Apenas 5,6% dos estabelecimentos comerciais espanhóis considera positiva a chegada do euro digital, segundo a Prosegur Cash

  • Servimedia
  • 14 Novembro 2023

39,5% dos estabelecimentos comerciais pesquisados não sabem como avaliar o impacto do euro digital em suas operações.

Apenas 5,6% dos estabelecimentos comerciais espanhóis consideram que a implementação do euro digital terá um efeito positivo para seus negócios, de acordo com um estudo realizado pela Prosegur Cash, que considerou a opinião de mais de 500 estabelecimentos comerciais no nosso país.

Esse novo método de pagamento, impulsionado pelo Banco Central Europeu, entrou em uma nova fase de preparação no último mês de outubro e está destinado a conviver com o dinheiro em espécie, cartões de crédito ou criptomoedas.

Através de uma pesquisa, foram analisados estabelecimentos de diferentes setores, como farmácias, postos de gasolina, lotarias, tabacarias, restaurantes e estabelecimentos de moda e alimentação de pequeno (até 3 funcionários) e médio porte (entre 3 e 7 funcionários). Os mais otimistas com a chegada do euro digital são os postos de serviço e postos de gasolina, com 10,6%, seguidos de perto pelas farmácias, com 9,8%.

Por outro lado, os pequenos e médios estabelecimentos de alimentação (20%) e as Lotarias do Estado (14,5%) expressam uma resistência maior, com uma percentagem significativa que antecipa um impacto negativo.

DESCONHECIMENTO

Um aspeto relevante destacado no estudo é o grande desconhecimento sobre o euro digital. Nesse sentido, 4 em cada 10 responsáveis pelos estabelecimentos, especificamente 39,5%, afirmam não saber como a chegada desse novo método de pagamento os afetará.

Além disso, em uma linha semelhante, aproximadamente metade dos estabelecimentos espanhóis, 45,3%, acredita que o euro digital não terá um impacto significativo (seja positivo ou negativo) nos seus negócios. Em relação a esse último ponto, a Andaluzia, com 80%, é a comunidade autónoma onde os estabelecimentos consideram que o euro digital terá menos repercussão em sua atividade; seguida por Castilla y León, com 77,4%, e Galícia, com 73,3%. No outro extremo, apenas 20% dos estabelecimentos em Madrid acreditam que esse novo método de pagamento não terá um impacto significativo.

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