Macron pede união dos franceses face à “barbárie do terrorismo islâmico”
"Faremos a escolha de não ceder ao terror, de não permitir que nada nos divida", disse o Presidente francês, Emmanuel Macron.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, apelou esta sexta-feira aos franceses para que permaneçam unidos face à “barbárie do terrorismo islâmico”, após o ataque mortal a um professor com uma faca, numa escola em Arras. “Estamos unidos e permaneceremos unidos”, disse o chefe de Estado francês no pátio da escola secundária onde ocorreu o ataque que matou um professor e fez ainda mais dois feridos.
E frisou: “Faremos a escolha de não ceder ao terror, de não permitir que nada nos divida”. “O professor que foi morto interveio primeiro e, sem dúvida, salvou muitas vidas”, disse ainda o Presidente francês, que se deslocou à escola em Arras, no norte de França, para “prestar homenagem a todos os professores” e para “saudar a capacidade de resposta de todos os serviços de segurança interna”.
O agressor, que já foi detido pela polícia, identificado como Mohammed Mogouchkov, com cerca de 20 anos, é de origem chechena, com nacionalidade russa, tendo chegado a França em 2008, segundo fontes policiais. O homem – que tinha sido já sinalizado pelas autoridades pelo potencial perigo que representava para a segurança do Estado – estava sob vigilância dos serviços de informações franceses (DGSI).
O irmão do atacante, de 17 anos, também foi detido pelas autoridades de segurança francesas. A procuradoria nacional antiterrorismo anunciou que abriu uma investigação sobre este caso. Emmanuel Macron indicou ainda que houve uma outra “tentativa de ataque”, noutra região do país, que foi frustrada graças a uma intervenção das forças policiais.
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