Inês Sousa Real não fecha a porta a Montenegro para ser “tampão” ao Chega
A líder do PAN defende o acordo alcançado na Madeira, apontando que o partido não tem “medo de assumir as responsabilidades”.
A líder do PAN justifica a decisão do partido de viabilizar um Governo PSD/CDS na Madeira apontando que são um “partido de causas” que não tem “medo de assumir as responsabilidades”. Inês Sousa Real admite também um acordo com Luís Montenegro se tal for necessário, traçando apenas como linha vermelha o Chega, em entrevista ao Público (acesso pago) e Renascença (acesso livre).
“O PAN também foi aqui um tampão para o Chega, que sabemos que tem tentado ascender ao poder”, diz, apontando que tanto na Madeira como na Assembleia da República estão disponíveis para diálogo, nomeadamente para travar forças extremistas. “Há um espectro político em Portugal que tem estado vazio, que é o centro, seja o centro-direita, seja o centro-esquerda, e o PAN, tendo políticas sociais tão marcadas”, tinha de “assumir a responsabilidade que os madeirenses deram”, defende.
Já no que diz respeito ao atual Governo socialista, a deputada do PAN critica o facto de que “a maioria absoluta não tem dado pleno respeito àquilo que tem sido a máxima de António Costa da ‘palavra dada, palavra honrada’”.
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