Inflação na OCDE volta a subir para os 6,4%

A pressionar a subida do índice de preços em agosto entre os 38 países da OCDE esteve um menor abrandamento do ritmo de descida dos preços de bens energéticos.

A inflação homóloga entre os 38 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) registou uma subida de 0,5 pontos percentuais no último mês, passando de 5,9% em julho para 6,4% em agosto.

De acordo com informação divulgada esta terça-feira pela OCDE, “a inflação aumentou entre julho e agosto em 14 países da OCDE, com nove países a registarem aumentos de 0,5 pontos percentuais ou mais, incluindo um novo aumento acentuado de cerca de dez pontos percentuais na Turquia.”

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Portugal foi um dos 14 países da OCDE que apresentou uma subida da taxa de inflação em agosto. Segundo os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de inflação homóloga medida pelo Índice de Preços no Consumidor (IPC) fixou-se nos 3,72% em agosto, mais 0,65 pontos percentuais face aos 3,07% registado em julho — e medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), a inflação terá registado uma variação homóloga de 5,3% em agosto, que compara com uma taxa de 4,3% no mês precedente.

A pressionar a subida da generalidade de preços entre os países da OCDE esteve um menor abrandamento do ritmo de descida dos preços dos bens energéticos. “A descida homóloga dos preços da energia observada nos últimos meses nos países da OCDE abrandou em agosto”, revela a OCDE em comunicado.

A inflação dos bens energéticos energia aumentou entre julho e agosto em 25 países da OCDE, mantendo-se negativa em 11 desses 25 países. “No entanto, a inflação da energia manteve-se negativa em termos anuais em 22 dos 38 países da OCDE no total.”

Portugal enquadra-se no último grupo de países, com a taxa de inflação homóloga de bens energéticos a registar uma contração de 6,5% em agosto, após ter apresentado uma taxa negativa de 14,9% em julho. Foi o segundo mês consecutivo de abrandamento da correção dos preços de energia, de acordo com dados do INE.

A OCDE destaca ainda que a taxa de inflação dos produtos alimentares continuou a diminuir em agosto, “mas a um ritmo mais lento do que nos meses anteriores”, atingindo 8,8% em agosto face aos 9,2% em julho. Além disso, a inflação subjacente (exclui os bens energéticos e os bens alimentares) manteve-se globalmente estável entre os 38 países da OCDE, fixando-se em 6,8% em agosto.

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