Trump antevê que será detido por alegadamente pagar favores sexuais a mulheres

  • Lusa
  • 18 Março 2023

Donald Trump previu que será detido na terça-feira pelo procurador de justiça de Nova Iorque, no caso sobre o alegado pagamento a mulheres em troca de encontros sexuais.

O ex-Presidente norte-americano Donald Trump previu hoje que será detido na terça-feira pelo procurador de justiça de Nova Iorque, no caso sobre o alegado pagamento a mulheres em troca de encontros sexuais, noticia a AP.

Trump declarou na sua rede social que “fugas ilegais” do gabinete do procurador distrital de Manhattan indicam que “o candidato à liderança e ex-Presidente dos Estados Unidos será detido na próxima terça-feira”. Face a este anúncio, Trump exortou os seus seguidores a manifestarem-se.

Os procuradores em Nova Iorque têm vindo a realizar preparativos de segurança face à eventualidade de Trump poder ser acusado.

Até ao momento, não houve qualquer anúncio público de um prazo para a conclusão do trabalho do grande júri no caso, incluindo qualquer potencial votação sobre a possibilidade de indiciar o ex-Presidente por aqueles crimes.

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Pacote para habitação tem “problemas de credibilidade e confiança” que põem em causa eficácia, diz Cavaco Silva

Antigo Presidente da República critica novo programa do Governo para a habitação e expressa dúvidas quanto à sua eficácia devido a problemas de credibilidade e confiança.

Cavaco Silva arrasa o programa do Governo para responder à crise da habitação, reiterando que considera “pouco provável que tenha sucesso” devido a problemas de credibilidade e confiança. O antigo Presidente da República reitera mesmo que a atual crise na habitação “é o resultado do falhanço da política do Governo” nos últimos sete anos.

“Não faltaram planos apresentados com pompa e circunstância que ficaram no papel ou power-point sem que apareça sequer um secretário de Estado a assumir responsabilidade pelos erros cometidos”, atira o ex-presidente, numa sessão para comemorar os 30 anos do PER organizada pela Câmara Municipal de Lisboa.

Apesar de admitir que o “novo programa apresenta algumas medidas positivas, como o fim dos vistos gold“, mas tem também várias medidas negativas “que reforçam dois problemas que atingem muitas das políticas anunciadas pelo Governo e põem em causa a sua eficácia”: a credibilidade e a confiança.

Por um lado, a credibilidade “é importante porque influencia expectativas dos indivíduos, empresas e organizações, e influencia decisões de investimento e financiamento”, mas “como historial do Governo não é positivo em matéria de cumprimento de promessas feitas, o novo programa vai sofrer” deste problema. Cavaco Silva aconselha assim que o Governo “se encoste à credibilidade das câmaras municipais, colocando-as no centro”.

Deixa ainda mais recomendações, nomeadamente que o Governo “afaste absurda ideia de fazer do Estado um agente imobiliário ativo e que perceba que os senhorios não são um instrumento de política social”. Aconselha também que o Governo “deixe de lado preconceitos ideológicos e perceba que não é possível aumentar” a oferta de casas sem investidores privados.

A iniciativa da construção por parte dos privados também é uma das sugestões que os dirigentes da Associação Nacional de Municípios deixaram à ministra da Habitação. Os autarcas apontaram que a habitação a custos controlados deve ser “de iniciativa das empresas privadas” com o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana a assumir uma função de apenas “tramitar de forma diligente e breve os processos de certificação e de financiamento”.

Já sobre a confiança, o antigo Presidente diz que “ao longo dos sete anos de poder, o Governo tem feito o possível para corroer confiança dos investidores”. Com o novo pacote de medidas, o Governo deu “novos golpes no clima de confiança”, nomeadamente ao “pôr em causa o direito de propriedade através da ameaça de arrendamento coercivo”.

Montenegro concorda com Cavaco na crítica “justificada e fundamentada” ao Governo

O presidente do PSD, Luís Montenegro, considerou hoje “justificada e fundamentada” a crítica de Cavaco Silva ao programa do Governo “Mais habitação”, defendendo que estas medidas não trazem “confiança, estabilidade e previsibilidade” como seria preciso para combater esta crise.

Luís Montenegro esteve hoje na plateia da conferência que assinalou os 30 anos do Programa Especial de Realojamento (PER), uma iniciativa da Câmara de Lisboa, tendo ouvido as duras críticas feitas pelo antigo Presidente da República em relação ao novo programa “Mais Habitação” e à atuação do Governo socialista liderado por António Costa.

“A crítica que foi feita foi sobretudo justificada e fundamentada. Isso é o mais importante. Nós temos vindo a alertar para esta opção de o Governo trazer tudo menos aquilo que se pretende, que é confiança, estabilidade, previsibilidade e capacidade de executar um verdadeiro programa que aumente a oferta da habitação em Portugal”, enfatizou.

Para o presidente do PSD, era fundamental que estas medidas suprissem “várias das dificuldades que hoje se sentem do lado da procura” e que também trouxessem “alguma inovação do ponto de vista das respostas”.

“Nada disso se consegue alcançar com a proposta do Governo. Isso esteve na base da apresentação da proposta que o PSD apresentou esta semana na Assembleia da República, que para já teve a viabilização do PS, e que se essa viabilização for consequente, conseguirá, apesar de tudo, eliminar vários dos problemas que aqui foram evidenciados e com os quais nós estamos de acordo”, defendeu.

(Notícia atualizada às 15h35)

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📹 Sabe como funcionam os vistos para cidadãos da CPLP emitidos online?

Os imigrantes de países oriundos da Comunidade de Países de Língua Portuguesa com processos pendentes no SEF já podem pedir uma autorização de residência online. Saiba como funciona.

Os imigrantes de países oriundos da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) com processos pendentes no SEF já podem pedir uma autorização de residência online. Medida visa abranger, no máximo, 150 mil cidadãos e terá um custo de 15 euros. Saiba como funciona.

http://videos.sapo.pt/UggShSOZaBOPpwnTtmLP

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Afinal, quem está na “corrida” para o Credit Suisse?

O UBS está em negociações para comprar Credit Suisse mas começam a surgir notícias de outras instituições financeiras interessadas no banco suíço.

Depois de ser conhecido que a UBS está em negociações para comprar parte ou a totalidade do Credit Suisse, surgem possíveis novos concorrentes na corrida. O Financial Times avançou esta manhã que a BlackRock estaria a trabalhar numa oferta rival pelo Credit Suisse, mas a gestora veio negar avanços. Entretanto, a Bloomberg indica que o Deutsche Bank está a acompanhar a situação à procura de uma possível abertura para certas aréas de negócio.

Quanto à BlackRock, foi noticiado que a gestora de ativos teria em vista superar um plano aprovado pelo banco central suíço para o UBS adquirir o rival neste fim de semana, sinalizaram fontes com conhecimento do assunto ao jornal britânico. Por agora, estariam em cima da mesa uma série de opções, nomeadamente avançar com uma oferta apenas para partes do negócio.

Fontes indicaram também que a BlackRock já teria comunicado esta intenção ao Credit Suisse, que está em negociações avançadas com a UBS sobre uma transação que pode resultar numa combinação total ou parcial. O CEO da Blackrock Larry Fink é quem estará a liderar a oferta, da sociedade gestora que é há vários anos cliente do Credit Suisse.

 

Apesar desta notícia, a BlackRock disse este sábado à Bloomberg que por agora “não está a participar em nenhum plano para adquirir a totalidade ou parte do Credit Suisse”, desmentindo a notícia do Financial Times.

A Bloomberg avançou entretanto com uma nova possibilidade: o Deutsche Bank estará de olho em alguns ativos do Credit Suisse, noticiam, sendo que as discussões internas do credor alemão tocam em ativos potenciais. Segundo o jornal, o Deutsche Bank já estudou os ativos e as unidades do banco suíço e estará a analisar as opções.

Não há ainda garantia de que uma transação será acordada com nenhum dos players, sendo de ressalvar que qualquer acordo teria de ultrapassar obstáculos regulatórios significativos na Europa e nos EUA.

O Credit Suisse viveu uma semana de turbulência, com um afundanço de 25% no seu valor de mercado, depois de o principal acionista ter descartado mais capital. Esta queda “limpou” 2,5 mil milhões de francos suíços ao valor da instituição na bolsa.

(Notícia atualizada às 13h50)

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CGTP espera milhares de trabalhadores na manifestação em Lisboa

  • Lusa
  • 18 Março 2023

A CGTP espera milhares de trabalhadores de todo o país na manifestação nacional, em Lisboa, para reivindicarem aumentos dos salários e das pensões e outras medidas face ao aumento do custo de vida.

A CGTP espera hoje a participação de milhares de trabalhadores de todo o país na manifestação nacional, em Lisboa, para reivindicarem aumentos dos salários e das pensões e outras medidas face ao aumento do custo de vida.

“Esperamos uma participação massiva dos trabalhadores vindos de todos os distritos e setores de atividade, tanto da administração pública como do setor privado”, disse a dirigente da CGTP Ana Pires, em declarações à Lusa.

Segundo a dirigente sindical, “o nível de indignação registado nos locais de trabalho é muito significativo, os trabalhadores estão a passar dificuldades extremas por via dos seus baixos salários” perante o aumento dos preços e dos custos com a habitação e “há famílias que têm de fazer opções diárias entre pagar as suas contas ou pôr comida na mesa”.

Na manifestação, cujo início está previsto para as 15:00, em Lisboa, estarão trabalhadores da administração pública dos setores das autarquias, educação, saúde e serviços públicos e também do setor privado, desde a indústria ao comércio, à hotelaria e alimentação, entre outros.

A CGTP tem transportes organizados para a deslocação de trabalhadores dos vários distritos a Lisboa, vindo, por exemplo, três comboios do Porto para a capital, referiu a sindicalista, acrescentando que “também há muitos trabalhadores que vêm pelos seus próprios meios, trazendo a família”.

O início da manifestação, que tem como lema “Todos a Lisboa! Aumento Geral dos Salários e Pensões – Emergência Nacional”, está marcado para as 15:00, arrancando de dois pontos diferentes da cidade.

A manifestação será organizada por setores e terá duas pré-concentrações, uma da Administração Pública, que parte das Amoreiras, e outra dos trabalhadores do setor privado e do setor empresarial do Estado, que arranca à mesma hora do Saldanha. Os trabalhadores seguem depois rumo ao Marquês de Pombal, descendo a Avenida da Liberdade em direção aos Restauradores, onde estão previstas as intervenções da Interjovem e da secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha.

A PSP alertou na sexta-feira para constrangimentos no trânsito rodoviário, hoje, em diversas artérias do centro de Lisboa, entre as zonas da Baixa, Amoreiras e Saldanha, aconselhando o uso de transportes públicos.

A manifestação da CGTP foi convocada em 17 de fevereiro. A intersindical exige o aumento dos salários e pensões “no imediato” de pelo menos 10% ou de 100 euros no mínimo para todos os trabalhadores, bem como a fixação de limites máximos nos preços dos bens e serviços essenciais e a taxação extraordinária “sobre os lucros colossais das grandes empresas”.

A manifestação nacional da CGTP acontece um dia depois de uma greve nacional da administração pública, convocada pela Frente Comum de Sindicatos, estrutura da CGTP.

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Investimento captado por vistos gold sobe 31% em fevereiro para 55,2 milhões

  • Lusa
  • 18 Março 2023

O investimento captado por via do programa vistos gold subiu 31% em fevereiro para 55,2 milhões de euros, de acordo com contas feitas pela Lusa com base nos dados do SEF.

O investimento captado por via do programa vistos ‘gold’ subiu 31% em fevereiro, em termos homólogos, para 55,2 milhões de euros, de acordo com contas feitas pela Lusa com base nos dados do SEF.

No mês passado, o montante captado através do programa de Autorização de Residência para o Investimento (ARI), que cumpriu 10 anos em outubro passado, subiu 31% face a fevereiro de 2022 e progrediu 27% face a janeiro (43,4 milhões de euros), totalizando mais de 55,2 milhões de euros.

Em fevereiro foram atribuídos 130 vistos ‘gold’, dos quais 87 por via de aquisição de bens imóveis (50 tendo em vista a reabilitação urbana) e 43 por transferência de capital. Mais uma vez não houve ARI concendidas por via da criação de postos de trabalho.

O montante captado através da compra de imóveis somou 39,3 milhões de euros, dos quais 17,1 milhões de euros dizem respeito à aquisição para reabilitação urbana, de acordo com os dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). O critério de transferência de capitais somou 15,9 milhões de euros em fevereiro.

Em fevereiro, a China voltou ao primeiro lugar — depois de ter sido ‘batida’ pelos Estados Unidos em janeiro — na lista de nacionalidades com maior número de vistos ‘gold’ atribuídos. Assim, no mês passado a China obteve 23 ARI, seguido dos Estados Unidos, com 21, Turquia (14), Índia (12) e Brasil (nove).

Em fevereiro foram ainda atribuídos 209 vistos para familiares reagrupados, sendo que em janeiro foram 153, o que soma 362 nos dois primeiros meses do ano. No total, o investimento captado através dos vistos ‘dourados’ em janeiro e fevereiro deste ano ascendeu a 98,7 milhões de euros, mais 9,5% do que em igual período de 2022 (90,1 milhões).

Em termos acumulados — desde que o programa foi criado, em outubro de 2012, até fevereiro, o investimento totaliza mais de 6.852 milhões de euros. Neste período, foram atribuídos 11.758 ARI, dos quais 5.281 à China, 1.187 ao Brasil, 579 aos Estados Unidos, 561 à Turquia e 514 à África do Sul.

Desde o arranque do programa foram concedidos 10.755 vistos ‘gold’ por via da aquisição de bens imóveis, num total de mais de 6.118 milhões de euros. Deste montante, 562,4 milhões de euros dizem respeito à compra para reabilitação urbana, num total de 1.566 vistos ‘dourados’ concedidos.

Em termos de transferência de capital, o montante acumulado ascende a 734,6 milhões de euros, num total de 981 ARI atribuídos, sendo que em mais de 10 anos de programa apenas foram concedidos 22 vistos ‘gold’ por via da criação de postos de trabalho. O investimento em 2022 ascendeu a 654,2 milhões de euros, um aumento de 41,9% face ao ano anterior. No acumulado, foram concedidos 19.171 vistos ‘gold’ para familiares reagrupados.

No âmbito de medidas para combater a especulação imobiliária, o primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o Governo iria deixar de conceder vistos ‘gold’ mediante este critério. “Quanto aos vistos ‘gold’ já concedidos, (…) só haverá lugar à renovação se forem habitação própria e permanente do proprietário e do seu descendente, ou se for colocado o imóvel duradouramente no mercado de arrendamento”, anunciou o primeiro-ministro, no mês passado.

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“Não tenho nenhum preconceito ideológico” com as PPP na Saúde, assume novo bastonário da Ordem dos Médicos

Carlos Cortes lembra que o envelhecimento da população gera a "necessidade de mais médicos" e insta o Governo a estudar "de forma criteriosa" as necessidades, bem como o "enquadramento local"

O novo bastonário da Ordem dos Médicos garante que não tem “nenhum preconceito ideológico” sobre as parcerias público-privadas (PPP) na Saúde, interessando-lhe apenas os cuidados de saúde prestados. Em entrevista ao ECO, Carlos Cortes sublinha ainda que a situação no Hospital Beatriz Ângelo é “paradigmática”, dado que quando terminou a PPP, o grupo Luz Saúde “levou muitos profissionais” e que este hospital está inserido numa zona com elevada falta de médicos de família.

“Não tenho nenhum preconceito ideológico [com as PPP na Saúde]. Não tenho em relação ao público, não tenho em relação ao privado e não tenho na esfera pública em relação à gestão privada. Quero é que as coisas funcionem bem”, assegura Carlos Cortes, referindo que como bastonário da Ordem dos Médicos é-lhe “irrelevante o modelo da gestão”, sendo que o importante é garantir que “os cuidados de saúde sejam dados com qualidade e haja um acesso equitativo para todas as pessoas”.

Os problemas na urgência pediátrica do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, que levaram ao encerramento deste serviço e à demissão em bloco de 11 chefes do serviço de Urgência Geral, reacenderam o debate em torno das PPP na Saúde. O que levou Adalberto Campos Fernandes, antigo ministro da Saúde, a acusar o Governo de “irresponsabilidade política” e de “impulso ideológico” na gestão deste hospital. Também o presidente da Câmara de Loures, o socialista Ricardo Leão, admitiu um regresso deste modelo de gestão no Hospital Beatriz Ângelo, que terminou em janeiro de 2022.

Já o diretor executivo do SNS disse, em entrevista à RTP3, que “a transição entre as várias formas de gestão privada para a gestão pública” não foram feitas “de forma adequada e houve enormes sobressaltos”. “Essa não foi uma transição tranquila, planeada, organizada para que não houvesse impacto nos doentes“, apontou Fernando Araújo.

Tomada de posse do novo bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes - 15MAR23

Em reação a estas críticas — e após ter referido que “não houve decisão política” de terminar com as PPP e que as que não foram renovadas foi por “recusa legítima” dos privados em manter o contrato durante a renovação, referindo-se ao Hospital de Loures, Cascais, Braga e Vila Franca de Xira –, o ministro da Saúde admitiu o regresso das PPP. Mas sublinhou que há problemas para resolver primeiro. “Esses hospitais têm problemas que não se compadecem com esperarmos dois anos por um resultado de um concurso para uma eventual decisão dessas”, afirmou Manuel Pizarro, à margem da tomada de posse do novo bastonário da Ordem dos Médicos.

Sobre o caso do Hospital Beatriz Ângelo, o médico especialista em patologia clínica lembra que “quando o grupo Luz Saúde saiu dessa PPP levou muitos profissionais” e que este “é um hospital paradigmático porque está inserido numa zona de influência do ACES Loures/Odivelas“, onde o número de utentes sem médico de família “já ultrapassou os 100 mil”.

“Portanto, está numa situação verdadeiramente calamitosa. Não há uma resposta em termos de cuidados de saúde primários e não há uma resposta no conjunto de valências dentro do hospital, que vai ser ajudado por outros hospitais para dar essa resposta”, acrescenta Carlos Cortes.

Em entrevista ao ECO, o novo responsável da Ordem dos Médicos diz ainda que, além da questão remuneratória, a que aludiu na cerimónia da tomada de posse, “a principal queixa dos médicos do SNS é não terem condições para atenderem os seus doentes”, referindo que é preciso um investimento em instalações e equipamentos. “A questão remuneratória tem que estar em paralelo com aquela que é a elevada responsabilidade e diferenciação do trabalho”, acrescenta.

Já sobre a falta de médicos, o novo bastonário lembra que, com o envelhecimento da população, “cada vez temos necessidade de mais médicos” e que até 2030 o SNS vai perder 5 mil profissionais. Por isso, insta o Ministério da Saúde e a direção executivo do SNS a estudar “de forma criteriosa” as reais necessidades em cada especialidade, bem como o respetivo “enquadramento local”.

“Há comportamentos diferentes e aquilo que a direção executiva do SNS tem que fazer não é cegamente estar a replicar soluções. (…) Portanto, as medidas têm que ser adaptadas às realidades de cada local”, conclui Carlos Cortes.

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Autarcas fazem ao Governo sugestões de “benfeitorias” para o pacote Mais Habitação

  • Ana Petronilho
  • 18 Março 2023

Criar incentivos para empresas e trabalhadores da construção civil ou deixar no privado a iniciativa de construção de habitação acessível, são algumas das medidas sugeridas pelos autarcas ao Governo.

O pacote de medidas propostas pelo Governo para a habitação tem de respeitar “a autonomia local” e os diplomas precisam de “muitas benfeitorias” porque há “muitos problemas da vida real” que “não estão acautelados” nos projetos-lei, que estão em discussão pública até dia 24 de março, avisam os dirigentes da Associação Nacional de Municípios (ANMP), que estiveram reunidos esta sexta-feira com a ministra da Habitação, Marina Gonçalves.

Para que o pacote Mais Habitação seja “o mais adequado possível às necessidades do país” no combate à crise da habitação, desde logo, os autarcas defendem que deve ser criado um programa “de incentivo ao trabalho na construção civil, de portugueses e de estrangeiros”, que inclua os trabalhadores e as empresas. Isto porque “não é possível construir mais, sem mais capacidade instalada nas empresas privadas”, salientou ao ECO o vice-presidente da ANMP, Ribau Esteves, autarca de Aveiro.

Além disso, os autarcas apontaram à ministra que a habitação a custos controlados deve ser “de iniciativa das empresas privadas” com o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) a assumir uma função de apenas “tramitar de forma diligente e breve os processos de certificação e de financiamento”. E a somar à bonificação dos juros para a compra de habitação própria e permanente – medida aprovada em Conselho de Ministros desta semana – alegam que devem ser criados mecanismos “que obriguem a banca, começando pelos bancos do Estado, a ter custos baixos e prazos de empréstimo longos para a habitação”.

Outra das sugestões deixadas a Marina Gonçalves, segundo Ribau Esteves, foi a criação de “mecanismos que obriguem a EDP a apreciar e aprovar de forma célere” os projetos de eletricidade e a “executar de forma rápida os ramais de obra e definitivos” assim como “as alterações ou expansão de redes”. O presidente da Câmara de Aveiro sublinha ao ECO que atualmente a EDP “demora mais tempo a aprovar ramais de obra” do que os municípios a “analisar os licenciamentos”.

Estas foram apenas algumas das sugestões de medidas que os dirigentes da ANMP entregaram a Marina Gonçalves depois de analisarem o pacote legislativo, onde não encontram soluções “que acautelem” estes problemas.

Durante o encontro, conta Ribau Esteves, foram também deixadas “muitas chamadas de atenção” e levantadas “preocupações” para que seja “respeitada a autonomia local” frisando que a crise na habitação “não se resolve sem a abordagem objetiva à realidade”.

O vice-presidente da ANMP conta ainda ao ECO que, durante a reunião, a ministra revelou “claramente” abertura para “acolher” destas propostas.

O parecer final da ANMP ao pacote Mais Habitação vai agora ser consolidado para ser votado no dia 21 de março e os três projetos-lei propostos pelo Governo vão ser aprovados em Conselho de Ministros no dia 30 de março, seguindo, posteriormente, para o Parlamento.

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EDP anuncia 5,27 mil milhões em investimentos no Brasil para os próximos cinco anos

  • Lusa
  • 18 Março 2023

O presidente executivo da EDP Brasil anunciou que a empresa quer investir no país 30 mil milhões de reais nos próximos cinco anos. 50% desse valor será para construção de parques solares e eólicos.

O presidente executivo da EDP Brasil, João Marques da Cruz, anunciou na sexta-feira que a empresa ambiciona investir no país 30 mil milhões de reais (5,27 mil milhões de euros) nos próximos cinco anos.

“Queremos investir nos próximos cinco anos 30 mil milhões de reais em geração renovável e redes, seja de transmissão, seja de distribuição“, afirmou João Marques da Cruz, durante o evento do lançamento institucional do Mapa Bilateral de Investimentos Brasil-União Europeia, em Brasília, um evento que contou com a presença da vice-presidente-executiva da Comissão Europeia, Margrethe Vestager, e do vice-Presidente brasileiro, Geraldo Alckmin.

À margem do evento, João Marques da Cruz detalhou à Lusa que 50% desse valor será investido na construção de parques solares e eólicos. A outra metade será para reforçar o sistema de distribuição já existente nos estados de São Paulo e do Espírito Santo e ainda na construção de linhas de transmissão, sendo que este segundo investimento está dependente de futuros leilões.

Ainda durante o discurso, o presidente executivo da EDP Brasil enfatizou que o facto de o país ter “uma regulação estável e sofisticada, isso é um grande ativo”.

“Eu acredito, confio, espero que esse ativo não seja destruído e os indícios que temos vão no sentido de que as autoridades brasileiras querem manter esse ativo”, acrescentou, na palestra “Como estimular fluxos de investimento para alavancar cadeias de valor birregionais e facilitar a transição verde e digital’.

No início do mês, a EDP anunciou o lançamento de uma oferta pública de aquisição (OPA) de 100% sobre a EDP Brasil, financiada por um aumento de capital de 1.000 milhões de euros, dos quais 600 milhões estão já assegurados por principais acionistas.

Em comunicado enviado à CMVM, a EDP anunciou o lançamento de uma OPA de 100% sobre a sua subsidiária cotada EDP Brasil, detida a 56,05% (posição consolidada de 57,55%), “visando a sua retirada de bolsa numa transação que gera valor”. “Centrada nas redes renováveis e elétricas, esta operação visa também simplificar a organização empresarial”, explicou a EDP.

A OPA será financiada por um aumento de capital de 1.000 milhões de euros, colocado junto de investidores institucionais, e 600 milhões de euros têm já o compromisso de investimento dos principais acionistas, incluindo o grupo China Tree Gorges (CTG).

o preço oferecido aos acionistas minoritários da EDP Brasil é de 24 reais por ação (cerca de 4,4 euros), correspondendo, assim, a um investimento potencial total de 5.770 milhões de reais (cerca de 1.040 milhões de euros). A EDP Brasil registou lucro de cerca de mil milhões de reais (181 milhões de euros) em 2022, resultado que indica uma queda de 52,7% face a 2021.

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UBS em negociações para comprar Credit Suisse

  • ECO
  • 17 Março 2023

Para acabar com a desconfiança, o UBS está a negociar a compra de parte ou totalidade do Credit Suisse. Os reguladores querem uma solução até à abertura da bolsa na segunda-feira de manhã.

O UBS está em negociações para comprar parte ou a totalidade do Credit Suisse, com os conselhos de administração dos dois maiores bancos da Suíça a prepararem reuniões separadas no fim de semana para avaliar uma eventual fusão, de acordo com jornal Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

O Banco Central da Suíça e o regulador Finma estão a coordenar as negociações num esforço para restaurar a confiança no sistema financeiro helvético. Uma intervenção que surge depois de o banco central ter lançado uma boia de salvação ao Credit Suisse no valor de 50 mil milhões de francos suíços, que não foi suficiente para conter a pressão dos mercados.

Uma fonte adiantou ao Financial Times que os reguladores suíços já comunicaram aos homólogos dos EUA e do Reino Unido, esta sexta-feira à noite, que a fusão dos dois bancos era o “plano A” para travar a espiral de desconfiança em torno do Credit Suisse, que teve uma semana louca com um afundanço de 25% no seu valor de mercado, depois de o principal acionista ter descartado mais capital.

Credit Suisse afunda 25% esta semana

Fonte: Reuters

O jornal avança ainda que há outras opções em discussão entre os dois bancos, que se encontram a avaliar restrições regulatórias em diferentes jurisdições. O próprio UBS está a analisar os riscos potenciais que a fusão com o Credit Suisse ou outra opção possa ter para o seu negócio.

O UBS tem um valor de mercado de 56,6 mil milhões de dólares, enquanto o Credit Suisse, depois de perder 2,7 mil milhões esta semana, tem um market cap de 8 mil milhões.

Do lado do banco central, o objetivo passa por chegar a um acordo sobre uma solução simples e direta antes da abertura dos mercados na segunda-feira.

Nenhuma das partes envolvidas neste processo quis fazer comentários.

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EUA investigam TikTok por espionagem a jornalistas norte-americanos

  • Lusa
  • 17 Março 2023

O Departamento de Justiça dos EUA está a investigar a empresa chinesa ByteDance, proprietária do TikTok, por espiar duas jornalistas americanas que cobrem o setor de tecnologia.

O Departamento de Justiça dos EUA está a investigar a empresa chinesa ByteDance, proprietária do TikTok, por espiar duas jornalistas americanas que cobrem o setor de tecnologia, publicaram hoje meios de comunicação norte-americanos.

A primeira a avançar a informação foi a jornalista da revista Forbes, Emily Baker-White, uma das duas cujos dados foram obtidos irregularmente por funcionários da ByteDance, que foram demitidos após a empresa reconhecer o ocorrido, em dezembro de 2022.

Segundo a Forbes, que cita fontes ligadas à investigação, o FBI também tem está a realizar entrevistas sobre o ocorrido, embora não esclareça se as investigações estão relacionadas.

Também o jornal New York Times confirmou a investigação do Departamento de Justiça norte-americano, que segundo as suas fontes foi lançada no final do ano passado.

Em dezembro, a empresa chinesa disse em comunicado que condenava “firmemente” as ações dos funcionários e que não trabalhavam mais para a empresa. Além disso, prometeu colaborar com qualquer investigação.

Os funcionários supostamente acederam a dados como endereços IP de jornalistas e vários dos seus contactos enquanto tentavam determinar se houve vazamento de documentos e conversas internas, relata o The New York Times.

A notícia surge numa altura em que as autoridades norte-americanas estão a endurecer a postura em relação à rede social TikTok, justificando que teme poder ser utilizada para recolher dados que vão parar ao governo chinês.

Em fevereiro, a Casa Branca deu às agências federais dos EUA 30 dias para remover a rede social de todos os dispositivos eletrónicos do governo.

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Redução dos preços nos supermercados “só se vai sentir nos próximos meses”

  • Ana Petronilho
  • 17 Março 2023

O diretor-geral da Associação Portuguesa de Distribuição (APED) refere que "só agora os preços vão ser renegociados", avisando que um ajuste nos valores dos produtos alimentares não será imediato.

A redução dos preços dos alimentos nos supermercados só se vai fazer sentir “nos próximos meses”, tendo em conta que “só agora vão ser renegociados”, avisa o diretor-geral da Associação Portuguesa de Distribuição (APED).

Gonçalo Lobo Xavier elogiou as mais recentes declarações do ministro da Economia, António Costa Silva, rejeitando a ideia de fixar preços. Em declarações à SIC Notícias, o porta-voz das retalhistas defendeu que a autorregulação “é o melhor instrumento que temos” para reduzir os valores dos alimentos nos supermercados e hipermercados.

“As declarações [de Costa Silva] só pecam por tardias porque o ministro vem aceitar um dado objetivo. Os preços têm vindo a aumentar na cadeia de distribuição por uma razão objetiva: durante um ano os produtos aumentaram ao produtor agrícola 35,9%, na indústria alimentar 31,7% e nos retalhistas aumentou 19,9%”, contabilizou.

Portanto, sublinha o diretor-geral da associação que representa marcas como o Continente ou o Pingo Doce, “subiram menos os preços, em relação ao que os fornecedores aumentaram”. “Isto não é nenhum passa culpas, é a realidade”, rematou Gonçalo Lobo Xavier.

Gonçalo Lobo Xavier, diretor-geral da APED, em entrevista ao ECO - 19ABR22
Gonçalo Lobo Xavier, diretor-geral da APEDHugo Amaral/ECO

Uma semana depois da polémica conferência de imprensa em que o ministro aludiu a um “comportamento completamente dissonante” das retalhistas, a APED diz que, desta vez, António Costa Silva “veio colocar a questão de forma séria”, estando “certo” ao defender que a concorrência “é benéfica para os consumidores”.

Até porque, completa Gonçalo Lobo Xavier, é a livre concorrência entre as empresas do setor que “vai permitir que haja preços mais baixos — porque nenhuma empresa quer perder clientes” para concorrentes que pratiquem valores inferiores. Neste cenário, a fixação de preços é “uma contradição dos termos” porque “se há setor concorrencial em Portugal é o da distribuição alimentar”.

Ninguém está a ganhar dinheiro. Todos estamos a sentir pressão na cadeia de valor, que é sentida de igual forma. Não há ninguém contente com o aumento dos preços.

Gonçalo Lobo Xavier

Diretor-geral da APED

Questionado ainda sobre o aumento expressivo registado nos produtos alimentares em Portugal, o dirigente da APED garantiu ainda que “ninguém está a ganhar dinheiro”. “Todos estamos a sentir pressão na cadeia de valor, que é sentida de igual forma. Não há ninguém contente com o aumento dos preços”, rematou Gonçalo Lobo Xavier.

Estas declarações surgem um dia depois de a CEO da Sonae, que detém os supermercados Continente, vir alertar que “tentar fixar preços é querer prateleiras vazias”. Cláudia Azevedo contrapôs, na conferência de imprensa para a apresentação dos resultados de 2022, que devia antes haver apoios aos produtores para enfrentarem aumentos de preços e ajudas para subir os rendimentos das famílias, que estão a comprar menos e bens de menor valor.

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