Glovo tem novo escritório em Lisboa. “Foco está em consolidar a equipa”

A Glovo tem uma casa nova em Lisboa. Com mil metros quadrados, o escritório preparado para um modelo de trabalho mais colaborativo está integrado nos cerca de 40 milhões de investimento que a plataforma fez em Portugal em 2022, ano em que fechou com 140 colaboradores. “Atualmente, já atingimos o número de colaboradores que consideramos o ideal para Portugal, pelo que o nosso foco para este ano está em consolidar a equipa“, garante Joaquín Vázquez, general manager de Portugal da Glovo, à ECO Pessoas.

O Edifício Alexandre Herculano 50, em Lisboa, é agora a nova sede da plataforma de entregas. “Quando tomámos a decisão de mudar de escritório já estávamos no limite no anterior, era necessário encontrar um espaço que respondesse a algumas necessidades que identificámos. Em primeiro lugar, teria de ter espaço suficiente para estarmos todos confortáveis, com espaços dedicados para os vários momentos do dia – reuniões, zonas colaborativas, eventos com a equipa inteira. No Edifício Alexandre Herculano encontrámos a solução perfeita, temos um piso exclusivo para a Glovo, onde pudemos desenhar e desenvolver um escritório 100% à nossa medida e de acordo com as nossas necessidades”, diz Joaquín Vázquez.

O general manager não precisa o valor investido no novo escritório, mas refere que em 2022 investiram “cerca de 40 milhões de euros em Portugal, o que incluiu este novo escritório em Lisboa e um novo escritório, mais pequeno, no centro do Porto para receber a nossa equipa dedicada ao Norte do país”.

Somos defensores de um modelo de trabalho híbrido, mas que promova uma flexibilidade total. O que é que isto significa na prática? Significa que temos um mínimo de dias em que os colaboradores devem ir ao escritório, juntamente com a respetiva equipa, de forma a promover uma maior ligação e trabalho entre todos.

O espaço em Lisboa foi “totalmente desenvolvido” à medida das necessidades da plataforma. “Desenvolvemos uma planta o mais funcional possível, com diversas zonas colaborativas, um auditório com capacidade para 120 pessoas, phone booths, salas de reunião para dois, quatro, seis e 10 pessoas, locais de convívio e relaxamento, permitindo a cada colaborador trabalhar, conviver ou relaxar da forma que quiser ou precisar, enquanto estiver no escritório”, descreve o responsável da plataforma.

Escritório preparado para modelo híbrido

O espaço tem capacidade para receber 100 pessoas em secretária – “na realidade, temos cerca de 140 colaboradores em Portugal, em que a maior parte está sediado em Lisboa, seguindo-se o Porto e também colaboradores dos nossos pequenos armazéns nos centros das cidades. Atualmente, já atingimos o número de colaboradores que consideramos o ideal para Portugal, pelo que o nosso foco para este ano está em consolidar a equipa” – e um layout que responde aos requisitos do modelo de trabalho híbrido.

“Somos defensores de um modelo de trabalho híbrido, mas que promova uma flexibilidade total. O que é que isto significa na prática? Significa que temos um mínimo de dias em que os colaboradores devem ir ao escritório, juntamente com a respetiva equipa, de forma a promover uma maior ligação e trabalho entre todos. Acreditamos que os colaboradores da Glovo precisam deste contacto presencial para desenvolver uma ligação com a sua equipa e com a cultura da empresa. A flexibilidade é importante para que cada um encontre o seu equilíbrio entre a vida pessoal e profissional”, defende o general manager da Glovo.

Modelo que o responsável acredita que “sem dúvida” é a forma de atrair talento para a plataforma. Mas não só. “A nossa cultura empresarial é muito forte, baseada em seis valores (Gas, High Bar, Stay Humble, Glownership, Care e Good Vibes, todos com igual importância), que guiam o trabalho e as interações diárias. Os fatores decisivos para atrair talento estão relacionados com tudo aquilo que a Glovo representa, desde missão, talento de topo, cultura e o investimento que fazemos nas nossas pessoas.”