Défice comercial da UE face à Rússia caiu para metade até setembro
Peso da Rússia nas importações extra-comunitárias caiu de 6,4% para 3,8% mas há bens, como o níquel, que estão a ser mais procurados pelos membros da União Europeia.
O défice comercial da União Europeia face à Rússia caiu para metade entre fevereiro e setembro de 2022. Desde o início da guerra na Ucrânia, o saldo entre exportações e importações foi negativo em 9,7 mil milhões de euros em setembro, o que compara com os 19,6 mil milhões de euros verificados em fevereiro, referem os dados publicados nesta quarta-feira.
Por conta da invasão à Ucrânia, a quota da Rússia na mesa das importações caiu de 6,4% para 3,8%; nas exportações, o peso baixou dos 2,3% para 1,1%, refere o gabinete de estatísticas europeu Eurostat.
Desde o final de fevereiro, a União Europeia limitou as importações de bens, como carvão, gás natural, petróleo, aço e ferro, fazendo com que a sua importância diminuísse. No entanto, foi aberta uma exceção para o níquel, que foi mais importado no terceiro trimestre de 2022 do que em igual período de 2021.
As próximas restrições começam no final da próxima semana: a partir de 5 de fevereiro, entrará em vigor o novo embargo sobre os combustíveis russos, o que contribuirá para reduzir ainda mais o défice da balança comercial.
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