OZ Energia compra fornecedora de gás canalizado Digal

  • Lusa
  • 23 Junho 2023

Oz Energia, de Manuel Champalimaud, comprou empresa portuguesa que comercializa gás canalizado para os concelhos de Cascais, Oeiras e Sintra.

A OZ Energia, do grupo Manuel Champalimaud, notificou a Autoridade da Concorrência (AdC) da compra da Digal e as observações sobre esta operação devem ser enviadas no prazo de até 10 dias úteis, foi anunciado.

“A Autoridade da Concorrência recebeu, em 20-06-2023, a notificação prévia de uma operação de concentração de empresas […]. A operação de concentração em causa consiste na aquisição pela OZ Energia , detida pela Manuel Champalimaud, do controlo exclusivo sobre a Digal”, lê-se no aviso publicado no portal da Concorrência.

As observações sobre esta operação devem ser remetidas, no prazo de 10 dias úteis, contados após a publicação do aviso, para a AdC.

A Digal dedica-se à distribuição e comercialização de gás de petróleo liquefeito embalado, canalizado (para os concelhos de Cascais, Sintra e Oeiras) e a granel e também a outras atividades como a comercialização de painéis solares.

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Ir ao espaço? Caçar tornados? Portugal fora do radar do turismo extremo

  • Ana Petronilho
  • 23 Junho 2023

Viagens de extremo e de adrenalina são um nicho que parece estar em ascensão, mas em Portugal não há muitos clientes com capacidade financeira para pagar este tipo de experiências.

O turismo extremo é um nicho que parece estar em ascensão, mas, para já, Portugal está fora do radar deste mercado. Sem turistas portugueses com capacidade financeira para suportar os preços de centenas de milhares de euros para atividades extremas, e sem empresas que promovam ou que criem atividades de adrenalina, não existe em Portugal um mercado ligado a este nicho.

Como destino de viagens radicais, “somos um país pacífico, não temos montanhas altas e sobra-nos, portanto, o mar”, diz ao ECO a consultora especializada em turismo, Neoturis. Neste segmento, não sendo uma atividade vendida como turística, existe o caso do surf no Canhão da Nazaré, “que, não tendo expressão em termos de procura turística direta, tem contribuído em muito para a imagem de Portugal e o desenvolvimento turístico da zona e do surf”, ressalva a Neoturis.

A médio prazo, como destino deste tipo de atividades, “podemos, a médio prazo, pensar em mergulhos a grande profundidade”, mas para que isso aconteça “terão de ser identificados locais com fauna/flora ou formações rochosas interessantes”, sublinha ainda a consultora.

E apesar de ser cada vez mais alargado o leque de opções destas atividades, mesmo a nível internacional “o mercado de viagens radicais, com adrenalina continua a ser um nicho” considera ainda a Neoturis apontando várias razões. Desde logo, “várias dessas viagens, ao fundo do mar ou ao espaço, por exemplo, têm um custo muito elevado, só ao alcance de muito poucos” e, além disso, nos casos de escalada de alta montanha ou surfar ondas gigantes, quem faz estas atividades “tem de ter conhecimentos técnicos muito avançados” o que faz com que “o potencial de procura seja restrito”. Há ainda viagens para países em guerra, que “atraem um número reduzido de procura por razões óbvias”, remata a consultora.

Dentro deste segmento do turismo, em Portugal o único caso conhecido é o do empresário Mário Ferreira que, no verão do ano passado, foi o primeiro turista espacial nacional ao fazer uma viagem suborbital de dez minutos a bordo de uma nave da empresa aeroespacial norte-americana Blue Origin, dirigida pelo magnata Jeff Bezos. Segundo a imprensa, o voo ao espaço, através desta empresa, pode custar entre 200 mil e 300 mil dólares (195 mil a 293 mil euros). (Mário Ferreira é acionista do ECO.)

A expedição da OceanGate ao fundo do Atlântico para visitar os destroços do Titanic – que terminou com a implosão do submersível e na morte dos cinco tripulantes – é apenas um dos exemplos de um tipo de turismo que, segundo a Reuters, “está em ascensão” para quem pode pagar, neste caso, 250 mil dólares por pessoa e para quem procura adrenalina.

Mas há outros exemplos de turismo extremo.

Viagem ao espaço

As viagens ao espaço arrancaram em força no verão de 2021, em plena pandemia, numa demonstração da competição que existe entre os três empresários milionários Jeff Bezos, Elon Musk e Richard Branson que acreditam que no futuro haverá turismo orbital em massa. Depois de alguns testes, a Virgin Galactic, de Branson, disse, na semana passada, que vai lançar o primeiro voo espacial comercial, chamado Galactic 01, entre 27 e 30 de junho deste ano, sendo que os bilhetes têm valores que flutuam entre 250 mil dólares e 400 mil dólares (entre 230 mil euros e cerca de 370 mil euros, à atual taxa de câmbio).

Mas já antes, desde junho de 2021, que a Blue Origin, de Bezos, está a operar voos de dez minutos ao espaço, atingindo uma altitude de 106 quilómetros, sendo que o primeiro bilhete para o primeiro voo foi vendido 28 milhões de dólares (cerca de 26 milhões de euros). Os passageiros sentem a microgravidade e flutuam alguns minutos, antes de regressar à terra.

a empresa de Musk, a SpaceX, quer levar os passageiros à Lua e a Marte, mas ainda não tem data para o voo comercial. Inicialmente previsto para o verão de 2023, os voos foram adiados depois de, em abril, um foguetão de teste ter explodido minutos depois de ter descolado. Os planos de Musk passam por voos de três dias a circular a Lua a 200 quilómetros de distância da superfície lunar. O primeiro bilhete foi comprado por um milionário japonês, Yusaku Maezawa, que tem uma fortuna avaliada em 1,7 mil milhões de dólares.

Voos de balão à volta do mundo

Antes de apostar no espaço, Branson investiu em viagens de balão de ar quente, com planos para dar à volta ao mundo. Em 1991, tornou-se a primeira pessoa a atravessar o Pacífico e, nas últimas décadas, já levou a outros empresários milionários a fixar outros recordes de distância, altura e duração dos voos de balão de ar quente.

Além disso, ainda em atividades extremas no ar, há quem faça voos de 45 minutos de heli-esqui, voos de helicóptero em que os esquiadores são transportados para encostas remotas a cerca de quatro mil metros de altitude, tendo sido lançados nas montanhas de neve dos Himalaias, entre a Índia e o Paquistão.

Caça tornados

Nos Estados Unidos, na região entre o Texas e o Nebrasca tem atraído cada vez mais pessoas que procuram viver experiências extremas ligadas à natureza, com a região a ser conhecida como a meca para os caça tornados.

Os aventureiros que querem assistir de perto a tornados e furacões, organizam-se em circuitos com guias e são acompanhados por equipamentos de meteorologia de alta tecnologia para captar fotografias e sentir a fúria da natureza.

Expedições ao Polo Sul

No campo das expedições, há quem pague cerca de 100 mil dólares (90 mil euros) para caminhar até ao polo Sul, através da White Desert Antarctica, uma empresa fundada em 2005 por Patrick Woodhead, um antigo explorador polar. Esta operadora organiza viagens que passam por caminhadas e estadias no Whichaway Camp, o único alojamento na região mais a sul do planeta.

Há ainda quem opte por escalar o Monte Evereste, onde existe o pico mais alto do mundo com 8.848 metros de altitude, tendo como guia o antigo alpinista americano Garrett Madison. Estas expedições duram semanas e têm o custo de 93.500 dólares por pessoa (cerca de 86 mil euros à atual taxa de câmbio).

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Digital é mais eficiente na construção de marca, dizem marketeers

Embora a maioria considere que o digital é mais eficiente na construção de marca, mais de 40% dos inquiridos não acredita que seja necessária uma estratégia ou atuação diferente no online e offline.

Há mais marketeers (86,7%) a considerar que a construção de uma marca é mais eficiente através dos meios digitais do que dos meios offline (80,1%). A conclusão surge de um estudo feito pela Marketing Week com o apoio da Kantar, e que contou com respostas de mais de 1300 marketeers.

Esta perceção é mais expressiva entre os marketeers B2B (38,3%) do que entre os profissionais B2C (34,9%). Por outro lado, os marketeers B2C (37,4%) veem mais positivamente as capacidade dos canais offline em ajudar na construção da marca do que os marketeers B2B (30,1%).

“É importante observar, no entanto, que tanto os marketeers B2B como B2C ou a sua junção, consideram o digital mais eficaz na construção das marcas do que o offline”, aponta a Marketing Week.

Esta tendência para o digital é verificável entre os profissionais, independentemente dos diferentes tamanhos das suas empresas de trabalho, com uma especial incidência nos trabalhadores de pequenas e médias empresas (menos de 250 trabalhadores):

Há uma maior percentagem de marketeers a trabalhar para pequenas e médias empresas que acreditam que o digital (83,3%) é eficiente do que o offline (74,7%). O mesmo se sucede nas empresas maiores, onde 90% dos marketeers consideram o digital como uma ferramenta mais eficiente na construção de marca em comparação com 85,6% que acreditam no mesmo mas para os meios offline.

No entanto, mais de 40% dos inquiridos não acredita que a construção de uma marca necessite de uma estratégia ou atuação diferente no online e offline. Por outro lado, existe uma percentagem próxima mas ligeiramente mais elevada (45,7%) de inquiridos que considera que as estratégias para o digital e para o offline devem ser tidas em conta separadamente.

A razão desta contradição parece estar relacionada com a dimensão da empresa onde trabalham os profissionais de marketing, tendo em conta que, dentro das pequenas e médias empresas, 47,5% dos marketeers não acreditam na necessidade de uma atuação diferente consoante o canal (30% acreditam que sim), enquanto que mais de metade (52,8%) dos marketeers de empresas de grandes dimensões acreditam que é necessária uma atuação diferente (34,8% dizem que não é necessário).

Embora seja especulação considerar que o orçamento é a razão subjacente a estas considerações, o investimento nos meios digitais subiu 48,3%, enquanto o alocado aos meios offline registou uma quebra de 25,6%, observa a Marketing Week.

Já no que diz respeito a conseguir medir a eficácia das campanhas, mais de dois terços dos inquiridos (71,8%) considera que é fácil conseguir medir a eficácia de campanhas digitais, enquanto apenas 38,1% afirma o mesmo em relação a campanhas offline.

Esta perceção, de que é fácil medir a eficácia das campanhas nos meios digitais, parece ser consonante entre os profissionais B2B e B2C, com a maioria (em ambos os grupos e em percentagens aproximadas) a considerá-lo: 70,8% dos marketeers B2B e 67,2% dos B2C.

Em sentido contrário, 37,3% dos marketeers B2B considera fácil a medição da eficácia de campanhas offline, numa percentagem ligeiramente mais reduzida quando comparada com a dos profissionais de marketing B2C (43,5%).

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Amorim Luxury lança JNcQUOI Rosé para celebrar o verão

O JNcQUOI Rosé é produzido em parceria com a Château Saint-Maur, produtor da região de Provence, em França, e com o master of wine Liam Steveenson.

JNcQUOI Rosé, a mais recente entrada na carta de vinhos da Amorim Luxury, foi lançado esta sexta-feira, Dia Internacional do Rosé, para celebrar o verão. O primeiro rosé da marca resulta de uma colheita de 2022 oriunda de Côtes de Provence – “denominação de origem protegida e considerada uma das melhores regiões produtoras de vinho rosé”.

O vinho, de “fácil harmonização” e que apresenta “uma cor rosa brilhante, com notas de fruta fresca e final de boca persistente“, é “a escolha perfeita para acompanhar alguns dos pratos mais emblemáticos do JNcQUOI, tais como Phad Thai, Sashimi de Carabineiro, Royal de Marisco ou Hot Dog de Lavagante”, refere-se em nota de imprensa.

O JNcQUOI Rosé é produzido em parceria com a Château Saint-Maur, produtor da região de Provence, em França, e com o master of wine Liam Steveenson.

O vinho será dado a provar nos espaços da marca por 11 euros/copo, podendo também ser adquirido no formato garrafa (75 cl.) no Delibar – loja do JNcQUOI Avenida – por 28 euros.

A gama de vinhos JNcQUOI, lançada há dois anos, conta já com dois vinhos brancos, dois vinhos tintos e um vinho fortificado da Madeira.

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Pilotos da TAP aprovam novo acordo de empresa. Cortes salariais acabam

A assembleia do Sindicato dos Pilotos de Aviação Civil aprovou as novas condições laborais negociadas com a administração da TAP. Acordo acaba com cortes salariais.

Os pilotos da TAP deram esta sexta-feira luz verde às novas condições laborais negociadas com a administração da TAP, liderada por Luís Rodrigues. O acordo de empresa, que vai vigorar até 2026, foi aprovado com mais de 80% de votos a favor. Ao que ECO apurou, a proposta contempla o fim dos cortes salariais.

“No seguimento das negociações conduzidas pela Direção SPAC e a nova Gestão da TAP, elaborou-se a proposta de Acordo de Empresa (AE) hoje aprovada aos Pilotos na Assembleia, que teve a participação (presencial ou por procuração) de 647 Associados e registou 541 votos a favor (83,6% dos votantes)”, afirma o sindicato em comunicado.

É com enorme satisfação que o SPAC informa a aprovação do novo AE, no seguimento das negociações com a TAP, que incluem as alterações necessárias e que satisfazem ambas as partes, no respeito pelas opções escolhidas por todos os Pilotos num survey“, congratula a estrutura sindical.

Todo o processo negocial foi conduzido de forma responsável e empenhada, visando encontrar soluções equilibradas que garantam os direitos e as condições de trabalho dos Pilotos, ao mesmo tempo em que atendem às necessidades e desafios da TAP.

SPAC

O SPAC salienta “que todo o processo negocial foi conduzido de forma responsável e empenhada, visando encontrar soluções equilibradas que garantam os direitos e as condições de trabalho dos Pilotos, ao mesmo tempo em que atendem às necessidades e desafios da TAP”.

O acordo de empresa, que se aplica apenas aos trabalhadores sindicalizados, “entra em vigor cinco dias após a sua publicação no Boletim do Trabalho e Emprego, até 31 de dezembro de 2026”. Não sendo denunciado, é automática e sucessivamente renovado por períodos de 12 meses.

Ao que o ECO apurou, o acordo põe fim aos cortes salariais de 20%. A expectativa é que as novas condições remuneratórias se apliquem a partir de agosto.

O sindicato salienta que com o novo AE, o SPAC e a TAP procuram “estabelecer condições adequadas de prestação de trabalho que potenciem a competitividade da empresa, contribuir para a rentabilidade da operação, proporcionando a garantia de emprego aos pilotos, intensificar a cooperação entre as partes num ambiente de confiança e respeito mútuo, estabelecer mecanismos para a resolução de diferendos e manter e promover a paz social“.

Os acordos de empresa com as várias classes profissionais da companhia aérea que vigoravam antes da pandemia foram denunciados ainda pela gestão anterior, liderara por Christine Ourmières-Widener, para serem negociados novos que irão substituir os acordos temporários de emergência.

Desde o ano passado que a TAP tem vindo a amenizar o impacto dos ATE, nomeadamente com a redução dos cortes salariais, que no caso dos pilotos chegaram aos 45%. Este ano vigora uma redução de 20% acima de 1.520 euros mensais, como acontece com os restantes trabalhadores.

A negociação da transportadora com os sindicatos acontece numa altura em que o Governo pôs já em marcha a reprivatização, com a aprovação de uma resolução de Conselho de Ministros que mandata a Parpública para contratar duas entidades para fazer a avaliação da TAP.

O ministro das Finanças alertou, na sua recente audição na comissão parlamentar de inquérito, que apesar da melhoria dos resultados da TAP, não pode haver um menor controlo sobre os custos, nomeadamente com salários, apelando à aprovação de acordos coletivos mais modernos e alinhados com o setor a nível europeu.

“Discordo que, por temos resultados positivos, simplesmente as dificuldades desapareceram e podemos entrar num processo de menor controlo sobre os custos operacionais. Seria um erro e poria em causa o sacrifício já feito pelos trabalhadores“, afirmou Fernando Medina.

(notícia atualizada às 19h37)

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Start Campus liga “parcialmente” mega data center em Sines em outubro

  • Lusa
  • 23 Junho 2023

“A primeira fase vai arrancar em operação a partir de outubro [e] a segunda fase está neste momento em processo de licenciamento", segundo administrador jurídico e de sustentabilidade da Start Campus.

O primeiro edifício da Start Campus, empresa responsável pela construção do mega centro de dados, em Sines (Setúbal), começa a “operar parcialmente” em outubro, estando a decorrer o licenciamento para a segunda fase do projeto.

A primeira fase vai arrancar em operação a partir de outubro [e] a segunda fase está neste momento em processo de licenciamento“, sendo que o objetivo é ter o projeto “licenciado até ao final do ano”, avançou à agência Lusa o administrador jurídico e de sustentabilidade da Start Campus, Rui Oliveira Neves.

De acordo com o responsável, que falava à margem da entrega dos prémios do projeto comunitário GAMMA, em Sines, os calendários e os orçamentos “são para cumprir”, estando previsto o arranque das operações em outubro em “um terço do edifício” por “questões técnicas ligadas à infraestrutura elétrica”.

A partir de outubro começamos a operar parcialmente e, depois, mais dois meses, no princípio do ano, teremos a totalidade da capacidade já a funcionar”, especificou.

Segundo Rui Oliveira Neves, a segunda fase do projeto compreende a construção de “cinco edifícios com o máximo de até 480 megawatts [MW] de capacidade a instalar de servidores”, numa “grande escala industrial de processamento de dados”, explicou o responsável.

Após o licenciamento da segunda fase do projeto, a empresa tem como objetivo arrancar com a construção dos edifícios, no âmbito de “um plano que se estende de 2024 a 2028”. “Não é possível construir os cinco edifícios ao mesmo tempo, em primeiro lugar, por uma questão de segurança”, e, em segundo lugar, pela “necessidade de mão-de-obra” tendo em conta “a capacidade da região para ter vários projetos ao mesmo tempo” e os investimentos em curso neste território, acrescentou.

A intenção, indicou, é “adaptar a cadeia de valor local”, uma vez que 80% da mão-de-obra “é portuguesa e a maioria dos concelhos de Sines e Santiago do Cacém”.

Instado pela Lusa a divulgar alguns dos clientes que irão operar no mega centro de dados, o administrador da Start Campus avançou apenas que serão os “grandes players internacionais que trabalham na dimensão do processamento de dados”.

“Nós damos uma infraestrutura de dimensão industrial para processamento de dados, depois os clientes farão o que entenderem do ponto de vista da comunicação. O que queremos é entregar um projeto a funcionar com um nível de qualidade que é de standard mundial e com um aproach na sustentabilidade”, frisou.

O responsável garantiu ainda que a empresa “não podia estar mais satisfeita” com a instalação do projeto no Complexo Industrial de Sines. “Um projeto com dimensão industrial, seja ele de infraestruturas digitais, seja de indústrias mais convencionais, em Sines encontra uma localização favorável para se desenvolver porque é uma região que está preparada e está a funcionar nessa escala”, considerou.

Para o responsável, o posicionamento geoestratégico de Sines permite “usar o Atlântico como porta de entrada e de saída para dados para a América do Norte, América do Sul, Oeste Africano, Mediterrâneo e Norte da Europa”.

A Start Campus é responsável pelo desenvolvimento do projeto SINES, um campus Hyperscaler Data Centre com capacidade de 495MW, num investimento de até 3,5 mil milhões de euros.

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Mutares assina compra da Efacec com Governo. Negócio fechado no terceiro trimestre

  • ECO
  • 23 Junho 2023

O fundo alemão Mutares chegou a acordo com o Estado para a compra da Efacec. Em comunicado, adianta que o negócio ficará concluído no terceiro trimestre deste ano.

A alemã Mutares assinou a acordo com o Governo para a compra da Efacec. Em comunicado, o fundo adianta que o negócio deverá ficar concluído no terceiro trimestre deste ano. Continuam sem ser conhecidos os detalhes financeiros do acordo.

“Estamos muito felizes em anunciar a nossa segunda aquisição em 2023. Estou convencido de que, com a nossa experiência operacional e as tendências em curso no setor da energia, podemos continuar a desenvolver o potencial da empresa e colocá-la de novo no caminho do crescimento sustentável”, salienta o responsável de investimento da Mutares, Johannes Laumann.

O fundo alemão refere apenas que a Efacec é uma “excelente opção” para o seu portefólio e que “beneficiará de uma relevante plataforma que ajudará a canalizar melhorias de valor, permitindo que a empresa recupere a sua posição de liderança no mercado e regresse à trajetória de crescimento.

No início de junho, o Governo anunciou a venda da Efacec ao fundo Mutares, sem revelar quaisquer dados do plano de reestruturação, nomeadamente as perdas a assumir pela banca e pelos obrigacionistas e o próprio Estado, nem sequer o valor a pagar pelo fundo pela aquisição dos 71,73% do capital.

Para concluir formalmente a operação será necessário passar pela avaliação da Direção-Geral da Concorrência da União Europeia e pelos credores – bancos e obrigacionistas -, que terão de perdoar parte da dívida

O Estado injetou 132 milhões de euros na Efacec, a que se somam mais 85 milhões de euros em garantias. A empresa tinha uma exposição à banca de 150 milhões, dos quais os referidos 85 milhões garantidos pelo Estado, e os obrigacionistas detêm 58 milhões em títulos de dívida.

A companhia liderada por Ângelo Ramalho fechou o ano com um prejuízo operacional de 90,6 milhões de euros e um resultado líquido consolidado negativo de cerca de 52 milhões, enquanto os capitais próprios revelam também uma situação líquida negativa de 50 milhões de euros (e ainda assim ajudada por 66 milhões de crédito fiscal por impostos diferidos).

(Notícia atualizada às 18h51 com mais informação)

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Há inquilinos sem apoio à renda porque senhorios não comunicaram informação ao Fisco

  • Joana Abrantes Gomes
  • 23 Junho 2023

Atualizações de renda em contratos antigos ou transmissões de titulares por divórcio, morte ou separação não foram comunicados às Finanças, impedindo os arrendatários de receber o apoio à renda.

Alguns senhorios não comunicaram às Finanças as atualizações de rendas resultantes de transmissões dos contratos a novos titulares, na sequência de morte, divórcio ou separação, ou da aplicação da reforma do arrendamento, que data de 2012, no caso de contratos antigos, falhando assim o pagamento devido de Imposto do Selo e impedindo vários inquilinos de poderem beneficiar do novo apoio à renda.

A denúncia é feita pela Associação dos Inquilinos Lisbonenses (AIL), que, em comunicado, nota que, em regra, são os “mais idosos e de rendimentos reduzidos” que ficam impedidos de beneficiar do subsídio que começou a ser pago pelo Governo esta semana.

O Fisco não processa o respetivo apoio à renda porque os proprietários, “por desleixo ou ignorância”, não cumpriram “as suas obrigações comunicacionais e fiscais”, avança a associação.

No entanto, a AIL aponta também o dedo ao Governo, que “devia, e tinha mesmo a obrigação, de ter em conta esta situação, uma vez que não era desconhecida”, defende.

A AIL apela, nesse sentido, para que o Executivo altere o diploma que aprova e regulamenta a medida do apoio à renda, inserida no pacote Mais Habitação, de modo a “cobrir situações alheias aos inquilinos” — “a quem não foi concedida a possibilidade de reclamar ou de comunicar estas situações à AT que, à posteriori, desenvolveria as diligências para cobrar junto dos senhorios o imposto de selo ou outras obrigações fiscais”.

Com efeito, o diploma que prevê o apoio às rendas — que começou a ser pago em maio aos beneficiários de apoios da Segurança Social e, nesta semana, aos restantes — determina que a Autoridade Tributária (AT) tenha em conta, no cálculo do apoio, o valor da renda que foi declarado para efeitos de Imposto do Selo.

Segundo o diploma, “o valor da renda mensal, para efeitos do presente apoio, corresponde ao valor da renda comunicado através da declaração modelo 2 do imposto do selo, à AT”. É obrigatório entregar esta declaração no momento da assinatura do contrato, como também cada vez que a renda for aumentada além das normais atualizações à inflação.

No comunicado, a associação liderada por António Machada critica ainda o despacho interno do Ministério das Finanças, que alterou o critério dos rendimentos dos inquilinos para efeitos de cálculo do apoio à renda, considerando que “viola grosseiramente a lei”.

“Os recuos e contradições do Governo e da maioria que o apoia no que respeita ao pacote Mais Habitação, que poderia e deveria ter sido uma oportunidade para resolver alguns dos mais candentes problemas da habitação, acabam por contribuir para o seu descrédito”, sublinha a AIL.

Em causa está um despacho que, na prática, inclui no cálculo da taxa de esforço com a renda e consequente valor do apoio rendimentos que não são de englobamento obrigatório, o que poderá conduzir a um corte na prestação do subsídio ou mesmo à exclusão da lista de beneficiários.

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Comissão sobre sustentabilidade da Segurança Social pede mais tempo e só apresenta propostas em janeiro

A comissão de peritos que vai propor medidas para garantir a sustentabilidade e diversificar fontes de financiamento da Segurança Social pediu mais sete meses para apresentar as conclusões ao Governo.

A Comissão para a Sustentabilidade da Segurança Social pediu ao Governo um adiamento do prazo para apresentar o relatório com medidas para a sustentabilidade e diversificação de fontes de financiamento, que passa assim de junho deste ano para janeiro do próximo. Este prolongamento de sete meses surge devido à “complexidade do tema”, como argumenta a comissão coordenada por Mariana Trigo Pereira.

“Dada a complexidade do tema e a diversidade de áreas em análise pela Comissão, ao abrigo do mandato que lhe foi confiado, e a necessidade de uma extensa recolha e análise de dados, cuja tempestividade condicionou o progresso dos trabalhos, a Comissão solicitou a extensão do prazo de entrega do relatório final. O novo prazo, acordado entre a Ministra e a Comissão, para entrega do Livro Verde da Comissão é 31 de janeiro de 2024”, lê-se no comunicado.

Os trabalhos têm-se focado “na recolha e análise de um conjunto alargado de dados e de informação quantitativa e qualitativa, no aperfeiçoamento de ferramentas de previsão financeira, na simulação de medidas, e na auscultação, audição e inquirição”.

A comissão adianta também que já foram ouvidos “parceiros sociais; associações representativas de vários grupos da população, desde jovens que estão a entrar no mundo do trabalho a pensionistas, incluindo categorias da população que vivem situações profissionais intermitentes, atípicas ou fracamente protegidos pela segurança social, bem como especialistas de diferentes áreas disciplinares e/ou técnicas nacionais e internacionais”.

O documento final deveria ser entregue ao Executivo até 30 de junho de 2023, tendo em vista “[contribuir para uma discussão informada e alargada na matéria em causa, habilitando o Governo de forma técnica especializada e garantindo uma maior isenção e liberdade de reflexão”, segundo explicou o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, aquando o anúncio da sua constituição. Passa agora para o início do próximo ano.

A chamada Comissão para a Sustentabilidade da Segurança Social integra um grupo de especialistas constituído por Manuel Caldeira Cabral (ex-ministro da Economia), Vítor Junqueira de Almeida (diretor do Centro Nacional de Pensões do Instituto da Segurança Social) e académicos das áreas da economia e da sociologia, como Ana Alexandre Fernandes, Amílcar Reis Moreira, Armindo Silva, Maria Teresa Garcia, Noémia Goulart e Susana Peralta.

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CEO da Altri renuncia à administração da Greenvolt

José Soares de Pina desempenhava funções no conselho de administração da Greenvolt desde junho de 2021.

José Soares de Pina, CEO da Altri e administrador não executivo da Greenvolt, renunciou esta sexta-feira ao cargo nesta última empresa.

A informação é dada pela Greenvolt, num comunicado publicado na página do regulador dos mercados de capitais, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A renúncia é justificada pela conclusão do processo de separação dos negócios das fibras celulósicas e das energias renováveis, no âmbito do qual a Altri deixou de participar no capital social da Greenvolt.

José Soares de Pina desempenhava funções no conselho de administração da Greenvolt desde junho de 2021, e é CEO da Altri desde maio de 2020, lê-se na página pessoal de Linkedin do gestor. Anteriormente, foi gestor do grupo Dow Chemical, na China.

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Ministro admite rever “borlas” nos bilhetes de museus para turistas

  • Lusa
  • 23 Junho 2023

Pedro Adão e Silva admitiu esta sexta-feira rever a política de bilhetes dos museus e monumentos nacionais, para responder à pressão dos visitantes turistas.

O ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, admite rever a política de bilhetes dos museus e monumentos nacionais, para responder à pressão dos visitantes turistas.

“Há muitos descontos e gratuitidades, eles devem manter-se e até se podem alargar para os residentes em território nacional, mas há uma reflexão a fazer sobre se os turistas devem beneficiar de algumas gratuitidades”, disse Pedro Adão e Silva aos jornalistas, no final de uma apresentação, em Lisboa, sobre a reorganização da gestão da área do património cultural.

O Governo decidiu extinguir a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) e criar duas entidades públicas — o instituto Património Cultural, e a empresa Museus e Monumentos de Portugal, cujos diplomas de criação devem entrar em vigor a 1 de janeiro de 2024. “Admitimos rever a bilhética até lá”, admitiu Pedro Adão e Silva, tendo em conta “a pressão turística e a pressão que alguns monumentos têm. Muitos deles não aguentam tanta gente no seu interior e há uma reflexão a fazer”, reconheceu.

De acordo com os dados estatísticos da DGPC, em 2022, os museus, monumentos e palácios nacionais somaram 3,3 milhões de visitantes, o que representou uma recuperação de quase dois milhões de entradas face às perdas durante a pandemia da Covid-19. No entanto, os números ficam aquém dos cerca de quatro a cinco milhões, atingidos antes da pandemia, entre 2017 e 2019.

Em 2022, de entre os museus e monumentos sob alçada da DGPC, o Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, foi o mais visitado, com 870.321 entradas, seguindo-se a Torre de Belém, também na capital, com 377.780 visitantes. Ambos estão classificados pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) como Património Mundial desde 1983 e são dos mais procurados pelos turistas que passam pela capital.

Entre os museus, o mais visitado em 2022 foi o Museu Nacional do Azulejo, em Lisboa, com 202.900 visitantes, seguido do Museu Nacional dos Coches, também na capital, com 181.594 entradas, e do Museu Monográfico de Conímbriga, com 132.004 visitantes. Segundo a tutela, além da revisão da bilhética, em 2024, está prevista também uma revisão do regulamento sobre cedência de espaços sob gestão da DGPC.

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EDP Renováveis lança primeiro projeto eólico-solar em Espanha

A EDP Renováveis já tinha inaugurado, em Portugal, o primeiro projeto híbrido a operar na Península Ibérica, em janeiro deste ano.

A EDP Renováveis (EDPR) recebeu autorização para colocar em funcionamento o primeiro projeto híbrido em Espanha, que combina a geração de energia eólica e solar no mesmo local.

Situado em Santa María del Cubillo, em Ávila, o parque eólico Cruz de Hierro é composto por 22 aerogeradores com uma capacidade instalada de 14,5 megawatts (MW), que se complementam agora com 25 mil painéis solares com 13,8 MWp de capacidade fotovoltaica.

O primeiro parque híbrido eólico-solar do país demonstra o espírito pioneiro da EDPR, uma vez que fomos a primeira empresa a obter autorização para operar estes projetos em Espanha e Portugal“, afirma, através de um comunicado enviado à imprensa, Miguel Stilwell d’Andrade, presidente executivo da EDP Renováveis.

Com este projeto híbrido, a empresa maximiza a geração de energia das duas tecnologias, aumentando a estabilidade da rede e garantindo um fornecimento mais constante de energia. O objetivo, diz o CEO, é continuar a desenvolver soluções que otimizem a utilização dos recursos naturais.

A EDP Renováveis já tinha inaugurado, em Portugal, o primeiro projeto híbrido a operar na Península Ibérica, o projeto fotovoltaico Mina de Orgueirel, instalado no concelho do Sabugal. O anúncio foi feito em janeiro deste ano.

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