acionista da empresa, a Oxy Capital, a Oaktree ou o fundo alemão Mutuares.
Os candidatos à reprivatização estão a realizar reuniões com a gestão da Efacec e já conhecem os principais números relativos a 2022: os prejuízos ultrapassaram os 100 milhões de euros e os prejuízos operacionais (EBITDA) são da ordem dos 80 milhões de euros, enquanto a dívida supera os 250 milhões. As propostas não vinculativas devem ser entregues até 15 de fevereiro.
De acordo com o novo caderno de encargos, o Governo encarregou a Parpública de adotar “medidas de reestruturação” para manter a empresa em funcionamento, enquanto decorre a reprivatização, para “manter o valor operacional do grupo” e viabilizar a venda. Até ao momento, a exposição do Estado à Efacec é de 165 milhões de euros, dos quais 115 milhões em garantias de Estado e 50 milhões em injeção de capital.
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