Preços das casas abrandam com subida homóloga de 17% em janeiro
Apesar de continuarem a subir, o aumento homólogo de 17,1% do preço das casas em janeiro foi o valor mais baixo desde março de 2022, segundo dados do Confidencial Imobiliário.
O mercado da habitação continua a encontrar no desequilíbrio da procura e da oferta margem para continuar a registar uma subida dos preços das casas. No entanto, esta dinâmica parece começar a dar sinal de um abrandamento.
De acordo com dados do Índice de Preços Residenciais da Confidencial Imobiliário divulgados esta sexta-feira, os preços das casas vendidas em janeiro em Portugal continental registaram uma subida homóloga face ao mesmo período do ano passado de 17,1%, menos quatro pontos percentuais que o pico de 21,1% registado em agosto.
Fonte: Confidencial Imobiliário. Taxa de variação homóloga.
A subida homóloga registada no mês passado foi também o aumento menos expressivo desde março e marca também o quinto mês consecutivo de um abrandamento da subida dos preços.
De acordo com o Sistema de Informação Residencial do Confidencial Imobiliário (SIR), o preço médio de venda das casas no país em janeiro (considerando um período acumulado de três meses), situou-se nos 2.088 euros por metro quadrado, “apurando-se um valor médio por imóvel vendido de 218.750 euros”.
O relatório do Confidencial Imobiliário destaca também uma variação mensal de 0,6% dos preços em janeiro, “depois de um ciclo de fortes valorizações mensais na primeira metade do ano passado, com os preços a subirem quase sempre em torno dos 2% ao mês”.
Segundo o Índice de Preços Residenciais, desde julho que as subidas mensais têm vindo a perder intensidade, ficando quase sempre abaixo da fasquia de 1%, “comportamento que o mês de janeiro veio consolidar”.
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