Trabalhadores da TAP voltam a receber salários com cortes. Sindicatos reúnem de emergência
Os trabalhadores da companhia aérea estavam a receber um adiantamento para compensar os cortes de 20% no salário, que foi agora suspenso. Pilotos são exceção.
O valor adicional que os trabalhadores da TAP estavam a receber para compensar os cortes que ainda vigoram na companhia aérea não será pago com os salários de novembro, avança o Expresso. Tudo porque o Ministério das Finanças ainda não assinou os novos acordos de empresa. Os sindicatos vão reunir de emergência ao final da tarde, apurou o ECO.
A negociação de novos acordos de empresa (AE) levou a companhia aérea a suspender a aplicação dos cortes salariais de 20% previstos no Acordo Temporário Emergência assinado em 2021, no âmbito do Plano de Reestruturação. Um grande número de sindicatos chegou já a um acordo com a transportadora, mas os documentos não têm ainda a chancela das Finanças, segundo o semanário.
A TAP decidiu, por isso, suspender o pagamento do valor adicional. Os sindicatos da companhia aérea vão reunir de emergência esta terça-feira à tarde para avaliar como reagir a esta suspensão, apurou o ECO junto de fonte sindical.
Sem cortes ficaram apenas os pilotos da TAP representados pelo Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC), porque o seu Acordo de Empresa foi já assinado e publicado no Boletim de Trabalho e Emprego a 8 agosto, explicou o presidente, Tiago Farias Lopes. Na mesma situação estão os pilotos da Portugália representados pelo Sindicato Independente de Pilotos de Linhas Aéreas (SILPA).
Para atenuar o impacto financeiro nos trabalhadores, a administração decidiu antecipar o pagamento do subsídio de Natal, que costuma ser entregue apenas em meados de dezembro, informa o Expresso.
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