Chega quer prolongar comissão de inquérito à TAP por mais três meses
O Chega considera insuficientes as audições realizadas "para alcançar em plenitude a verdade material dos factos investigados" e, por isso, pede a prorrogação do prazo da comissão de inquérito à TAP.
O Chega pediu esta sexta-feira a prorrogação do prazo da comissão parlamentar de inquérito à TAP por mais três meses, pretendendo ainda voltar a ouvir o ministro das Infraestruturas, João Galamba, e a sua chefe de gabinete, Eugénia Correia.
O presidente e deputado suplente do partido nesta comissão, André Ventura, apresentou, em declarações aos jornalistas, os dois requerimentos a entregar na comissão parlamentar de inquérito da TAP e que serão depois apreciados.
O Chega, segundo o texto disponibilizado, pede a “prorrogação do prazo temporal dos trabalhos da comissão parlamentar de inquérito à tutela política da gestão da TAP”, considerando insuficientes as audições realizadas “para alcançar em plenitude a verdade material dos factos investigados”.
“Os esclarecimentos até ao momento apurados não se consideram bastantes para em segurança poderem contribuir para o dirimir das diferenças, senão mesmo contradições transmitidas em muitos casos aos deputados presentes”, acrescenta.
Por este motivo, o partido pretende que o presidente da comissão diligencie “no sentido de se proceder à prorrogação do prazo temporal dos trabalhos” por um prazo de três meses.
Em 19 de maio, o plenário da Assembleia da República já tinha aprovado a prorrogação do prazo de funcionamento da comissão parlamentar de inquérito à TAP por 60 dias para conseguir “realizar todas as audições requeridas e acordadas”.
A data inicial prevista para a conclusão dos trabalhos era 23 de maio, mas com esta prorrogação aprovada estende-se agora até ao final de julho, estando a votação do relatório final prevista para 13 de julho.
O Chega também formalizou o requerimento para uma nova audição do ministro das Infraestruturas, João Galamba e da sua chefe de gabinete, Eugénia Correia.
Segundo o texto, depois das audições de João Galamba, do seu antigo adjunto Frederico Pinheiro e de Eugénia Correia, o Chega considera que resultaram “várias, nítidas e incontornáveis contradições quanto às ocorrências alegadamente verificadas no Ministério das Infraestruturas bem como no que respeita, em seu resultado, da atuação do SIS na recuperação do computador de trabalho” do antigo adjunto.
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