Dstgroup quer contratar 400 pessoas até 2024. Trabalhadores vão ter creche no campus de Braga
Nos próximos dois anos, o grupo português quer construir em Braga uma creche para os filhos dos trabalhadores.
O dstgroup quer contratar 400 pessoas até 2024 e, em junho, vai realizar um open day no campus de Braga do grupo que atua na área de construção, energias renováveis ou telecomunicações. A empresa, que aumentou para 800 euros o salário mínimo em Portugal, quer “nos próximos dois anos” abrir uma creche no campus para os filhos dos trabalhadores.
Com 2.700 trabalhadores, o grupo português quer reforçar as equipas e, para isso, vai realizar a 2 de junho, às 10h00, em Braga, um open day. Quer contratar perfis diversos como preparadores de obra, condutores-manobradores, motoristas e encarregados, eletricistas, diretores de obra, canalizadores, eletromecânicos, mecânicos, eletricistas auto, serralheiros mecânicos, soldadores, serralheiros, operadores CNC e pessoas para a área da inovação e da carpintaria.
Além da ação de recrutamento – com momentos networking e de speed meeting –, o open day inclui também um peddy paper, dando a conhecer as várias empresas presentes no complexo, como a bysteel ou a dte, bem como os restaurantes do complexo, os jardins – com obras de arte – e os espaços de lazer disponíveis.
Num setor que se debate com a escassez de talento, esta é apenas uma das iniciativas levadas a cabo pela empresa para atrair talento. “As estratégias que temos levado a cabo consistem na participação em feiras de emprego em universidades, politécnicos e outras iniciativas governamentais de Norte a Sul do país. Para além disso, temos promovido iniciativas de employer branding e de employee experience como forma de atrair e reter talento”, adianta José Machado, diretor de RH, ao ECO Trabalho.
A nossa ideia é ir avaliando e pagando salários acima do mínimo nacional, valorizando cada vez mais a mão de obra, sobretudo no setor de engenharia e construção, no qual as necessidades de mão de obra continuarão a ser fundamentais e relevantes para o desenvolvimento do país, nomeadamente com o PRR.
O grupo também tem vindo a recorrer ao recrutamento no mercado externo para contornar a indisponibilidade de mão de obra. “Temos recrutado lá fora, o que tem ajudado a suprir as nossas necessidades de mão-de-obra. As alterações que ocorreram recentemente com os novos vistos de trabalho têm facilitado os processos”, admite José Machado.
Creche para os filhos dos colaboradores
Desde o início do ano que, para “combater a precariedade laboral, promover a captação e a retenção de talento e proporcionar bem-estar e qualidade de vida aos seus trabalhadores”, o salário base de entrada na empresa aumentou de 740 euros para 800 euros/brutos – a que se soma o “subsídio de alimentação, seguro de vida, seguro de saúde e mais de 70 outros benefícios em diversas áreas” –, valor acima do salário mínimo nacional, de 760 euros. Mas o DRH do grupo admite que esse parâmetro está sob constante análise face ao clima concorrencial no setor.
“A nossa ideia é ir avaliando e pagando salários acima do mínimo nacional, valorizando cada vez mais a mão-de-obra, sobretudo no setor de engenharia e construção, no qual as necessidades de mão de obra continuarão a ser fundamentais e relevantes para o desenvolvimento do país, nomeadamente com o PRR”, afiança José Machado.
E também reforçar o pacote de benefícios que a empresa tem disponível para os trabalhadores. Consultas gratuitas de medicina geral, dentária e psicologia, uma biblioteca, diversos campos de futebol, ténis e padle, serviço de manicure e salas de descanso e meditação são alguns dos espaços no campus que estão disponíveis para os trabalhadores.
“Nos próximos dois anos prevemos conseguir colocar em funcionamento uma creche, no nosso campus, para os filhos dos nossos trabalhadores”, revela o DRH. Nos planos está ainda “identificar novas formas que tragam uma valorização para o salário emocional dos nossos trabalhadores”.
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