Altar-palco afinal vai custar 2,9 milhões. Palco no Parque Eduardo VII será pago pela Igreja
Palco no Parque Eduardo VII vai ser financiado pela fundação JMJ e custará até 450 mil euros, enquanto palco principal é reduzido. Revisão de custos vai poupar 1,7 milhões ao erário público.
O presidente da Câmara de Lisboa confirma a redução de custos nas infraestruturas da Jornada Mundial da Juventude (JMJ): afinal, o altar-palco vai custar 2,9 milhões de euros e o palco no Parque Eduardo VII vai ser financiado pela fundação JMJ. Esse palco secundário custará até 450 mil euros. A revisão de custos vai poupar 1,7 milhões ao erário público.
O palco principal, no parque Tejo Trancão, tinha um valor inicial de 4,2 milhões de euros mas passa então para 2,9 milhões de euros, numa redução de preço em 30%, anunciou Carlos Moedas em conferência de imprensa. Este corte nos custos foi possível através da “redução substancial da altura do palco de nove metros para quatro metros e da redução no número de pessoas no palco, que passa de 2.000 para 1.240 pessoas”.
Desta forma, “reduz-se a área de implementação, que passa de 5.000 para 3.250 metros quadrados”. O autarca de Lisboa admite ainda que a mudança na altura do palco “terá impacto na visibilidade do Papa”, sendo que numa das zonas poderão estar “30 mil pessoas com visibilidade reduzida”.
Já no palco no Parque Eduardo VII, o projeto não estava fechado mas a solução acabou por ser uma “estrutura muito leve que poderá ascender a 450 mil euros”. Este valor será financiado pela Igreja, através da fundação JMJ.
O investimento total vai até 35 milhões de euros, mas “até 25 milhões de euros ficarão na cidade: é um investimento líquido de dez milhões de euros”, reitera Carlos Moedas.
Quando às pessoas que ficam de fora do altar-palco com a redução de espaço, o Bispo Auxiliar de Lisboa, D. Américo Aguiar, explica que se começa pelo mínimo, isto é as figuras essenciais, e depois faz-se a distribuição. No que diz respeito ao Parque Eduardo VII, diz que “sempre foi importante” colocar os jovens nesta zona, porque era “muito pobre” ser apenas no Parque Tejo a semana inteira.
Questionado sobre a antecipação destes números por Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente da Câmara de Lisboa reitera que é importante estarem todos informados e que foi ele que comunicou ao Presidente da República.
(Notícia atualizada às 13h25)
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