Cabaz de alimentos com IVA zero volta a ficar mais caro e atinge 130 euros
Depois de recuar no início do mês, o cabaz com 41 produtos abrangidos pela isenção de IVA monitorizado pela Deco encareceu na semana de 13 de setembro.
O preço de um cabaz de bens essenciais, composto por um conjunto de produtos alimentares abrangidos pelo IVA zero, voltou a ficar mais caro na semana terminada a 13 de setembro, depois de ter caído na semana anterior. Segundo as contas da Deco Proteste, o cabaz com produtos isentos de IVA ficou 5,20 euros mais caro, atingindo os 130 euros.
Em causa está a monitorização de 41 dos 46 alimentos – que incluem peru, frango, carapau, pescada, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, leite, queijo ou manteiga –, que, desde 18 de abril, passaram a estar isentos de IVA, na sequência do acordo tripartido entre Governo, distribuição e produção.
Este conjunto de 41 produtos custava na semana passada 130,47 euros, uma subida face à semana anterior, ainda que se mantenha abaixo do preço do cabaz antes da entrada em vigor desta medida (quando estava nos 138,77 euros).
Comparando com a véspera do arranque do IVA zero, todas as categorias de produtos ficaram mais baratas, beneficiando da medida do Governo, com exceção de uma: fruta e legumes ficaram mais caros quando se compara com abril, sendo que se destacam os brócolos, com um aumento de 50%, e a laranja, cujo preço aumentou 38%.
Já na variação semanal, entre os produtos que mais aumentaram de preço de uma semana para a outra destaca-se a pescada fresca, que encareceu 58%, o bacalhau graúdo, que ficou 16% mais caro, o iogurte líquido, cujo preço subiu 12%, e o azeite virgem extra, que aumentou 9%.
A Deco Proteste faz também as contas para um cabaz de produtos alimentares essenciais mais alargado, com 63 produtos, cuja evolução também revelou uma subida nos preços. Esse conjunto de produtos custa agora 215,75 euros, mais 4,42 euros do que na semana anterior.
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