TAP aumenta eficiência nos consumos, mas emissões totais de CO2 subiram 53%
Em 2022, a TAP viu os consumos de combustível e emissões de CO2 por passageiros baixarem, ainda que as emissões totais tenham disparado mais de 50%.
A TAP reduziu o consumo de jet fuel e baixou os níveis de emissões de dióxido de carbono (CO2) por passageiro, no ano passado. No entanto, as emissões totais da companhia aérea subiram mais de 50%, acompanhadas por um aumento no número de partidas e de passageiros.
De acordo com o relatório de sustentabilidade da companhia aérea, divulgado esta quarta-feira, o consumo de jet fuel, combustível utilizado para alimentar as aeronaves, caiu 18,8%, de 4,16 litros por quilómetro por passageiro (l/pkm), em 2021, para 3,38 l/pkm, em 2022. Esta quantidade abasteceu as 93 aeronaves da companhia naquele ano, menos uma do que em 2021.
Quanto às emissões de CO2, a transportadora aérea concretizou uma redução de 19,1% nos quilos por quilómetro por passageiro (kg/pkm), de um ano para o outro. Segundo o relatório, a transportadora tinha emitido 10,45 kg/pkm de CO2 em 2021, e no ano seguinte esse valor situou-se nos 8,45 kg/pkm.
Segundo o relatório, a redução verificada no consumo e emissões por passageiro deve-se, essencialmente, “ao trabalho desenvolvido ao nível de modernização da frota, medidas de eficiência energética e gestão de combustíveis“.
Além disso, a TAP refere ter apostado em novas tecnologias e programas colaborativos como o Fuel Conservation, estratégia que visa incentivar as companhias aéreas a fazerem um consumo mais eficiente de jet fuel ou procurarem por alternativas de combustível mais sustentáveis.
No entanto, olhando para os dados relativos às emissões totais de CO2 emitidas naquele ano, a companhia aérea revela que estas aumentaram 53%. Em 2022, a TAP libertou 5.285.652 toneladas de dióxido de carbono.
Nesse ano, apesar de a frota ter ficado com menos uma aeronave (93 no total), o número de partidas subiu 74,9% para 107.856, das quais foram transportados 13.759 passageiros (uma subida de 136,1% quando comparado com o ano anterior).
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